Filosofia Espírita - VOLUME V - Miramez - João Nunes Maia
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME V - Miramez - João Nunes Maia
48 - SENSIBILIDADE ÀS BELEZAS
0252/LE
A natureza nos mostra o assopro da sua harmonia interna para que possamos sentir a alegria de viver, e viver com alegria.
Deus se encontra em toda parte, sorrindo para a Sua criação, de forma a dotá-la de paz, com as vibrações que Lhe são próprias, e os Espíritos, como Seus filhos do coração, são sensíveis às belezas da natureza.
Sentem eles o encanto das formas como mensagem da perfeição, induzindo-os a serem perfeitos em tudo o que operam.
Todos os mundos são dotados de encantos peculiares à sua evolução, na escala das moradas universais.
Os mundos superiores mostram a harmonia das suas formas na faixa que já atingiram, na escala da perfeição.
Os acordes das visões nos planetas são diferentes entre uns e outros, porque diferentes são as humanidades neles estagiadas.
Entra nesse campo visual dos mundos o merecimento dos que ali se encontram encarnados, e mesmo desencarnados, mostrando a natureza o que os Espíritos suportam dentro das suas sensibilidades espirituais.
Os Espíritos elevados não procuram as particularidades mais íntimas diante das belezas:
sentem mais o conjunto, pois ele impressiona, com mais acerto, falando na intimidade no silêncio da visão.
O Belo é o trabalho do Senhor, e é nesse sentido que Jesus ensinava e fazia todas as coisas com harmonia, a nos falar da perfeição.
Ao fazermos alguma coisa, mesmo as mais simples, lembremo-nos com interesse da perfeição; ela dará uma conotação de graciosidade e fará lembrar o artista com amor.
Todos são sensíveis às belezas das formas e, ao senti-las, irradiam forças que, certamente, por lei, buscam o seu autor.
A imperfeição, pela mesma lei, atrai para junto do seu portador, coisas imperfeitas, que lhe fazem sofrer os desacertos das linhas em desarmonia.
Se os Espíritos superiores são sensíveis às belezas, também os inferiores, em menor expressão, gostam e sabem escolher as coisas boas.
Isso são lições para que eles, no amanhã, sejam impulsionados a fazer os seus deveres com mais perfeição.
Tudo que existe vibra na perfeição e com a perfeição de Deus; o que se encontra em desarmonia são as acções dos Espíritos que não acordaram para a realidade.
É, por assim dizer, como se dormissem ainda no berço da ignorância.
A Doutrina dos Espíritos, que tem a missão de acordar a humanidade para a perfeição, irradia na Terra todos os processos para que os homens usem suas mãos no serviço do amor.
Nesse labor, a caridade aflora nos seus caminhos, iluminando os sentimentos como sendo Deus abençoando todos os seus esforços.
Todos os pensamentos puros são formas, ainda que invisíveis ao mundo de belezas, que conduzem à harmonia celestial.
Assim, as ideias bem ordenadas e as palavras na faixa do Cristo são reflexos das belezas imortais da criação do Pai Celestial.
Podemos mostrar a harmonia pelos gestos, a grandeza do coração pelo olhar e a perfeição pelo que fazemos da oportunidade que nos é concedida.
Devemos aureolar todos os nossos feitos no ambiente da verdade, pois ele tem a força de Deus que liberta, envolvendo a alma com a defesa dos poderes do Espírito em forma de luz d'Aquele que nos criou no silêncio do Seu coração, que pulsa na intimidade dos Seus feitos por amor.
0252/LE
A natureza nos mostra o assopro da sua harmonia interna para que possamos sentir a alegria de viver, e viver com alegria.
Deus se encontra em toda parte, sorrindo para a Sua criação, de forma a dotá-la de paz, com as vibrações que Lhe são próprias, e os Espíritos, como Seus filhos do coração, são sensíveis às belezas da natureza.
Sentem eles o encanto das formas como mensagem da perfeição, induzindo-os a serem perfeitos em tudo o que operam.
Todos os mundos são dotados de encantos peculiares à sua evolução, na escala das moradas universais.
Os mundos superiores mostram a harmonia das suas formas na faixa que já atingiram, na escala da perfeição.
Os acordes das visões nos planetas são diferentes entre uns e outros, porque diferentes são as humanidades neles estagiadas.
Entra nesse campo visual dos mundos o merecimento dos que ali se encontram encarnados, e mesmo desencarnados, mostrando a natureza o que os Espíritos suportam dentro das suas sensibilidades espirituais.
Os Espíritos elevados não procuram as particularidades mais íntimas diante das belezas:
sentem mais o conjunto, pois ele impressiona, com mais acerto, falando na intimidade no silêncio da visão.
O Belo é o trabalho do Senhor, e é nesse sentido que Jesus ensinava e fazia todas as coisas com harmonia, a nos falar da perfeição.
Ao fazermos alguma coisa, mesmo as mais simples, lembremo-nos com interesse da perfeição; ela dará uma conotação de graciosidade e fará lembrar o artista com amor.
Todos são sensíveis às belezas das formas e, ao senti-las, irradiam forças que, certamente, por lei, buscam o seu autor.
A imperfeição, pela mesma lei, atrai para junto do seu portador, coisas imperfeitas, que lhe fazem sofrer os desacertos das linhas em desarmonia.
Se os Espíritos superiores são sensíveis às belezas, também os inferiores, em menor expressão, gostam e sabem escolher as coisas boas.
Isso são lições para que eles, no amanhã, sejam impulsionados a fazer os seus deveres com mais perfeição.
Tudo que existe vibra na perfeição e com a perfeição de Deus; o que se encontra em desarmonia são as acções dos Espíritos que não acordaram para a realidade.
É, por assim dizer, como se dormissem ainda no berço da ignorância.
A Doutrina dos Espíritos, que tem a missão de acordar a humanidade para a perfeição, irradia na Terra todos os processos para que os homens usem suas mãos no serviço do amor.
Nesse labor, a caridade aflora nos seus caminhos, iluminando os sentimentos como sendo Deus abençoando todos os seus esforços.
Todos os pensamentos puros são formas, ainda que invisíveis ao mundo de belezas, que conduzem à harmonia celestial.
Assim, as ideias bem ordenadas e as palavras na faixa do Cristo são reflexos das belezas imortais da criação do Pai Celestial.
Podemos mostrar a harmonia pelos gestos, a grandeza do coração pelo olhar e a perfeição pelo que fazemos da oportunidade que nos é concedida.
Devemos aureolar todos os nossos feitos no ambiente da verdade, pois ele tem a força de Deus que liberta, envolvendo a alma com a defesa dos poderes do Espírito em forma de luz d'Aquele que nos criou no silêncio do Seu coração, que pulsa na intimidade dos Seus feitos por amor.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME V - Miramez - João Nunes Maia
49 - SOFRIMENTO
0253/LE
Os Espíritos não experimentam os sofrimentos qual os homens movendo-se em um corpo físico.
Há diferenças no estado de sentir, por lhes faltar o corpo de carne, no entanto, nós sempre falamos que a vida continua quase que do mesmo modo que vivemos nos fluidos da carne.
Se tivermos o poder de isolar os pensamentos das dores, morais e espirituais, nada sofreremos, por conseguinte, em tudo se encontra a mente colhendo os resultados dos feitos da alma.
Os Espíritos superiores certamente que conhecem todos os tipos de sofrimentos, por terem passado por eles quando estagiavam na Terra, em um corpo físico.
Todos passamos pelos mesmos caminhos de ascensão, todavia, quando a consciência se encontra limpa de todas as mazelas inferiores, o Espírito se encontra livre das respostas da lei de acção e reacção.
Ele vive envolvido no magnetismo superior a que fez jus pelo seu equilíbrio emocional.
A dedicação na caridade ambientou seu coração para o ritmo do amor.
A dor, para o Espírito elevado, irradia em outra dimensão, que os seus sentimentos transformaram na amplitude da fraternidade.
A linguagem humana não alcança, pela sua pobreza, o entendimento de como essa magia divina opera nos centros mais sensíveis da alma despojada da carne.
Uma pálida comparação pode melhorar o entendimento sobre os sofrimentos dos Espíritos puros:
o homem pode chorar sob a influência dos infortúnios e sob as bênçãos da alegria.
As emoções tomam a característica que os sentimentos possam dar.
Com relação às necessidades humanas, pergunta-se muitas vezes se os Espíritos as sentem como os humanos; certamente que não, porém as sentem em outra dimensão.
Quando os Espíritos atingem grau superior, são transmutadas suas sensações inferiores para um prazer dignificado no Evangelho de Jesus.
Mas os inferiores têm, por vezes, necessidades maiores que os homens, das paixões que deixaram na Terra a sua marca de instintos grosseiros.
A dor é, pois, uma mestra incomparável, como terapeuta em todos os mundos onde se precisa da sua cooperação, e continua nos planos inferiores acordando corações e transformando as trevas em luzes onde nasce o amor.
A Terra é uma casa de expiações dolorosas, para os Espíritos que se vêem nela estagiados, mas sendo o progresso força de Deus, quem desejar herdar a Terra nesse fim de ciclo evolutivo, deve amanhar as qualidades espirituais ensinadas por Jesus, de forma que a transformação dos seus hábitos e vícios perniciosos, em amor e caridade lhe assegurem essa herança.
Os que não se empenharam em mudar, são qual os inquilinos que não pagam aluguer há muito tempo e são intimados, pela lei, a se mudarem para outra moradia compatível com a sua situação.
Não pregamos muito a justiça, quando ofendidos?
Essa justiça nos acompanha, para fazer cumprir-se a lei nos nossos caminhos.
É por motivos urgentes, como o da reencarnação do Espírito na Terra, ou em outros mundos onde se vive essa lei de Deus, que incitamos os homens a aproveitarem a permanência na carne, cuidando dos seus valores, principalmente quem se encontra acordando para a verdade, no afã de aproveitar o máximo, porque a glória da vida nasce da glória das oportunidades aproveitadas.
0253/LE
Os Espíritos não experimentam os sofrimentos qual os homens movendo-se em um corpo físico.
Há diferenças no estado de sentir, por lhes faltar o corpo de carne, no entanto, nós sempre falamos que a vida continua quase que do mesmo modo que vivemos nos fluidos da carne.
Se tivermos o poder de isolar os pensamentos das dores, morais e espirituais, nada sofreremos, por conseguinte, em tudo se encontra a mente colhendo os resultados dos feitos da alma.
Os Espíritos superiores certamente que conhecem todos os tipos de sofrimentos, por terem passado por eles quando estagiavam na Terra, em um corpo físico.
Todos passamos pelos mesmos caminhos de ascensão, todavia, quando a consciência se encontra limpa de todas as mazelas inferiores, o Espírito se encontra livre das respostas da lei de acção e reacção.
Ele vive envolvido no magnetismo superior a que fez jus pelo seu equilíbrio emocional.
A dedicação na caridade ambientou seu coração para o ritmo do amor.
A dor, para o Espírito elevado, irradia em outra dimensão, que os seus sentimentos transformaram na amplitude da fraternidade.
A linguagem humana não alcança, pela sua pobreza, o entendimento de como essa magia divina opera nos centros mais sensíveis da alma despojada da carne.
Uma pálida comparação pode melhorar o entendimento sobre os sofrimentos dos Espíritos puros:
o homem pode chorar sob a influência dos infortúnios e sob as bênçãos da alegria.
As emoções tomam a característica que os sentimentos possam dar.
Com relação às necessidades humanas, pergunta-se muitas vezes se os Espíritos as sentem como os humanos; certamente que não, porém as sentem em outra dimensão.
Quando os Espíritos atingem grau superior, são transmutadas suas sensações inferiores para um prazer dignificado no Evangelho de Jesus.
Mas os inferiores têm, por vezes, necessidades maiores que os homens, das paixões que deixaram na Terra a sua marca de instintos grosseiros.
A dor é, pois, uma mestra incomparável, como terapeuta em todos os mundos onde se precisa da sua cooperação, e continua nos planos inferiores acordando corações e transformando as trevas em luzes onde nasce o amor.
A Terra é uma casa de expiações dolorosas, para os Espíritos que se vêem nela estagiados, mas sendo o progresso força de Deus, quem desejar herdar a Terra nesse fim de ciclo evolutivo, deve amanhar as qualidades espirituais ensinadas por Jesus, de forma que a transformação dos seus hábitos e vícios perniciosos, em amor e caridade lhe assegurem essa herança.
Os que não se empenharam em mudar, são qual os inquilinos que não pagam aluguer há muito tempo e são intimados, pela lei, a se mudarem para outra moradia compatível com a sua situação.
Não pregamos muito a justiça, quando ofendidos?
Essa justiça nos acompanha, para fazer cumprir-se a lei nos nossos caminhos.
É por motivos urgentes, como o da reencarnação do Espírito na Terra, ou em outros mundos onde se vive essa lei de Deus, que incitamos os homens a aproveitarem a permanência na carne, cuidando dos seus valores, principalmente quem se encontra acordando para a verdade, no afã de aproveitar o máximo, porque a glória da vida nasce da glória das oportunidades aproveitadas.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME V - Miramez - João Nunes Maia
50 - NECESSIDADE DE REPOUSO
0254/LE
Os Espíritos elevados não podem sentir a necessidade de repouso que os homens sentem, certamente que não.
Eles não possuem mais o corpo com órgãos materiais, mas têm o descanso compatível com o seu tamanho evolutivo.
Os Espíritos de pureza superior não sentem necessidade de repouso; a mudança de actividades é para eles alimento incomparável, por sentirem no coração a fonte do amor puro, a essência que corresponde à presença visível de Deus.
Nos pronto-socorro espirituais existe um número incontável de Espíritos que encontram no sono, e mesmo na alimentação mais grosseira, o reparo de suas forças, perdidos por desequilíbrios emocionais.
Encontram-se igualmente, em regiões do astral inferior, levas e mais levas de Espíritos inferiores dormindo, com mais necessidade da bênção do sono que os próprios homens.
As variedades são enormes em todos os campos onde existem almas, de sorte que não se pode generalizar, igualando os Espíritos em tudo o que ocorre.
Por serem Espíritos, cada qual se encontra em uma escala da vida.
É sempre bom lembrar Jesus, principalmente quando Ele diz:
“Conhecereis a verdade e ela vos tornará livres.”
Cuidemos dos pensamentos para que possamos diminuir as horas de repouso.
Devemos arrotear as ideias, aprimorando-as sob a influência do Evangelho do Mestre.
Procuremos aperfeiçoar o amor do modo que Jesus ensinou e viveu, fazendo da caridade o nosso clima de vida, que as energias atraídas pela vida pura, conservar-nos-ão o equilíbrio de todas as emoções.
Aí não haverá desgastes das forças sublimadas da Divindade.
A fadiga se dá quando estamos envolvidos no magnetismo inferior, filho dos próprios habitantes do planeta.
São nuvens e mais nuvens de forças gastas, qual poeira cósmica degenerada, que baixa as vibrações da alma.
Jesus foi e é o maior cientista que veio ao mundo.
Ele nos dá os meios de nos libertarmos, mostrando-nos os métodos de fecundar em nós mesmos a semente de luz, de modo a acender em todo o nosso ser a chama divina, em garantia da própria vida.
Ele próprio dizia:
Eu Sou a luz do mundo e, certamente, o Guia Infalível da humanidade, onde as Suas ovelhas não se perderão, por encontrarem os caminhos da vida eterna nas Suas pegadas, encontrando mais vida na Sua vida singular.
Não existe repouso em Deus, como em Jesus, e se estamos caminhando para Eles, as nossas actividades devem ser constantes em todas as áreas de testemunhos.
Trabalhemos, pois, e, quando cansados devido às nossas inferioridades, mudemos de trabalho, mas sempre com Jesus a nos ver e nos inspirar.
As necessidades de repouso do homem actual, em se comparando com as do primitivo, sofreram mudanças enormes e continuam a mudar, de modo que o homem do futuro deve repousar mais no amor, encontrando alimento na caridade, "génio" que se mostra em muitas dimensões.
Os Espíritos de certa elevação, nas colónias onde foram amparados, tiram férias como se entende na Terra e fazem excursões, descansando e aprendendo, nunca somente no lazer.
O aproveitamento é dirigido pelo senso superior, onde os guias espirituais dirigem, ensinando a todos os aprendizes que não se desperdiça o tempo.
Dessa maneira, não se pensa nem se fala em fadiga nessas casas de luz, onde a caridade se expressa como sendo o amor de Deus.
0254/LE
Os Espíritos elevados não podem sentir a necessidade de repouso que os homens sentem, certamente que não.
Eles não possuem mais o corpo com órgãos materiais, mas têm o descanso compatível com o seu tamanho evolutivo.
Os Espíritos de pureza superior não sentem necessidade de repouso; a mudança de actividades é para eles alimento incomparável, por sentirem no coração a fonte do amor puro, a essência que corresponde à presença visível de Deus.
Nos pronto-socorro espirituais existe um número incontável de Espíritos que encontram no sono, e mesmo na alimentação mais grosseira, o reparo de suas forças, perdidos por desequilíbrios emocionais.
Encontram-se igualmente, em regiões do astral inferior, levas e mais levas de Espíritos inferiores dormindo, com mais necessidade da bênção do sono que os próprios homens.
As variedades são enormes em todos os campos onde existem almas, de sorte que não se pode generalizar, igualando os Espíritos em tudo o que ocorre.
Por serem Espíritos, cada qual se encontra em uma escala da vida.
É sempre bom lembrar Jesus, principalmente quando Ele diz:
“Conhecereis a verdade e ela vos tornará livres.”
Cuidemos dos pensamentos para que possamos diminuir as horas de repouso.
Devemos arrotear as ideias, aprimorando-as sob a influência do Evangelho do Mestre.
Procuremos aperfeiçoar o amor do modo que Jesus ensinou e viveu, fazendo da caridade o nosso clima de vida, que as energias atraídas pela vida pura, conservar-nos-ão o equilíbrio de todas as emoções.
Aí não haverá desgastes das forças sublimadas da Divindade.
A fadiga se dá quando estamos envolvidos no magnetismo inferior, filho dos próprios habitantes do planeta.
São nuvens e mais nuvens de forças gastas, qual poeira cósmica degenerada, que baixa as vibrações da alma.
Jesus foi e é o maior cientista que veio ao mundo.
Ele nos dá os meios de nos libertarmos, mostrando-nos os métodos de fecundar em nós mesmos a semente de luz, de modo a acender em todo o nosso ser a chama divina, em garantia da própria vida.
Ele próprio dizia:
Eu Sou a luz do mundo e, certamente, o Guia Infalível da humanidade, onde as Suas ovelhas não se perderão, por encontrarem os caminhos da vida eterna nas Suas pegadas, encontrando mais vida na Sua vida singular.
Não existe repouso em Deus, como em Jesus, e se estamos caminhando para Eles, as nossas actividades devem ser constantes em todas as áreas de testemunhos.
Trabalhemos, pois, e, quando cansados devido às nossas inferioridades, mudemos de trabalho, mas sempre com Jesus a nos ver e nos inspirar.
As necessidades de repouso do homem actual, em se comparando com as do primitivo, sofreram mudanças enormes e continuam a mudar, de modo que o homem do futuro deve repousar mais no amor, encontrando alimento na caridade, "génio" que se mostra em muitas dimensões.
Os Espíritos de certa elevação, nas colónias onde foram amparados, tiram férias como se entende na Terra e fazem excursões, descansando e aprendendo, nunca somente no lazer.
O aproveitamento é dirigido pelo senso superior, onde os guias espirituais dirigem, ensinando a todos os aprendizes que não se desperdiça o tempo.
Dessa maneira, não se pensa nem se fala em fadiga nessas casas de luz, onde a caridade se expressa como sendo o amor de Deus.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME V - Miramez - João Nunes Maia
51 - ANGÚSTIAS MORAIS
0255/LE
Quando o Espírito diz que está sofrendo, os sofrimentos não são físicos; são angústias morais, bem piores do que os padecimentos terrenos.
É nesse sentido que a Doutrina dos Espíritos vem trabalhando junto aos encarnados, e por vezes com os fora da carne, evitando as angústias morais para o futuro, que são piores.
A consciência regista, sem que a consciência activa saiba, todos os actos da alma, como que fotografando em todas as suas nuances, de modo que no momento certo, essas forças negativas transbordam para a mente do Espírito, entregando-o às consequências que são próprias do clima negativo das acções inferiores.
É o que se chama de remorso, ou regressão de memória.
A sensibilidade do aparelho consciencial está muito acima de todos os aparelhos da Terra, mesmo os mais aperfeiçoados.
A consciência, além de guardar as imagens dos feitos, regista os sons e tem a capacidade de dar vida a todos os nossos feitos e, ainda muito mais, faz com que pensemos naqueles factos.
As angústias morais torturam a alma qual um tribunal íntimo devedor.
Eis aí o dente por dente do velho texto dos judeus.
Jesus, sabendo que as consciências humanas estavam carregadas de angústias, qual celeiro pestilento de acomodações inferiores, veio em nosso socorro nos mostrar os caminhos da esperança, se nos dispusermos a limpar as nossas consciências com os instrumentos do amor e da caridade.
Pode-se evitar muitas angústias para o futuro, em se compreendendo a presença da Doutrina dos Espíritos na Terra.
Ela vem trazer a revivência dos conceitos do Cristo, nos dando oportunidades de ressarcir o passado carregado de mazelas inferiores.
O esquecimento das paixões somente se dá com a transformação do carácter, já viciado nas ilusões do mundo.
As angústias da alma, no plano espiritual, são vivas.
Em muitos casos, só a reencarnação alivia essas torturas incomparáveis do Espírito.
Já chegou a hora de queimar o joio aflorado em nós, que cresceu junto ao trigo em nossa intimidade.
Devemos mudar para crescer; devemos conhecer a verdade porque ela nos liberta dos liames das trevas.
É bom que nos conscientizemos, e a experiência nos fala mais alto, de que, mesmo encarnada, a alma tem e sente essas angústias, mas, na verdade, comparando com as que sentem os Espíritos desencarnados, elas são virtudes, por lhes faltar o corpo físico que age como esponja absorvente do magnetismo inferior, que a mente desprende com frequência.
Que os irmãos encarnados aproveitem sua estadia na Terra, limpando aí mesmo a sua área consciencial, mudando seus pensamentos, para que suas ideias mudem igualmente e a sua fala tome o carácter da fala do Cristo, que ajuda e consola, que cura e embeleza a sua feição.
Que abençoem õ que Deus lhes deu por amor: um corpo de carne, aparelho esse valioso na sua subida para os planos onde se encontra a felicidade, descobrindo o céu na intimidade do coração.
Que possam refrear todos os seus impulsos inferiores, fazendo e usando essa energia para despertar qualidades superiores que se encontram dentro de si.
Já encontramos a estrada; basta trilharmos por ela.
Esse é o convite de Jesus para todos os corações.
A natureza das angústias, tanto como Espírito livre quanto na carne, se diferencia ao infinito.
Tudo é de acordo com as faltas cometidas, ou processos de despertamento necessário aos Espíritos.
Jesus é o nosso sol, que nos ajuda a queimar o joio, sem perda do trigo, que nos alimenta pela eternidade afora.
§.§.§- Ave sem Ninho
0255/LE
Quando o Espírito diz que está sofrendo, os sofrimentos não são físicos; são angústias morais, bem piores do que os padecimentos terrenos.
É nesse sentido que a Doutrina dos Espíritos vem trabalhando junto aos encarnados, e por vezes com os fora da carne, evitando as angústias morais para o futuro, que são piores.
A consciência regista, sem que a consciência activa saiba, todos os actos da alma, como que fotografando em todas as suas nuances, de modo que no momento certo, essas forças negativas transbordam para a mente do Espírito, entregando-o às consequências que são próprias do clima negativo das acções inferiores.
É o que se chama de remorso, ou regressão de memória.
A sensibilidade do aparelho consciencial está muito acima de todos os aparelhos da Terra, mesmo os mais aperfeiçoados.
A consciência, além de guardar as imagens dos feitos, regista os sons e tem a capacidade de dar vida a todos os nossos feitos e, ainda muito mais, faz com que pensemos naqueles factos.
As angústias morais torturam a alma qual um tribunal íntimo devedor.
Eis aí o dente por dente do velho texto dos judeus.
Jesus, sabendo que as consciências humanas estavam carregadas de angústias, qual celeiro pestilento de acomodações inferiores, veio em nosso socorro nos mostrar os caminhos da esperança, se nos dispusermos a limpar as nossas consciências com os instrumentos do amor e da caridade.
Pode-se evitar muitas angústias para o futuro, em se compreendendo a presença da Doutrina dos Espíritos na Terra.
Ela vem trazer a revivência dos conceitos do Cristo, nos dando oportunidades de ressarcir o passado carregado de mazelas inferiores.
O esquecimento das paixões somente se dá com a transformação do carácter, já viciado nas ilusões do mundo.
As angústias da alma, no plano espiritual, são vivas.
Em muitos casos, só a reencarnação alivia essas torturas incomparáveis do Espírito.
Já chegou a hora de queimar o joio aflorado em nós, que cresceu junto ao trigo em nossa intimidade.
Devemos mudar para crescer; devemos conhecer a verdade porque ela nos liberta dos liames das trevas.
É bom que nos conscientizemos, e a experiência nos fala mais alto, de que, mesmo encarnada, a alma tem e sente essas angústias, mas, na verdade, comparando com as que sentem os Espíritos desencarnados, elas são virtudes, por lhes faltar o corpo físico que age como esponja absorvente do magnetismo inferior, que a mente desprende com frequência.
Que os irmãos encarnados aproveitem sua estadia na Terra, limpando aí mesmo a sua área consciencial, mudando seus pensamentos, para que suas ideias mudem igualmente e a sua fala tome o carácter da fala do Cristo, que ajuda e consola, que cura e embeleza a sua feição.
Que abençoem õ que Deus lhes deu por amor: um corpo de carne, aparelho esse valioso na sua subida para os planos onde se encontra a felicidade, descobrindo o céu na intimidade do coração.
Que possam refrear todos os seus impulsos inferiores, fazendo e usando essa energia para despertar qualidades superiores que se encontram dentro de si.
Já encontramos a estrada; basta trilharmos por ela.
Esse é o convite de Jesus para todos os corações.
A natureza das angústias, tanto como Espírito livre quanto na carne, se diferencia ao infinito.
Tudo é de acordo com as faltas cometidas, ou processos de despertamento necessário aos Espíritos.
Jesus é o nosso sol, que nos ajuda a queimar o joio, sem perda do trigo, que nos alimenta pela eternidade afora.
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