MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
A vida de Cristo na*Terra foi a maior expressão de fraternidade que podemos perceber, de uma alma para com suas irmãs.
E o que O fez vir aqui nas zonas em que estagiamos foi o amor ao próximo, que partiu do amor de Deus, Seu e nosso Pai Celestial.
O sensitivo deve acudir aos que sofrem, sem que a gratidão seja exigida, nem o preço estipulado; dar em nome do Cristo é dar por amor!
Chamamos a atenção de todos para isso!
A mediunidade sem o Evangelho é força que se avoluma sem disciplina, que poderá perturbar as fibras mais íntimas da própria fonte.
Poderemos ouvir a voz da codificação, na urgência das nossas necessidades, como directrizes sem precedentes, e metas insubstituíveis: AMAR E INSTRUIR.
E como a nossa vida se constitui de repetições, vamos repetir Marcos, que noticia:
"O segundo é:
amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Não há outro mandamento maior do que estes".
E o que O fez vir aqui nas zonas em que estagiamos foi o amor ao próximo, que partiu do amor de Deus, Seu e nosso Pai Celestial.
O sensitivo deve acudir aos que sofrem, sem que a gratidão seja exigida, nem o preço estipulado; dar em nome do Cristo é dar por amor!
Chamamos a atenção de todos para isso!
A mediunidade sem o Evangelho é força que se avoluma sem disciplina, que poderá perturbar as fibras mais íntimas da própria fonte.
Poderemos ouvir a voz da codificação, na urgência das nossas necessidades, como directrizes sem precedentes, e metas insubstituíveis: AMAR E INSTRUIR.
E como a nossa vida se constitui de repetições, vamos repetir Marcos, que noticia:
"O segundo é:
amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Não há outro mandamento maior do que estes".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
PENSAMENTO DO MEDIANEIRO
"Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são da Terra."
Colossenses — Cap. 3, v. 2
Verificai a assertiva acima citada, de Paulo aos colossenses, pois ela ainda prevalece para os médiuns da actualidade, que nos parecem os mesmos cristãos de ontem, fazendo reviver, hoje, o Cristo nos corações de todos os homens.
É justo que o sensitivo, quando em actividade mediúnica, pense somente nas coisas espirituais, pois as ideias congéneres se identificam pela natureza intrínseca que corresponde ao mesmo ideal.
O pensamento do medianeiro deve ser coerente com as boas maneiras, ilustrando, assim, cada vez mais, o tesouro do próprio coração.
Pensar é iniciar algo que começa a viver em nós e por nós.
É bom que o médium, antes de entrar em transe, procure reviver tudo quanto lhe possa despertar alegria favorável ao bem, tudo que possa lhe abrir a visão para as realidades espirituais, tudo o que possa dignificá-lo com o amor.
Eis porque vos falamos do pensamento do medianeiro, porquanto é pelo pensamento que nós criamos o ambiente favorável ou desfavorável, que nos perturba ou garante a estabilidade para as grandes realizações.
As comunicações com os espíritos não são tão fáceis como pensam alguns dos profitentes da fé.
Elas são muito engenhosas, dependem de muitas coisas, espirituais e físicas, dos espíritos e dos médiuns, do ambiente e da missão de cada um.
O "todos são médiuns" da Codificação do Espiritismo não quer dizer que todos têm essa faculdade aflorada, de maneira a entrar em contacto directamente com entidades desencarnadas.
Dormem em nós, além do dom mediúnico, milhares e milhões de outros, que por enquanto desconhecemos.
No entanto, de certa forma, somos portadores de todos eles.
O médium, acima de quase tudo, deve se instruir para compreender o porquê do amor, quais os benefícios advindos da caridade e qual a força do perdão, que fazem abrir as portas por onde a vida se torna mais visível.
Obriga-nos a consciência a dizer que mediunidade é responsabilidade a mais nos caminhos de quem se propõe a servir.
As dificuldades interpostas como empecilhos serão ajuda, se soubermos passar por elas.
Toda educação pede vivência, todo professor passou pelos bancos do aprendizado.
Como conhecer a si mesmo, se não se testam as próprias forças?
Como saber se as pernas são para andar se não se as exercitam?
Assim os olhos, as mãos, o tato, a audição, a fala etc.
As reuniões evangélicas e as chamadas sessões de desenvolvimento mediúnico são para ajudar ao que está nascendo a nascer melhor, a criar uma atmosfera agradável, de sorte que o médium possa tornar-se uma árvore de bons frutos, servir de molde educativo para os outros, mas, em primeiro lugar, disciplinar a si mesmo.
O médium deve afeiçoar-se ao amor em todas as suas nuances, por ser a caridade a alavanca que move mundos e almas para a Luz.
Pensar nas coisas do alto é pensar nas coisas dignas.
Pelo menos enquanto estivermos em função do alto, devemos nos esquecer das coisas da Terra.
Não é preciso explicar muito, para quem conhece as primeiras letras do Evangelho.
Cada ser humano e espiritual tem uma consciência programada por Deus, pára lhe dar respostas silenciosas e precisas acerca do que deve fazer, e o que é o bem para ele, e o que não lhe convém.
E o espiritualista é mais dotado dessa faculdade, por exercitar muito a meditação no estudo, nas preces e na disciplina de si mesmo, por conviver mais de perto com as leis criadas por Deus, para harmonia de toda a criação.
"Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são da Terra."
Colossenses — Cap. 3, v. 2
Verificai a assertiva acima citada, de Paulo aos colossenses, pois ela ainda prevalece para os médiuns da actualidade, que nos parecem os mesmos cristãos de ontem, fazendo reviver, hoje, o Cristo nos corações de todos os homens.
É justo que o sensitivo, quando em actividade mediúnica, pense somente nas coisas espirituais, pois as ideias congéneres se identificam pela natureza intrínseca que corresponde ao mesmo ideal.
O pensamento do medianeiro deve ser coerente com as boas maneiras, ilustrando, assim, cada vez mais, o tesouro do próprio coração.
Pensar é iniciar algo que começa a viver em nós e por nós.
É bom que o médium, antes de entrar em transe, procure reviver tudo quanto lhe possa despertar alegria favorável ao bem, tudo que possa lhe abrir a visão para as realidades espirituais, tudo o que possa dignificá-lo com o amor.
Eis porque vos falamos do pensamento do medianeiro, porquanto é pelo pensamento que nós criamos o ambiente favorável ou desfavorável, que nos perturba ou garante a estabilidade para as grandes realizações.
As comunicações com os espíritos não são tão fáceis como pensam alguns dos profitentes da fé.
Elas são muito engenhosas, dependem de muitas coisas, espirituais e físicas, dos espíritos e dos médiuns, do ambiente e da missão de cada um.
O "todos são médiuns" da Codificação do Espiritismo não quer dizer que todos têm essa faculdade aflorada, de maneira a entrar em contacto directamente com entidades desencarnadas.
Dormem em nós, além do dom mediúnico, milhares e milhões de outros, que por enquanto desconhecemos.
No entanto, de certa forma, somos portadores de todos eles.
O médium, acima de quase tudo, deve se instruir para compreender o porquê do amor, quais os benefícios advindos da caridade e qual a força do perdão, que fazem abrir as portas por onde a vida se torna mais visível.
Obriga-nos a consciência a dizer que mediunidade é responsabilidade a mais nos caminhos de quem se propõe a servir.
As dificuldades interpostas como empecilhos serão ajuda, se soubermos passar por elas.
Toda educação pede vivência, todo professor passou pelos bancos do aprendizado.
Como conhecer a si mesmo, se não se testam as próprias forças?
Como saber se as pernas são para andar se não se as exercitam?
Assim os olhos, as mãos, o tato, a audição, a fala etc.
As reuniões evangélicas e as chamadas sessões de desenvolvimento mediúnico são para ajudar ao que está nascendo a nascer melhor, a criar uma atmosfera agradável, de sorte que o médium possa tornar-se uma árvore de bons frutos, servir de molde educativo para os outros, mas, em primeiro lugar, disciplinar a si mesmo.
O médium deve afeiçoar-se ao amor em todas as suas nuances, por ser a caridade a alavanca que move mundos e almas para a Luz.
Pensar nas coisas do alto é pensar nas coisas dignas.
Pelo menos enquanto estivermos em função do alto, devemos nos esquecer das coisas da Terra.
Não é preciso explicar muito, para quem conhece as primeiras letras do Evangelho.
Cada ser humano e espiritual tem uma consciência programada por Deus, pára lhe dar respostas silenciosas e precisas acerca do que deve fazer, e o que é o bem para ele, e o que não lhe convém.
E o espiritualista é mais dotado dessa faculdade, por exercitar muito a meditação no estudo, nas preces e na disciplina de si mesmo, por conviver mais de perto com as leis criadas por Deus, para harmonia de toda a criação.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
Médiuns! ...
Se quereis ouvir, ouvi!...
Jamais intenteis perseguir os que não comungam convosco.
Nunca deveis julgar os vossos semelhantes, porque eles não aceitam os fenómenos que surgem por vosso intermédio.
Esquecei todas as ofensas se, porventura, fordes maltratados.
Não deixeis que a vaidade domine os vossos sentimentos.
Na hora de falar, lembrai-vos de vos colocardes no lugar de quem vai ouvir.
Se alguém vos exigir mais do que podeis dar, não façais o mesmo, com o simples pretexto de que também precisais.
Se por acaso os outros falarem mal de vós, não sejais influenciados por eles, respondei com o bem, sem intenção de superioridade.
Em cada coisa que pensamos e sentimos, colocamos mais vivo o que vamos ser.
O pensamento é a flor dos dons; o raciocínio, o colorido; a fala, o movimento.
A audição confirma; a sensibilidade expande; a visão enriquece; e a intuição, nos primeiros passos da mediunidade, mostra-nos a grandeza de Deus, pelo conhecimento de Cristo.
E quando exercitardes as vossas faculdades mediúnicas, lembrai-vos:
"Pensai nas coisas iá do alto, não nas que são da Terra".
Se quereis ouvir, ouvi!...
Jamais intenteis perseguir os que não comungam convosco.
Nunca deveis julgar os vossos semelhantes, porque eles não aceitam os fenómenos que surgem por vosso intermédio.
Esquecei todas as ofensas se, porventura, fordes maltratados.
Não deixeis que a vaidade domine os vossos sentimentos.
Na hora de falar, lembrai-vos de vos colocardes no lugar de quem vai ouvir.
Se alguém vos exigir mais do que podeis dar, não façais o mesmo, com o simples pretexto de que também precisais.
Se por acaso os outros falarem mal de vós, não sejais influenciados por eles, respondei com o bem, sem intenção de superioridade.
Em cada coisa que pensamos e sentimos, colocamos mais vivo o que vamos ser.
O pensamento é a flor dos dons; o raciocínio, o colorido; a fala, o movimento.
A audição confirma; a sensibilidade expande; a visão enriquece; e a intuição, nos primeiros passos da mediunidade, mostra-nos a grandeza de Deus, pelo conhecimento de Cristo.
E quando exercitardes as vossas faculdades mediúnicas, lembrai-vos:
"Pensai nas coisas iá do alto, não nas que são da Terra".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
EDUCAÇAO DO MÉDIUM
"Educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos no presente século, sensata, justa e piedosamente
Tito — Cap. 2, v. 12
Tito se manifesta na condição de companheiro das primeiras horas, doando-nos meios favoráveis à educação dos nossos sentimentos, e propondo a todos os seguidores do Mestre uma posição de destaque, em se falando de vida recta, na recta dinâmica do amor.
A mediunidade era condição natural entre os discípulos de Jesus.
Com os dons aflorados sob as bênçãos do Senhor, faziam maravilhas, mas nunca se esqueciam da educação diária, reprimindo os impulsos inferiores.
Discutiam entre si, porém, daí a momentos, abraçavam-se, desculpando-se, com promessas profundas de boa convivência.
Era urgente a reforma, a posição de defesa do clima de amor, que deveria manter-se diante do Evangelho.
O maior dentre eles era o que se fazia menor, o mais disciplinado, o que atingia maior grau de amor; era o que perdoava com mais eficiência, o mais tolerante, o que mais trabalhava; era o que expressava simplicidade sem ser ignorante, sabedoria sem prepotência, caridade sem exigência, humildade sem hipocrisia, paciência sem preguiça, alegria sem maldade e amava por amar.
Educava-se educando, sem querer ser nem um til a mais do que verdadeiramente era.
Se a doutrina do Cristo começa a reviver neste fechamento de milénio, por que os cristãos não tomam as mesmas providências anunciadas pelos que escreveram a Boa Nova?
A inteligência nos dita que haveremos de buscar uma fonte que possa nos garantir as mesmas linhas dos conceitos evangélicos, enriquecidos na urdidura do tempo.
E a fonte que nos parece mais razoável é a mediunidade.
Entretanto, o ministério mediúnico imprescinde da educação, tanto quanto o corpo físico busca o alimento para continuar na forma que lhe é peculiar, E essa a ordem que nós encontramos nos livros basilares da Doutrina Espírita e demais outros que continuam a instrução do grande movimento de reforma das criaturas.
O médium que se propôs a educar-se, nos moldes disciplinares do Cristo, de vez em quando se sente aturdido pela sua própria natureza inferior, pois toda mudança criteriosa requer tempo, firmeza e fé, para que a esperança nos envolva, de maneira a nos convencer que a sabedoria e o amor são caminhos insubstituíveis.
Não deveis perdoar a alguém que vos ofendeu somente porque amanhã precisareis dele, ou porque é vosso pai ou vossa mãe, vosso irmão ou vosso mestre, superior ou o que representa, na Terra, a força.
Perdoai, meu filho, por ser o perdão uma lei inerente ao bem; por ser, o perdão, o amor que cresce, pela dignidade do Cristo em nós, para Deus.
A prerrogativa espiritual do companheiro em Cristo deve ser o acervo das heranças propostas pelo Evangelho, que passam a tomar, em nós, posição de vivência.
0 maior direito do médium que tomou Jesus como Caminho, Verdade e Vida, é respeitar os direitos dos outros.
Partindo dessa premissa, a vida nos coloca em ambiente favorável a muitas vitórias nas lutas de que participamos, buscando a conquista do bem.
O medianeiro sem humildade dificilmente entra na faixa dos mentores espirituais que tentam se comunicar com ele.
A própria prece que ele usa, como prefácio dos trabalhos mediúnicos, sem humildade, não passa de maquinismo automático de palavras, não alcança o Suprimento Maior.
Assim como o homem civilizado precisa de um ou dois banhos diários, limpando o corpo e activando as energias bioquímicas do soma, o homem espiritualizado precisa da prece, que se nos apresenta como banho da alma, limpando-a e activando igualmente as energias divinas do divino agregado do espírito.
Com o estudo, que motiva a inteligência; com o trabalho no bem, que motiva o amor, o candidato ao intercâmbio entre os encarnados e desencarnados ganha segurança e, de braços abertos para o Sol da vida, pode dizer, sorrindo para Deus: eu vivo, porque Cristo vive em mim!
Mas é preciso nunca deixar para depois o que vamos repetir, para o nosso bem:
"Educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos no presente século, sensata, justa e piedosamente".
"Educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos no presente século, sensata, justa e piedosamente
Tito — Cap. 2, v. 12
Tito se manifesta na condição de companheiro das primeiras horas, doando-nos meios favoráveis à educação dos nossos sentimentos, e propondo a todos os seguidores do Mestre uma posição de destaque, em se falando de vida recta, na recta dinâmica do amor.
A mediunidade era condição natural entre os discípulos de Jesus.
Com os dons aflorados sob as bênçãos do Senhor, faziam maravilhas, mas nunca se esqueciam da educação diária, reprimindo os impulsos inferiores.
Discutiam entre si, porém, daí a momentos, abraçavam-se, desculpando-se, com promessas profundas de boa convivência.
Era urgente a reforma, a posição de defesa do clima de amor, que deveria manter-se diante do Evangelho.
O maior dentre eles era o que se fazia menor, o mais disciplinado, o que atingia maior grau de amor; era o que perdoava com mais eficiência, o mais tolerante, o que mais trabalhava; era o que expressava simplicidade sem ser ignorante, sabedoria sem prepotência, caridade sem exigência, humildade sem hipocrisia, paciência sem preguiça, alegria sem maldade e amava por amar.
Educava-se educando, sem querer ser nem um til a mais do que verdadeiramente era.
Se a doutrina do Cristo começa a reviver neste fechamento de milénio, por que os cristãos não tomam as mesmas providências anunciadas pelos que escreveram a Boa Nova?
A inteligência nos dita que haveremos de buscar uma fonte que possa nos garantir as mesmas linhas dos conceitos evangélicos, enriquecidos na urdidura do tempo.
E a fonte que nos parece mais razoável é a mediunidade.
Entretanto, o ministério mediúnico imprescinde da educação, tanto quanto o corpo físico busca o alimento para continuar na forma que lhe é peculiar, E essa a ordem que nós encontramos nos livros basilares da Doutrina Espírita e demais outros que continuam a instrução do grande movimento de reforma das criaturas.
O médium que se propôs a educar-se, nos moldes disciplinares do Cristo, de vez em quando se sente aturdido pela sua própria natureza inferior, pois toda mudança criteriosa requer tempo, firmeza e fé, para que a esperança nos envolva, de maneira a nos convencer que a sabedoria e o amor são caminhos insubstituíveis.
Não deveis perdoar a alguém que vos ofendeu somente porque amanhã precisareis dele, ou porque é vosso pai ou vossa mãe, vosso irmão ou vosso mestre, superior ou o que representa, na Terra, a força.
Perdoai, meu filho, por ser o perdão uma lei inerente ao bem; por ser, o perdão, o amor que cresce, pela dignidade do Cristo em nós, para Deus.
A prerrogativa espiritual do companheiro em Cristo deve ser o acervo das heranças propostas pelo Evangelho, que passam a tomar, em nós, posição de vivência.
0 maior direito do médium que tomou Jesus como Caminho, Verdade e Vida, é respeitar os direitos dos outros.
Partindo dessa premissa, a vida nos coloca em ambiente favorável a muitas vitórias nas lutas de que participamos, buscando a conquista do bem.
O medianeiro sem humildade dificilmente entra na faixa dos mentores espirituais que tentam se comunicar com ele.
A própria prece que ele usa, como prefácio dos trabalhos mediúnicos, sem humildade, não passa de maquinismo automático de palavras, não alcança o Suprimento Maior.
Assim como o homem civilizado precisa de um ou dois banhos diários, limpando o corpo e activando as energias bioquímicas do soma, o homem espiritualizado precisa da prece, que se nos apresenta como banho da alma, limpando-a e activando igualmente as energias divinas do divino agregado do espírito.
Com o estudo, que motiva a inteligência; com o trabalho no bem, que motiva o amor, o candidato ao intercâmbio entre os encarnados e desencarnados ganha segurança e, de braços abertos para o Sol da vida, pode dizer, sorrindo para Deus: eu vivo, porque Cristo vive em mim!
Mas é preciso nunca deixar para depois o que vamos repetir, para o nosso bem:
"Educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos no presente século, sensata, justa e piedosamente".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
O CUIDADO NO TRANSE
"Vigiai e orai', para que não entreis em tentação; o Espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca".
Marcos — Cap. 14, v. 38
Necessariamente devemos ter muito cuidado ao entrarmos em transe mediúnico.
Eis porque o médium deve estudar todos os segredos que movem os dons, pois é nesse saber que se capacita a conhecer, de antemão, qual a entidade que se aproxima, bem como a preparar a mente de modo a assegurar uma boa mensagem.
É muito válida esta máxima:
"Os semelhantes atraem os semelhantes".
Geralmente os tipos de espíritos que se aproximam do médium têm modos semelhantes ao dele.
Também fora da mediunidade essa é uma lei imutável.
Todavia, há casos em que a própria lei cede a sua rigidez para que se cumpra a misericórdia, na feição mais pura do amor.
Espíritos de alta hierarquia se comunicam através de médiuns de mais baixa escala, de modo a prestar serviço, pelas linhas da caridade.
Aparecem pelo bem que devem fazer aos semelhantes, contrariando, portanto, a lei de frequências semelhantes.
Agigantam-se na benevolência, para servir.
Porém, isso não é frequente.
Acontece, igualmente, de espíritos de mais baixo nível moral se servirem de instrumentos de muita elevação moral, que são deixados pelos seus guias espirituais, quando isso lhes servir de instrução, aparando arestas que, com o tempo, poderão perturbar o ministério mediúnico.
Entre os homens há alvoroço quando isso acontece.
0 ser humano que coloca os seus dons a serviço do amor é sempre assistido com mais apreço pelos benfeitores invisíveis, que usam os canais subtis da sua consciência, pois ninguém no mundo terrestre se encontra livre do joio.
Somos bilhões de seres, de carmas individuais diferentes, mas com os mesmos problemas colectivos.
Somos divididos em personalidades para que a glória se manifeste em cada um de nós, em particular.
Não obstante, o trabalho que temos de realizar, para a conquista desses valores imortais, oferece-nos a mesma mensagem e tem um mesmo destino:
despertar-nos para o amor.
Jesus nos concita a vigiar, porque o sensitivo orientado pelo Evangelho está se preparando para suportar o diabolismo que a ignorância apadrinha, e o mais certo é que, no fim da sua missão no mundo físico, seja pregado a um lenho, que não se compara com a cruz do Mestre, mas que se lhe assemelha nas suas múltiplas variações.
Antes de exercer o mandato mediúnico em uma sessão, enverede-se ele nos caminhos da prece, mas aquela em que a humildade se faz presente, em todas as suas nuances; coloque-se, com reverência, diante do Cristo, suplicando forças, e procurando ser útil à humanidade, pelos sentimentos; tome o vinho da esperança e irradie a alegria; viva no Mestre, nesses momentos de oração, pelo menos, que o Mestre lhe ficará visível.
A fraqueza da carne, referida no tópico evangélico, evidencia-se quando as sensibilidades psico-físicas são dominadas pelas sensações de prazer.
E o espírito, sendo o comandante da organização biológica, deve escolher, com senso cristão, o que lhe serve e lhe convém, na pauta da sua dignidade espiritual.
Essa é a luta travada pelo sensitivo diante da vida.
Tudo é certo, mas nem tudo serve para a sua conduta.
"Vigiai e orai', para que não entreis em tentação; o Espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca".
Marcos — Cap. 14, v. 38
Necessariamente devemos ter muito cuidado ao entrarmos em transe mediúnico.
Eis porque o médium deve estudar todos os segredos que movem os dons, pois é nesse saber que se capacita a conhecer, de antemão, qual a entidade que se aproxima, bem como a preparar a mente de modo a assegurar uma boa mensagem.
É muito válida esta máxima:
"Os semelhantes atraem os semelhantes".
Geralmente os tipos de espíritos que se aproximam do médium têm modos semelhantes ao dele.
Também fora da mediunidade essa é uma lei imutável.
Todavia, há casos em que a própria lei cede a sua rigidez para que se cumpra a misericórdia, na feição mais pura do amor.
Espíritos de alta hierarquia se comunicam através de médiuns de mais baixa escala, de modo a prestar serviço, pelas linhas da caridade.
Aparecem pelo bem que devem fazer aos semelhantes, contrariando, portanto, a lei de frequências semelhantes.
Agigantam-se na benevolência, para servir.
Porém, isso não é frequente.
Acontece, igualmente, de espíritos de mais baixo nível moral se servirem de instrumentos de muita elevação moral, que são deixados pelos seus guias espirituais, quando isso lhes servir de instrução, aparando arestas que, com o tempo, poderão perturbar o ministério mediúnico.
Entre os homens há alvoroço quando isso acontece.
0 ser humano que coloca os seus dons a serviço do amor é sempre assistido com mais apreço pelos benfeitores invisíveis, que usam os canais subtis da sua consciência, pois ninguém no mundo terrestre se encontra livre do joio.
Somos bilhões de seres, de carmas individuais diferentes, mas com os mesmos problemas colectivos.
Somos divididos em personalidades para que a glória se manifeste em cada um de nós, em particular.
Não obstante, o trabalho que temos de realizar, para a conquista desses valores imortais, oferece-nos a mesma mensagem e tem um mesmo destino:
despertar-nos para o amor.
Jesus nos concita a vigiar, porque o sensitivo orientado pelo Evangelho está se preparando para suportar o diabolismo que a ignorância apadrinha, e o mais certo é que, no fim da sua missão no mundo físico, seja pregado a um lenho, que não se compara com a cruz do Mestre, mas que se lhe assemelha nas suas múltiplas variações.
Antes de exercer o mandato mediúnico em uma sessão, enverede-se ele nos caminhos da prece, mas aquela em que a humildade se faz presente, em todas as suas nuances; coloque-se, com reverência, diante do Cristo, suplicando forças, e procurando ser útil à humanidade, pelos sentimentos; tome o vinho da esperança e irradie a alegria; viva no Mestre, nesses momentos de oração, pelo menos, que o Mestre lhe ficará visível.
A fraqueza da carne, referida no tópico evangélico, evidencia-se quando as sensibilidades psico-físicas são dominadas pelas sensações de prazer.
E o espírito, sendo o comandante da organização biológica, deve escolher, com senso cristão, o que lhe serve e lhe convém, na pauta da sua dignidade espiritual.
Essa é a luta travada pelo sensitivo diante da vida.
Tudo é certo, mas nem tudo serve para a sua conduta.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
A carne é fraca, quando o espírito participa das emoções, irradiadas pelos impulsos naturais da organização somática.
Com o critério que o Evangelho oferece, a disciplina se faz, e a mente se educa no turbilhão de contradições.
O espírito maduro em Cristo está pronto para toda ordem de reformas propostas pela consciência em Jesus.
O resguardo no exercício mediúnico é trabalho individual e interessante para o médium e para a doutrina.
Vigilância não é dúvida; é a própria fé enraizando-se no amor.
Uma mente tisnada por várias preocupações fecha, por natureza, todos os canais que os espíritos superiores possam usar, para o bem de todos.
E para conhecermos as comunicações superiores, basta um pouco de análise, aprofundarmo-nos nos seus sentidos, que a nossa consciência fará o resto, como o mais bem programado computador, a esclarecer a verdadeira origem do enunciado.
Como amostra, leiamos esta fala:
"Acoimar os outros não é próprio do médium em transe, quando por ele falam entidades de elevada posição espiritual".
O cuidado do médium, quando em transe, é imprescindível.
Além da vigilância, não poderá faltar a instrução, aliada à caridade.
0 médium em estado de decadência estimula os outros a lhe perguntarem coisas, para mostrar o que acha que já sabe.
Aí cai na ordem dos pseudo-sábios, envolvendo-se nas ondas de fantasias desnecessárias.
Torna-se modelo daqueles mesmos tipos que o Evangelho desaprova, quando diz em Mateus, capítulo 15, versículo 14:
"Deixai-os, são cegos, guias de cegos.
Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco".
E para que não digam que não foram advertidos, novamente leiamos, com o apóstolo Marcos:
"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o Espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca".
Com o critério que o Evangelho oferece, a disciplina se faz, e a mente se educa no turbilhão de contradições.
O espírito maduro em Cristo está pronto para toda ordem de reformas propostas pela consciência em Jesus.
O resguardo no exercício mediúnico é trabalho individual e interessante para o médium e para a doutrina.
Vigilância não é dúvida; é a própria fé enraizando-se no amor.
Uma mente tisnada por várias preocupações fecha, por natureza, todos os canais que os espíritos superiores possam usar, para o bem de todos.
E para conhecermos as comunicações superiores, basta um pouco de análise, aprofundarmo-nos nos seus sentidos, que a nossa consciência fará o resto, como o mais bem programado computador, a esclarecer a verdadeira origem do enunciado.
Como amostra, leiamos esta fala:
"Acoimar os outros não é próprio do médium em transe, quando por ele falam entidades de elevada posição espiritual".
O cuidado do médium, quando em transe, é imprescindível.
Além da vigilância, não poderá faltar a instrução, aliada à caridade.
0 médium em estado de decadência estimula os outros a lhe perguntarem coisas, para mostrar o que acha que já sabe.
Aí cai na ordem dos pseudo-sábios, envolvendo-se nas ondas de fantasias desnecessárias.
Torna-se modelo daqueles mesmos tipos que o Evangelho desaprova, quando diz em Mateus, capítulo 15, versículo 14:
"Deixai-os, são cegos, guias de cegos.
Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco".
E para que não digam que não foram advertidos, novamente leiamos, com o apóstolo Marcos:
"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o Espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
A CARIDADE E A BASE
"Agora pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, porém o maior destes é o amor".
I Coríntios — Cap. 13, v. 13
Se o assunto é mediunidade, a base dela é o amor.
Não podeis exercitar os dons que vos foram entregues por Deus, sem conhecerdes primeiramente o dom de servir, que se enraíza na base fundamental da vida: a caridade.
A caridade é a força indelével de Deus, formada no coração, consciência da alma, que redobra esse valor em uma multiplicidade sem limites, plantando, com isso, na lavoura do ser, as sementes da felicidade.
Certamente estamos falando com pessoas que admiram a faculdade mediúnica, ou ao próprio médium.
E se a inteligência vos facultou o livre desempenho da razão, capaz de anular certas influências exteriores, de pessoas que pendem mais para o fanatismo, começareis a compreender connosco as primeiras claridades do dom que denominam mediunidade.
Ficareis admirados pelos seus múltiplos valores e pela sua infinita extensão, que a sabedoria acompanha, sem que possais encontrar, por enquanto, a totalidade de suas funções.
Mediunidade é uma universalidade da ciência espiritual, é um campo de proporções inimagináveis.
Compete a nós outros estudar, mas não somente isso; exercitar, e que seja no ambiente da caridade; dar de nós mesmos a favor dos fracos na fé e frios no amor.
Mediunidade é perene esperança na vida imortal, é a força de Cristo em nós, para a libertação da criatura.
Todo o bem que nos propomos fazer é trabalho da consciência, libertando o coração e ampliando campo ao intelecto, para que ele conheça mais de perto a verdade.
Não podereis ser bons médiuns sem que a fé vos garanta os sentimentos.
Ela mora em emaranhados meios da vossa consciência, que somente vós mesmos podereis descobrir.
Os meios são diversos, porque diversas são as naturezas humanas.
Mesmo pela maior dificuldade que existir, não cabe esmoreci mento.
Vale a pena ser instrumento de ideias superiores, mesmo que nos custe um preço elevado, nas lutas que deveremos travar, connosco e com a ignorância exterior.
E quanto mais conservardes o vosso dom mediúnico livre das condições grosseiras que o charlatanismo imputa, melhor.
Livrai-vos das atávicas maneiras, impostas pelas exigências do passado, para que pudesse um sensitivo entrar em transe.
Livrai-vos de orações escolhidas e objectos materiais: o intercâmbio deve ser absolutamente fundamentado no amor.
E, se de alguma coisa precisais para vosso trabalho em Cristo, que essa coisa seja a prática das virtudes evangélicas, o estudo interessado no aprendizado, o perfume da oração nascida da alma, espontaneamente.
Se alguém vos segredou que a prática da mediunidade traz saúde para o corpo e para a alma, não mentiu.
Todavia, haverá que se buscar as mesmas veredas dos grandes místicos.
Se quereis ter saúde, não engendreis ideias de doenças, nem multipliqueis pensamentos eivados de desânimo.
Toda enfermidade nasce e morre na mente.
Todo médium deve procurar a sabedoria, porque todo sábio é um intermediário dos espíritos de alta hierarquia.
E se, porventura, já cuidais do plantio da fé no vosso coração, não deveis vos esquecer de estimular a esperança nos outros, pois cada vez que pensardes, falardes ou escreverdes sobre a esperança, pelas vias da alegria pura, estareis construindo o reino do amor, na vossa própria consciência.
O vosso próximo sois vós mesmos, em uma multiplicidade que depois podereis conhecer.
"Agora pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, porém o maior destes é o amor".
I Coríntios — Cap. 13, v. 13
Se o assunto é mediunidade, a base dela é o amor.
Não podeis exercitar os dons que vos foram entregues por Deus, sem conhecerdes primeiramente o dom de servir, que se enraíza na base fundamental da vida: a caridade.
A caridade é a força indelével de Deus, formada no coração, consciência da alma, que redobra esse valor em uma multiplicidade sem limites, plantando, com isso, na lavoura do ser, as sementes da felicidade.
Certamente estamos falando com pessoas que admiram a faculdade mediúnica, ou ao próprio médium.
E se a inteligência vos facultou o livre desempenho da razão, capaz de anular certas influências exteriores, de pessoas que pendem mais para o fanatismo, começareis a compreender connosco as primeiras claridades do dom que denominam mediunidade.
Ficareis admirados pelos seus múltiplos valores e pela sua infinita extensão, que a sabedoria acompanha, sem que possais encontrar, por enquanto, a totalidade de suas funções.
Mediunidade é uma universalidade da ciência espiritual, é um campo de proporções inimagináveis.
Compete a nós outros estudar, mas não somente isso; exercitar, e que seja no ambiente da caridade; dar de nós mesmos a favor dos fracos na fé e frios no amor.
Mediunidade é perene esperança na vida imortal, é a força de Cristo em nós, para a libertação da criatura.
Todo o bem que nos propomos fazer é trabalho da consciência, libertando o coração e ampliando campo ao intelecto, para que ele conheça mais de perto a verdade.
Não podereis ser bons médiuns sem que a fé vos garanta os sentimentos.
Ela mora em emaranhados meios da vossa consciência, que somente vós mesmos podereis descobrir.
Os meios são diversos, porque diversas são as naturezas humanas.
Mesmo pela maior dificuldade que existir, não cabe esmoreci mento.
Vale a pena ser instrumento de ideias superiores, mesmo que nos custe um preço elevado, nas lutas que deveremos travar, connosco e com a ignorância exterior.
E quanto mais conservardes o vosso dom mediúnico livre das condições grosseiras que o charlatanismo imputa, melhor.
Livrai-vos das atávicas maneiras, impostas pelas exigências do passado, para que pudesse um sensitivo entrar em transe.
Livrai-vos de orações escolhidas e objectos materiais: o intercâmbio deve ser absolutamente fundamentado no amor.
E, se de alguma coisa precisais para vosso trabalho em Cristo, que essa coisa seja a prática das virtudes evangélicas, o estudo interessado no aprendizado, o perfume da oração nascida da alma, espontaneamente.
Se alguém vos segredou que a prática da mediunidade traz saúde para o corpo e para a alma, não mentiu.
Todavia, haverá que se buscar as mesmas veredas dos grandes místicos.
Se quereis ter saúde, não engendreis ideias de doenças, nem multipliqueis pensamentos eivados de desânimo.
Toda enfermidade nasce e morre na mente.
Todo médium deve procurar a sabedoria, porque todo sábio é um intermediário dos espíritos de alta hierarquia.
E se, porventura, já cuidais do plantio da fé no vosso coração, não deveis vos esquecer de estimular a esperança nos outros, pois cada vez que pensardes, falardes ou escreverdes sobre a esperança, pelas vias da alegria pura, estareis construindo o reino do amor, na vossa própria consciência.
O vosso próximo sois vós mesmos, em uma multiplicidade que depois podereis conhecer.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
Os vossos semelhantes são igualmente filhos de Deus, com os mesmos direitos.
E isso basta para quem entende um pouco da vida.
Sabemos que a fenomenologia arrasta milhões de pessoas para a doutrina do Cristo, principalmente os fenómenos de curas.
No entanto, com o tempo, todos haverão de sentir que o maior fenómeno de todos os tempos é o do amor a despertar no coração, e a maior mediunidade é a da caridade.
Enquanto esse tempo não chega, vamos trabalhando com fé e esperança para que, no amanhã, os nossos olhos se abram com o toque do Cristo em nós, para o maior de todos os dons: o dom de amar!
Repetindo a primeira frase, se o assunto é mediunidade, ela poderá ser um edifício de proporções inacreditáveis, poderá iluminar todos os povos e alimentar todas as nações, de paz.
O edifício mediúnico, assim arquitectado, terá o bem como base, a fé como material divino, e a esperança, como mãos hábeis para erguê-lo.
Dentro dessa casa grande, habitará o sol do amor.
"Agora pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, porém o amor destes é o amor".
E isso basta para quem entende um pouco da vida.
Sabemos que a fenomenologia arrasta milhões de pessoas para a doutrina do Cristo, principalmente os fenómenos de curas.
No entanto, com o tempo, todos haverão de sentir que o maior fenómeno de todos os tempos é o do amor a despertar no coração, e a maior mediunidade é a da caridade.
Enquanto esse tempo não chega, vamos trabalhando com fé e esperança para que, no amanhã, os nossos olhos se abram com o toque do Cristo em nós, para o maior de todos os dons: o dom de amar!
Repetindo a primeira frase, se o assunto é mediunidade, ela poderá ser um edifício de proporções inacreditáveis, poderá iluminar todos os povos e alimentar todas as nações, de paz.
O edifício mediúnico, assim arquitectado, terá o bem como base, a fé como material divino, e a esperança, como mãos hábeis para erguê-lo.
Dentro dessa casa grande, habitará o sol do amor.
"Agora pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, porém o amor destes é o amor".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
EMOÇÃO EDUCADA
"Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo".
I Coríntios — Cap. 11, v. 32
Emoção desordenada é gasto de energia.
No entanto, o amor em Cristo afecto educado, que multiplica os valores da alma e emancipa as sensibilidades da vida.
0 estágio evolutivo em que nos encontramos constitui grande oportunidade.
Ele se compara a um explosivo, e nós à rocha, onde o carinho e o amor ainda se encontram um pouco imaturos.
O progresso, em muitos casos, é escandaloso.
A dor é a sua primeira manifestação; sem ela, não poderá haver ambiente para o verdadeiro amor e a verdadeira paz.
Em se tratando, neste livro, dos sensitivos, eis que todos eles passam por caminhos tortuosos.
0 rigor da disciplina leva os médiuns ao entendimento.
0 mundo íntimo é um laboratório de testes diversos que a consciência acumula, estimulando a inteligência e amoldando os sentimentos.
O médium de valor é aquele que começa a conhecer a si mesmo, e, nesse entender maior, quando é julgado, não julga; quando ofendido, não ofende; quando maltratado, não maltrata.
E quando odiado, ama em todas as directrizes.
Todo impulso do coração é uma emoção nascendo.
E é neste nascer de forças que a inteligência, aliando-se à razão, adopta o sistema educacional na própria vida.
A electricidade que se espalha em toda uma nação, carece de transformadores.
Da mesma forma, a nossa vontade; disciplinada em Jesus, transforma e aumenta, enriquece e garante uma boa claridade, a iluminar o Esprito.
Quem não sabe obedecer, nunca poderá dirigir bem.
Estudemos a natureza e veremos obediência, em todo o seu esplendor.
0 "não julgueis" do Mestre é advertência sadia, porque pretender conhecer a vida dos semelhantes é prepotência e vaidade.
Atribuir aos outros o que não suportamos para nós mesmos é violência, que gera desconfiança, antipatia, senão ódio.
Colocar os outros em dificuldades plantio constrangedor, que o homem espiritualizado desconhece.
O medianeiro estudioso nunca perde a oportunidade de fazer o bem, seja a quem for e onde quer que esteja.
De qualquer ponto, de actos e factos podem surgir emoções, e quando elas assomam à nossa personalidade é que a dedução nos mostra a sua direcção.
Isso em se tratando de candidatos que começam a alinhavar os primeiros passos na iniciação do amor.
Quem já avançou um pouco mais na disciplina de si mesmo, isola determinadas influências e conhece os princípios das forças internas, não deixando que elas se desperdicem por qualquer uma injúria, por julgamentos apressados ou pela falsa consciência.
Porém, o noviço, no amanho divino da sua mente, sofre o rigor do sol, das ilusões e as tempestades do mar que a discórdia, a vingança, a maldade e a incompreensão agitam, para depois tomar as providências cabíveis, em seu próprio benefício.
Não obstante, o tempo o colocará no mesmo lugar do outro, que já desfruta de paz da consciência, e que não perde tempo em revide nem em se livrar de todos esses embaraços da ignorância, porque a compreensão já atingiu a sensibilidade do seu coração...
"Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo".
I Coríntios — Cap. 11, v. 32
Emoção desordenada é gasto de energia.
No entanto, o amor em Cristo afecto educado, que multiplica os valores da alma e emancipa as sensibilidades da vida.
0 estágio evolutivo em que nos encontramos constitui grande oportunidade.
Ele se compara a um explosivo, e nós à rocha, onde o carinho e o amor ainda se encontram um pouco imaturos.
O progresso, em muitos casos, é escandaloso.
A dor é a sua primeira manifestação; sem ela, não poderá haver ambiente para o verdadeiro amor e a verdadeira paz.
Em se tratando, neste livro, dos sensitivos, eis que todos eles passam por caminhos tortuosos.
0 rigor da disciplina leva os médiuns ao entendimento.
0 mundo íntimo é um laboratório de testes diversos que a consciência acumula, estimulando a inteligência e amoldando os sentimentos.
O médium de valor é aquele que começa a conhecer a si mesmo, e, nesse entender maior, quando é julgado, não julga; quando ofendido, não ofende; quando maltratado, não maltrata.
E quando odiado, ama em todas as directrizes.
Todo impulso do coração é uma emoção nascendo.
E é neste nascer de forças que a inteligência, aliando-se à razão, adopta o sistema educacional na própria vida.
A electricidade que se espalha em toda uma nação, carece de transformadores.
Da mesma forma, a nossa vontade; disciplinada em Jesus, transforma e aumenta, enriquece e garante uma boa claridade, a iluminar o Esprito.
Quem não sabe obedecer, nunca poderá dirigir bem.
Estudemos a natureza e veremos obediência, em todo o seu esplendor.
0 "não julgueis" do Mestre é advertência sadia, porque pretender conhecer a vida dos semelhantes é prepotência e vaidade.
Atribuir aos outros o que não suportamos para nós mesmos é violência, que gera desconfiança, antipatia, senão ódio.
Colocar os outros em dificuldades plantio constrangedor, que o homem espiritualizado desconhece.
O medianeiro estudioso nunca perde a oportunidade de fazer o bem, seja a quem for e onde quer que esteja.
De qualquer ponto, de actos e factos podem surgir emoções, e quando elas assomam à nossa personalidade é que a dedução nos mostra a sua direcção.
Isso em se tratando de candidatos que começam a alinhavar os primeiros passos na iniciação do amor.
Quem já avançou um pouco mais na disciplina de si mesmo, isola determinadas influências e conhece os princípios das forças internas, não deixando que elas se desperdicem por qualquer uma injúria, por julgamentos apressados ou pela falsa consciência.
Porém, o noviço, no amanho divino da sua mente, sofre o rigor do sol, das ilusões e as tempestades do mar que a discórdia, a vingança, a maldade e a incompreensão agitam, para depois tomar as providências cabíveis, em seu próprio benefício.
Não obstante, o tempo o colocará no mesmo lugar do outro, que já desfruta de paz da consciência, e que não perde tempo em revide nem em se livrar de todos esses embaraços da ignorância, porque a compreensão já atingiu a sensibilidade do seu coração...
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
É neste momento que a verdade liberta.
A mente de um médium que comunga com o bem em todos os seus aspectos, é impoluível, pelo apreço que dá às manifestações do amor.
Vejamos o tópico evangélico que dá nascimento a esta mensagem:
"Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor".
Quando alguém, porventura, nos julga, e conhecemos os preceitos do Cristo, a influência do Mestre na mesma hora nos alerta para esquecer, para perdoar, pois eles não sabem o que fazem.
Eis aí a disciplina que adoptamos em nós mesmos, dando outros rumos às emoções que, sem Jesus, deveriam ser de ódio, e, com Ele, passam ao amor, como sendo a verdadeira caridade.
E acrescenta o mesmo tópico:
"Para não sermos condenados com o mundo".
Certamente que se não educarmos nossos impulsos de revide contra quem nos ofende e calunia, se não conhecermos que quem nos maltrata ignora a lei da fraternidade e que todos temos os mesmos direitos, estamos sujeitos a sermos condenados com o mundo, de conformidade com as nossas reacções.
Poderemos, por invigilância, causar danos maiores do que os que sofremos.
E parte da disciplina nos vem pela lei da Terra.
Ninguém perde por ser bom, caridoso, justo e amável.
Quem começa o dia tocando a canção do instruir e amar, é sempre o médium da vida, porque vive com Deus e Cristo no coração.
''Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo".
A mente de um médium que comunga com o bem em todos os seus aspectos, é impoluível, pelo apreço que dá às manifestações do amor.
Vejamos o tópico evangélico que dá nascimento a esta mensagem:
"Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor".
Quando alguém, porventura, nos julga, e conhecemos os preceitos do Cristo, a influência do Mestre na mesma hora nos alerta para esquecer, para perdoar, pois eles não sabem o que fazem.
Eis aí a disciplina que adoptamos em nós mesmos, dando outros rumos às emoções que, sem Jesus, deveriam ser de ódio, e, com Ele, passam ao amor, como sendo a verdadeira caridade.
E acrescenta o mesmo tópico:
"Para não sermos condenados com o mundo".
Certamente que se não educarmos nossos impulsos de revide contra quem nos ofende e calunia, se não conhecermos que quem nos maltrata ignora a lei da fraternidade e que todos temos os mesmos direitos, estamos sujeitos a sermos condenados com o mundo, de conformidade com as nossas reacções.
Poderemos, por invigilância, causar danos maiores do que os que sofremos.
E parte da disciplina nos vem pela lei da Terra.
Ninguém perde por ser bom, caridoso, justo e amável.
Quem começa o dia tocando a canção do instruir e amar, é sempre o médium da vida, porque vive com Deus e Cristo no coração.
''Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
REUNIÕES EM CASA
"Responderam-lhe: crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa".
Atos — Cap. 16, v. 31
Ninguém pode transformar a sua casa em centro espírita, tal como nas reuniões de desobsessão.
Para que haja harmonia, cada coisa deve ficar no seu lugar apropriado.
O lar é destinado a um convívio que fala mais à intimidade de cada ser e esses, em conjunto, procuram a paz de todos.
Uma sessão espírita endereçada ao alívio dos enfermos e à doutrinação dos espíritos desequilibrados torna-se uma escola de reajustamento, e nem sempre os alunos aceitam de boa mente a conversação a que se expõem, os métodos usados para a educação e os roteiros traçados pelo Evangelho.
Alguns deles, à primeira vista, revoltam-se, blasfemam, agridem, e sempre voltam àquele campo de trabalho, com todos os seus desajustes.
E esse templo, sendo um lar, recebe, por vezes, visitas indesejadas e em horas que não condizem com o plano de disciplina orientado pela doutrina.
Todos são afectados pela presença dessas entidades.
Na verdade, existe defesa pela ordem natural das coisas.
No entanto, quando desobedecemos a determinadas regras, sofremos as consequências, para que o aprendizado seja mais sólido.
O culto do Evangelho no lar não quer dizer realização de reuniões mediúnicas, onde os médiuns se comunicam com espíritos de toda natureza.
É necessário para que todos da família compreendam com mais profundidade a missão de um lar, a estrutura de uma comunidade familiar, a caridade de uns para com os outros, e para que o próprio amor saia de dentro das quatro paredes, atingindo com veemência o próximo, sem, em primeiro lugar, esquecer-se de Deus. Uma família, para crerem Jesus Cristo, tem que passar por muitos ajustes morais.
E a leitura do Evangelho no lar, os comentários, as preces, fornecerão uma consciência colectiva dos preceitos, de sorte a ser uma vigilância nas horas de fraqueza , uma palavra amiga nas horas de desânimo, um consolo nos momentos de tristeza.
De facto, dentro de casa é o lugar onde mais se dá a função rnediúnica. Porém ela ê inspirativa, e não acontece pelos processos usados no Espiritismo, de "incorporação".
A comunicação telepática passa pelos filtros da razão, é balanceada pelos sentimentos e, com as riquezas doutrinárias de Jesus, pelo culto do Evangelho no lar, será muito fácil um discernimento do que se pode ou não transmitir.
Eis aí a ajuda para que se tenha êxito no desenvolvimento dos dons-espirituais.
E com o tempo e a força das próprias leis, a selecção vai sendo feita e o ambiente familiar se tornando harmonioso, pleno de alegria e de trabalho.
E se nesse lar existe algum médium psicofónico, que procure uma organização apropriada a essa espécie de trabalho, para que não venha a escandalizar a sua própria casa, mulheres e filhos, parentes e amigos.
Não se deve usar lições evangélicas em casa para falar o que não se tem coragem de dizer, frente a frente.
Essas intenções fermentam a atmosfera, tisnam o magnetismo, e o ódio se alastra, esfriando os corações para o amor.
Não penseis que somente o Evangelho deve ser lido na vossa casa.
Há milhares de livros que dão prosseguimento às máximas do Cristo, que fazem com que entendais melhor as lições do Mestre.
O objectivo do mundo maior é a cultura espiritual no seio das famílias e que os espíritos reencarnantes encontrem meios compatíveis com as suas missões a desempenhar no mundo.
"Responderam-lhe: crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa".
Atos — Cap. 16, v. 31
Ninguém pode transformar a sua casa em centro espírita, tal como nas reuniões de desobsessão.
Para que haja harmonia, cada coisa deve ficar no seu lugar apropriado.
O lar é destinado a um convívio que fala mais à intimidade de cada ser e esses, em conjunto, procuram a paz de todos.
Uma sessão espírita endereçada ao alívio dos enfermos e à doutrinação dos espíritos desequilibrados torna-se uma escola de reajustamento, e nem sempre os alunos aceitam de boa mente a conversação a que se expõem, os métodos usados para a educação e os roteiros traçados pelo Evangelho.
Alguns deles, à primeira vista, revoltam-se, blasfemam, agridem, e sempre voltam àquele campo de trabalho, com todos os seus desajustes.
E esse templo, sendo um lar, recebe, por vezes, visitas indesejadas e em horas que não condizem com o plano de disciplina orientado pela doutrina.
Todos são afectados pela presença dessas entidades.
Na verdade, existe defesa pela ordem natural das coisas.
No entanto, quando desobedecemos a determinadas regras, sofremos as consequências, para que o aprendizado seja mais sólido.
O culto do Evangelho no lar não quer dizer realização de reuniões mediúnicas, onde os médiuns se comunicam com espíritos de toda natureza.
É necessário para que todos da família compreendam com mais profundidade a missão de um lar, a estrutura de uma comunidade familiar, a caridade de uns para com os outros, e para que o próprio amor saia de dentro das quatro paredes, atingindo com veemência o próximo, sem, em primeiro lugar, esquecer-se de Deus. Uma família, para crerem Jesus Cristo, tem que passar por muitos ajustes morais.
E a leitura do Evangelho no lar, os comentários, as preces, fornecerão uma consciência colectiva dos preceitos, de sorte a ser uma vigilância nas horas de fraqueza , uma palavra amiga nas horas de desânimo, um consolo nos momentos de tristeza.
De facto, dentro de casa é o lugar onde mais se dá a função rnediúnica. Porém ela ê inspirativa, e não acontece pelos processos usados no Espiritismo, de "incorporação".
A comunicação telepática passa pelos filtros da razão, é balanceada pelos sentimentos e, com as riquezas doutrinárias de Jesus, pelo culto do Evangelho no lar, será muito fácil um discernimento do que se pode ou não transmitir.
Eis aí a ajuda para que se tenha êxito no desenvolvimento dos dons-espirituais.
E com o tempo e a força das próprias leis, a selecção vai sendo feita e o ambiente familiar se tornando harmonioso, pleno de alegria e de trabalho.
E se nesse lar existe algum médium psicofónico, que procure uma organização apropriada a essa espécie de trabalho, para que não venha a escandalizar a sua própria casa, mulheres e filhos, parentes e amigos.
Não se deve usar lições evangélicas em casa para falar o que não se tem coragem de dizer, frente a frente.
Essas intenções fermentam a atmosfera, tisnam o magnetismo, e o ódio se alastra, esfriando os corações para o amor.
Não penseis que somente o Evangelho deve ser lido na vossa casa.
Há milhares de livros que dão prosseguimento às máximas do Cristo, que fazem com que entendais melhor as lições do Mestre.
O objectivo do mundo maior é a cultura espiritual no seio das famílias e que os espíritos reencarnantes encontrem meios compatíveis com as suas missões a desempenhar no mundo.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
Chegou a época, irmãos, anunciada pelo Divino Senhor, em que o Evangelho seria pregado a todas as criaturas.
Vamos fazer a nossa parte.
Se no mundo espiritual os espíritos afins se reúnem para se fortalecerem nas tarefas que lhes foram confiadas, fazei o mesmo no mundo físico, pois os daqui são os mesmos daí, a diferença está somente na roupagem.
Pelo que parece, vós sois presos e nós livres.
No entanto, buscando o prosseguimento do tópico do Evangelho em que nos inspiramos, notar-se-á que Paulo e Silas, que estavam encarcerados, eram os que realmente estavam livres, e o carcereiro, que se apresentava livre, era quem se encontrava preso.
Se usais os processos de educação que o Senhor nos propõe, podeis vos tornar livres e, de certo modo, mais libertos do que muitos que vos vigiam, do plano espiritual.
Essa é a verdade.
A mediunidade é uma oportunidade grandiosa, mas quando educada nas linhas traçadas por Allan Kardec e seus coadjuvantes incansáveis, ensinando-nos a crer para, como encarcerados do mundo, possamos nos libertar das nossas imperfeições e suspendermos os braços para os céus, tornando-nos livres, porque conhecemos a liberdade, pelo amor.
"Responderam-lhe: crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa".
Vamos fazer a nossa parte.
Se no mundo espiritual os espíritos afins se reúnem para se fortalecerem nas tarefas que lhes foram confiadas, fazei o mesmo no mundo físico, pois os daqui são os mesmos daí, a diferença está somente na roupagem.
Pelo que parece, vós sois presos e nós livres.
No entanto, buscando o prosseguimento do tópico do Evangelho em que nos inspiramos, notar-se-á que Paulo e Silas, que estavam encarcerados, eram os que realmente estavam livres, e o carcereiro, que se apresentava livre, era quem se encontrava preso.
Se usais os processos de educação que o Senhor nos propõe, podeis vos tornar livres e, de certo modo, mais libertos do que muitos que vos vigiam, do plano espiritual.
Essa é a verdade.
A mediunidade é uma oportunidade grandiosa, mas quando educada nas linhas traçadas por Allan Kardec e seus coadjuvantes incansáveis, ensinando-nos a crer para, como encarcerados do mundo, possamos nos libertar das nossas imperfeições e suspendermos os braços para os céus, tornando-nos livres, porque conhecemos a liberdade, pelo amor.
"Responderam-lhe: crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
DISCUSSÕES
"Porque ainda sois carnais. Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?"
I Coríntios — Cap. 3, v. 3
Toda discussão desagrada, cria desrespeito no ambiente e nas criaturas.
A polémica, mesmo no resguardo dos bons sentimentos, destila ou faz destilar o ódio, ou coisa parecida.
Compete, principalmente ao médium, evitar discussões de qualquer ordem, considerando que ela empana todas as qualidades do bem crescente no coração.
Se alguém vos provocar nos pontos em que a sensibilidade aflora de supetão, imediatamente buscai a tolerância e exercitai a fraternidade, arrematando com o perdão.
Qualquer pequena fracção de tempo que cedeis ao revide é chama de fogo que ateais em vós mesmos, e que poderá agigantar-se de maneira imprevisível.
A vigilância é um socorro preventivo que abafa e faz desaparecerem os vírus corrosivos da discórdia, da maldade e do ódio.
É de competência dos médiuns compreender a doutrina de Jesus sem extremos que os possam levar ao egoísmo e às contendas, que os possam levar à discórdia, às discussões, que são estradas largas da obsessão.
Quem discute não está interessado no aprendizado, mas que as suas ideias prevaleçam.
E a fermentação da imposição altera as qualidades dos discutidores.
Quando se está verdadeiramente intencionado em aprender, o lema já não é discutir; é conversar fraternalmente, é trocar ideias, aliando-as às experiências e permutando-se os tesouros do saber, pois todos carecemos de aumentar o que conhecemos.
O sensitivo geralmente é atacado, mesmo que tenha as mais altas aspirações do bem, mesmo que a sinceridade assome em todas as suas ideias, mesmo que a nobreza revista todas as suas atitudes.
É de carácter comum que, nestas horas, surja alguma modificação no seu psiquismo, que o coração bata descompassado, que a perturbação invada o seu modo de ser.
Mas que tudo isso seja passageiro, eis o maior interesse dos que o acompanham no reino da luz.
Que saia por si mesmo deste emaranhado de coisas, lançando os primeiros esforços, que será ajudado.
Nunca, mas nunca, um esforço no bem ficará em vão.
Esse esforço, para nós, constitui grande rogativa.
Se quereis saber, uma das maiores vias da oração é o trabalho, que desempenha inúmeras actividades, e a mais respeitável é a de conhecermos a nós mesmos, facultando, assim, os meios da auto-educação.
Quem ainda não começou, no vasto campo da mente, a disciplinar-se, ignora por completo de onde vem a felicidade, e debate inconscientemente no exterior, escandalizando e pensando que poderemos tomar dos semelhantes as virtudes, e ganhar, pela astúcia, a tranquilidade de consciência.
Sempre andamos lado a lado, superiores e inferiores.
E para que possamos nos comunicar uns com os outros, com proveito, basta entrarmos na faixa dos nossos irmãos, que serão envolvidos no amor e conhecerão os caminhos do bem.
Quem não conhece, mesmo que seja por teoria, o que não se deve fazer?
Mesmo assim relembremos: o ciúme sem delimitação provoca violência, e essa não mede as consequências que possam advir.
A criatura que deseja ser instrumento de espíritos elevados deve fugir das discussões que possam contrariá-la; em tudo, mostrar o recato, como um ser ajuizado que deseja somente a paz.
Agindo desse modo, não contraria o que diz Jesus no Evangelho, que "o escândalo é necessário".
"Porque ainda sois carnais. Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?"
I Coríntios — Cap. 3, v. 3
Toda discussão desagrada, cria desrespeito no ambiente e nas criaturas.
A polémica, mesmo no resguardo dos bons sentimentos, destila ou faz destilar o ódio, ou coisa parecida.
Compete, principalmente ao médium, evitar discussões de qualquer ordem, considerando que ela empana todas as qualidades do bem crescente no coração.
Se alguém vos provocar nos pontos em que a sensibilidade aflora de supetão, imediatamente buscai a tolerância e exercitai a fraternidade, arrematando com o perdão.
Qualquer pequena fracção de tempo que cedeis ao revide é chama de fogo que ateais em vós mesmos, e que poderá agigantar-se de maneira imprevisível.
A vigilância é um socorro preventivo que abafa e faz desaparecerem os vírus corrosivos da discórdia, da maldade e do ódio.
É de competência dos médiuns compreender a doutrina de Jesus sem extremos que os possam levar ao egoísmo e às contendas, que os possam levar à discórdia, às discussões, que são estradas largas da obsessão.
Quem discute não está interessado no aprendizado, mas que as suas ideias prevaleçam.
E a fermentação da imposição altera as qualidades dos discutidores.
Quando se está verdadeiramente intencionado em aprender, o lema já não é discutir; é conversar fraternalmente, é trocar ideias, aliando-as às experiências e permutando-se os tesouros do saber, pois todos carecemos de aumentar o que conhecemos.
O sensitivo geralmente é atacado, mesmo que tenha as mais altas aspirações do bem, mesmo que a sinceridade assome em todas as suas ideias, mesmo que a nobreza revista todas as suas atitudes.
É de carácter comum que, nestas horas, surja alguma modificação no seu psiquismo, que o coração bata descompassado, que a perturbação invada o seu modo de ser.
Mas que tudo isso seja passageiro, eis o maior interesse dos que o acompanham no reino da luz.
Que saia por si mesmo deste emaranhado de coisas, lançando os primeiros esforços, que será ajudado.
Nunca, mas nunca, um esforço no bem ficará em vão.
Esse esforço, para nós, constitui grande rogativa.
Se quereis saber, uma das maiores vias da oração é o trabalho, que desempenha inúmeras actividades, e a mais respeitável é a de conhecermos a nós mesmos, facultando, assim, os meios da auto-educação.
Quem ainda não começou, no vasto campo da mente, a disciplinar-se, ignora por completo de onde vem a felicidade, e debate inconscientemente no exterior, escandalizando e pensando que poderemos tomar dos semelhantes as virtudes, e ganhar, pela astúcia, a tranquilidade de consciência.
Sempre andamos lado a lado, superiores e inferiores.
E para que possamos nos comunicar uns com os outros, com proveito, basta entrarmos na faixa dos nossos irmãos, que serão envolvidos no amor e conhecerão os caminhos do bem.
Quem não conhece, mesmo que seja por teoria, o que não se deve fazer?
Mesmo assim relembremos: o ciúme sem delimitação provoca violência, e essa não mede as consequências que possam advir.
A criatura que deseja ser instrumento de espíritos elevados deve fugir das discussões que possam contrariá-la; em tudo, mostrar o recato, como um ser ajuizado que deseja somente a paz.
Agindo desse modo, não contraria o que diz Jesus no Evangelho, que "o escândalo é necessário".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
E sobretudo, salienta as Suas mesmas palavras, quando assevera como Mestre dos mestres:
"Deixai que os mortos carreguem os mortos".
Quem assim vive, despertou para a luz, esqueceu as trevas, brigas e imposições.
Guerras e factores parecidos já ficaram para trás dos que convivem com Cristo.
Travemos, pois, diálogos uns com os outros, conversações edificantes, em um ambiente de cordialidade, onde todos aprendam as primeiras letras do saber e os princípios rudimentares do amor.
O médium de boa vontade magoa-se, por vezes, por exigências dos companheiros, por dúvidas dos irmãos e por incompreensão de muitos.
Porém, nunca permanece magoado.
Luta consigo mesmo até se livrar da opressão que, de certo modo, são testes para que o amor saia em torrentes, em todas as direcções.
Uma das chaves da vitória é a continuidade no bem, seja qual for a tempestade do caminho.
Verdadeiramente, o mal é transitório, e ainda na Terra é o agente que respeitamos, porque ele nos ensina, pela dor, os recursos poderosos da fraternidade.
Todavia, com as mãos prontas para trabalhar na lavoura cristã, esqueçamos as discussões, os ciúmes, as discórdias.
E aqueles que não conseguirem tal empenho com a sua própria consciência, até breve, porque estamos andando agora com pessoas que já abriram um dos olhos e que estão se esforçando para abrir o outro, e o próprio Paulo é que vai falar o resto.
Eis:
"Porque ainda sois carnais.
Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?"
"Deixai que os mortos carreguem os mortos".
Quem assim vive, despertou para a luz, esqueceu as trevas, brigas e imposições.
Guerras e factores parecidos já ficaram para trás dos que convivem com Cristo.
Travemos, pois, diálogos uns com os outros, conversações edificantes, em um ambiente de cordialidade, onde todos aprendam as primeiras letras do saber e os princípios rudimentares do amor.
O médium de boa vontade magoa-se, por vezes, por exigências dos companheiros, por dúvidas dos irmãos e por incompreensão de muitos.
Porém, nunca permanece magoado.
Luta consigo mesmo até se livrar da opressão que, de certo modo, são testes para que o amor saia em torrentes, em todas as direcções.
Uma das chaves da vitória é a continuidade no bem, seja qual for a tempestade do caminho.
Verdadeiramente, o mal é transitório, e ainda na Terra é o agente que respeitamos, porque ele nos ensina, pela dor, os recursos poderosos da fraternidade.
Todavia, com as mãos prontas para trabalhar na lavoura cristã, esqueçamos as discussões, os ciúmes, as discórdias.
E aqueles que não conseguirem tal empenho com a sua própria consciência, até breve, porque estamos andando agora com pessoas que já abriram um dos olhos e que estão se esforçando para abrir o outro, e o próprio Paulo é que vai falar o resto.
Eis:
"Porque ainda sois carnais.
Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?"
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
MÉDIUM OFENDIDO
"Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celeste vos perdoará".
Mateus — Cap. 6, v. 14
O médium ofendido cai na dimensão das trevas, e o atrasado no perdão mistura o que tem de bom no coração com o verniz pegajoso de perigosa enfermidade, filha da ignorância, que é a preguiça.
Se conseguirdes perdoar os ofensores em todas as suas investidas para convosco, nas lides de cada dia, o Senhor da vida, que habita em todos os lugares como, e certamente, na vossa consciência, vai perdoar-vos e favorecer-vos a harmonia e a paz, pela livre função do bem no vosso ser.
A mesma lei que vos comanda servir-vos-á de amparo contra as forças negativas da inveja e do ódio.
É nesta assertiva que lembramos a máxima luminosa legada pelo apóstolo Paulo, em espírito, que “O Evangelho Segundo o Espiritismo" acolheu:
"Fora da caridade, não há salvação".
O esquecimento das faltas cometidas, dos outros para connosco, testifica o amor que temos por eles, e o amor é a caridade em pleno exercício, nos caminhos de alta maturidade.
Se quereis prevalecer em Cristo, não esqueçais o próximo, por ser ele vós mesmos, em ondas longas.
Não podeis viver sem os vossos semelhantes, porquanto cada criatura vos observa por um ângulo e, às vezes, exige de vós o que ela mesma não alcançou, com acintes que a revolta desenhou nos seus sentimentos.
Todavia, é uma ajuda, mesmo que não gosteis do modo como ela vem.
Se sóis médiuns em exercício na escola cristã, se quereis pleno intercâmbio com as forças espirituais elevadas, procurai limpar a vossa mente de toda e qualquer contrariedade que esconda os vossos valores, de escândalos que embruteçam os vossos sentimentos, de discussões que favoreçam a sintonia com espíritos brincalhões e pseudo-sábios.
Educar-se é uma meta indispensável para todos os espíritas, principalmente para os que ocupam a posição de intermediários dos espíritos de um plano a outro.
O instruir-se é o clímax da carreira mediúnica.
O saber favorece a disciplina, dando-nos a entender o porquê do progresso.
Todo médium que se ofende com facilidade está se entregando gradativamente aos que combatem esse dom, excelente pela sua própria natureza.
Todo médium que intenta o seu crescimento dando vazão à maledicência, trai os próprios valores, introjectada no seu coração pelo Cristo; abre a sua boca, apontando defeitos alheios, ignorando que os outros são ele mesmo em outra posição.
Todo magnetismo inferior que projectamos nos semelhantes deixa os resíduos mais grosseiros connosco: pela natureza das ondas corrosivas, os pensamentos do emissor não conseguem se projectar, pelo peso, que escapa às possibilidades, e os distúrbios maiores são causados dentro do próprio organismo que os gerou.
Eis como o maldoso começa a sofrer as consequências da sua própria maldade.
O que a criatura desejar para o seu semelhante, terá para si mesma, por força da Lei.
É o retorno, é a reacção, que logo acompanha a acção.
O médium acintoso ilude a si mesmo.
Pensa que está se defendendo, porém aumenta o descrédito a seu respeito.
E para que se livre dessa cegueira, é necessário que lhe surjam problemas, sem faltar a dor, como explosivo, marcando seu novo nascimento para uma vida de paz e entendimento.
Por vezes ouve, ou lê, que tais meios de vida não são dignos para um medianeiro.
No entanto, este aprendizado fica na ordem das teorias.
Somente os contrastes da vida o levarão a ouvir e a entender o que a palavra e a leitura lhe propunham.
"Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celeste vos perdoará".
Mateus — Cap. 6, v. 14
O médium ofendido cai na dimensão das trevas, e o atrasado no perdão mistura o que tem de bom no coração com o verniz pegajoso de perigosa enfermidade, filha da ignorância, que é a preguiça.
Se conseguirdes perdoar os ofensores em todas as suas investidas para convosco, nas lides de cada dia, o Senhor da vida, que habita em todos os lugares como, e certamente, na vossa consciência, vai perdoar-vos e favorecer-vos a harmonia e a paz, pela livre função do bem no vosso ser.
A mesma lei que vos comanda servir-vos-á de amparo contra as forças negativas da inveja e do ódio.
É nesta assertiva que lembramos a máxima luminosa legada pelo apóstolo Paulo, em espírito, que “O Evangelho Segundo o Espiritismo" acolheu:
"Fora da caridade, não há salvação".
O esquecimento das faltas cometidas, dos outros para connosco, testifica o amor que temos por eles, e o amor é a caridade em pleno exercício, nos caminhos de alta maturidade.
Se quereis prevalecer em Cristo, não esqueçais o próximo, por ser ele vós mesmos, em ondas longas.
Não podeis viver sem os vossos semelhantes, porquanto cada criatura vos observa por um ângulo e, às vezes, exige de vós o que ela mesma não alcançou, com acintes que a revolta desenhou nos seus sentimentos.
Todavia, é uma ajuda, mesmo que não gosteis do modo como ela vem.
Se sóis médiuns em exercício na escola cristã, se quereis pleno intercâmbio com as forças espirituais elevadas, procurai limpar a vossa mente de toda e qualquer contrariedade que esconda os vossos valores, de escândalos que embruteçam os vossos sentimentos, de discussões que favoreçam a sintonia com espíritos brincalhões e pseudo-sábios.
Educar-se é uma meta indispensável para todos os espíritas, principalmente para os que ocupam a posição de intermediários dos espíritos de um plano a outro.
O instruir-se é o clímax da carreira mediúnica.
O saber favorece a disciplina, dando-nos a entender o porquê do progresso.
Todo médium que se ofende com facilidade está se entregando gradativamente aos que combatem esse dom, excelente pela sua própria natureza.
Todo médium que intenta o seu crescimento dando vazão à maledicência, trai os próprios valores, introjectada no seu coração pelo Cristo; abre a sua boca, apontando defeitos alheios, ignorando que os outros são ele mesmo em outra posição.
Todo magnetismo inferior que projectamos nos semelhantes deixa os resíduos mais grosseiros connosco: pela natureza das ondas corrosivas, os pensamentos do emissor não conseguem se projectar, pelo peso, que escapa às possibilidades, e os distúrbios maiores são causados dentro do próprio organismo que os gerou.
Eis como o maldoso começa a sofrer as consequências da sua própria maldade.
O que a criatura desejar para o seu semelhante, terá para si mesma, por força da Lei.
É o retorno, é a reacção, que logo acompanha a acção.
O médium acintoso ilude a si mesmo.
Pensa que está se defendendo, porém aumenta o descrédito a seu respeito.
E para que se livre dessa cegueira, é necessário que lhe surjam problemas, sem faltar a dor, como explosivo, marcando seu novo nascimento para uma vida de paz e entendimento.
Por vezes ouve, ou lê, que tais meios de vida não são dignos para um medianeiro.
No entanto, este aprendizado fica na ordem das teorias.
Somente os contrastes da vida o levarão a ouvir e a entender o que a palavra e a leitura lhe propunham.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
A dor, por enquanto, no mundo das almas em estágio na Terra, é o maior estimulante para que as verdades penetrem nos corações.
Um dos actos dos sensitivos que produzem mais alegria entre os guias espirituais, é a indulgência.
Ela desobstrui muitos canais, pelos quais a paz e o amor visitam os mais secretos centros de forças da alma.
Meus companheiros, amigos, se porventura pudésseis contemplar a vossa aura em um espelho, quando o ódio está dominando a vossa mente, ficaríeis estarrecidos, seria como se tivésseis tomado banho em inflamável, e as mãos da invigilância riscado o fósforo do desespero.
Esses momentos apagam na alma toda esperança que o amor propõe.
O perdão é o preventivo desse estado; ele diminui os sofrimentos, quando entendemos; em espírito e verdade, as letras do Evangelho.
Não estamos dizendo, na nossa conversa, que o médium bom ou o homem de dignidade espiritual não se ofende; mas, que ele não pode permanecer ofendido.
Usai a vossa inteligência e o esforço próprio, na vossa educação, que os céus não se esquecerão de vós.
"Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celeste vos perdoará".
Um dos actos dos sensitivos que produzem mais alegria entre os guias espirituais, é a indulgência.
Ela desobstrui muitos canais, pelos quais a paz e o amor visitam os mais secretos centros de forças da alma.
Meus companheiros, amigos, se porventura pudésseis contemplar a vossa aura em um espelho, quando o ódio está dominando a vossa mente, ficaríeis estarrecidos, seria como se tivésseis tomado banho em inflamável, e as mãos da invigilância riscado o fósforo do desespero.
Esses momentos apagam na alma toda esperança que o amor propõe.
O perdão é o preventivo desse estado; ele diminui os sofrimentos, quando entendemos; em espírito e verdade, as letras do Evangelho.
Não estamos dizendo, na nossa conversa, que o médium bom ou o homem de dignidade espiritual não se ofende; mas, que ele não pode permanecer ofendido.
Usai a vossa inteligência e o esforço próprio, na vossa educação, que os céus não se esquecerão de vós.
"Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celeste vos perdoará".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
PSIQUISMO ALTERADO
"E, estando em agonia, orava mais intensamente.
E aconteceu que o seu suor se tornou em gotas de sangue, caindo sobre a terra".
Lucas — Cap. 22, v. 44
0 psiquismo do homem comumente se interliga com as coisas espirituais.
É de se notar que um não pode viver sem as outras.
Falar de psiquismo é começar a falar sobre mediunidade.
A ciência oficial, não tendo outra alternativa, já começou a entrar por essa via.
De princípio, nega a intervenção espiritual; depois acaba aceitando, por se tratar da verdade.
O sistema nervoso se altera, por vezes, em quem possui dons mediúnicos, ou no correr do seu exercício, pois ele constitui peça valiosa nas comunicações entre os dois mundos.
Os desequilíbrios psíquicos de hoje são sinais de desenvolvimento psicorgânico de amanhã.
São processos de evolução biológica difíceis*de se aceitar, pela sua lentidão.
Os hospitais estão cheios de doentes mentais que, em dado momento, alteram o seu psiquismo, sentindo as coisas mais estranhas que se possa imaginar.
E a luta da psiquiatria é gigante nesse sentido.
Chega a aliviar muitos, mas os médicos psiquiatras permanecem atordoados com determinados casos ou fenómenos que escapam às suas mais profundas experiências.
Eis que tudo isso são processos de avanços para o homem do futuro.
Para melhorar, é indispensável alterar.
Jesus é exemplo típico dessa verdade.
Subia ao monte para orar e, no transe, alterava todo o Seu mundo mental.
Nessas ocasiões, as vibrações internas se aceleram e a percepção aumenta, dando-se o encaixe de sintonia espiritual.
Todavia, existe outro modo pelo qual o psiquismo se altera, perturbando todo o complexo orgânico e psíquico:
é pelo ódio, a inveja, o ciúme, a discórdia, etc.
À medida que nos colocamos nesse estado negativo, dificulta-se-nos o raciocínio e se nos empobrecem os sentimentos.
E, em um círculo vicioso, o campo fica propício à revolta e à brutalidade.
São duas forças paralelas que o médium deve conhecer:
o amor, como de ordem divina, nos agiganta na harmonia, na paz, no perdão, na alegria,
enfim, na felicidade; e o ódio, e os seus comparsas da mesma faixa, embotam as faculdades espirituais e brutalizam as fisiológicas.
São sensibilidades alteradoras do psiquismo normal, porém, em campos opostos.
A mediunidade ainda não foi bem entendida, mesmo no seio dos espiritualistas.
Ao aparecerem os primeiros sinais do mediunismo, eles se assustam.
Estranham os sinais dos dons, entram em choque, por desconhecerem quase por completo a educação das faculdades em questão.
Assim como a dor traz uma mensagem divina, para quem tem entendimento para entender, produz ela distúrbios, no ignorante.
Tudo depende do "Conhecer".
O amor é o sustento da alma, e ainda mais: ele sustenta tanto o espírito quanto o corpo, no empuxo da vida imortal.
E a inveja, simbolizando tantos outros desequilíbrios, enfraquece as condições psíquicas do médium, chegando ao ponto de esse mostrar visível desinteresse pela verdade.
"E, estando em agonia, orava mais intensamente.
E aconteceu que o seu suor se tornou em gotas de sangue, caindo sobre a terra".
Lucas — Cap. 22, v. 44
0 psiquismo do homem comumente se interliga com as coisas espirituais.
É de se notar que um não pode viver sem as outras.
Falar de psiquismo é começar a falar sobre mediunidade.
A ciência oficial, não tendo outra alternativa, já começou a entrar por essa via.
De princípio, nega a intervenção espiritual; depois acaba aceitando, por se tratar da verdade.
O sistema nervoso se altera, por vezes, em quem possui dons mediúnicos, ou no correr do seu exercício, pois ele constitui peça valiosa nas comunicações entre os dois mundos.
Os desequilíbrios psíquicos de hoje são sinais de desenvolvimento psicorgânico de amanhã.
São processos de evolução biológica difíceis*de se aceitar, pela sua lentidão.
Os hospitais estão cheios de doentes mentais que, em dado momento, alteram o seu psiquismo, sentindo as coisas mais estranhas que se possa imaginar.
E a luta da psiquiatria é gigante nesse sentido.
Chega a aliviar muitos, mas os médicos psiquiatras permanecem atordoados com determinados casos ou fenómenos que escapam às suas mais profundas experiências.
Eis que tudo isso são processos de avanços para o homem do futuro.
Para melhorar, é indispensável alterar.
Jesus é exemplo típico dessa verdade.
Subia ao monte para orar e, no transe, alterava todo o Seu mundo mental.
Nessas ocasiões, as vibrações internas se aceleram e a percepção aumenta, dando-se o encaixe de sintonia espiritual.
Todavia, existe outro modo pelo qual o psiquismo se altera, perturbando todo o complexo orgânico e psíquico:
é pelo ódio, a inveja, o ciúme, a discórdia, etc.
À medida que nos colocamos nesse estado negativo, dificulta-se-nos o raciocínio e se nos empobrecem os sentimentos.
E, em um círculo vicioso, o campo fica propício à revolta e à brutalidade.
São duas forças paralelas que o médium deve conhecer:
o amor, como de ordem divina, nos agiganta na harmonia, na paz, no perdão, na alegria,
enfim, na felicidade; e o ódio, e os seus comparsas da mesma faixa, embotam as faculdades espirituais e brutalizam as fisiológicas.
São sensibilidades alteradoras do psiquismo normal, porém, em campos opostos.
A mediunidade ainda não foi bem entendida, mesmo no seio dos espiritualistas.
Ao aparecerem os primeiros sinais do mediunismo, eles se assustam.
Estranham os sinais dos dons, entram em choque, por desconhecerem quase por completo a educação das faculdades em questão.
Assim como a dor traz uma mensagem divina, para quem tem entendimento para entender, produz ela distúrbios, no ignorante.
Tudo depende do "Conhecer".
O amor é o sustento da alma, e ainda mais: ele sustenta tanto o espírito quanto o corpo, no empuxo da vida imortal.
E a inveja, simbolizando tantos outros desequilíbrios, enfraquece as condições psíquicas do médium, chegando ao ponto de esse mostrar visível desinteresse pela verdade.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
A fé ilumina todo o campo da percepção, sensibiliza as antenas de intercâmbio com os espíritos, turbilhona forças antes quietas do psiquismo, nas linhas do amor.
É uma alteração que multiplica o bem-estar das criaturas.
Mediunidade sem fé é enxada sem cabo, é lápis sem ponta, é lavoura sem água.
O médium não pode, de maneira nenhuma, alimentar a dúvida.
Ela anula quase todas as possibilidades do êxito nos trabalhos que o mundo espiritual deseja realizar em favor dos homens.
A disciplina, nos moldes do Evangelho, é oportunidade para todos.
No momento da oração, estais alterando o vosso psiquismo, mas de maneira sublime, altamente dignificada em Cristo.
E, se souberdes orar, enriquecereis todo o vosso ser de bênçãos maiores.
Todo aluno inteligente, estudioso das verdades espirituais, tem como um dos seus primeiros passos na senda, o não irritar-se com nada que possa perturbá-lo, não discutir com o ignorante, embora intimamente possa não aceitar a sua imposição; não ofender a quem quer que seja, começando a se educar desde a formação das ideias.
O médium em Cristo é sobremaneira um canal de luz, onde deve evitar que passe lama.
Alteremos, pois, o nosso psiquismo, mas sob o domínio do amor, que nos leve à plenitude da harmonia celestial.
Mesmo que o sofrimento nos acompanhe por determinado tempo, confiemos em Deus, como procedeu o Cristo.
"E, estando em agonia, orava mais intensamente.
E aconteceu que o seu suor se tornou em gotas de sangue, caindo sobre a terra"
É uma alteração que multiplica o bem-estar das criaturas.
Mediunidade sem fé é enxada sem cabo, é lápis sem ponta, é lavoura sem água.
O médium não pode, de maneira nenhuma, alimentar a dúvida.
Ela anula quase todas as possibilidades do êxito nos trabalhos que o mundo espiritual deseja realizar em favor dos homens.
A disciplina, nos moldes do Evangelho, é oportunidade para todos.
No momento da oração, estais alterando o vosso psiquismo, mas de maneira sublime, altamente dignificada em Cristo.
E, se souberdes orar, enriquecereis todo o vosso ser de bênçãos maiores.
Todo aluno inteligente, estudioso das verdades espirituais, tem como um dos seus primeiros passos na senda, o não irritar-se com nada que possa perturbá-lo, não discutir com o ignorante, embora intimamente possa não aceitar a sua imposição; não ofender a quem quer que seja, começando a se educar desde a formação das ideias.
O médium em Cristo é sobremaneira um canal de luz, onde deve evitar que passe lama.
Alteremos, pois, o nosso psiquismo, mas sob o domínio do amor, que nos leve à plenitude da harmonia celestial.
Mesmo que o sofrimento nos acompanhe por determinado tempo, confiemos em Deus, como procedeu o Cristo.
"E, estando em agonia, orava mais intensamente.
E aconteceu que o seu suor se tornou em gotas de sangue, caindo sobre a terra"
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
DISCIPLINA MEDIUNICA
"Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, senão de tristeza; mas depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por eia exercitados, fruto de justiça
Hebreus — Cap. 12, v. 11
A mediunidade sem disciplina é qual fios eléctricos de alta tensão, que buscam a delicada fiação de uma casa sem passar pelos reguladores de energia.
A natureza humana, mormente no nível espiritual em que se encontra, repudia a disciplina, sente-se como se estivesse sendo crucificada ou subjugada pela imposição.
Acha que fugir dela é procurar liberdade.
Entretanto, a corrigenda que nos vem pelas leis espirituais, como sejam os ensinos de Jesus, facilita a ascensão, abre os nossos olhos à luz do entendimento.
Toda criança precisa de educação mais acentuada e a humanidade, no plano em que se encontra, não passa de criança que, por assim dizer, não sabe o que fazer.
No tocante aos médiuns ou aos espiritualistas em geral, a disciplina deve ser mais rigorosa, pois são pessoas que lidam com forças invisíveis, sujeitas a grandes feitos ou a desastres de difícil reparo, dependendo do modo pelo qual procedem.
A disciplina contínua é um espargir de forças benéficas no coração de quem a pratica, e que, com o tempo, se acostuma no ambiente educativo, passando a sentir prazer pelo aprendizado.
Aqueles que, quando crianças, por vezes eram obrigados à frequência à escola, depois de adultos, sentem quase sempre alegria, nas salas de aula, diante de um livro, ou em conversações com os professores.
O costume das coisas boas desperta o interesse das criaturas e, no que fazíamos constrangidos ontem, hoje sentimos prazer, por ser o bem que Deus nos deseja e nos ensina através dos Seus filhos mais experimentados.
Todas as primeiras disciplinas do bem, com efeito, nos provocam contrariedades mas, com o perpassar do tempo e os frutos por elas surgidos, começamos a entender que elas nos trazem a felicidade.
À primeira vista, o candidato ao desenvolvimento mediúnico é tomado de grande júbilo.
Porém, quando começam a aparecer os primeiros chamados de educação da mediunidade, o seu impulso é recuar, é entristecer-se, é não gostar das regras estabelecidas pelo ambiente que lhe serve de campo de trabalho.
Mas não há outra alternativa, a não ser que queira se perder, enfrentando o desconhecido sem aceitar amparo no discernimento, na rota traçada pela luz.
A mediunidade sem disciplina é um barco a esmo nas ondas de um mar revolto.
Algum dia chega à praia depois de muito tempo e dificuldades inumeráveis.
Jesus é como que o salva-vidas.
O Seu Evangelho ó um conjunto de preceitos disciplinares que, com o tempo, transmutam-se em amor, fazendo parte da nossa vida, pela vida maior.
Não obstante, é bom que ouçais: nunca façais disciplina em vós mesmos com violência, se não quereis esquecê-la dentro de pouco tempo.
Toda imposição, no nível em que vos encontrais, gera discórdia, gera revolta.
Eis que isso se dá no próprio mundo biológico e, muito mais, no espiritual.
Tudo que se pretende mudar tem de obedecer a determinadas leis, que garantem a esperança.
Há milénios que nos viciamos em determinadas maneiras de vida.
É necessário que o tempo nos ajude a transformá-las gradativamente, criando novos métodos de vivência, de maneira que possamos suportar.
"Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, senão de tristeza; mas depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por eia exercitados, fruto de justiça
Hebreus — Cap. 12, v. 11
A mediunidade sem disciplina é qual fios eléctricos de alta tensão, que buscam a delicada fiação de uma casa sem passar pelos reguladores de energia.
A natureza humana, mormente no nível espiritual em que se encontra, repudia a disciplina, sente-se como se estivesse sendo crucificada ou subjugada pela imposição.
Acha que fugir dela é procurar liberdade.
Entretanto, a corrigenda que nos vem pelas leis espirituais, como sejam os ensinos de Jesus, facilita a ascensão, abre os nossos olhos à luz do entendimento.
Toda criança precisa de educação mais acentuada e a humanidade, no plano em que se encontra, não passa de criança que, por assim dizer, não sabe o que fazer.
No tocante aos médiuns ou aos espiritualistas em geral, a disciplina deve ser mais rigorosa, pois são pessoas que lidam com forças invisíveis, sujeitas a grandes feitos ou a desastres de difícil reparo, dependendo do modo pelo qual procedem.
A disciplina contínua é um espargir de forças benéficas no coração de quem a pratica, e que, com o tempo, se acostuma no ambiente educativo, passando a sentir prazer pelo aprendizado.
Aqueles que, quando crianças, por vezes eram obrigados à frequência à escola, depois de adultos, sentem quase sempre alegria, nas salas de aula, diante de um livro, ou em conversações com os professores.
O costume das coisas boas desperta o interesse das criaturas e, no que fazíamos constrangidos ontem, hoje sentimos prazer, por ser o bem que Deus nos deseja e nos ensina através dos Seus filhos mais experimentados.
Todas as primeiras disciplinas do bem, com efeito, nos provocam contrariedades mas, com o perpassar do tempo e os frutos por elas surgidos, começamos a entender que elas nos trazem a felicidade.
À primeira vista, o candidato ao desenvolvimento mediúnico é tomado de grande júbilo.
Porém, quando começam a aparecer os primeiros chamados de educação da mediunidade, o seu impulso é recuar, é entristecer-se, é não gostar das regras estabelecidas pelo ambiente que lhe serve de campo de trabalho.
Mas não há outra alternativa, a não ser que queira se perder, enfrentando o desconhecido sem aceitar amparo no discernimento, na rota traçada pela luz.
A mediunidade sem disciplina é um barco a esmo nas ondas de um mar revolto.
Algum dia chega à praia depois de muito tempo e dificuldades inumeráveis.
Jesus é como que o salva-vidas.
O Seu Evangelho ó um conjunto de preceitos disciplinares que, com o tempo, transmutam-se em amor, fazendo parte da nossa vida, pela vida maior.
Não obstante, é bom que ouçais: nunca façais disciplina em vós mesmos com violência, se não quereis esquecê-la dentro de pouco tempo.
Toda imposição, no nível em que vos encontrais, gera discórdia, gera revolta.
Eis que isso se dá no próprio mundo biológico e, muito mais, no espiritual.
Tudo que se pretende mudar tem de obedecer a determinadas leis, que garantem a esperança.
Há milénios que nos viciamos em determinadas maneiras de vida.
É necessário que o tempo nos ajude a transformá-las gradativamente, criando novos métodos de vivência, de maneira que possamos suportar.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
A natureza nos ensina como devemos agir: antes de chover, aparecem sinais inúmeros; antes do plantio, são feitos planos para tal; antes da colheita, o mesmo
processo.
Quando vai aparecer uma enfermidade no corpo físico, os sinais vêm na frente, como avisos benéficos.
A própria vinda de Jesus foi anunciada bem antes da Sua chegada ao mundo.
Em tudo existem profecias.
Para que tenhamos tempo de tomar as necessárias providências, se pretendemos a reforma do nosso "modus vivendi", não hesitemos em pensar, em falar, em meditar, para que esse nosso ideal tome corpo e cresça, diante e dentro de nós.
Em se falando de médium, esse deve buscar todos os meios de se educar.
A auto-educação cria um clima favorável aos bons espíritos, facilita suas comunicações e os fenómenos se multiplicam, por encontrarem sintonia na sintonia do amor.
A disciplina, nos moldes empregados por Cristo, é promessa de vida, é esperança de paz, é amor saído da justiça e da alegria.
É bom que escuteis Paulo novamente:
"Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, senão de tristeza; mas depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça".
processo.
Quando vai aparecer uma enfermidade no corpo físico, os sinais vêm na frente, como avisos benéficos.
A própria vinda de Jesus foi anunciada bem antes da Sua chegada ao mundo.
Em tudo existem profecias.
Para que tenhamos tempo de tomar as necessárias providências, se pretendemos a reforma do nosso "modus vivendi", não hesitemos em pensar, em falar, em meditar, para que esse nosso ideal tome corpo e cresça, diante e dentro de nós.
Em se falando de médium, esse deve buscar todos os meios de se educar.
A auto-educação cria um clima favorável aos bons espíritos, facilita suas comunicações e os fenómenos se multiplicam, por encontrarem sintonia na sintonia do amor.
A disciplina, nos moldes empregados por Cristo, é promessa de vida, é esperança de paz, é amor saído da justiça e da alegria.
É bom que escuteis Paulo novamente:
"Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, senão de tristeza; mas depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
ALIMENTAÇÃO DO MÉDIUM
"Não destruas a obra de Deus por causa da comida.
Todas as cousas, na verdade, são limpas, mas é mau para o homem comer com escândalo"
Romanos — Cap. 14, v. 20
0 fanatismo, em todas as escolas religiosas, inspira muitas pessoas, das quais poderemos destacar grandes almas.
Todo estudioso das verdades espirituais, de quaisquer ramos de iniciação, deve, no momento em que escrever, pensar ou falar, não se esquecer da disciplina, lembrar-se da universalidade em tudo e que Deus, sendo todo amor, todo pureza, todo perfeição, não iria fazer nada sem essas qualidades.
Obra imperfeita nasce da imperfeição.
Vamos repetir outro tópico do próprio Paulo aos romanos:
"Eu sei, e disso estou persuadido no Senhor Jesus, que nenhuma cousa é de si mesma impura, salvo para*aquele que assim a considera; para esse, é impura".
O nosso assunto é alimentação do médium.
Os dons espirituais não têm nada a ver com a alimentação.
Têm no sentido contrário:
o faminto perde as possibilidades de servir.
O dom da mediunidade se assenta no conjunto físico e, se assim é, ele não pode funcionar bem, sem que haja equilíbrio em todas as suas peças.
A alimentação do médium é indispensável, e ela deve ser escolhida por ele mesmo, e, desde que come para viver, nada lhe faz mal.
O equilíbrio, a sobriedade, é como que a bênção de Deus em tudo o que existe.
Seguir regras de escritores ou espíritos fanáticos é desapropriar-se das próprias convicções.
A alimentação do sensitivo deve obedecer ao bom senso.
A gulodice na comida retarda a inteligência e enfraquece os sentimentos e, no campo psíquico e físico, o resultado é o mesmo.
0 rendimento baixa, pelo escândalo do exagero.
Entendemos que, na alimentação da alma, os resultados são os mesmos.
Onde falta a sabedoria do aprendizado, os caminhos do meio, em todos os casos, são os mais aconselhados para todas as criaturas, em todos os planos de vida.
Por outro lado, a comida que perturba mais a organização biológica é aquela envolvida pelos fluidos negativos do ódio, da inveja e do ciúme.
O momento de comer é hora sagrada.
Deveis seleccionar os assuntos, se não quereis comer a carne da ignorância, que por encanto se entremeia no repasto, perturbando, o corpo e atordoando a alma.
Não vos esqueçais de estimular a alegria na hora em que estiverdes em torno de uma mesa, fortalecendo o organismo.
E se quereis, igualmente, saciar a fome da alma, buscai amnistiar os que vos ofendem e caluniam, sem esquecerdes o bem que lhes puderdes fazer.
Se chamais a vossa religião de comunidade do amor, per que distorcer seus princípios, na imposição?
O melhor método é o proposto pelo Evangelho.
Não é que não possam existir outras regras.
Quanto mais, melhor.
No entanto, que o profitente escolha dentre elas as que mais lhe convêm.
Essa liberdade de atitudes o conduz ao melhor aprendizado, ao maior interesse.
"Não destruas a obra de Deus por causa da comida.
Todas as cousas, na verdade, são limpas, mas é mau para o homem comer com escândalo"
Romanos — Cap. 14, v. 20
0 fanatismo, em todas as escolas religiosas, inspira muitas pessoas, das quais poderemos destacar grandes almas.
Todo estudioso das verdades espirituais, de quaisquer ramos de iniciação, deve, no momento em que escrever, pensar ou falar, não se esquecer da disciplina, lembrar-se da universalidade em tudo e que Deus, sendo todo amor, todo pureza, todo perfeição, não iria fazer nada sem essas qualidades.
Obra imperfeita nasce da imperfeição.
Vamos repetir outro tópico do próprio Paulo aos romanos:
"Eu sei, e disso estou persuadido no Senhor Jesus, que nenhuma cousa é de si mesma impura, salvo para*aquele que assim a considera; para esse, é impura".
O nosso assunto é alimentação do médium.
Os dons espirituais não têm nada a ver com a alimentação.
Têm no sentido contrário:
o faminto perde as possibilidades de servir.
O dom da mediunidade se assenta no conjunto físico e, se assim é, ele não pode funcionar bem, sem que haja equilíbrio em todas as suas peças.
A alimentação do médium é indispensável, e ela deve ser escolhida por ele mesmo, e, desde que come para viver, nada lhe faz mal.
O equilíbrio, a sobriedade, é como que a bênção de Deus em tudo o que existe.
Seguir regras de escritores ou espíritos fanáticos é desapropriar-se das próprias convicções.
A alimentação do sensitivo deve obedecer ao bom senso.
A gulodice na comida retarda a inteligência e enfraquece os sentimentos e, no campo psíquico e físico, o resultado é o mesmo.
0 rendimento baixa, pelo escândalo do exagero.
Entendemos que, na alimentação da alma, os resultados são os mesmos.
Onde falta a sabedoria do aprendizado, os caminhos do meio, em todos os casos, são os mais aconselhados para todas as criaturas, em todos os planos de vida.
Por outro lado, a comida que perturba mais a organização biológica é aquela envolvida pelos fluidos negativos do ódio, da inveja e do ciúme.
O momento de comer é hora sagrada.
Deveis seleccionar os assuntos, se não quereis comer a carne da ignorância, que por encanto se entremeia no repasto, perturbando, o corpo e atordoando a alma.
Não vos esqueçais de estimular a alegria na hora em que estiverdes em torno de uma mesa, fortalecendo o organismo.
E se quereis, igualmente, saciar a fome da alma, buscai amnistiar os que vos ofendem e caluniam, sem esquecerdes o bem que lhes puderdes fazer.
Se chamais a vossa religião de comunidade do amor, per que distorcer seus princípios, na imposição?
O melhor método é o proposto pelo Evangelho.
Não é que não possam existir outras regras.
Quanto mais, melhor.
No entanto, que o profitente escolha dentre elas as que mais lhe convêm.
Essa liberdade de atitudes o conduz ao melhor aprendizado, ao maior interesse.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
Voltando ao alimento, achamos que a comida de um médium haverá de ser compatível com a sua natureza orgânica e disposição psíquica.
Ao invés dos religiosos se perderem no fanatismo, mostrando-se como seleccionadores de comidas e bebidas dos outros, para que a pureza seja mantida, é bom que esta escolha seja para cada um, de acordo com o seu próprio mundo orgânico e espiritual.
O mais interessante é o que se come pela mente, o que se bebe pelo pensamento.
Tornamos a lembrar o apóstolo:
"Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça e paz, e alegria no Espírito Santo",
É neste sentido e muitos outros de urgência que pedimos com frequência a todos os médiuns para se instruírem em todas as fontes do saber, haurindo nesses mananciais o que podem suportar, e esforçando-se para se tornarem livres do peso demasiado das imposições.
Quem não conhece a luz, desconhece o próprio bem.
Limpai vossas vistas, meus filhos, vêde em todas as direcções a pureza da criação, que sereis também puros diante do Criador.
"Não destruas a obra de Deus por causa da comida.
Todas as cousas, na verdade, são limpas, mas é mau para o homem comer com escândalo
Ao invés dos religiosos se perderem no fanatismo, mostrando-se como seleccionadores de comidas e bebidas dos outros, para que a pureza seja mantida, é bom que esta escolha seja para cada um, de acordo com o seu próprio mundo orgânico e espiritual.
O mais interessante é o que se come pela mente, o que se bebe pelo pensamento.
Tornamos a lembrar o apóstolo:
"Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça e paz, e alegria no Espírito Santo",
É neste sentido e muitos outros de urgência que pedimos com frequência a todos os médiuns para se instruírem em todas as fontes do saber, haurindo nesses mananciais o que podem suportar, e esforçando-se para se tornarem livres do peso demasiado das imposições.
Quem não conhece a luz, desconhece o próprio bem.
Limpai vossas vistas, meus filhos, vêde em todas as direcções a pureza da criação, que sereis também puros diante do Criador.
"Não destruas a obra de Deus por causa da comida.
Todas as cousas, na verdade, são limpas, mas é mau para o homem comer com escândalo
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
MÉDIUM DA Fé
"Anulamos, pois, a lei pela fé?
Não, de maneira nenhuma, antes com firmamos a lei".
Romanos — Cap. 3, v. 31
A fé não anula a lei.
Ela confirma a vontade de Deus na grande extensão da misericórdia,
É um fenómeno divino no coração dos homens, é uma bênção dos céus,
para esperança das criaturas.
Ninguém consegue viver sem fé, mesmo que as criaturas a apresentem em escalas diferentes, umas das outras, principalmente aquele que denominam médium.
O intercâmbio se faz com mais facilidade encontrando o ambiente de fé.
Toda dúvida isola os factores de êxito, predispondo quem quer que seja ao desânimo, à descrença e ao egoísmo.
A fé do intermediário dos espíritos deve ser imanente, fazendo dupla com a esperança, para que se torne em caridade.
Virtude nenhuma anula a lei; é substituída por leis maiores, que harmonizam o coração, disciplinam a inteligência e dão sequência a todos os valores da alma, antes em estado latente,
É bom perguntarmos se a civilização anula as qualidades naturais do homem primitivo.
As observações nos dizem que não.
Aparentemente, está havendo um retrocesso ou distorção de valores.
Verdadeiramente, nada disso está acontecendo.
A humanidade sobe em novas conquistas.
O que achamos e chamamos de calamidades morais ora observadas, estava dormindo, por falta de maturidade, na consciência profunda.
E como disse o Cristo que não haveria nada oculto que não seria descoberto, o tempo colocou a candeia em cima da mesa ou, se assim podemos dizer, na cabeça das criaturas, para que seus pensamentos ficassem mais visíveis e anunciassem as suas próprias ideias à luz do dia.
Eis o momento de termos fé, mas aquela que não se desfaz pela razão.
Aquela fé que anula, sim, a dúvida; que anula o medo, que anula todos os pensamentos negativos que, por vezes, trazem distúrbios à alma.
No tocante à lei, a fé lhe dá cumprimento. "O Evangelho Segundo o Espiritismo" costuma dividir a fé em humana e divina.
No entanto, no fundo, é o mesmo espírito imortal que a gera, e alimenta todos os pontos cardeais da vida e pela vida.
Toda fé é digna de respeito, seja divina ou humana, raciocinada ou cega.
Só temos a dizer que é uma força poderosa capaz de sustentar a vida com mais esplendor, em qualquer estado evolutivo que a reconhecer.
Os animais são dotados de fé, mas em estado embrionário, como, e certamente, de todos os dons.
No ser humano, inaugurou-se o despertar da razão, trazendo consigo a conscientização da vida e, paralelamente, a vontade própria, de cooperar na imensa extensão evolutiva que o Senhor oferece.
O médium convicto em Cristo nunca esquece o amor para com aqueles que ainda não o compreendem.
Reajusta, sempre que possível, as suas forças, no tocante à fraternidade.
Sabe, pela maturidade, que cada criatura está em um plano de vida.
Exigir de uma criança o que um adulto pode fazer, é negar a justiça.
"Anulamos, pois, a lei pela fé?
Não, de maneira nenhuma, antes com firmamos a lei".
Romanos — Cap. 3, v. 31
A fé não anula a lei.
Ela confirma a vontade de Deus na grande extensão da misericórdia,
É um fenómeno divino no coração dos homens, é uma bênção dos céus,
para esperança das criaturas.
Ninguém consegue viver sem fé, mesmo que as criaturas a apresentem em escalas diferentes, umas das outras, principalmente aquele que denominam médium.
O intercâmbio se faz com mais facilidade encontrando o ambiente de fé.
Toda dúvida isola os factores de êxito, predispondo quem quer que seja ao desânimo, à descrença e ao egoísmo.
A fé do intermediário dos espíritos deve ser imanente, fazendo dupla com a esperança, para que se torne em caridade.
Virtude nenhuma anula a lei; é substituída por leis maiores, que harmonizam o coração, disciplinam a inteligência e dão sequência a todos os valores da alma, antes em estado latente,
É bom perguntarmos se a civilização anula as qualidades naturais do homem primitivo.
As observações nos dizem que não.
Aparentemente, está havendo um retrocesso ou distorção de valores.
Verdadeiramente, nada disso está acontecendo.
A humanidade sobe em novas conquistas.
O que achamos e chamamos de calamidades morais ora observadas, estava dormindo, por falta de maturidade, na consciência profunda.
E como disse o Cristo que não haveria nada oculto que não seria descoberto, o tempo colocou a candeia em cima da mesa ou, se assim podemos dizer, na cabeça das criaturas, para que seus pensamentos ficassem mais visíveis e anunciassem as suas próprias ideias à luz do dia.
Eis o momento de termos fé, mas aquela que não se desfaz pela razão.
Aquela fé que anula, sim, a dúvida; que anula o medo, que anula todos os pensamentos negativos que, por vezes, trazem distúrbios à alma.
No tocante à lei, a fé lhe dá cumprimento. "O Evangelho Segundo o Espiritismo" costuma dividir a fé em humana e divina.
No entanto, no fundo, é o mesmo espírito imortal que a gera, e alimenta todos os pontos cardeais da vida e pela vida.
Toda fé é digna de respeito, seja divina ou humana, raciocinada ou cega.
Só temos a dizer que é uma força poderosa capaz de sustentar a vida com mais esplendor, em qualquer estado evolutivo que a reconhecer.
Os animais são dotados de fé, mas em estado embrionário, como, e certamente, de todos os dons.
No ser humano, inaugurou-se o despertar da razão, trazendo consigo a conscientização da vida e, paralelamente, a vontade própria, de cooperar na imensa extensão evolutiva que o Senhor oferece.
O médium convicto em Cristo nunca esquece o amor para com aqueles que ainda não o compreendem.
Reajusta, sempre que possível, as suas forças, no tocante à fraternidade.
Sabe, pela maturidade, que cada criatura está em um plano de vida.
Exigir de uma criança o que um adulto pode fazer, é negar a justiça.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
Se observar com mais atenção, cientificar-se-á de que toda a alegria nasce da fé, toda a esperança é oriunda dela, e o amor, na feição de caridade e dever no mundo, apresenta fortes traços da fé, que caminha dando e se mostrando como vida, por toda parte.
Que seria dos discípulos de Jesus se não fora a fé?
A confiança em Deus e em Cristo é para nós outros o escudo infalível que anula, em todas as direcções, o que chamamos de mal.
Há algumas escolas que afirmam que a fé independe de nós.
É certo que ela é sequência da evolução natural, todavia, nós temos o direito de fazer a nossa parte, dinamizar essa virtude.
E se o Evangelho nos chama para isso, é porque é chegada a hora de trabalharmos com ele, na grande obra do bem universal.
Verdadeiramente, a fé iluminada anula as sombras.
"Anulamos, pois, a lei pela fé?
Não, de maneira nenhuma, antes confirmamos a lei".
Que seria dos discípulos de Jesus se não fora a fé?
A confiança em Deus e em Cristo é para nós outros o escudo infalível que anula, em todas as direcções, o que chamamos de mal.
Há algumas escolas que afirmam que a fé independe de nós.
É certo que ela é sequência da evolução natural, todavia, nós temos o direito de fazer a nossa parte, dinamizar essa virtude.
E se o Evangelho nos chama para isso, é porque é chegada a hora de trabalharmos com ele, na grande obra do bem universal.
Verdadeiramente, a fé iluminada anula as sombras.
"Anulamos, pois, a lei pela fé?
Não, de maneira nenhuma, antes confirmamos a lei".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
MÉDIUM DA ALEGRIA
"Em verdade, em verdade eu vos digo que chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria"
João — Cap. 16, v. 20
Quando assumimos a posição de médium, temos de participar dos festejos da alegria, pois ela completa todos os dons espirituais.
É bom que saibamos que a alegria é um prémio, que os processos evolutivos, partindo do homem em todas as direcções, conferir-lhe-ão esse dom, que acompanha a razão, em todo o seu esplendor.
Cultivemos, pois, esse estado d'alma, que o amor saberá levá-lo aos cimos da vida.
0 sorriso não tem preço:
de graça recebemos, de graça ofertamos, como força de Deus, para harmonia do espírito.
0 apóstolo João participava da grande escola, entendia da engenhosa ciência interna para aquisição da alegria.
Conhecia ele que o próprio organismo físico e psíquico rejeita certas modificações.
Por isso, anuncia desta forma:
"Chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria".
Ficarão tristes, no percurso do trabalho de converter a tristeza em alegria, o ódio em amor, a dúvida em fé, a inércia em trabalho etc.
Porém, com o perpassar do tempo, sentirão a verdadeira alegria por terem vencido a si mesmos e se convertido em mananciais de paz em Cristo.
Não obstante, essa conquista depende de muito esforço, que o desânimo nunca atinge; de muita caridade, que o egoísmo não envolve; de muito amor, que a descrença não esfria.
Se estamos falando aos médiuns, é de justiça que lembremos a posição dos mesmos perante os que os ouvem, para que sejam alunos do Mestre em todas horas.
Meus filhos, o preâmbulo de todas as conversações deve ser a alegria.
Esse estado de espírito conforta os que nos ouvem, e alimenta os que nos seguem.
Falamos muito da alegria cristã, por ser ela a mais pura que conhecemos, a mais harmoniosa de que temos notícia, a mais rica em amor, que desceu do céu, pela mediunidade de Jesus.
Antes de falarmos com alguém, pensemos um pouco na alegria e façamos com que nossos lábios vibrem essa virtude, direccionada pelo coração.
Antes de fazermos alguma coisa em benefício do próximo, não nos esqueçamos da alegria, pois ela é uma mágica excelente, que acompanha os nossos feitos, muitas vezes, sem que saibamos.
Antes de escrevermos algumas linhas para alguém, meditemos na alegria, que com o assunto estaremos transmitindo felicidade aos outros.
Somente com o exercício dos exemplos citados poderemos confirmar essa verdade.
E mais nunca sairemos desses caminhos, que a vida e a experiência nos ensinaram.
Não custa dinheiro sonante, mas custa tempo e boa vontade.
Não é doação de Deus para algumas criaturas, mas herança para todos.
Não nasce de conchavos egoístas, mas é produto do amor universal.
Quando um sofredor encontra um médium da alegria, encontra vida, esperança e paz.
A alegria é um dom excelente, que transmuta as trevas em luz, e o rancor em amor.
A ciência do mundo não transforma o lixo em adubo e o esgoto em água potável?
Pois a ciência divina conhece mais e tem a pedra filosofal da sabedoria.
O iniciado em Cristo usa da alegria para todas as transmutações Cabíveis na função da caridade e do amor.
"Em verdade, em verdade eu vos digo que chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria"
João — Cap. 16, v. 20
Quando assumimos a posição de médium, temos de participar dos festejos da alegria, pois ela completa todos os dons espirituais.
É bom que saibamos que a alegria é um prémio, que os processos evolutivos, partindo do homem em todas as direcções, conferir-lhe-ão esse dom, que acompanha a razão, em todo o seu esplendor.
Cultivemos, pois, esse estado d'alma, que o amor saberá levá-lo aos cimos da vida.
0 sorriso não tem preço:
de graça recebemos, de graça ofertamos, como força de Deus, para harmonia do espírito.
0 apóstolo João participava da grande escola, entendia da engenhosa ciência interna para aquisição da alegria.
Conhecia ele que o próprio organismo físico e psíquico rejeita certas modificações.
Por isso, anuncia desta forma:
"Chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria".
Ficarão tristes, no percurso do trabalho de converter a tristeza em alegria, o ódio em amor, a dúvida em fé, a inércia em trabalho etc.
Porém, com o perpassar do tempo, sentirão a verdadeira alegria por terem vencido a si mesmos e se convertido em mananciais de paz em Cristo.
Não obstante, essa conquista depende de muito esforço, que o desânimo nunca atinge; de muita caridade, que o egoísmo não envolve; de muito amor, que a descrença não esfria.
Se estamos falando aos médiuns, é de justiça que lembremos a posição dos mesmos perante os que os ouvem, para que sejam alunos do Mestre em todas horas.
Meus filhos, o preâmbulo de todas as conversações deve ser a alegria.
Esse estado de espírito conforta os que nos ouvem, e alimenta os que nos seguem.
Falamos muito da alegria cristã, por ser ela a mais pura que conhecemos, a mais harmoniosa de que temos notícia, a mais rica em amor, que desceu do céu, pela mediunidade de Jesus.
Antes de falarmos com alguém, pensemos um pouco na alegria e façamos com que nossos lábios vibrem essa virtude, direccionada pelo coração.
Antes de fazermos alguma coisa em benefício do próximo, não nos esqueçamos da alegria, pois ela é uma mágica excelente, que acompanha os nossos feitos, muitas vezes, sem que saibamos.
Antes de escrevermos algumas linhas para alguém, meditemos na alegria, que com o assunto estaremos transmitindo felicidade aos outros.
Somente com o exercício dos exemplos citados poderemos confirmar essa verdade.
E mais nunca sairemos desses caminhos, que a vida e a experiência nos ensinaram.
Não custa dinheiro sonante, mas custa tempo e boa vontade.
Não é doação de Deus para algumas criaturas, mas herança para todos.
Não nasce de conchavos egoístas, mas é produto do amor universal.
Quando um sofredor encontra um médium da alegria, encontra vida, esperança e paz.
A alegria é um dom excelente, que transmuta as trevas em luz, e o rancor em amor.
A ciência do mundo não transforma o lixo em adubo e o esgoto em água potável?
Pois a ciência divina conhece mais e tem a pedra filosofal da sabedoria.
O iniciado em Cristo usa da alegria para todas as transmutações Cabíveis na função da caridade e do amor.
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