Filosofia Espírita - VOLUME XVI - Miramez - João Nunes Maia
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50 - A MAIS TERRÍVEL
0815/LE
Não existem provas piores nem melhores; elas são paralelas às necessidades do aprendiz.
Deus não põe fardo pesado em ombros frágeis, isto nos diz o Evangelho de Nosso Senhor.
A cruz que se carrega na vida, foi estruturada, medida e pesada, para que se possa caminhar com coragem.
As reclamações são mostras de Espírito fraco, que ainda não recolheu a experiência necessária nas lutas terrenas.
As mensagens do além que descem sem cessar para os homens, mostram os deveres de cada criatura ante os compromissos assumidos.
Na consciência se encontra o registo do que se compromete com Deus, e Ele, o Soberano Senhor, conhece e tem paciência com Seus filhos.
Mas, Ele não retira dos seus caminhos os professores que os possam educar e instruir.
Tanto a riqueza quanto a pobreza têm o mesmo peso, em se somando suas dificuldades e sua força de corrigir as criaturas.
Uns lamentam, outros desprezam as oportunidades valiosas, que deverão reconhecer depois do túmulo.
No entanto, não se pode dizer que o pobre é o bem-aventurado: isso depende do seu comportamento na vida com a prova da miséria.
Não se pode dizer que o rico é o que goza do bem-estar, que Deus o premiou com os bens terrenos.
Todos estão na mesma faixa de provas e podem ou não sair-se bem delas, dependendo do grau já alcançado na escala da evolução espiritual.
Não devemos julgar, mas podemos analisar em silêncio e tirar dessas deduções experiências para o nosso caminho.
Sofreremos muito mais, se já conhecemos as leis de Deus e não vivemos de acordo com elas.
Se o Evangelho de Jesus já está em nossas mãos e em nossa consciência, não percamos a oportunidade de vivê-lo, pelo menos de começar essa vivência.
Com o tempo, passaremos a gozar das delícias de urna consciência em paz.
Novamente, vamos lembrar Lucas, no capítulo doze, versículo quarenta e sete:
Aquele servo, porém, que conheceu a vontade do seu Senhor e não se aprontou, nem fez conforme a Sua vontade, será punido com muitos açoites.
Conhecer é muito bom, mas traz para todos nós responsabilidades maiores, porque, conhecendo e nos fazendo de esquecidos, seremos açoitados pelas provas, qual o boi que sai do seu carreiro:
o vaqueiro sabe corrigi-lo, e a lei de condicionamento faz lembrar ao mesmo animal, quando pensar em afastar do rebanho, o ferrão do condutor.
Assim acontece com os seres humanos.
As provas são variáveis, e nos parece que não existe maior nem menor; todas são iguais, de acordo com as necessidades do aprendiz em questão.
Se a miséria provoca as queixas, as riquezas impulsionam para os excessos de todas as ordens.
O pobre geralmente deseja ser rico, e o rico, quando no mundo espiritual, deseja ser pobre na sua volta para o mundo físico.
Qual dos dois está certo?
São lições diferentes, diplomas necessários aos homens, que somente o recebem pelo processo das vidas sucessivas.
Tal é a lei.
0815/LE
Não existem provas piores nem melhores; elas são paralelas às necessidades do aprendiz.
Deus não põe fardo pesado em ombros frágeis, isto nos diz o Evangelho de Nosso Senhor.
A cruz que se carrega na vida, foi estruturada, medida e pesada, para que se possa caminhar com coragem.
As reclamações são mostras de Espírito fraco, que ainda não recolheu a experiência necessária nas lutas terrenas.
As mensagens do além que descem sem cessar para os homens, mostram os deveres de cada criatura ante os compromissos assumidos.
Na consciência se encontra o registo do que se compromete com Deus, e Ele, o Soberano Senhor, conhece e tem paciência com Seus filhos.
Mas, Ele não retira dos seus caminhos os professores que os possam educar e instruir.
Tanto a riqueza quanto a pobreza têm o mesmo peso, em se somando suas dificuldades e sua força de corrigir as criaturas.
Uns lamentam, outros desprezam as oportunidades valiosas, que deverão reconhecer depois do túmulo.
No entanto, não se pode dizer que o pobre é o bem-aventurado: isso depende do seu comportamento na vida com a prova da miséria.
Não se pode dizer que o rico é o que goza do bem-estar, que Deus o premiou com os bens terrenos.
Todos estão na mesma faixa de provas e podem ou não sair-se bem delas, dependendo do grau já alcançado na escala da evolução espiritual.
Não devemos julgar, mas podemos analisar em silêncio e tirar dessas deduções experiências para o nosso caminho.
Sofreremos muito mais, se já conhecemos as leis de Deus e não vivemos de acordo com elas.
Se o Evangelho de Jesus já está em nossas mãos e em nossa consciência, não percamos a oportunidade de vivê-lo, pelo menos de começar essa vivência.
Com o tempo, passaremos a gozar das delícias de urna consciência em paz.
Novamente, vamos lembrar Lucas, no capítulo doze, versículo quarenta e sete:
Aquele servo, porém, que conheceu a vontade do seu Senhor e não se aprontou, nem fez conforme a Sua vontade, será punido com muitos açoites.
Conhecer é muito bom, mas traz para todos nós responsabilidades maiores, porque, conhecendo e nos fazendo de esquecidos, seremos açoitados pelas provas, qual o boi que sai do seu carreiro:
o vaqueiro sabe corrigi-lo, e a lei de condicionamento faz lembrar ao mesmo animal, quando pensar em afastar do rebanho, o ferrão do condutor.
Assim acontece com os seres humanos.
As provas são variáveis, e nos parece que não existe maior nem menor; todas são iguais, de acordo com as necessidades do aprendiz em questão.
Se a miséria provoca as queixas, as riquezas impulsionam para os excessos de todas as ordens.
O pobre geralmente deseja ser rico, e o rico, quando no mundo espiritual, deseja ser pobre na sua volta para o mundo físico.
Qual dos dois está certo?
São lições diferentes, diplomas necessários aos homens, que somente o recebem pelo processo das vidas sucessivas.
Tal é a lei.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126649
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME XVI - Miramez - João Nunes Maia
51 - O RICO E A CARIDADE
0816/LE
O rico certamente tem melhores chances de prestar serviços ao próximo, de fazer a mais bela caridade que se possa praticar, que é aquela de oportunizar ao pobre a ganhar o seu sustento, para viver feliz com a sua família.
No entanto, é o que não faz a maior parte dos ricos; uns são obrigados a fazê-lo porque dependem do trabalho daqueles, e não multiplicam seus bens sem os braços dos chamados miseráveis.
Com a riqueza, as suas necessidades materiais crescem e eles gastam o que não deveriam em viagens pouco úteis a lugares que os atraem, inspirados na vaidade e mesmo no orgulho.
Assim, vão embrutecendo cada vez mais seu sentimento de caridade, que deveria ser exercitado com aqueles que os ajudam a ganhar a fortuna.
Enquanto gastam milhões em jornadas para conhecer outros povos, seus assalariados passam fome, frio e, por vezes, não têm tecto, nem os seus filhos têm escolas.
É certo que muitos vieram com a provação da pobreza, mas o que é desperdiçado poderia amenizar seus sofrimentos.
Quando o rico se lembra da caridade, ele exige, muitas vezes, tanta coisa das pessoas e das casas de caridade, que esfriam esse sentimento no coração.
Não sabe o rico que a riqueza e a alta posição que ela traz é porta para o despenhadeiro das imundícies morais, o incentivo para a negação de tributos e o endurecimento do coração para com a sociedade submissa, que o ajuda a viver na fartura.
O mau rico nunca quer saber das coisas espirituais.
Acha que o dinheiro faz tudo e oferta, por vezes, alguma coisa para as instituições religiosas, como porta para a salvação, sem saber que não é por esse meio que se salva e, sim, pela caridade que não desfigura o amor.
Somente pode se salvar, se aplicar a auto-disciplina, reformando os velhos sentimentos das paixões inferiores, quando apagar o orgulho e o egoísmo, quando a renúncia atingir seu coração, de modo a levá-lo a administrar seus bens sem ser apegado a eles.
Jesus, o dono de tudo, o dirigente do planeta, disse:
"O filho do homem não tem uma pedra para reclinar a cabeça".
O rico do mundo tem em suas mãos inúmeros meios de fazer o bem, mas faz, quase sempre, o mal com o ouro que possui.
A riqueza e o poder podem dar origem a todo o tipo de paixões inferiores, desvirtuando os mais elevados sentimentos.
Ricos, deveríeis falar qual Francisco de Assis, ante a lembrança do Cristo:
- "Senhor, que quereis que eu faça?"
Em seguida, abrir os ouvidos para escutar a resposta do Mestre e passar a viver o que Ele diz no Evangelho da vida; fazer a caridade e praticar o amor, aquele que emana de Deus, nosso Pai.
Se é difícil um rico entrar no reino do céu, o pobre não tem facilidade também, porque a todos os dois falta maturidade espiritual.
Somente conhecendo a verdade pode-se ser livre, de modo que a consciência fique imperturbável para sempre.
E para conhecermos o Espírito livre, Lucas registou a fala do Mestre, no capítulo doze, versículo vinte e nove:
Não andeis, pois, a indagar o que haveis de comer ou beber, e não vos entregueis a inquietações.
§.§.§- Ave sem Ninho
0816/LE
O rico certamente tem melhores chances de prestar serviços ao próximo, de fazer a mais bela caridade que se possa praticar, que é aquela de oportunizar ao pobre a ganhar o seu sustento, para viver feliz com a sua família.
No entanto, é o que não faz a maior parte dos ricos; uns são obrigados a fazê-lo porque dependem do trabalho daqueles, e não multiplicam seus bens sem os braços dos chamados miseráveis.
Com a riqueza, as suas necessidades materiais crescem e eles gastam o que não deveriam em viagens pouco úteis a lugares que os atraem, inspirados na vaidade e mesmo no orgulho.
Assim, vão embrutecendo cada vez mais seu sentimento de caridade, que deveria ser exercitado com aqueles que os ajudam a ganhar a fortuna.
Enquanto gastam milhões em jornadas para conhecer outros povos, seus assalariados passam fome, frio e, por vezes, não têm tecto, nem os seus filhos têm escolas.
É certo que muitos vieram com a provação da pobreza, mas o que é desperdiçado poderia amenizar seus sofrimentos.
Quando o rico se lembra da caridade, ele exige, muitas vezes, tanta coisa das pessoas e das casas de caridade, que esfriam esse sentimento no coração.
Não sabe o rico que a riqueza e a alta posição que ela traz é porta para o despenhadeiro das imundícies morais, o incentivo para a negação de tributos e o endurecimento do coração para com a sociedade submissa, que o ajuda a viver na fartura.
O mau rico nunca quer saber das coisas espirituais.
Acha que o dinheiro faz tudo e oferta, por vezes, alguma coisa para as instituições religiosas, como porta para a salvação, sem saber que não é por esse meio que se salva e, sim, pela caridade que não desfigura o amor.
Somente pode se salvar, se aplicar a auto-disciplina, reformando os velhos sentimentos das paixões inferiores, quando apagar o orgulho e o egoísmo, quando a renúncia atingir seu coração, de modo a levá-lo a administrar seus bens sem ser apegado a eles.
Jesus, o dono de tudo, o dirigente do planeta, disse:
"O filho do homem não tem uma pedra para reclinar a cabeça".
O rico do mundo tem em suas mãos inúmeros meios de fazer o bem, mas faz, quase sempre, o mal com o ouro que possui.
A riqueza e o poder podem dar origem a todo o tipo de paixões inferiores, desvirtuando os mais elevados sentimentos.
Ricos, deveríeis falar qual Francisco de Assis, ante a lembrança do Cristo:
- "Senhor, que quereis que eu faça?"
Em seguida, abrir os ouvidos para escutar a resposta do Mestre e passar a viver o que Ele diz no Evangelho da vida; fazer a caridade e praticar o amor, aquele que emana de Deus, nosso Pai.
Se é difícil um rico entrar no reino do céu, o pobre não tem facilidade também, porque a todos os dois falta maturidade espiritual.
Somente conhecendo a verdade pode-se ser livre, de modo que a consciência fique imperturbável para sempre.
E para conhecermos o Espírito livre, Lucas registou a fala do Mestre, no capítulo doze, versículo vinte e nove:
Não andeis, pois, a indagar o que haveis de comer ou beber, e não vos entregueis a inquietações.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126649
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