MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
O MÉDIUM E A HIGIENE
"Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?
I Coríntios — Cap. 6, v. 19
A higiene é sinal de evolução.
Não pode existir civilização sem que o asseio esteja presente, seja no campo físico ou mental, psíquico ou espiritual.
O corpo de carne é, por assim dizer, santuário do espírito, um instrumento que acolhe uma ave de Deus, uma casa de barro que recebe a visita da luz, pois deve estar sempre arejada, dando condições para que o visitante dos céus cumpra sua missão na Terra.
0 complexo físico foi planeado para que todo o seu mundo interno fosse saneado.
Mesmo na inconsciência do espírito, altas sensibilidades dos centros energéticos atendem as ordens do computador divino da consciência profunda, e a limpeza se processa na cidade humana, muito mais perfeita do que em qualquer metrópole de um país.
Porém, o responsável por essa conservação é a própria alma.
Depois que desperta a razão, divisa entre homens e animais, passa o ser humano a se interessar pela higiene, e ela avança com o progresso de cada pessoa, estado ou nação, atingindo o s mundos.
O médium deve se interessar largamente pela higiene, e mesmo, sentir prazer na sua execução, pois os espíritos elevados abençoam o asseio, quando não prescrevem normas nesse sentido.
O banho diário corresponde a um bom descanso, nos faz retornar a um prazer indizível.
Uma roupa limpa descontrai a natureza e faz com que se fique em paz no meio dos outros.
A limpeza da boca nos torna mais saudáveis para uma conversação mais digna.
Depois desta higiene do corpo, devemos partir para a da mente, pelos processos de educação dos impulsos.
A higiene do corpo é, de certo modo, a do espírito, de sorte que um está vivendo com o outro.
A poluição da mente com ideias negativas, torna o corpo imundo, e a imundície do corpo perturba, de certo modo, a alma.
O bom senso nos pede para que usemos os dois processos de purificação.
Procurar meios de limpar a mente, desentulhar todos os seus departamentos com pensamentos ligados ao amor e à caridade, trabalhar em esforço intenso para modificar os nossos velhos hábitos inferiores, e começar a viver preceitos mais espiritualizados.
A nossa parte é nossa missão.
Se cumprirmos os deveres, o resto fica, ou já está, a cargo do Senhor Supremo, e mesmo na nossa tarefa, o Cristo está presente, auxiliando-nos em todos os lances, como tutor, e nós outros, como crianças na viagem evolutiva.
Uma mediunidade bem definida nos moldes evangélicos requer muitas modalidades de ajuda, sem que precisemos escrevê-las em uma só mensagem, como também seria impossível.
Talvez a leitura de todo este livro, com bastante atenção, possa dar uma ideia mais clara das grandes necessidades de um sensitivo diante dos trabalhos que lhe competem realizar.
Queremos dizer, com toda a sinceridade, que não estamos ditando normas para quem quer que seja.
Apenas convidamos os companheiros para uma escola de que também somos alunos: o aprendizado com Jesus Cristo.
E portanto inspiramos a nossa fala nos tópicos da sua divina conversa.
Se em alguma de nossas páginas deixamos escapar o "eu faço, ou fiz" pedimos desculpas e esperamos que coloquem, por nós, tudo no plural, porque isso tudo faz parte igualmente da limpeza do corpo e da higiene da alma.
Em tudo o que fizermos devemos pensar primeiramente em fazer bem feito; dessa ideia nasce o progresso, e dele a purificação dos sentimentos que impulsionam a alma para a felicidade.
Se não conseguirdes fazer os devidos asseios na mente, para que sejais bons médiuns, não pareis de vos esforçar.
Pelo menos, complementai o que está ao vosso alcance: o asseio do corpo.
"Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?"
"Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?
I Coríntios — Cap. 6, v. 19
A higiene é sinal de evolução.
Não pode existir civilização sem que o asseio esteja presente, seja no campo físico ou mental, psíquico ou espiritual.
O corpo de carne é, por assim dizer, santuário do espírito, um instrumento que acolhe uma ave de Deus, uma casa de barro que recebe a visita da luz, pois deve estar sempre arejada, dando condições para que o visitante dos céus cumpra sua missão na Terra.
0 complexo físico foi planeado para que todo o seu mundo interno fosse saneado.
Mesmo na inconsciência do espírito, altas sensibilidades dos centros energéticos atendem as ordens do computador divino da consciência profunda, e a limpeza se processa na cidade humana, muito mais perfeita do que em qualquer metrópole de um país.
Porém, o responsável por essa conservação é a própria alma.
Depois que desperta a razão, divisa entre homens e animais, passa o ser humano a se interessar pela higiene, e ela avança com o progresso de cada pessoa, estado ou nação, atingindo o s mundos.
O médium deve se interessar largamente pela higiene, e mesmo, sentir prazer na sua execução, pois os espíritos elevados abençoam o asseio, quando não prescrevem normas nesse sentido.
O banho diário corresponde a um bom descanso, nos faz retornar a um prazer indizível.
Uma roupa limpa descontrai a natureza e faz com que se fique em paz no meio dos outros.
A limpeza da boca nos torna mais saudáveis para uma conversação mais digna.
Depois desta higiene do corpo, devemos partir para a da mente, pelos processos de educação dos impulsos.
A higiene do corpo é, de certo modo, a do espírito, de sorte que um está vivendo com o outro.
A poluição da mente com ideias negativas, torna o corpo imundo, e a imundície do corpo perturba, de certo modo, a alma.
O bom senso nos pede para que usemos os dois processos de purificação.
Procurar meios de limpar a mente, desentulhar todos os seus departamentos com pensamentos ligados ao amor e à caridade, trabalhar em esforço intenso para modificar os nossos velhos hábitos inferiores, e começar a viver preceitos mais espiritualizados.
A nossa parte é nossa missão.
Se cumprirmos os deveres, o resto fica, ou já está, a cargo do Senhor Supremo, e mesmo na nossa tarefa, o Cristo está presente, auxiliando-nos em todos os lances, como tutor, e nós outros, como crianças na viagem evolutiva.
Uma mediunidade bem definida nos moldes evangélicos requer muitas modalidades de ajuda, sem que precisemos escrevê-las em uma só mensagem, como também seria impossível.
Talvez a leitura de todo este livro, com bastante atenção, possa dar uma ideia mais clara das grandes necessidades de um sensitivo diante dos trabalhos que lhe competem realizar.
Queremos dizer, com toda a sinceridade, que não estamos ditando normas para quem quer que seja.
Apenas convidamos os companheiros para uma escola de que também somos alunos: o aprendizado com Jesus Cristo.
E portanto inspiramos a nossa fala nos tópicos da sua divina conversa.
Se em alguma de nossas páginas deixamos escapar o "eu faço, ou fiz" pedimos desculpas e esperamos que coloquem, por nós, tudo no plural, porque isso tudo faz parte igualmente da limpeza do corpo e da higiene da alma.
Em tudo o que fizermos devemos pensar primeiramente em fazer bem feito; dessa ideia nasce o progresso, e dele a purificação dos sentimentos que impulsionam a alma para a felicidade.
Se não conseguirdes fazer os devidos asseios na mente, para que sejais bons médiuns, não pareis de vos esforçar.
Pelo menos, complementai o que está ao vosso alcance: o asseio do corpo.
"Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?"
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
O MÉDIUM É UM MESTRE?
"Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é o vosso Mestre, e vós todos sois irmãos"
Mateus — Cap. 23, v. 8
Mesmo um médium compassivo, honesto, indulgente, sincero, benevolente, trabalhador e instruído, não deve se colocar em lugar de mestre, pois é um companheiro de todos, com idênticas necessidades no aprendizado; louvor em boca própria estraga o ambiente da simplicidade e multiplica as condições para o crescimento da presunção.
Nunca deveis aceitar esse título de mestre, porque se isso é perigoso saindo de vós, tem duplo perigo partindo dos outros.
Nesse caso transforma-se em um convencimento, onde o bom senso não é ouvido e a maior catástrofe será se virar canção popular.
Distinguir a si mesmo é abrir as portas íntimas, as ventanias do amor-próprio, e desinteressar-se pela amplitude dos valores conquistados em outras áreas.
A criatura que foi assinalada pelo destino para servir como instrumento para que os espíritos desencarnados se comuniquem com os homens, em primeiro lugar deve estar ciente da sua posição.
Se todo aparelho tem de estar em perfeitas condições para trabalhar, o médium não deixa de ser um aparelho, e dos mais complexos.
Eis aí que a função mediúnica requer condições apropriadas para o recebimento da fala espiritual.
E o preparo é um pouco demorado, exigindo muita perseverança na educação e disciplina.
As leis que regem e sustentam a harmonia das coisas e dos homens certamente não pedem perfeição na altura evolutiva em que se encontram as criaturas.
No entanto, esperam que todos se esforcem para melhorar, trabalhem sabendo a parte que lhes toca no cumprimento dos seus deveres terrenos e espirituais, tendo o Evangelho como a bússola das nossas naves diante do mar da vida.
Focalizai este assunto, deixai que a vossa mente se prenda por instantes neste conceito e tirai as deduções, que são várias.
"E quem não toma a sua cruz, e vem após mim, não é digno de mim!" (Mateus, capítulo 10, versículo 38).
A cruz de Cristo, simbolizada na Terra como o lenho do calvário, é o percorrer das nossas existências, os contrastes que nos educam, que trazem consigo todas as formas de infortúnios.
E o médium deve tê-la mais visível nos ombros, levando-a até o topo do seu próprio calvário, sem reclamar, sem exigir, e sem acusar quem quer que seja.
Basta observar com decência a natureza, sem as implicações que poderão advir do espírito imaturo.
Todas as respostas para a ansiedade do aluno, que desenvolve seu raciocínio com modéstia, comparar-se-ão às leis de Deus movimentando as coisas em perfeita sintonia com os ensinos de Jesus, de maneira mais fácil ao entendimento, e nos dando maior desembaraço no correr da vivência.
Em muitos casos pretendemos mostrar aos outros a nossa proficiência, deixando de reconhecer que a verdadeira grandeza se situa com maior humildade.
Partindo da premissa de que tudo vem de Deus, não somos mestres de nada.
Apenas no nosso crescimento diante da proeminência do Senhor recordamos o que aprendemos com Ele, e quando nos esquecemos das lições recorremos a Jesus, que nos faz lembrar de tudo o que Ele tinha dito, na profundeza das nossas consciências.
Para que pretensão?
O título de irmão, muito divulgado pelo Evangelho, nos nivela de maneira extraordinária.
De facto, o sensitivo, nos campos de trabalho que a vida o situou, fica sujeito constantemente à imodéstia.
Porém, tem a seu lado os livros doutrinários, a presença da vigilância, o orar e vigiar na prece, e os dois centros de força — coração e inteligência — para decidir, escolhendo a própria posição que lhe fornece o equilíbrio.
Meus filhos, se abraçastes a mediunidade e quereis saber o que sois no seio da vida, já vos falamos:
sois iguais aos outros e irmãos de todos, no coração de Deus, sob a presença de Jesus Cristo.
E, para o bem de todos, repitamos:
"Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é o vosso Mestre, e vós todos sois irmãos
"Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é o vosso Mestre, e vós todos sois irmãos"
Mateus — Cap. 23, v. 8
Mesmo um médium compassivo, honesto, indulgente, sincero, benevolente, trabalhador e instruído, não deve se colocar em lugar de mestre, pois é um companheiro de todos, com idênticas necessidades no aprendizado; louvor em boca própria estraga o ambiente da simplicidade e multiplica as condições para o crescimento da presunção.
Nunca deveis aceitar esse título de mestre, porque se isso é perigoso saindo de vós, tem duplo perigo partindo dos outros.
Nesse caso transforma-se em um convencimento, onde o bom senso não é ouvido e a maior catástrofe será se virar canção popular.
Distinguir a si mesmo é abrir as portas íntimas, as ventanias do amor-próprio, e desinteressar-se pela amplitude dos valores conquistados em outras áreas.
A criatura que foi assinalada pelo destino para servir como instrumento para que os espíritos desencarnados se comuniquem com os homens, em primeiro lugar deve estar ciente da sua posição.
Se todo aparelho tem de estar em perfeitas condições para trabalhar, o médium não deixa de ser um aparelho, e dos mais complexos.
Eis aí que a função mediúnica requer condições apropriadas para o recebimento da fala espiritual.
E o preparo é um pouco demorado, exigindo muita perseverança na educação e disciplina.
As leis que regem e sustentam a harmonia das coisas e dos homens certamente não pedem perfeição na altura evolutiva em que se encontram as criaturas.
No entanto, esperam que todos se esforcem para melhorar, trabalhem sabendo a parte que lhes toca no cumprimento dos seus deveres terrenos e espirituais, tendo o Evangelho como a bússola das nossas naves diante do mar da vida.
Focalizai este assunto, deixai que a vossa mente se prenda por instantes neste conceito e tirai as deduções, que são várias.
"E quem não toma a sua cruz, e vem após mim, não é digno de mim!" (Mateus, capítulo 10, versículo 38).
A cruz de Cristo, simbolizada na Terra como o lenho do calvário, é o percorrer das nossas existências, os contrastes que nos educam, que trazem consigo todas as formas de infortúnios.
E o médium deve tê-la mais visível nos ombros, levando-a até o topo do seu próprio calvário, sem reclamar, sem exigir, e sem acusar quem quer que seja.
Basta observar com decência a natureza, sem as implicações que poderão advir do espírito imaturo.
Todas as respostas para a ansiedade do aluno, que desenvolve seu raciocínio com modéstia, comparar-se-ão às leis de Deus movimentando as coisas em perfeita sintonia com os ensinos de Jesus, de maneira mais fácil ao entendimento, e nos dando maior desembaraço no correr da vivência.
Em muitos casos pretendemos mostrar aos outros a nossa proficiência, deixando de reconhecer que a verdadeira grandeza se situa com maior humildade.
Partindo da premissa de que tudo vem de Deus, não somos mestres de nada.
Apenas no nosso crescimento diante da proeminência do Senhor recordamos o que aprendemos com Ele, e quando nos esquecemos das lições recorremos a Jesus, que nos faz lembrar de tudo o que Ele tinha dito, na profundeza das nossas consciências.
Para que pretensão?
O título de irmão, muito divulgado pelo Evangelho, nos nivela de maneira extraordinária.
De facto, o sensitivo, nos campos de trabalho que a vida o situou, fica sujeito constantemente à imodéstia.
Porém, tem a seu lado os livros doutrinários, a presença da vigilância, o orar e vigiar na prece, e os dois centros de força — coração e inteligência — para decidir, escolhendo a própria posição que lhe fornece o equilíbrio.
Meus filhos, se abraçastes a mediunidade e quereis saber o que sois no seio da vida, já vos falamos:
sois iguais aos outros e irmãos de todos, no coração de Deus, sob a presença de Jesus Cristo.
E, para o bem de todos, repitamos:
"Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é o vosso Mestre, e vós todos sois irmãos
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
SER MÉDIUM
"Mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso, antes glorifique a Deus com esse nome".
I Pedro — Cap. 4, v. 16
A amplitude espiritual do Cristianismo, concernente e evolução, escapa do que poderemos pensar no tocante à grandeza dos conceitos do Cristo.
No entanto, nem todos compreendem a profundidade dos ensinamentos do Evangelho.
Pedimos que analiseis as mensagens espirituais que se baseiam na vida do Mestre, e deduzais as riquezas dessa fonte inesgotável.
A criatura que se dispõe a seguir Jesus com sinceridade passa por várias provas.
Ela será testada por variadas modalidades, e se não estiver preparada, se não revestiu o coração de perdão, de tolerância e de amor, não resistirá às provocações.
Enfurecer-se-á com os ofensores e cairá na angústia com eles.
Depois que o sofrimento exterior cessar, por não encontrar mais campo de actuação, começarão os sofrimentos internos, psíquicos, morais e físicos.
Esses são os piores, porque não dão tréguas, de um segundo que seja.
Se não tiver fé, não suportará essa luta.
Essa é a hora chegada do cultivo das virtudes.
Se encontramos alguns embaraços, avancemos mesmo assim, para que a fé nos salve dos opressores.
Essa é a hora de exercitar o perdão.
Se o ambiente for contrário a esse nobre gesto, procedamos mesmo assim, porque ele nos reveste de poderes para resistir a todos os tipos de calúnias.
Essa é a hora de irradiarmos o amor que porventura temos no coração, porque ele é, por assim dizer, o sol que nunca se apaga, a desfazer todas as brumas da inimizade, do orgulho e da vingança.
Ser perseguido pela causa de Jesus e suportar tudo com dignidade, é marca de glorificação, desde que não nos sintamos felizes pela ignorância alheia.
Ser médium, na feição do Cristo, é ser justo, sem que a justiça vire um carrasco, na exigência da maldade.
Ser médium, na lavoura evangélica, é ser bom, sem que a bondade se transforme em apoio ao conformismo irresponsável.
Ser médium, na faixa doutrinária da codificação de Allan Kardec, é se instruir em todas as direcções, e se educar todas as horas, sem ostentação, aprimorando-se constantemente, por amor e pelo amor a todas as criaturas de Deus.
A mediunidade evangelizada não pode consorciar-se corri a invigilância, nem ceder aos impulsos da ingratidão.
Ela caminha na serenidade, provinda da consciência que a conquistou, pela prática do bem.
Se os vossos dons despertaram em vós a vocação de serdes médiuns, observai os caminhos por que tendes que passar.
Eles são cheios de espinhos.
Vê-de na frente o que vos espera: uma cruz de tamanho bem grande, que deve ser apoiada em vossos ombros e, mais na frente, um elevado, sem que hajam variantes.
O vosso destino é subir, sem reclamar; é subir, sem exigir.
Todavia, temos a máxima certeza que, ao caírdes no percurso, milhares de mãos amigas virão em vosso socorro, por meios inesperados.
Elas somente pedem que não recues no vosso avanço, e que não esmoreçais na confiança.
Se a ignorância aproximar-se de alguém e esse usar do escárnio para convosco, vê-de nele um companheiro na retaguarda, accionando o escândalo, sem desejar.
"Mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso, antes glorifique a Deus com esse nome".
I Pedro — Cap. 4, v. 16
A amplitude espiritual do Cristianismo, concernente e evolução, escapa do que poderemos pensar no tocante à grandeza dos conceitos do Cristo.
No entanto, nem todos compreendem a profundidade dos ensinamentos do Evangelho.
Pedimos que analiseis as mensagens espirituais que se baseiam na vida do Mestre, e deduzais as riquezas dessa fonte inesgotável.
A criatura que se dispõe a seguir Jesus com sinceridade passa por várias provas.
Ela será testada por variadas modalidades, e se não estiver preparada, se não revestiu o coração de perdão, de tolerância e de amor, não resistirá às provocações.
Enfurecer-se-á com os ofensores e cairá na angústia com eles.
Depois que o sofrimento exterior cessar, por não encontrar mais campo de actuação, começarão os sofrimentos internos, psíquicos, morais e físicos.
Esses são os piores, porque não dão tréguas, de um segundo que seja.
Se não tiver fé, não suportará essa luta.
Essa é a hora chegada do cultivo das virtudes.
Se encontramos alguns embaraços, avancemos mesmo assim, para que a fé nos salve dos opressores.
Essa é a hora de exercitar o perdão.
Se o ambiente for contrário a esse nobre gesto, procedamos mesmo assim, porque ele nos reveste de poderes para resistir a todos os tipos de calúnias.
Essa é a hora de irradiarmos o amor que porventura temos no coração, porque ele é, por assim dizer, o sol que nunca se apaga, a desfazer todas as brumas da inimizade, do orgulho e da vingança.
Ser perseguido pela causa de Jesus e suportar tudo com dignidade, é marca de glorificação, desde que não nos sintamos felizes pela ignorância alheia.
Ser médium, na feição do Cristo, é ser justo, sem que a justiça vire um carrasco, na exigência da maldade.
Ser médium, na lavoura evangélica, é ser bom, sem que a bondade se transforme em apoio ao conformismo irresponsável.
Ser médium, na faixa doutrinária da codificação de Allan Kardec, é se instruir em todas as direcções, e se educar todas as horas, sem ostentação, aprimorando-se constantemente, por amor e pelo amor a todas as criaturas de Deus.
A mediunidade evangelizada não pode consorciar-se corri a invigilância, nem ceder aos impulsos da ingratidão.
Ela caminha na serenidade, provinda da consciência que a conquistou, pela prática do bem.
Se os vossos dons despertaram em vós a vocação de serdes médiuns, observai os caminhos por que tendes que passar.
Eles são cheios de espinhos.
Vê-de na frente o que vos espera: uma cruz de tamanho bem grande, que deve ser apoiada em vossos ombros e, mais na frente, um elevado, sem que hajam variantes.
O vosso destino é subir, sem reclamar; é subir, sem exigir.
Todavia, temos a máxima certeza que, ao caírdes no percurso, milhares de mãos amigas virão em vosso socorro, por meios inesperados.
Elas somente pedem que não recues no vosso avanço, e que não esmoreçais na confiança.
Se a ignorância aproximar-se de alguém e esse usar do escárnio para convosco, vê-de nele um companheiro na retaguarda, accionando o escândalo, sem desejar.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
Mas a natureza faz cumprir a profecia da lei, por ser necessário.
Se tiverdes sede, e alguns dos vossos irmãos vos trouxerem vinagre, ao invés de água, não vos magoeis com esse fato, nem idealizeis vingança.
Respondei como o Cristo: eles não sabem o que fazem.
E se ainda aparecerem aqueles que sentem o prazer de vos ferir com as lanças das contradições, torcendo os vossos feitos de amor com argumentos inválidos junto ao povo, como se fôsseis subversivos, deixai que as vossas lágrimas sejam o sangue convertido em pureza de sentimentos para que o coração possa abençoar, com mais certeza de que o vosso amor sirva de conversão para todos eles.
É muito difícil ser médium evangelizado, mas nunca impossível.
Aquele que perseverar no bem até o fim, conseguirá.
Ser médium em Cristo é anular a tristeza, é desconhecer a covardia, é sentir e viver acima de todos os convites que tenham cheiro de iniquidades.
É bom que observemos novamente o dito do apóstolo:
"Mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso, antes glorifique a Deus com esse nome".
Se tiverdes sede, e alguns dos vossos irmãos vos trouxerem vinagre, ao invés de água, não vos magoeis com esse fato, nem idealizeis vingança.
Respondei como o Cristo: eles não sabem o que fazem.
E se ainda aparecerem aqueles que sentem o prazer de vos ferir com as lanças das contradições, torcendo os vossos feitos de amor com argumentos inválidos junto ao povo, como se fôsseis subversivos, deixai que as vossas lágrimas sejam o sangue convertido em pureza de sentimentos para que o coração possa abençoar, com mais certeza de que o vosso amor sirva de conversão para todos eles.
É muito difícil ser médium evangelizado, mas nunca impossível.
Aquele que perseverar no bem até o fim, conseguirá.
Ser médium em Cristo é anular a tristeza, é desconhecer a covardia, é sentir e viver acima de todos os convites que tenham cheiro de iniquidades.
É bom que observemos novamente o dito do apóstolo:
"Mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso, antes glorifique a Deus com esse nome".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
O INTERMEDIÁRIO INTELIGENTE
"Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando".
Tiago — Cap. 4, v. 17
A inteligência nos induz a grandes coisas, e quando educada, é uma forja divina multiplicando os talentos da própria vida.
Quem conhece os benefícios do bem e não o pratica, envilece a si mesmo e comete uma falta:
aquela de se iniciar na escola do amor, pressupondo a sua eficácia, e depois fazer-se esquecido.
A mediunidade elevada está fortemente ligada ao raciocínio, dado que o espírito comunicante não encontra condições de falar ou escrever bem, por meio de um tolo.
Todo e qualquer sensitivo de alta expressão, mesmo que seja fraco nas letras, sempre tem o apoio da inteligência.
E esse raciocínio, com o perpassar do tempo, cada vez mais vai ficando apurado, por servir a inteligências maiores.
O médium é qual o cano de água, o líquido que passa por ele sempre deixa algo de umidade na sua estrutura.
O medianeiro deve usar a razão até para escolher o ambiente, onde a escola não negue o seu objectivo de educar e instruir.
Se a sintonia mediúnica se compromissar com entidades desligadas do bem comum, a ignorância não deixa lembrar os preceitos de Jesus.
Ela será desviada para o primitivismo, fazendo aparecer em si coisas que o passado já fez esquecidas.
Aqui tratamos do médium sábio, não no sentido profundo da palavra, mas aquele que sabe conduzir seus dons em benefício da colectividade.
0 sensitivo inteligente descobre muitos meios de ajudar os seus semelhantes, mesmo que comece por um simples sorriso, um olhar, ou uma fala.
No campo de trabalho mediúnico, existem várias regras que o bom-senso nos inspira, como seja, não aparecermos muito com pessoas que desdenham da nossa linha doutrinária, que negam e zombam das verdades abraçadas pelos nossos sentimentos.
De relance, isso parece faltar com a caridade, porém, a própria experiência consolida a regra do meio termo.
Se existem muitas criaturas com sede de ensinamentos, com fome de aprendizado, por que não nos dedicamos mais a essas?
Em Tito, capítulo 3, versículo 10, encontramos esta advertência, para maior segurança dos nossos argumentos:
"Evita o homem faccioso, depois de admoestá-lo primeira e segunda vez".
Não pede o apóstolo para abandonarmos, e sim, para evitarmos essa pessoa que não se interessa pela nossa causa.
Eis aí o ponto alto do nosso objectivo, o aproveitamento das nossas condições espirituais.
Outra advertência que, por excelência, ocupa um lugar de destaque:
jamais devemos nos impressionar com o que o povo fala de nós.
Se isso acontecer, é de bom grado que analisemos todos os assuntos, sem nos apoiarmos no instinto de defesa, empanando as nossas próprias faltas.
A justiça, neste caso, tem seu trabalho somente para as comparações.
Se os nossos acusadores estiverem certos, cedamos à evidência, e nos modifiquemos no ponto acusado; se errados, oremos por eles e dobremos a vigilância no decorrer dos nossos actos.
O intermediário inteligente não ofende a quem quer que seja, por compreender que a ofensa dá um breve prazer contundente, exala sempre a ferrugem do orgulho e, na sequência, vai despertando no ofendido a turbulência do ódio.
Não obstante, o amor em Cristo nos coloca invulneráveis a todos os ataques inferiores, a todas as tempestades da ignorância.
Se credes nestas palavras que vamos tornar a transcrever, não percais tempo com coisas fúteis; avançai em todos os segundos de oportunidades, e trabalhai no bem e para o bem de todas as criaturas.
'Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando"
"Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando".
Tiago — Cap. 4, v. 17
A inteligência nos induz a grandes coisas, e quando educada, é uma forja divina multiplicando os talentos da própria vida.
Quem conhece os benefícios do bem e não o pratica, envilece a si mesmo e comete uma falta:
aquela de se iniciar na escola do amor, pressupondo a sua eficácia, e depois fazer-se esquecido.
A mediunidade elevada está fortemente ligada ao raciocínio, dado que o espírito comunicante não encontra condições de falar ou escrever bem, por meio de um tolo.
Todo e qualquer sensitivo de alta expressão, mesmo que seja fraco nas letras, sempre tem o apoio da inteligência.
E esse raciocínio, com o perpassar do tempo, cada vez mais vai ficando apurado, por servir a inteligências maiores.
O médium é qual o cano de água, o líquido que passa por ele sempre deixa algo de umidade na sua estrutura.
O medianeiro deve usar a razão até para escolher o ambiente, onde a escola não negue o seu objectivo de educar e instruir.
Se a sintonia mediúnica se compromissar com entidades desligadas do bem comum, a ignorância não deixa lembrar os preceitos de Jesus.
Ela será desviada para o primitivismo, fazendo aparecer em si coisas que o passado já fez esquecidas.
Aqui tratamos do médium sábio, não no sentido profundo da palavra, mas aquele que sabe conduzir seus dons em benefício da colectividade.
0 sensitivo inteligente descobre muitos meios de ajudar os seus semelhantes, mesmo que comece por um simples sorriso, um olhar, ou uma fala.
No campo de trabalho mediúnico, existem várias regras que o bom-senso nos inspira, como seja, não aparecermos muito com pessoas que desdenham da nossa linha doutrinária, que negam e zombam das verdades abraçadas pelos nossos sentimentos.
De relance, isso parece faltar com a caridade, porém, a própria experiência consolida a regra do meio termo.
Se existem muitas criaturas com sede de ensinamentos, com fome de aprendizado, por que não nos dedicamos mais a essas?
Em Tito, capítulo 3, versículo 10, encontramos esta advertência, para maior segurança dos nossos argumentos:
"Evita o homem faccioso, depois de admoestá-lo primeira e segunda vez".
Não pede o apóstolo para abandonarmos, e sim, para evitarmos essa pessoa que não se interessa pela nossa causa.
Eis aí o ponto alto do nosso objectivo, o aproveitamento das nossas condições espirituais.
Outra advertência que, por excelência, ocupa um lugar de destaque:
jamais devemos nos impressionar com o que o povo fala de nós.
Se isso acontecer, é de bom grado que analisemos todos os assuntos, sem nos apoiarmos no instinto de defesa, empanando as nossas próprias faltas.
A justiça, neste caso, tem seu trabalho somente para as comparações.
Se os nossos acusadores estiverem certos, cedamos à evidência, e nos modifiquemos no ponto acusado; se errados, oremos por eles e dobremos a vigilância no decorrer dos nossos actos.
O intermediário inteligente não ofende a quem quer que seja, por compreender que a ofensa dá um breve prazer contundente, exala sempre a ferrugem do orgulho e, na sequência, vai despertando no ofendido a turbulência do ódio.
Não obstante, o amor em Cristo nos coloca invulneráveis a todos os ataques inferiores, a todas as tempestades da ignorância.
Se credes nestas palavras que vamos tornar a transcrever, não percais tempo com coisas fúteis; avançai em todos os segundos de oportunidades, e trabalhai no bem e para o bem de todas as criaturas.
'Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando"
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
PSICOFONIA
"Abriram-se-lhe os ouvidos, e logo se lhe soltou o empecilho da língua, e falava desembaraçadamente".
Marcos — Cap. 7, v. 35
O dom mediúnico está mais ou menos fechado por falta de certo desenvolvimento, por incapacidade da própria alma.
Os médiuns da actualidade, incluindo nós outros do plano espiritual, estamos como aquele tardo de língua e surdo, do território de Decápolis, que foi tocado pelos dedos do Divino Amigo, e começou a ouvir e falar desembaraçadamente.
A Doutrina Espírita é um caminho excelente, que nos leva ao encontro de Jesus, e se dermos atenção às suas advertências, se abrirmos os corações para a fé e o amor, Jesus, qual fez com o homem acima citado, abre as nossas faculdades, despertando todos os nossos dons, e aí, como que por encanto, começamos a falar desembaraçadamente sobre todos os assuntos que possam enriquecer nossas qualidades morais, e. a ouvir e transmitir os mais elevados conceitos de fraternidade aos nossos companheiros de jornada.
A psicofonia é um empréstimo da nossa palavra a outra inteligência fora da carne.
É uma ciência muito usada e pouco compreendida. O imperativo maior das manifestações é fazer conhecer Cristo, no seu novo nascimento.
É colocar a reencarnação como assunto comum entre os povos, em forma de resposta a muitas interrogações; é mostrar aos que vivem na Terra que a morte do corpo não aniquila a lama.
Além de tudo, quando o médium falante é portador de um magnetismo suave, acalma e cura muitas enfermidades, despertando mais vida nas vidas tristes, e quando alicerça sua mediunidade no Evangelho, empenha-se com ardor, para que todos abram nos corações a esperança em rutilante crescimento para a fé.
Psicofonia, nos moldes traçados por Kardec, é a mesma fala apostólica no colegiado do Cristo, é a revivência dele no mundo moderno, trazendo a segurança e o prazer de viver, estimulando o amor e fazendo a caridade.
O dom da palavra é uma concessão de milénios incontáveis, em busca de outros tantos sem fim.
De estágio a estágio atinge a angelitude, obedecendo a novos programas na eternidade, na co-criação das belezas imortais.
E essa palavra emprestada a outras entidades elevadas, na feição de intercâmbio entre os dois planos, resulta soma de muitos bens em favor do progresso.
As comunicações dos espíritos com os homens e os esforços deles para conversar connosco, constituem frutos da lei do amor.
É a fraternidade em função universal, uns transmitindo aos outros suas experiências e, dessa maneira, o aprendizado alcança seu objectivo.
Se não sabeis, ficai sabendo: todos nós, sem excepção, em todos os instantes, servimos de instrumento para que alguém fale por nosso intermédio e, em muitos casos, não temos consciência disso.
E a intenção maior dos que trabalham para o bem da humanidade,, em qualquer sector do entendimento, é ajudar no progresso, porque ele, pela influência de Deus, nas mãos de Cristo, dar-nos-á mais amor, e o amor, na sua pureza lirial, nos tornará livres.
Quem vai sublimar a frase para nós é Paulo, aos Hebreus, capítulo 6, versículo 3:
"Isso faremos, se Deus permitir".
O médium psicofónico não pode se esquecer da oração que reforça a vigilância, e do perdão que multiplica a coragem de amar.
E quando já se sentir seguro destas qualidades, não deve servir de anunciador das suas próprias conquistas, para não tirar o valor do bem em si.
"Abriram-se-lhe os ouvidos, e logo se lhe soltou o empecilho da língua, e falava desembaraçadamente".
"Abriram-se-lhe os ouvidos, e logo se lhe soltou o empecilho da língua, e falava desembaraçadamente".
Marcos — Cap. 7, v. 35
O dom mediúnico está mais ou menos fechado por falta de certo desenvolvimento, por incapacidade da própria alma.
Os médiuns da actualidade, incluindo nós outros do plano espiritual, estamos como aquele tardo de língua e surdo, do território de Decápolis, que foi tocado pelos dedos do Divino Amigo, e começou a ouvir e falar desembaraçadamente.
A Doutrina Espírita é um caminho excelente, que nos leva ao encontro de Jesus, e se dermos atenção às suas advertências, se abrirmos os corações para a fé e o amor, Jesus, qual fez com o homem acima citado, abre as nossas faculdades, despertando todos os nossos dons, e aí, como que por encanto, começamos a falar desembaraçadamente sobre todos os assuntos que possam enriquecer nossas qualidades morais, e. a ouvir e transmitir os mais elevados conceitos de fraternidade aos nossos companheiros de jornada.
A psicofonia é um empréstimo da nossa palavra a outra inteligência fora da carne.
É uma ciência muito usada e pouco compreendida. O imperativo maior das manifestações é fazer conhecer Cristo, no seu novo nascimento.
É colocar a reencarnação como assunto comum entre os povos, em forma de resposta a muitas interrogações; é mostrar aos que vivem na Terra que a morte do corpo não aniquila a lama.
Além de tudo, quando o médium falante é portador de um magnetismo suave, acalma e cura muitas enfermidades, despertando mais vida nas vidas tristes, e quando alicerça sua mediunidade no Evangelho, empenha-se com ardor, para que todos abram nos corações a esperança em rutilante crescimento para a fé.
Psicofonia, nos moldes traçados por Kardec, é a mesma fala apostólica no colegiado do Cristo, é a revivência dele no mundo moderno, trazendo a segurança e o prazer de viver, estimulando o amor e fazendo a caridade.
O dom da palavra é uma concessão de milénios incontáveis, em busca de outros tantos sem fim.
De estágio a estágio atinge a angelitude, obedecendo a novos programas na eternidade, na co-criação das belezas imortais.
E essa palavra emprestada a outras entidades elevadas, na feição de intercâmbio entre os dois planos, resulta soma de muitos bens em favor do progresso.
As comunicações dos espíritos com os homens e os esforços deles para conversar connosco, constituem frutos da lei do amor.
É a fraternidade em função universal, uns transmitindo aos outros suas experiências e, dessa maneira, o aprendizado alcança seu objectivo.
Se não sabeis, ficai sabendo: todos nós, sem excepção, em todos os instantes, servimos de instrumento para que alguém fale por nosso intermédio e, em muitos casos, não temos consciência disso.
E a intenção maior dos que trabalham para o bem da humanidade,, em qualquer sector do entendimento, é ajudar no progresso, porque ele, pela influência de Deus, nas mãos de Cristo, dar-nos-á mais amor, e o amor, na sua pureza lirial, nos tornará livres.
Quem vai sublimar a frase para nós é Paulo, aos Hebreus, capítulo 6, versículo 3:
"Isso faremos, se Deus permitir".
O médium psicofónico não pode se esquecer da oração que reforça a vigilância, e do perdão que multiplica a coragem de amar.
E quando já se sentir seguro destas qualidades, não deve servir de anunciador das suas próprias conquistas, para não tirar o valor do bem em si.
"Abriram-se-lhe os ouvidos, e logo se lhe soltou o empecilho da língua, e falava desembaraçadamente".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
MÉDIUNS DE EFEITOS FÍSICOS
"Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles".
Lucas — Cap. 24, v. 15
Servimos de intermediários para os espíritos e, em variados casos, ignoramos a nossa participação.
Determinados guias espirituais, quando se aproximam dos médiuns, fá-los ficar acardumados de fluidos que se associam com os dos sensitivos, tirando as suas vestes e tornando-os visíveis aos olhos humanos.
Eis o que ocorreu com os dois discípulos de Jesus, quando iam de Jerusalém para Emaús:
Cléofas e seu companheiro não perceberam que o Mestre caminhava com eles, ao cair da tarde, interessando-se pelas ocorrências na Cidade Santa.
Todos os dois eram médiuns de efeitos físicos, cedendo ectoplasma com abundância, accionados pela mente do Senhor, que fabricava a sua própria veste espiritual, que poderemos dizer psicofísica.
Essa mediunidade que a Doutrina Espírita denomina de materialização, é escassa nos bastidores do Espiritismo, por ser de difícil manejo por parte dos espíritos e dos próprios médiuns.
Igualmente, é perigoso para todo o sistema neuro-psico-espiritual.
Pode desordenar todo um organismo e perturbar completamente a organização fisiológica de um instrumento mediúnico.
A criatura dotada desse dom de fazer aparecerem as almas com a mesma aparência das vestes físicas que possuíam quando na carne, corre o risco, quando desconhece a educação mediúnica, de ser mal assessorada, física e espiritual mente.
A conduta do sensitivo, nesse caso, é primordial, e além dos guias espirituais que deve manter ao seu lado pela vida correta que tem de levar, necessário se faz o acompanhamento de, pelo menos, um guia material de alta capacidade de discernimento, e que conheça a doutrina em toda a sua profundidade.
Mesmo assim, está ainda sujeito à mistificação, à desmoralização pelos próprios companheiros de fé, ao descrédito no seio doutrinário e continuados ataques dos costumeiros fariseus da contradição.
A cruz do médium de materialização é bastante material e verdadeiramente pesada.
A própria história não nos faz mentir.
Contudo, meus filhos, abraçai-a, se esse for o vosso dever; recuar é covardia.
Mas tomai as devidas precauções que os fracassados esqueceram.
O médium de efeitos físicos, em consonância com os cientistas do plano espiritual, tem o poder de multiplicar o ectoplasma, essência subtil capaz de tornar seres invisíveis em visíveis e tocáveis às mãos dos homens.
Esperamos que Jesus não tarde a mandar alguns dos seus mensageiros directos, com mais brevidade, para que através desses fenómenos físicos despertem os homens para as coisas espirituais.
Um médium pela sua capacidade mediúnica, pode abalar o mundo e fazer os povos aceitarem a continuação da vida depois do túmulo, pela evidência dos factos.
Isso depende da evolução do espírito que descer na forma física e, para acreditarmos nessa verdade, é bom que nos lembremos de Moisés e vários profetas famosos.
Coroando a soma de todos os dons, aparece o maior médium de todos os tempos no cenário da Terra: Cristo.
E o que é preciso para que o Senhor envie, entre os homens, grandes canais da espiritualidade maior?
É a prática do Evangelho.
Que todas as criaturas se revistam de amor, que a caridade seja uma lei em todos os corações, por excelência do perdão, é fazermos o ambiente do bem, para que esses filhos de Deus renasçam no mundo como filhos da Terra, e nos ensinem a amar, por amor.
Vamos imitar os discípulos do Mestre; conversar por todos os lugares em que andarmos, sobre a grande esperança da Sua promessa de que, onde estivermos com duas ou três pessoas, Ele estará connosco.
E assim passemos a lembrar Lucas:
"Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles".
"Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles".
Lucas — Cap. 24, v. 15
Servimos de intermediários para os espíritos e, em variados casos, ignoramos a nossa participação.
Determinados guias espirituais, quando se aproximam dos médiuns, fá-los ficar acardumados de fluidos que se associam com os dos sensitivos, tirando as suas vestes e tornando-os visíveis aos olhos humanos.
Eis o que ocorreu com os dois discípulos de Jesus, quando iam de Jerusalém para Emaús:
Cléofas e seu companheiro não perceberam que o Mestre caminhava com eles, ao cair da tarde, interessando-se pelas ocorrências na Cidade Santa.
Todos os dois eram médiuns de efeitos físicos, cedendo ectoplasma com abundância, accionados pela mente do Senhor, que fabricava a sua própria veste espiritual, que poderemos dizer psicofísica.
Essa mediunidade que a Doutrina Espírita denomina de materialização, é escassa nos bastidores do Espiritismo, por ser de difícil manejo por parte dos espíritos e dos próprios médiuns.
Igualmente, é perigoso para todo o sistema neuro-psico-espiritual.
Pode desordenar todo um organismo e perturbar completamente a organização fisiológica de um instrumento mediúnico.
A criatura dotada desse dom de fazer aparecerem as almas com a mesma aparência das vestes físicas que possuíam quando na carne, corre o risco, quando desconhece a educação mediúnica, de ser mal assessorada, física e espiritual mente.
A conduta do sensitivo, nesse caso, é primordial, e além dos guias espirituais que deve manter ao seu lado pela vida correta que tem de levar, necessário se faz o acompanhamento de, pelo menos, um guia material de alta capacidade de discernimento, e que conheça a doutrina em toda a sua profundidade.
Mesmo assim, está ainda sujeito à mistificação, à desmoralização pelos próprios companheiros de fé, ao descrédito no seio doutrinário e continuados ataques dos costumeiros fariseus da contradição.
A cruz do médium de materialização é bastante material e verdadeiramente pesada.
A própria história não nos faz mentir.
Contudo, meus filhos, abraçai-a, se esse for o vosso dever; recuar é covardia.
Mas tomai as devidas precauções que os fracassados esqueceram.
O médium de efeitos físicos, em consonância com os cientistas do plano espiritual, tem o poder de multiplicar o ectoplasma, essência subtil capaz de tornar seres invisíveis em visíveis e tocáveis às mãos dos homens.
Esperamos que Jesus não tarde a mandar alguns dos seus mensageiros directos, com mais brevidade, para que através desses fenómenos físicos despertem os homens para as coisas espirituais.
Um médium pela sua capacidade mediúnica, pode abalar o mundo e fazer os povos aceitarem a continuação da vida depois do túmulo, pela evidência dos factos.
Isso depende da evolução do espírito que descer na forma física e, para acreditarmos nessa verdade, é bom que nos lembremos de Moisés e vários profetas famosos.
Coroando a soma de todos os dons, aparece o maior médium de todos os tempos no cenário da Terra: Cristo.
E o que é preciso para que o Senhor envie, entre os homens, grandes canais da espiritualidade maior?
É a prática do Evangelho.
Que todas as criaturas se revistam de amor, que a caridade seja uma lei em todos os corações, por excelência do perdão, é fazermos o ambiente do bem, para que esses filhos de Deus renasçam no mundo como filhos da Terra, e nos ensinem a amar, por amor.
Vamos imitar os discípulos do Mestre; conversar por todos os lugares em que andarmos, sobre a grande esperança da Sua promessa de que, onde estivermos com duas ou três pessoas, Ele estará connosco.
E assim passemos a lembrar Lucas:
"Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
DAR PASSE
"Ao pôr do sol, todo? os que tinham enfermos de diferentes moléstias, lhos traziam; e ele os curava, impondo as mãos sobre cada um".
Lucas — Cap. 4, v. 40
Se temos o dom de curar, não podemos obstinar-nos contra a vontade de Deus, como não devemos também envaidecer-nos com o fenómeno de restabelecer enfermos, pois tudo vem do Senhor e de Cristo.
Somos apenas instrumentos da vontade divina.
A transmissão de energia curativa de uns para os outros é uma arte antiga, mas que somente era difundida no seio dos iniciados.
As escolas temiam que o conhecimento da força magnética se popularizasse e o abuso proliferasse.
Seria ele uma lâmina de dois gumes, movida pela ignorância.
Jesus veio quebrar essas regras milenárias, com a chave do amor.
Abriu todas as casas secretas e colocou a luz em cima da mesa.
Revelou o escondido e ampliou o que estava por ser visto.
Enquanto que para se dar um passe se movimentavam rituais e rituais, o Cristo, usando a natureza como templo, a mente e as mãos como meios, fazia o magnetismo espiritual fluir como fonte inesgotável, e restabelecia todos os enfermos que o procuravam. Os escritos dos apóstolos são testemunhos do que falamos.
Passaram-se séculos e mais séculos e parece que novamente o dom de curar se escondeu. Destarte, alguns santos colocaram à prova sua fé e testemunho de fidelidade a Jesus.
Contudo, a perseguição não se fez esperar pelas próprias comunidades que lhes. emprestavam o ambiente de trabalho.
Mas o Cristo surge outra vez no raiar do século XIX e começa a corrigir o roteiro da nave doutrinária na Terra.
Volta o dom de curar a tomar-se popular, pelo chamado passe.
Os espíritos superiores acharam conveniente difundir e incentivar a faculdade curativa do ser humano, e até lhe deram o nome de “médium curador".
E um dos baluartes dos novos dias foi Franz Anton Mesmer, fazendo pública a ciência dos fluidos animais.
O magnetismo se evidenciou como verdade, mesmo a preço de muito sofrimento, e além dessa força da natureza, os mentores espirituais acharam por bem revelar os fluidos espirituais e, por intermédio dos sensitivos dotados dessa aptidão, lembrar o Mestre curando enfermos de toda a ordem, restabelecendo desequilíbrios morais e espirituais, usando o próprio Evangelho como regra, onde a mediunidade pudesse ter um maior apoio e desenvolvimento, onde os fenómenos do Cristo fossem repetidos.
Dar passe, na linguagem espírita, é ofertar de si mesmo alguma coisa para os enfermos, e quem dá, sabe que existem companheiros invisíveis auxiliando nessa operação cristã, e em si e em torno de si, cria-se em laboratório no qual a energia é transmutada quantas vezes for conveniente, de acordo com o tipo de desequilíbrio em questão.
Enfim, dar passe é entender a' necessidade de amor que restaura todas as enfermidades.
Se quisermos argumentar mais alguma coisa em favor da fraternidade, poderemos acrescentar que dar passe é granjear amigos para sempre, senão estimular a esperança e fazer difundir a grande expressão de vida conquistada pelo ser humano: a alegria.
Podemos usar este tópico evangélico de Actos, capítulo 17, versículo 12:
"Com isso muitos deles creram, mulheres gregas de alta posição e não poucos homens".
Com a cura pelo passe ocorrem uma profusão de convertidos.
As verdades espirituais, com essa chegada de irmãos de todas as crenças para o aconchego doutrinário do Espiritismo, realizam seu ideal maior de transformá-los no sentido do aprimoramento da conduta, de crerem mais na bondade de Deus e na justiça das leis, na misericórdia e no amor de Jesus Cristo, despertando em cada criatura o anseio de também ser bom, de ser honesto e de ser fraterno nas linhas do amor.
A mediunidade de cura é um dom admirável que não só limpa o mormaço de dúvida da mente enferma, restaurando-lhe a fé, como alivia a consciência do terapeuta psíquico.
Tanto quem dá, como quem recebe, são beneficiados.
Voltemos ao Evangelho:
"Ao pôr do sol todos os que tinham enfermos de diferentes moléstias, lhos traziam; e ele os curava, impondo as mãos sobre cada um"
"Ao pôr do sol, todo? os que tinham enfermos de diferentes moléstias, lhos traziam; e ele os curava, impondo as mãos sobre cada um".
Lucas — Cap. 4, v. 40
Se temos o dom de curar, não podemos obstinar-nos contra a vontade de Deus, como não devemos também envaidecer-nos com o fenómeno de restabelecer enfermos, pois tudo vem do Senhor e de Cristo.
Somos apenas instrumentos da vontade divina.
A transmissão de energia curativa de uns para os outros é uma arte antiga, mas que somente era difundida no seio dos iniciados.
As escolas temiam que o conhecimento da força magnética se popularizasse e o abuso proliferasse.
Seria ele uma lâmina de dois gumes, movida pela ignorância.
Jesus veio quebrar essas regras milenárias, com a chave do amor.
Abriu todas as casas secretas e colocou a luz em cima da mesa.
Revelou o escondido e ampliou o que estava por ser visto.
Enquanto que para se dar um passe se movimentavam rituais e rituais, o Cristo, usando a natureza como templo, a mente e as mãos como meios, fazia o magnetismo espiritual fluir como fonte inesgotável, e restabelecia todos os enfermos que o procuravam. Os escritos dos apóstolos são testemunhos do que falamos.
Passaram-se séculos e mais séculos e parece que novamente o dom de curar se escondeu. Destarte, alguns santos colocaram à prova sua fé e testemunho de fidelidade a Jesus.
Contudo, a perseguição não se fez esperar pelas próprias comunidades que lhes. emprestavam o ambiente de trabalho.
Mas o Cristo surge outra vez no raiar do século XIX e começa a corrigir o roteiro da nave doutrinária na Terra.
Volta o dom de curar a tomar-se popular, pelo chamado passe.
Os espíritos superiores acharam conveniente difundir e incentivar a faculdade curativa do ser humano, e até lhe deram o nome de “médium curador".
E um dos baluartes dos novos dias foi Franz Anton Mesmer, fazendo pública a ciência dos fluidos animais.
O magnetismo se evidenciou como verdade, mesmo a preço de muito sofrimento, e além dessa força da natureza, os mentores espirituais acharam por bem revelar os fluidos espirituais e, por intermédio dos sensitivos dotados dessa aptidão, lembrar o Mestre curando enfermos de toda a ordem, restabelecendo desequilíbrios morais e espirituais, usando o próprio Evangelho como regra, onde a mediunidade pudesse ter um maior apoio e desenvolvimento, onde os fenómenos do Cristo fossem repetidos.
Dar passe, na linguagem espírita, é ofertar de si mesmo alguma coisa para os enfermos, e quem dá, sabe que existem companheiros invisíveis auxiliando nessa operação cristã, e em si e em torno de si, cria-se em laboratório no qual a energia é transmutada quantas vezes for conveniente, de acordo com o tipo de desequilíbrio em questão.
Enfim, dar passe é entender a' necessidade de amor que restaura todas as enfermidades.
Se quisermos argumentar mais alguma coisa em favor da fraternidade, poderemos acrescentar que dar passe é granjear amigos para sempre, senão estimular a esperança e fazer difundir a grande expressão de vida conquistada pelo ser humano: a alegria.
Podemos usar este tópico evangélico de Actos, capítulo 17, versículo 12:
"Com isso muitos deles creram, mulheres gregas de alta posição e não poucos homens".
Com a cura pelo passe ocorrem uma profusão de convertidos.
As verdades espirituais, com essa chegada de irmãos de todas as crenças para o aconchego doutrinário do Espiritismo, realizam seu ideal maior de transformá-los no sentido do aprimoramento da conduta, de crerem mais na bondade de Deus e na justiça das leis, na misericórdia e no amor de Jesus Cristo, despertando em cada criatura o anseio de também ser bom, de ser honesto e de ser fraterno nas linhas do amor.
A mediunidade de cura é um dom admirável que não só limpa o mormaço de dúvida da mente enferma, restaurando-lhe a fé, como alivia a consciência do terapeuta psíquico.
Tanto quem dá, como quem recebe, são beneficiados.
Voltemos ao Evangelho:
"Ao pôr do sol todos os que tinham enfermos de diferentes moléstias, lhos traziam; e ele os curava, impondo as mãos sobre cada um"
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
CURA À DISTANCIA
"Então disse Jesus ao centurião: Vai-te, e seja feito conforme a tua fé.
E naquela mesma hora o servo foi curado".
Mateus — Ca p. 8, v. 13
Curar à distância é obedecer certas leis que iluminam a palavra.
É, por assim dizer, dominar a emissão de fluidos pela força mental, como se se estivesse frente a frente com o enfermo.
É O amor começando a imperar no coração.
Todavia, pede o bom senso o esquecimento da obstinação.
Certamente que nesse tipo de cura se faz indispensável a fé, pois ela assegura os direitos do transmissor, e multiplica as condições de receptor, sensibilizando todo o seu estado emotivo, ajudando assim na cura de todas as enfermidades.
Assim como na electrónica são escolhidos os tipos de onda para vários problemas transmissíveis onde cabe melhor desempenho, nas ondas mentais as leis são as mesmas.
O sensitivo dotado do dom de curar, quando consciente das suas operações, ajuda muito aos espíritos superiores encarregados desse trabalho de misericórdia divina.
No caso de Jesus, ele sabia o tipo de onda mental que poderia emitir, qual a frequência mais apropriada em conjunção com a do enfermo e o motivo do seu desequilíbrio orgânico e, ainda mais, os espíritos que operavam com Ele recebiam as Suas ordens e, imediatamente, executavam-nas.
Eis aí o caminho energético que se abria de Jesus ao doente a ser curado.
Bastava uma palavra Sua, para que o enfermo se curasse.
É como o "faça-se a luz" do livro de Moisés, ou o toque leve do dedo humano no acendedor eléctrico.
É imperioso que tenhamos fé, para que se realize a cura, e de maior proveito, quando, a confiança palpita tanto no operador quanto no enfermo.
Ainda temos muito a estudar acerca dos dons medi únicos nos processos curativos, porque as forças do amor se dividem ao infinito, e cada divisão constitui mundos de fenómenos a estarrecer os homens.
O espírito encarnado está preso por deficiências biológicas e acanhamentos espirituais.
O cérebro, por enquanto, não oferece condições adequadas para o completo desenvolvimento da alma, como se processava com os grandes iniciados, mas vamos chegar lá.
A evolução nos promete a esperança e o progresso nos faz confiar nas promessas da luz.
As curas à distância, propriamente ditas, vão desaparecer como as curas por meio de drogas.
Para alguns, mesmo na Terra, já não existem.
Porém, somente acontecem quando surge, no mundo íntimo, esse fenómeno:
"Conhece-te a ti mesmo".
De certa escala evolutiva em diante, cada indivíduo é médico de si mesmo.
A verdadeira cura, o restabelecimento completo da alma, está dentro dela mesma, na engrenagem da própria vida, que o senhor tempo sabe a hora de accionar.
Mas enquanto isso não chega, ele usa os recursos de fora, no grandioso trabalho de sensibilizar as forças de dentro.
Nós, nestas mensagens, damos alguns toques na ciência de curar, para que o interessado complete suas próprias experiências.
Quantas pessoas, no transe da carne, já usam o dom de curar, em muitas das oportunidades, e usando métodos que o próprio doente nunca desconfiaria?
Façamos, meu irmão, o mesmo.
Conversando com alguém, podemos nos sons da palavra, doar-lhe algo mais.
"Então disse Jesus ao centurião: Vai-te, e seja feito conforme a tua fé.
E naquela mesma hora o servo foi curado".
Mateus — Ca p. 8, v. 13
Curar à distância é obedecer certas leis que iluminam a palavra.
É, por assim dizer, dominar a emissão de fluidos pela força mental, como se se estivesse frente a frente com o enfermo.
É O amor começando a imperar no coração.
Todavia, pede o bom senso o esquecimento da obstinação.
Certamente que nesse tipo de cura se faz indispensável a fé, pois ela assegura os direitos do transmissor, e multiplica as condições de receptor, sensibilizando todo o seu estado emotivo, ajudando assim na cura de todas as enfermidades.
Assim como na electrónica são escolhidos os tipos de onda para vários problemas transmissíveis onde cabe melhor desempenho, nas ondas mentais as leis são as mesmas.
O sensitivo dotado do dom de curar, quando consciente das suas operações, ajuda muito aos espíritos superiores encarregados desse trabalho de misericórdia divina.
No caso de Jesus, ele sabia o tipo de onda mental que poderia emitir, qual a frequência mais apropriada em conjunção com a do enfermo e o motivo do seu desequilíbrio orgânico e, ainda mais, os espíritos que operavam com Ele recebiam as Suas ordens e, imediatamente, executavam-nas.
Eis aí o caminho energético que se abria de Jesus ao doente a ser curado.
Bastava uma palavra Sua, para que o enfermo se curasse.
É como o "faça-se a luz" do livro de Moisés, ou o toque leve do dedo humano no acendedor eléctrico.
É imperioso que tenhamos fé, para que se realize a cura, e de maior proveito, quando, a confiança palpita tanto no operador quanto no enfermo.
Ainda temos muito a estudar acerca dos dons medi únicos nos processos curativos, porque as forças do amor se dividem ao infinito, e cada divisão constitui mundos de fenómenos a estarrecer os homens.
O espírito encarnado está preso por deficiências biológicas e acanhamentos espirituais.
O cérebro, por enquanto, não oferece condições adequadas para o completo desenvolvimento da alma, como se processava com os grandes iniciados, mas vamos chegar lá.
A evolução nos promete a esperança e o progresso nos faz confiar nas promessas da luz.
As curas à distância, propriamente ditas, vão desaparecer como as curas por meio de drogas.
Para alguns, mesmo na Terra, já não existem.
Porém, somente acontecem quando surge, no mundo íntimo, esse fenómeno:
"Conhece-te a ti mesmo".
De certa escala evolutiva em diante, cada indivíduo é médico de si mesmo.
A verdadeira cura, o restabelecimento completo da alma, está dentro dela mesma, na engrenagem da própria vida, que o senhor tempo sabe a hora de accionar.
Mas enquanto isso não chega, ele usa os recursos de fora, no grandioso trabalho de sensibilizar as forças de dentro.
Nós, nestas mensagens, damos alguns toques na ciência de curar, para que o interessado complete suas próprias experiências.
Quantas pessoas, no transe da carne, já usam o dom de curar, em muitas das oportunidades, e usando métodos que o próprio doente nunca desconfiaria?
Façamos, meu irmão, o mesmo.
Conversando com alguém, podemos nos sons da palavra, doar-lhe algo mais.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
Ao ofertar-lhe um copo de água fresca, acrescentemos o que possuímos de divino.
Ao fazermos um gesto, espalhemos fluidos curativos que restabelecem.
Essas são algumas das inúmeras portas de curar e, certamente, de ajudar os outros.
Assim como o edifício é sustentado pelo ferro e o cimento, as curas são apoiadas no amor e na fé.
E se queremos curar à distância, mesmo os enfermos que desconhecemos, mesmo que ninguém nos peça por ele, mas já que ele faz parte da humanidade, exercitemos, meu filho, a fé, e trabalhemos para que o amor em nosso coração se irradie em todos os ângulos da vida.
Pois Mateus comprova, dizendo:
"Então disse Jesus ao centurião:
Vai-te, e seja feito conforme a tua fé.
E naquela mesma hora o servo foi curado".
Ao fazermos um gesto, espalhemos fluidos curativos que restabelecem.
Essas são algumas das inúmeras portas de curar e, certamente, de ajudar os outros.
Assim como o edifício é sustentado pelo ferro e o cimento, as curas são apoiadas no amor e na fé.
E se queremos curar à distância, mesmo os enfermos que desconhecemos, mesmo que ninguém nos peça por ele, mas já que ele faz parte da humanidade, exercitemos, meu filho, a fé, e trabalhemos para que o amor em nosso coração se irradie em todos os ângulos da vida.
Pois Mateus comprova, dizendo:
"Então disse Jesus ao centurião:
Vai-te, e seja feito conforme a tua fé.
E naquela mesma hora o servo foi curado".
Ave sem Ninho- Mensagens : 126639
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
VIGILÂNCIA DO SENSITIVO
"Assim, pois, não durmamos como os demais; peio contrário, vigiemos e sejamos sóbrios".
I Tessalonicenses — Cap. 5, v. 6
A vigilância nos faz conhecer a aproximação do engano, dotando-nos de resistência quanto às investidas da maldade.
Equilibra o nosso raciocínio, para nos livrar do ciúme, do orgulho, e de tantas, outras contradições do amor, que objectivam atrofiar as qualidades excelentes da inteligência e do coração.
O médium que não se esquece de vigiar o que pensa e fala, o que escreve e anuncia, é mais difícil de ser envolvido na tramas da mistificação, porque a vigilância é a eterna âncora, onde pára o navio do bem, na área precisa do amor.
Em todas as etapas educativas não se deve esquecer a vigilância.
Acautelar-se contra possíveis ataques das trevas não é se impressionar com o mal; é preparar-se para a difusão do bem, sem que tenhamos medo de fracasso.
O médium é um campo visado de inimizade dos dois planos; geralmente, um se associa ao outro e, em casos diversos, sem que o encarnado tenha conhecimento disso; carece de notar que todo resguardo é pouco, para que a obra doutrinária não se macule na transmissão das belezas imortais.
Existem muitos meios de os espíritos brincalhões e zombeteiros desequilibrarem o medianeiro.
Sempre são usados os processos nos quais o médium se sente fraco.
É nesse ponto alto do perigo que deve entrar o auto-análise, exercício esse operante todos os dias, em todas as frequências dos sentimentos, para que a instalação das sensibilidades decisivas seja assegurada pela razão.
E quando alguém se sentir mais tocado pelos caminhos largos, que se lembre da oração, converse com Deus por intermédio da prece e confie, trabalhando em serviços dignos de louvor.
O "Fora da caridade não há salvação", de "0 Evangelho Segundo o Espiritismo" é, principalmente, nesse sentido.
A caridade nos livra de todo e qualquer mal, de todo ambiente indesejado, e transforma o ódio em amor.
Pode-se dizer, hoje e sempre, que caridade é vigilância.
0 homem diligente comunga com frequência com a paz, desata em si a segurança, e se liberta das influências malévolas.
Todavia, a verdadeira diligência não é aquela que só examina o que não convém.
É, acima de tudo, o tempo ocupado em tudo o que se refere ao bem da colectividade.
O médium moderado nunca cai sem condições de se levantar imediatamente, porque caminha com estabilidade, sabendo das prováveis investidas de natureza inferior.
E, ainda mais, não teme os convites externos em relação às iniquidades.
No entanto, não se descuida do seu mundo íntimo e se comporta em todas as ocasiões como senhor das suas fraquezas, construindo o seu próprio destino, para que o futuro lhe outorgue existências mais favoráveis.
Estudar é também manter vigilância.
O intermediário dos espíritos estudioso é capaz de acumular conhecimentos doutrinários, que lhe servem de amparo em todas as necessidades.
Exerce também a função de terapia, de alimento para a alma. Conhecer é viver.
A sobriedade multiplica a nossa alegria, e o cuidado fortifica a nossa fé.
Não devemos dormir em caminho, quando a noite é de contradição.
"Assim, pois, não durmamos como os demais; peio contrário, vigiamos e sejamos sóbrios".
"Assim, pois, não durmamos como os demais; peio contrário, vigiemos e sejamos sóbrios".
I Tessalonicenses — Cap. 5, v. 6
A vigilância nos faz conhecer a aproximação do engano, dotando-nos de resistência quanto às investidas da maldade.
Equilibra o nosso raciocínio, para nos livrar do ciúme, do orgulho, e de tantas, outras contradições do amor, que objectivam atrofiar as qualidades excelentes da inteligência e do coração.
O médium que não se esquece de vigiar o que pensa e fala, o que escreve e anuncia, é mais difícil de ser envolvido na tramas da mistificação, porque a vigilância é a eterna âncora, onde pára o navio do bem, na área precisa do amor.
Em todas as etapas educativas não se deve esquecer a vigilância.
Acautelar-se contra possíveis ataques das trevas não é se impressionar com o mal; é preparar-se para a difusão do bem, sem que tenhamos medo de fracasso.
O médium é um campo visado de inimizade dos dois planos; geralmente, um se associa ao outro e, em casos diversos, sem que o encarnado tenha conhecimento disso; carece de notar que todo resguardo é pouco, para que a obra doutrinária não se macule na transmissão das belezas imortais.
Existem muitos meios de os espíritos brincalhões e zombeteiros desequilibrarem o medianeiro.
Sempre são usados os processos nos quais o médium se sente fraco.
É nesse ponto alto do perigo que deve entrar o auto-análise, exercício esse operante todos os dias, em todas as frequências dos sentimentos, para que a instalação das sensibilidades decisivas seja assegurada pela razão.
E quando alguém se sentir mais tocado pelos caminhos largos, que se lembre da oração, converse com Deus por intermédio da prece e confie, trabalhando em serviços dignos de louvor.
O "Fora da caridade não há salvação", de "0 Evangelho Segundo o Espiritismo" é, principalmente, nesse sentido.
A caridade nos livra de todo e qualquer mal, de todo ambiente indesejado, e transforma o ódio em amor.
Pode-se dizer, hoje e sempre, que caridade é vigilância.
0 homem diligente comunga com frequência com a paz, desata em si a segurança, e se liberta das influências malévolas.
Todavia, a verdadeira diligência não é aquela que só examina o que não convém.
É, acima de tudo, o tempo ocupado em tudo o que se refere ao bem da colectividade.
O médium moderado nunca cai sem condições de se levantar imediatamente, porque caminha com estabilidade, sabendo das prováveis investidas de natureza inferior.
E, ainda mais, não teme os convites externos em relação às iniquidades.
No entanto, não se descuida do seu mundo íntimo e se comporta em todas as ocasiões como senhor das suas fraquezas, construindo o seu próprio destino, para que o futuro lhe outorgue existências mais favoráveis.
Estudar é também manter vigilância.
O intermediário dos espíritos estudioso é capaz de acumular conhecimentos doutrinários, que lhe servem de amparo em todas as necessidades.
Exerce também a função de terapia, de alimento para a alma. Conhecer é viver.
A sobriedade multiplica a nossa alegria, e o cuidado fortifica a nossa fé.
Não devemos dormir em caminho, quando a noite é de contradição.
"Assim, pois, não durmamos como os demais; peio contrário, vigiamos e sejamos sóbrios".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
VISITAR ENFERMOS
"Mas Jesus, ouvindo, disse:
os sãos não precisam de médico, e, sim, os doentes".
Mateus — Cap. 9, v. 12
Seja o sensitivo sociável, e sempre que puder, medite sobre a sociedade, observando os deveres para com ela.
A lei do amor nos interliga a todos, pedindo-nos não nos esquecermos dos enfermos e que visitemos os encarcerados, ajudemos os velhos e cooperemos com as crianças.
Focalizando a visita aos enfermos, nós estamos cooperando connosco mesmos.
Não existe quem não precise do outro, principiai mente quando a doença bate em nossa porta.
É nesta hora que sentimos o valor da fraternidade.
Quando estamos no hospital, seja físico ou espiritual, temos assistência daqueles que se dispuseram a nos assistir, e que frequentemente se aproximam de nós, com os devidos carinhos e as instruções necessárias.
Não obstante, as visitas espontâneas nos fazem um bem extraordinário.
Como é bom uma visita amiga em que palavras de ânimo fluem do coração!
A posição do doente se torna mais favorável às boas conversações.
Aproveitemos a oportunidade e falemos a ele das belezas da vida, infundindo ânimo em seus sentimentos, nunca nos esquecendo de estimulá-lo à esperança.
Colheremos de conformidade com o nosso plantio.
Jamais poderemos ficar alheios ao sofrimento dos nossos semelhantes, sejam eles de quaisquer ordens.
Todos os tipos de infortúnios carecem da nossa presença, pois calamidade da alma.
Os terremotos do mundo íntimo são os piores.
A mediunidade pode, nesse mister, entrar em acção para ajudar.
Os mensageiros do Cristo estão sempre presentes onde haja enfermo.
Foi o próprio Jesus que dissera, na Sua mais alta emoção espiritual:
"Bem-aventurados os que sofrem, que deles é o reino de Deus".
A dor, para o nível evolutivo da Humanidade, representa uma grande mensageira.
Ela desata na profundidade da alma forças novas, que a princípio não são notadas.
O santo e o místico sabem valorizar a dor, pela experiência com que já enriqueceram seus corações, ampliaram seus raciocínios e se dotaram de segurança para a jornada progressiva.
Aparentemente, os sofrimentos são indesejáveis hóspedes, que tentamos, a todos os momentos, expulsar.
No entanto, quando eles saem, deixam bom lucro para o hospedeiro.
A dor faz parte dos contrastes da vida, que nos ajudam a desenvolver as faculdades que possuímos.
Basta um relance de meditação, que a razão nos dirá do que já aprendemos, na forja inquietante dos desequilíbrios.
Ela, a dor, é instrumento da lei, cuja força invade todos os reinos e desamarra o progresso em todos os rumos da vida.
A visita da enfermidade é aviso de Deus para nós, dizendo-nos que estamos preparados no sentido de frequentar novo curso.
As disfunções orgânicas, de certo modo, estão ligadas à mente.
Se já conseguimos abrir uma frente educativa para nós, aproveitando um ensejo de disciplina, cada dia veremos que não somente nós, como os que nos cercam, são beneficiados.
O homem doente é como que um bom terreno à espera da semente.
A enfermidade é qual o arado no seio da Terra.
Rasga sulcos profundos, para que possamos depositar o grão divino e que devolverá ao ambiente a serenidade das plantas.
Façamos da palavra a semente e conversemos animadamente com todos, pensando e falando nas ideias mais elevadas da vida, pois os doentes precisam da cura e de companheiros que restabeleçam a sua fé.
Médiuns! Examinai mais detidamente o que abaixo vamos repetir, e mãos à obra:
"Mas Jesus, ouvindo, disse:
os sãos não precisam de médico, e, sim, os doentes
"Mas Jesus, ouvindo, disse:
os sãos não precisam de médico, e, sim, os doentes".
Mateus — Cap. 9, v. 12
Seja o sensitivo sociável, e sempre que puder, medite sobre a sociedade, observando os deveres para com ela.
A lei do amor nos interliga a todos, pedindo-nos não nos esquecermos dos enfermos e que visitemos os encarcerados, ajudemos os velhos e cooperemos com as crianças.
Focalizando a visita aos enfermos, nós estamos cooperando connosco mesmos.
Não existe quem não precise do outro, principiai mente quando a doença bate em nossa porta.
É nesta hora que sentimos o valor da fraternidade.
Quando estamos no hospital, seja físico ou espiritual, temos assistência daqueles que se dispuseram a nos assistir, e que frequentemente se aproximam de nós, com os devidos carinhos e as instruções necessárias.
Não obstante, as visitas espontâneas nos fazem um bem extraordinário.
Como é bom uma visita amiga em que palavras de ânimo fluem do coração!
A posição do doente se torna mais favorável às boas conversações.
Aproveitemos a oportunidade e falemos a ele das belezas da vida, infundindo ânimo em seus sentimentos, nunca nos esquecendo de estimulá-lo à esperança.
Colheremos de conformidade com o nosso plantio.
Jamais poderemos ficar alheios ao sofrimento dos nossos semelhantes, sejam eles de quaisquer ordens.
Todos os tipos de infortúnios carecem da nossa presença, pois calamidade da alma.
Os terremotos do mundo íntimo são os piores.
A mediunidade pode, nesse mister, entrar em acção para ajudar.
Os mensageiros do Cristo estão sempre presentes onde haja enfermo.
Foi o próprio Jesus que dissera, na Sua mais alta emoção espiritual:
"Bem-aventurados os que sofrem, que deles é o reino de Deus".
A dor, para o nível evolutivo da Humanidade, representa uma grande mensageira.
Ela desata na profundidade da alma forças novas, que a princípio não são notadas.
O santo e o místico sabem valorizar a dor, pela experiência com que já enriqueceram seus corações, ampliaram seus raciocínios e se dotaram de segurança para a jornada progressiva.
Aparentemente, os sofrimentos são indesejáveis hóspedes, que tentamos, a todos os momentos, expulsar.
No entanto, quando eles saem, deixam bom lucro para o hospedeiro.
A dor faz parte dos contrastes da vida, que nos ajudam a desenvolver as faculdades que possuímos.
Basta um relance de meditação, que a razão nos dirá do que já aprendemos, na forja inquietante dos desequilíbrios.
Ela, a dor, é instrumento da lei, cuja força invade todos os reinos e desamarra o progresso em todos os rumos da vida.
A visita da enfermidade é aviso de Deus para nós, dizendo-nos que estamos preparados no sentido de frequentar novo curso.
As disfunções orgânicas, de certo modo, estão ligadas à mente.
Se já conseguimos abrir uma frente educativa para nós, aproveitando um ensejo de disciplina, cada dia veremos que não somente nós, como os que nos cercam, são beneficiados.
O homem doente é como que um bom terreno à espera da semente.
A enfermidade é qual o arado no seio da Terra.
Rasga sulcos profundos, para que possamos depositar o grão divino e que devolverá ao ambiente a serenidade das plantas.
Façamos da palavra a semente e conversemos animadamente com todos, pensando e falando nas ideias mais elevadas da vida, pois os doentes precisam da cura e de companheiros que restabeleçam a sua fé.
Médiuns! Examinai mais detidamente o que abaixo vamos repetir, e mãos à obra:
"Mas Jesus, ouvindo, disse:
os sãos não precisam de médico, e, sim, os doentes
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
O MÉDIUM E O TRABALHO
"Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado".
Efésios — Cap. 4, v. 28
É justo que cada médium faça uma apreciação de si mesmo, livrando-se de ser pesado aos outros, no tocante às necessidades.
0 trabalho é uma bênção de Deus para todos, sem especificação.
Aqui nós dividiremos o trabalho em duas partes, o espiritual e o material.
Um se completa com o outro.
Em muitos casos, a ignorância pode pender somente para um extremo, e o desequilíbrio criará grandes dificuldades.
Partindo desta verdade, de que não existe vida sem trabalho, a inteligência nos previne que o labor é vida, senão o alicerce de tudo o que existe no universo.
Nada pára, em comunhão com Deus.
O ar se renova constantemente, deslizando em torno do planeta, na sua desinquietação divina.
É, por assim dizer, o mensageiro da vida e da alegria.
Os planetas e estrelas, sóis e constelações, giram sem cessar no infinito; os átomos e os eléctrons pulsam sem interrupção, livres e presos, recebendo e distribuindo energias, nunca ficando inertes.
A nossa mente irradia pensamentos e emoções em uma continuidade indescritível.
As plantas e os animais são exemplos do perfeito cinetismo, tanto na sua estrutura ciclópica, como na função interorgânica.
Eis aí o trabalho que a inteligência deve e pode copiar da natureza: colocar-se nas suas condições e cooperar com o progresso, cuja acção beneficiará a própria Humanidade.
Em Timóteo, capítulo 5, versículo 18, assim ficou anotado pelo apóstolo:
"Pois a estrutura declara:
Não amordaces o boi quando pisa o grão.
"E ainda:
"O trabalhador é digno de seu salário".
O médium filho do Evangelho não pode esquecer de trabalhar, nos dois sentidos, no pão de cada dia e no trabalho da caridade, no desenvolvimento das virtudes espirituais.
Ocupar a mente nesses deveres é honrar os compromissos perante Deus e a consciência, Jesus e a vida. Fugir das coisas fáceis, ter pouco interesse pelas ilusões e domesticar os impulsos inferiores, são os princípios da meta de educação do sensitivo companheiro da verdade.
O Pai Celestial não pára, e Jesus opera constantemente.
Portanto, notareis as necessidades de mover que temos, como de disciplinar os nossos movimentos, no sentido de dar-lhes maior rendimento.
E é para tal que Deus nos facultou a inteligência, como os sentimentos.
O nosso organismo, para extrair oxigénio e outros elementos da atmosfera, tem de trabalhar; para absorver os alimentos, trabalha; para seleccioná-los, cria um campo operacional no centro digestivo, que aproveita o de que precisa e devolve à natureza o imprestável.
O metabolismo celular é a mais complexa organização comandada pelo espírito, em moldes ainda desconhecidos.
E o sistema nervoso? E o cérebro?
E os centros de forças?
Ficam aí muitas interrogações o que, somente o trabalho, com o tempo, poderá responder.
"Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado".
Efésios — Cap. 4, v. 28
É justo que cada médium faça uma apreciação de si mesmo, livrando-se de ser pesado aos outros, no tocante às necessidades.
0 trabalho é uma bênção de Deus para todos, sem especificação.
Aqui nós dividiremos o trabalho em duas partes, o espiritual e o material.
Um se completa com o outro.
Em muitos casos, a ignorância pode pender somente para um extremo, e o desequilíbrio criará grandes dificuldades.
Partindo desta verdade, de que não existe vida sem trabalho, a inteligência nos previne que o labor é vida, senão o alicerce de tudo o que existe no universo.
Nada pára, em comunhão com Deus.
O ar se renova constantemente, deslizando em torno do planeta, na sua desinquietação divina.
É, por assim dizer, o mensageiro da vida e da alegria.
Os planetas e estrelas, sóis e constelações, giram sem cessar no infinito; os átomos e os eléctrons pulsam sem interrupção, livres e presos, recebendo e distribuindo energias, nunca ficando inertes.
A nossa mente irradia pensamentos e emoções em uma continuidade indescritível.
As plantas e os animais são exemplos do perfeito cinetismo, tanto na sua estrutura ciclópica, como na função interorgânica.
Eis aí o trabalho que a inteligência deve e pode copiar da natureza: colocar-se nas suas condições e cooperar com o progresso, cuja acção beneficiará a própria Humanidade.
Em Timóteo, capítulo 5, versículo 18, assim ficou anotado pelo apóstolo:
"Pois a estrutura declara:
Não amordaces o boi quando pisa o grão.
"E ainda:
"O trabalhador é digno de seu salário".
O médium filho do Evangelho não pode esquecer de trabalhar, nos dois sentidos, no pão de cada dia e no trabalho da caridade, no desenvolvimento das virtudes espirituais.
Ocupar a mente nesses deveres é honrar os compromissos perante Deus e a consciência, Jesus e a vida. Fugir das coisas fáceis, ter pouco interesse pelas ilusões e domesticar os impulsos inferiores, são os princípios da meta de educação do sensitivo companheiro da verdade.
O Pai Celestial não pára, e Jesus opera constantemente.
Portanto, notareis as necessidades de mover que temos, como de disciplinar os nossos movimentos, no sentido de dar-lhes maior rendimento.
E é para tal que Deus nos facultou a inteligência, como os sentimentos.
O nosso organismo, para extrair oxigénio e outros elementos da atmosfera, tem de trabalhar; para absorver os alimentos, trabalha; para seleccioná-los, cria um campo operacional no centro digestivo, que aproveita o de que precisa e devolve à natureza o imprestável.
O metabolismo celular é a mais complexa organização comandada pelo espírito, em moldes ainda desconhecidos.
E o sistema nervoso? E o cérebro?
E os centros de forças?
Ficam aí muitas interrogações o que, somente o trabalho, com o tempo, poderá responder.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
E antes disso, façamos o que estiver ao nosso alcance.
A leitura é um trabalho que costuma pertencer ao físico e atingir o espiritual.
O livro, de certa maneira, é pão para a alma.
Aos homens de boa vontade:
Deveis ocupar o tempo disponível na educação interior.
Muitos acham que é perda de tempo, que isso é trabalho da natureza inconsciente.
Na verdade, muito aprimoramento está entregue à própria força do progresso.
Todavia, cabe a nós, nosso dispor, esperando que demos o toque.
A terra espera a semente; a água espera o filtro; o pano espera o feitio da roupa; a madeira espera a feitura dos móveis; as plantas, que as transformemos em remédio; os sons, em palavras; a tinta e o papel, na escrita; e os dons congénitos da alma, o amor.
E se já fizemos muitas coisas contrárias às leis de Deus, vamos trabalhar para não fazer mais.
E é bom que ouçamos mais, estes preceitos:
"Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado".
A leitura é um trabalho que costuma pertencer ao físico e atingir o espiritual.
O livro, de certa maneira, é pão para a alma.
Aos homens de boa vontade:
Deveis ocupar o tempo disponível na educação interior.
Muitos acham que é perda de tempo, que isso é trabalho da natureza inconsciente.
Na verdade, muito aprimoramento está entregue à própria força do progresso.
Todavia, cabe a nós, nosso dispor, esperando que demos o toque.
A terra espera a semente; a água espera o filtro; o pano espera o feitio da roupa; a madeira espera a feitura dos móveis; as plantas, que as transformemos em remédio; os sons, em palavras; a tinta e o papel, na escrita; e os dons congénitos da alma, o amor.
E se já fizemos muitas coisas contrárias às leis de Deus, vamos trabalhar para não fazer mais.
E é bom que ouçamos mais, estes preceitos:
"Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
O MÉDIUM E AS NAÇÕES
"Então sereis atribulados, e vos matarão.
Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome".
Mateus — Cap. 24, v. 9
Médiuns! Sereis atribulados por toda parte, porque a tribulação faz parte da própria vida e prova a insipiência da alma.
E a revolta contra esse estado de coisas nos coloca como frutos imaturos, que não se desgarram da árvore, e essa, da Terra, enquanto não conhecer algo mais da verdade.
Compete a cada ser procurar os meios indispensáveis de resistência contra o ataque que a natureza acciona em nossos caminhos, testando-nos, e com as mãos do tempo, levando-nos a acordar diante da realidade.
O médium, em um entendimento mais profundo, não tem pátria que lhe provoque egoísmo.
O seu amor deve se estender a toda a Terra, e qualquer que seja o ser humano, em qualquer nação do mundo, é seu irmão, sua mãe e seu pai.
E para que isso se comprove, veja onde nasceu, quantas pessoas representam outras nações.
O intercâmbio de pessoas e coisas, de um país para outro, é lei dos homens e, de Deus.
São essas necessidades que confraternizam os povos, e no espaço de tempo, essa confraternização tornar-se-á em amor.
Assim como pátria nenhuma pode viver bem, isolando-se das outras, a lei é para os homens, igualmente, como também para os espíritos desencarnados.
As separações e subdivisões até o lar são processos de educação diversificados, no sentido de ajudar mais o progresso.
Se Jesus e os discípulos passaram por todas as ordens de ofensas, os seus novos companheiros não têm outro destino.
A evolução modifica certas coisas.
Todavia, carrega consigo o mesmo aprendizado.
0 homem ou o espírito que se comunicam e que se dispuseram a levar certas verdades mais além, testemunhando factos e difundindo mensagens de alto valor moral e espiritual, preparem-se para as investidas das trevas, e talvez da própria natureza íntima, que se revolta contra a mudança imediata do ambiente em que estão acostumados a viver.
Desfraldar a bandeira do Cristo é compromisso assumido, e causa irritação nas sombras, onde reina a ignorância.
Entramos em uma batalha onde a luta torna-se permanente.
O general Nosso Senhor Jesus Cristo é que pegou a espada do mundo, por amor, enfiou sua lâmina no solo, transformando-a em cruz, de onde abre os braços, acolhendo todos os que sofrem, em Seu nome, por amor à grande causa da luz.
Sofrer pela verdade é desabrochar para a nova dimensão de vida, desde que não busquemos sofrimentos intentando santidade.
Mesmo sendo odiados pela vida recta que programamos levar, não façamos o que a vingança pede.
Serenemos as coisas com o perdão.
Mesmo que sejamos atribulados, quando procuramos fazer o bem, não percamos a paciência; continuemos ajudando e compreendendo que o amanhã responderá a todos os difamadores, sob a eficácia da fraternidade.
Nosso lar representa, na sua estrutura microcósmica, uma nação com leis e coisas diferentes dos outros.
Se tivermos a coragem de enfrentar todas as dificuldades apresentadas por ele e vencê-las, certamente seremos um soldado de Cristo, com treinamentos devidos para enfrentar o mundo.
"Então sereis atribulados, e vos matarão.
Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome".
Mateus — Cap. 24, v. 9
Médiuns! Sereis atribulados por toda parte, porque a tribulação faz parte da própria vida e prova a insipiência da alma.
E a revolta contra esse estado de coisas nos coloca como frutos imaturos, que não se desgarram da árvore, e essa, da Terra, enquanto não conhecer algo mais da verdade.
Compete a cada ser procurar os meios indispensáveis de resistência contra o ataque que a natureza acciona em nossos caminhos, testando-nos, e com as mãos do tempo, levando-nos a acordar diante da realidade.
O médium, em um entendimento mais profundo, não tem pátria que lhe provoque egoísmo.
O seu amor deve se estender a toda a Terra, e qualquer que seja o ser humano, em qualquer nação do mundo, é seu irmão, sua mãe e seu pai.
E para que isso se comprove, veja onde nasceu, quantas pessoas representam outras nações.
O intercâmbio de pessoas e coisas, de um país para outro, é lei dos homens e, de Deus.
São essas necessidades que confraternizam os povos, e no espaço de tempo, essa confraternização tornar-se-á em amor.
Assim como pátria nenhuma pode viver bem, isolando-se das outras, a lei é para os homens, igualmente, como também para os espíritos desencarnados.
As separações e subdivisões até o lar são processos de educação diversificados, no sentido de ajudar mais o progresso.
Se Jesus e os discípulos passaram por todas as ordens de ofensas, os seus novos companheiros não têm outro destino.
A evolução modifica certas coisas.
Todavia, carrega consigo o mesmo aprendizado.
0 homem ou o espírito que se comunicam e que se dispuseram a levar certas verdades mais além, testemunhando factos e difundindo mensagens de alto valor moral e espiritual, preparem-se para as investidas das trevas, e talvez da própria natureza íntima, que se revolta contra a mudança imediata do ambiente em que estão acostumados a viver.
Desfraldar a bandeira do Cristo é compromisso assumido, e causa irritação nas sombras, onde reina a ignorância.
Entramos em uma batalha onde a luta torna-se permanente.
O general Nosso Senhor Jesus Cristo é que pegou a espada do mundo, por amor, enfiou sua lâmina no solo, transformando-a em cruz, de onde abre os braços, acolhendo todos os que sofrem, em Seu nome, por amor à grande causa da luz.
Sofrer pela verdade é desabrochar para a nova dimensão de vida, desde que não busquemos sofrimentos intentando santidade.
Mesmo sendo odiados pela vida recta que programamos levar, não façamos o que a vingança pede.
Serenemos as coisas com o perdão.
Mesmo que sejamos atribulados, quando procuramos fazer o bem, não percamos a paciência; continuemos ajudando e compreendendo que o amanhã responderá a todos os difamadores, sob a eficácia da fraternidade.
Nosso lar representa, na sua estrutura microcósmica, uma nação com leis e coisas diferentes dos outros.
Se tivermos a coragem de enfrentar todas as dificuldades apresentadas por ele e vencê-las, certamente seremos um soldado de Cristo, com treinamentos devidos para enfrentar o mundo.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
Desde que entramos para um ninho familiar, como pai ou mãe, como filho ou irmão, companheiro ou parente, temos como ideal, o de melhorar.
E esse avanço pode custar caro, pois é no meio de conflitos internos e externos que aprenderemos a conhecer a nós mesmos.
Consultando o Evangelho em Mateus, capítulo 10, versículo 34, lá encontramos a fala do Cristo, para maior clareza da nossa conversa:
“Não penseis que vim trazer paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada".
A espada de Jesus e sua guerra são diferentes das existentes na Terra.
É uma luta ideológica.
Desde a sua chegada travou-se, mesmo nas consciências, uma luta ferrenha entre o bem e o mal.
Ele, como o maior Sábio de todos os tempos, veio transformar o ódio em amor, a vingança em perdão, e a usura em caridade, a dúvida em esperança e as trevas em luz.
Esse é o general que começou a luta, e o Seu exército se avoluma cada vez mais, e a vitória é sua meta.
É nesse sentido que Ele, o Cristo, veio trazer espada em vez de paz.
E é nesse mesmo sentido que todos haveremos de ser atribulados pelo Seu nome, combalidos, mas jamais vencidos.
"Então sereis atribulados, e vos matarão.
Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome".
E esse avanço pode custar caro, pois é no meio de conflitos internos e externos que aprenderemos a conhecer a nós mesmos.
Consultando o Evangelho em Mateus, capítulo 10, versículo 34, lá encontramos a fala do Cristo, para maior clareza da nossa conversa:
“Não penseis que vim trazer paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada".
A espada de Jesus e sua guerra são diferentes das existentes na Terra.
É uma luta ideológica.
Desde a sua chegada travou-se, mesmo nas consciências, uma luta ferrenha entre o bem e o mal.
Ele, como o maior Sábio de todos os tempos, veio transformar o ódio em amor, a vingança em perdão, e a usura em caridade, a dúvida em esperança e as trevas em luz.
Esse é o general que começou a luta, e o Seu exército se avoluma cada vez mais, e a vitória é sua meta.
É nesse sentido que Ele, o Cristo, veio trazer espada em vez de paz.
E é nesse mesmo sentido que todos haveremos de ser atribulados pelo Seu nome, combalidos, mas jamais vencidos.
"Então sereis atribulados, e vos matarão.
Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
A FILOSOFIA DA MEDIUNIDADE
"Comei de tudo o que se vende no mercado, sem nada perguntardes por motivo de consciência".
í Coríntios — Cap. 10, v. 25
Abster-se disso e daquilo, exigindo que os outros façam o mesmo, é um mau proceder.
Vivamos como nos convém viver, sem atormentarmos as consciências alheias.
Exemplo cristão é conduta que agrada a todos, porque não fere, não contradiz e não exige.
A filosofia da mediunidade cristã trilha pelos caminhos da brandura.
Trabalhemos com todos os métodos que a dignidade alimenta, para fugirmos da opressão.
Vejamos nas criaturas, direitos a respeitar, e a isso nos dediquemos em todas as conversações com os outros, e empenhemos com ardor os nossos próprios deveres para com os semelhantes.
Difundamos a educação, mas exercitando-a na disciplina.
Aprovemos o trabalho, trabalhando sem reclamar; amemos a verdade, sem acusar nossos semelhantes de a ela faltarem.
E no tocante à comida, respeitemos todos os paladares, como também não nos deixemos influenciar.
Comamos o que nos apetece, sem que o monstro da gula nos influencie o equilíbrio.
A experiência nos dita um caminho de maior excelência, principalmente para os médiuns:
nem bonomia que altera a virtude, nem violência que deprime a consciência.
A filosofia espiritualista não estipula condições para quem quer que seja.
Não força obediência, não reclama conduta; revela as leis, copiando da natureza, com o mais profundo respeito às criaturas, e sabe que a ressonância estende por toda a alma, a verdade.
Mas, mesmo assim, não deseja convencê-la de que está com a razão, pois esse é trabalho de Deus, como Pai de todas as coisas, ou de Jesus, como Mestre de todo o rebanho da Terra.»
0 mediunismo, adestrado no serviço da caridade, é uma fonte de prazer espiritual, onde o santo e o místico fazem ambiente, senão o seu próprio céu.
E nunca o espírito evoluído esconde essa verdade.
Em horas oportunas, sem que os outros notem vaidade de sua parte, acentua:
a caridade é, verdadeiramente, a salvação de todos nós.
Ela coloca os nossos sentimentos na posição dos anjos, e faz brotar, dentro de nós, a fonte mais rica do mundo, a essência mais rara do Universo: o amor.
Não pode existir função mediúnica, nos planos de Jesus, se o médium não sabe perdoar.
O trabalho de esquecimento das ofensas é uma ciência de grande profundidade.
Comumente falamos do perdão.
Pensamos e escrevemos sobre ele.
Porém, na hora de esquecer as supostas maldades dos outros para connosco, contorcemo-nos de ódio, inflamamos os nossos mais nobres princípios, e desculpamo-nos de todas as formas, para dar razão â nossa maldade.
E a ignorância é tamanha, de nossa parte, que nos impede de perceber que ninguém pode burlar a lei divina da fraternidade.
A mediunidade, que são os mesmos talentos anunciados no Evangelho, propõe a mesma filosofia de caridade apregoada pela Boa Nova há quase dois mil anos.
Toma-se digno de ser anotado o que encontramos em Gálatas, capítulo 6, versículo 10, na expressão de Paulo.
"Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé".
E certo que o nosso interesse colectivo deve ser a meta maior, porém a realização prioritária é com aqueles que comungam connosco na difusão e vivência da fé.
"Comei de tudo o que se vende no mercado, sem nada perguntardes por motivo de consciência".
í Coríntios — Cap. 10, v. 25
Abster-se disso e daquilo, exigindo que os outros façam o mesmo, é um mau proceder.
Vivamos como nos convém viver, sem atormentarmos as consciências alheias.
Exemplo cristão é conduta que agrada a todos, porque não fere, não contradiz e não exige.
A filosofia da mediunidade cristã trilha pelos caminhos da brandura.
Trabalhemos com todos os métodos que a dignidade alimenta, para fugirmos da opressão.
Vejamos nas criaturas, direitos a respeitar, e a isso nos dediquemos em todas as conversações com os outros, e empenhemos com ardor os nossos próprios deveres para com os semelhantes.
Difundamos a educação, mas exercitando-a na disciplina.
Aprovemos o trabalho, trabalhando sem reclamar; amemos a verdade, sem acusar nossos semelhantes de a ela faltarem.
E no tocante à comida, respeitemos todos os paladares, como também não nos deixemos influenciar.
Comamos o que nos apetece, sem que o monstro da gula nos influencie o equilíbrio.
A experiência nos dita um caminho de maior excelência, principalmente para os médiuns:
nem bonomia que altera a virtude, nem violência que deprime a consciência.
A filosofia espiritualista não estipula condições para quem quer que seja.
Não força obediência, não reclama conduta; revela as leis, copiando da natureza, com o mais profundo respeito às criaturas, e sabe que a ressonância estende por toda a alma, a verdade.
Mas, mesmo assim, não deseja convencê-la de que está com a razão, pois esse é trabalho de Deus, como Pai de todas as coisas, ou de Jesus, como Mestre de todo o rebanho da Terra.»
0 mediunismo, adestrado no serviço da caridade, é uma fonte de prazer espiritual, onde o santo e o místico fazem ambiente, senão o seu próprio céu.
E nunca o espírito evoluído esconde essa verdade.
Em horas oportunas, sem que os outros notem vaidade de sua parte, acentua:
a caridade é, verdadeiramente, a salvação de todos nós.
Ela coloca os nossos sentimentos na posição dos anjos, e faz brotar, dentro de nós, a fonte mais rica do mundo, a essência mais rara do Universo: o amor.
Não pode existir função mediúnica, nos planos de Jesus, se o médium não sabe perdoar.
O trabalho de esquecimento das ofensas é uma ciência de grande profundidade.
Comumente falamos do perdão.
Pensamos e escrevemos sobre ele.
Porém, na hora de esquecer as supostas maldades dos outros para connosco, contorcemo-nos de ódio, inflamamos os nossos mais nobres princípios, e desculpamo-nos de todas as formas, para dar razão â nossa maldade.
E a ignorância é tamanha, de nossa parte, que nos impede de perceber que ninguém pode burlar a lei divina da fraternidade.
A mediunidade, que são os mesmos talentos anunciados no Evangelho, propõe a mesma filosofia de caridade apregoada pela Boa Nova há quase dois mil anos.
Toma-se digno de ser anotado o que encontramos em Gálatas, capítulo 6, versículo 10, na expressão de Paulo.
"Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé".
E certo que o nosso interesse colectivo deve ser a meta maior, porém a realização prioritária é com aqueles que comungam connosco na difusão e vivência da fé.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
E de lei que ajudemos uns aos outros para fortalecer o ideal a que aspiramos juntos.
Onde existia maior amor e maior fraternidade no Cristianismo nascente? Era entre os cristãos.
Se não tivermos unidade, como sobreviver?
Se o amor não gerar no centro, como irradiar na periferia?
No campo espiritual, por educação, devemos comer de tudo, quer dizer, ouvir todos os tipos de preceitos, por motivo de consciência e por razão de tolerância, como almas atenciosas, mas nem tudo aceitar.
A selecção é dever do Espírito, sendo fiel e justo consigo mesmo.
Agora, podemos escutar novamente a fala do apóstolo, sem cismar com o conteúdo.
"Comei de tudo o que se vende no mercado, sem nada perguntardes por motivo de consciência".
Onde existia maior amor e maior fraternidade no Cristianismo nascente? Era entre os cristãos.
Se não tivermos unidade, como sobreviver?
Se o amor não gerar no centro, como irradiar na periferia?
No campo espiritual, por educação, devemos comer de tudo, quer dizer, ouvir todos os tipos de preceitos, por motivo de consciência e por razão de tolerância, como almas atenciosas, mas nem tudo aceitar.
A selecção é dever do Espírito, sendo fiel e justo consigo mesmo.
Agora, podemos escutar novamente a fala do apóstolo, sem cismar com o conteúdo.
"Comei de tudo o que se vende no mercado, sem nada perguntardes por motivo de consciência".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
MEDIUNIDADE E RELIGIÃO
"Então Paulo, levantando-se no meio do Areópago, disse: Senhores Atenienses!
Em tudo vos vejo acentuadamente religiosos".
Atos — Cap. 17, v. 22
Cabe ao sentimento religioso penetrar em tudo, desde que não leve o ranço do fanatismo, que desvaloriza a essência doutrinária.
Isso dizemos porque falamos aos despertos para Cristo, em espírito e verdade.
O amor é, por eminência, a religião universal, pois tudo o que ele toca agrada, eleva, edifica e transforma sempre para melhor.
E a mediunidade no ambiente de Jesus, por prerrogativa do seu carácter, está a serviço da religião, que se dilata na dinâmica do progresso, atingindo a ciência e à filosofia.
A mediunidade não é religião, pela análise apressada e comum das criaturas.
É um veículo de todas elas.
Em umas se faz conhecida e, em outras, trabalha no anonimato.
A sua maior missão, por lei, é ajudar, é anunciar, é deixar correr livremente, de uns para os outros, as experiências.
E é como uma ponte de um plano a outro de vida, para que os espíritos desencarnados possam anunciar o modo de vida espiritual, levando a esperança e a certeza de que ninguém morre, à Terra.
Eis que essa verdade é bastante confortadora.
Ela não é um conjunto de doutrinas em si, não é um acúmulo de conceitos, mas torna-se uma força propulsora das ideias, principalmente da imortalidade.
No espiritismo, a mediunidade faz parte integrante, como instrumento indispensável.
Se porventura a religião dos espíritos — se assim podemos chamá-la — esquecer a mediunidade, ela atrofiará os seus fundamentos.
É a mesma coisa que se os homens deixassem de conversar.
Atrofiar-se-ia neles o dom da fala.
A codificação de Allan Kardec, tendo se iniciado na conversa com os espíritos, como pode prescindir da mediunidade?
De outro lado, vemos que a filosofia dos espíritos elevados tem um material valoroso para a educação dos médiuns:
as sensibilidades dos homens, com a presença de Jesus, multiplica suas possibilidades, fornecendo aos companheiros da espiritualidade maior, condições favoráveis de falar aos que ficaram na Terra, despertando em seus corações a esperança, dispondo-os a fazer a caridade, a perdoar com alegria e a amar por prazer.
Todo ser humano é religioso por natureza congenital.
Conforme a escala a que pertence na evolução gradativa, sente, com maior ou menor intensidade, gratidão, fraternidade, bondade, perdão, caridade, pois tudo isso nasce do amor, que é a religião da vida.
Paulo de Tarso, ao chegar em Atenas, a capital do saber, notou que o povo grego era acentuadamente religioso, ou ainda mais, tinha ânsia de religião.
Adoravam vários deuses, e isso era prova de que buscavam muito, por necessidade de coisas melhores, querendo dividir para aperfeiçoar, e por saberem, inconscientemente, da existência de um Deus sem paralelos, que não compreendiam.
Dedicavam um altar, no meio dos seus santos, os deuses menores, a um "Deus desconhecido", onde o apóstolo encontrou a equação dos seus ideais no reino dos anjos e novos filósofos.
Não é a religião palpitando por toda a parte?
"Então Paulo, levantando-se no meio do Areópago, disse: Senhores Atenienses!
Em tudo vos vejo acentuadamente religiosos".
Atos — Cap. 17, v. 22
Cabe ao sentimento religioso penetrar em tudo, desde que não leve o ranço do fanatismo, que desvaloriza a essência doutrinária.
Isso dizemos porque falamos aos despertos para Cristo, em espírito e verdade.
O amor é, por eminência, a religião universal, pois tudo o que ele toca agrada, eleva, edifica e transforma sempre para melhor.
E a mediunidade no ambiente de Jesus, por prerrogativa do seu carácter, está a serviço da religião, que se dilata na dinâmica do progresso, atingindo a ciência e à filosofia.
A mediunidade não é religião, pela análise apressada e comum das criaturas.
É um veículo de todas elas.
Em umas se faz conhecida e, em outras, trabalha no anonimato.
A sua maior missão, por lei, é ajudar, é anunciar, é deixar correr livremente, de uns para os outros, as experiências.
E é como uma ponte de um plano a outro de vida, para que os espíritos desencarnados possam anunciar o modo de vida espiritual, levando a esperança e a certeza de que ninguém morre, à Terra.
Eis que essa verdade é bastante confortadora.
Ela não é um conjunto de doutrinas em si, não é um acúmulo de conceitos, mas torna-se uma força propulsora das ideias, principalmente da imortalidade.
No espiritismo, a mediunidade faz parte integrante, como instrumento indispensável.
Se porventura a religião dos espíritos — se assim podemos chamá-la — esquecer a mediunidade, ela atrofiará os seus fundamentos.
É a mesma coisa que se os homens deixassem de conversar.
Atrofiar-se-ia neles o dom da fala.
A codificação de Allan Kardec, tendo se iniciado na conversa com os espíritos, como pode prescindir da mediunidade?
De outro lado, vemos que a filosofia dos espíritos elevados tem um material valoroso para a educação dos médiuns:
as sensibilidades dos homens, com a presença de Jesus, multiplica suas possibilidades, fornecendo aos companheiros da espiritualidade maior, condições favoráveis de falar aos que ficaram na Terra, despertando em seus corações a esperança, dispondo-os a fazer a caridade, a perdoar com alegria e a amar por prazer.
Todo ser humano é religioso por natureza congenital.
Conforme a escala a que pertence na evolução gradativa, sente, com maior ou menor intensidade, gratidão, fraternidade, bondade, perdão, caridade, pois tudo isso nasce do amor, que é a religião da vida.
Paulo de Tarso, ao chegar em Atenas, a capital do saber, notou que o povo grego era acentuadamente religioso, ou ainda mais, tinha ânsia de religião.
Adoravam vários deuses, e isso era prova de que buscavam muito, por necessidade de coisas melhores, querendo dividir para aperfeiçoar, e por saberem, inconscientemente, da existência de um Deus sem paralelos, que não compreendiam.
Dedicavam um altar, no meio dos seus santos, os deuses menores, a um "Deus desconhecido", onde o apóstolo encontrou a equação dos seus ideais no reino dos anjos e novos filósofos.
Não é a religião palpitando por toda a parte?
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
Os gregos, senhores da filosofia mais aprimorada no mundo, onde a cultura fazia parte da vida, como a veste, a comida e a bebida, ganharam muito com a presença de Paulo, que não precisou de muito argumento para fortalecer neles a unidade de Deus.
Já por outros plantios, a mediunidade na Grécia era muito difundida, as pitonisas faziam conhecer, pelos seus dons, a existência dos espíritos, estendendo a fé por todos os lados.
E a doutrina de Sócrates e de Platão favoreceu o Evangelho no seio do povo grego.
Mas o nosso maior assunto é colocar a mediunidade a serviço dos altos ensinamentos do Cristo, é dilatar o Evangelho na mesma faixa evolutiva das criaturas, para que ele seja conhecido de todos os povos.
O valor da disciplina mediúnica é reviver, ampliando os conceitos do Mestre, é fazê-LO voltar, para que fique connosco eternamente.
Aí, no céu da Terra, com o domínio do amor, tudo, mas tudo, vai ter um toque religioso.
E a mediunidade será vitoriosa pela sua alta função de fazer circular o bem por todos os seres.
"Então Paulo, levantando-se no meio do Areópago, disse:
Senhores Atenienses!
em tudo vos vejo acentuadamente religiosos".
Já por outros plantios, a mediunidade na Grécia era muito difundida, as pitonisas faziam conhecer, pelos seus dons, a existência dos espíritos, estendendo a fé por todos os lados.
E a doutrina de Sócrates e de Platão favoreceu o Evangelho no seio do povo grego.
Mas o nosso maior assunto é colocar a mediunidade a serviço dos altos ensinamentos do Cristo, é dilatar o Evangelho na mesma faixa evolutiva das criaturas, para que ele seja conhecido de todos os povos.
O valor da disciplina mediúnica é reviver, ampliando os conceitos do Mestre, é fazê-LO voltar, para que fique connosco eternamente.
Aí, no céu da Terra, com o domínio do amor, tudo, mas tudo, vai ter um toque religioso.
E a mediunidade será vitoriosa pela sua alta função de fazer circular o bem por todos os seres.
"Então Paulo, levantando-se no meio do Areópago, disse:
Senhores Atenienses!
em tudo vos vejo acentuadamente religiosos".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
EU QUERO SER MÉDIUM
"Senão que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me assegura que me esperam cadeias e tribulações".
Atos — Cap. 20, v. 23
0 aluno da doutrina espírita comummente alardeia aos ventos que deseja ser médium, e procura com urgência seu desenvolvimento, ignorando, por vezes, o roteiro de um instrumento dos espíritos que seguem Jesus.
O exercício mediúnico, quando Cristo comanda as faculdades, é plenitude de gozo espiritual.
No entanto, é necessário que estejamos preparados para grandes tribulações, dentro e fora de nós.
Ao sentirmos que possuímos alguns dons espirituais, incendeia-se em nossa alma um impulso quase irresistível e, em muitos casos, insuperável, de vaidade, desejando que todos vejam em nós uma diferença extraordinária, posto que deveremos ser mais que os outros.
E começamos a aceitar o respeito para connosco, qual uma criatura que começa a subir na vida material:
as mudanças fazem em sua existência grandes complicações.
A mediunidade daquele que objectivamos em nossos escritos custa muito sacrifício.
Tanto o desenvolvimento intelectual é indispensável, quando a educação de todos os sentimentos é necessária.
Os talentos indicados pelo Evangelho despontam nos homens como forças virgens, imenso volume de águas que pedem disciplina para maior proveito.
Na mente do médium desce, como inspiração, imensurável quantidade de pensamentos, chuva de ideias sem precedentes, mas a ponderação, o senso do bem, constroem imediatamente uma barragem, e canaliza o necessário para todos os dons.
O ideal é sentir e executar somente o conveniente, sabendo usar as riquezas espirituais na lavoura da vida.
A corrente mental é balanceada, formam-se as ideias, e essas descem para a fala, que antes de se transformar em sons, pode ainda ser corrigida, para que a palavra não sirva de escândalos.
Assim se processam todos os trabalhos na carreira de um sensitivo.
Nunca deve perder a oportunidade de se educar, senão alcançando o desejado; pelo menos, jamais parar o esforço.
Querer ser médium não basta.
A razão iluminada nos diz de muitas coisas mais a fazer, e o maior empenho é colocá-la a serviço dos espíritos superiores.
A Terra passa, nos dias que correm, por grandes transformações, e quem se dispõe a lançar as sementes do amor, deverá fazer o mesmo, operar mudanças no ritmo de vida, trabalho este que custa muitos sacrifícios.
A história do Cristianismo nos leva a crer nas tribulações por que passaram os cristãos para entregar à humanidade a doutrina do Mestre, mas mesmo com todas as dificuldades, vejamos o que ficou gravado nos Actos dos Apóstolos, capítulo 12, versículo 24, para que a posteridade tivesse ânimo nas lutas do bem:
"Entretanto a palavra do Senhor crescia e se multiplicava".
Os problemas, para os corações bem formados, são força divina sentindo e doando a plenitude de Cristo.
Não vamos indicar a mediunidade como chancela de evolução, mas ferramenta de trabalho com que a misericórdia divina nos premia.
A razão disciplinada desembaraça os dons mediúnicos, amplia suas condições de servir e promete muito para o futuro, e os sentimentos educados dão maior segurança a todos os tipos de mediunidade.
E mesmo fora da função espiritual, a pessoa humana dotada deste princípio de ética evangélica é uma luz, onde estiver.
Não forcemos os nossos dons; deixemos que eles se desenvolvam no ambiente espontaneamente.
Estudemos e trabalhemos no bem, que o resto pertence ao tempo, e será acrescentado na hora oportuna.
Todo desespero lembra a desarmonia.
E quando queremos mostrar aos outros o que somos, nunca exibimos os nossos desajustes.
A vaidade é mentirosa; ela multiplica o que ainda não alcançamos.
Pensemos muito na humildade e procuremos nos nivelar aos outros, para sermos iluminados pelo sol do amor.
Mas, para chegar esse dia, vamos passar por isto:
"Senão que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me assegura que me esperam cadeias e tribulações".
"Senão que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me assegura que me esperam cadeias e tribulações".
Atos — Cap. 20, v. 23
0 aluno da doutrina espírita comummente alardeia aos ventos que deseja ser médium, e procura com urgência seu desenvolvimento, ignorando, por vezes, o roteiro de um instrumento dos espíritos que seguem Jesus.
O exercício mediúnico, quando Cristo comanda as faculdades, é plenitude de gozo espiritual.
No entanto, é necessário que estejamos preparados para grandes tribulações, dentro e fora de nós.
Ao sentirmos que possuímos alguns dons espirituais, incendeia-se em nossa alma um impulso quase irresistível e, em muitos casos, insuperável, de vaidade, desejando que todos vejam em nós uma diferença extraordinária, posto que deveremos ser mais que os outros.
E começamos a aceitar o respeito para connosco, qual uma criatura que começa a subir na vida material:
as mudanças fazem em sua existência grandes complicações.
A mediunidade daquele que objectivamos em nossos escritos custa muito sacrifício.
Tanto o desenvolvimento intelectual é indispensável, quando a educação de todos os sentimentos é necessária.
Os talentos indicados pelo Evangelho despontam nos homens como forças virgens, imenso volume de águas que pedem disciplina para maior proveito.
Na mente do médium desce, como inspiração, imensurável quantidade de pensamentos, chuva de ideias sem precedentes, mas a ponderação, o senso do bem, constroem imediatamente uma barragem, e canaliza o necessário para todos os dons.
O ideal é sentir e executar somente o conveniente, sabendo usar as riquezas espirituais na lavoura da vida.
A corrente mental é balanceada, formam-se as ideias, e essas descem para a fala, que antes de se transformar em sons, pode ainda ser corrigida, para que a palavra não sirva de escândalos.
Assim se processam todos os trabalhos na carreira de um sensitivo.
Nunca deve perder a oportunidade de se educar, senão alcançando o desejado; pelo menos, jamais parar o esforço.
Querer ser médium não basta.
A razão iluminada nos diz de muitas coisas mais a fazer, e o maior empenho é colocá-la a serviço dos espíritos superiores.
A Terra passa, nos dias que correm, por grandes transformações, e quem se dispõe a lançar as sementes do amor, deverá fazer o mesmo, operar mudanças no ritmo de vida, trabalho este que custa muitos sacrifícios.
A história do Cristianismo nos leva a crer nas tribulações por que passaram os cristãos para entregar à humanidade a doutrina do Mestre, mas mesmo com todas as dificuldades, vejamos o que ficou gravado nos Actos dos Apóstolos, capítulo 12, versículo 24, para que a posteridade tivesse ânimo nas lutas do bem:
"Entretanto a palavra do Senhor crescia e se multiplicava".
Os problemas, para os corações bem formados, são força divina sentindo e doando a plenitude de Cristo.
Não vamos indicar a mediunidade como chancela de evolução, mas ferramenta de trabalho com que a misericórdia divina nos premia.
A razão disciplinada desembaraça os dons mediúnicos, amplia suas condições de servir e promete muito para o futuro, e os sentimentos educados dão maior segurança a todos os tipos de mediunidade.
E mesmo fora da função espiritual, a pessoa humana dotada deste princípio de ética evangélica é uma luz, onde estiver.
Não forcemos os nossos dons; deixemos que eles se desenvolvam no ambiente espontaneamente.
Estudemos e trabalhemos no bem, que o resto pertence ao tempo, e será acrescentado na hora oportuna.
Todo desespero lembra a desarmonia.
E quando queremos mostrar aos outros o que somos, nunca exibimos os nossos desajustes.
A vaidade é mentirosa; ela multiplica o que ainda não alcançamos.
Pensemos muito na humildade e procuremos nos nivelar aos outros, para sermos iluminados pelo sol do amor.
Mas, para chegar esse dia, vamos passar por isto:
"Senão que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me assegura que me esperam cadeias e tribulações".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
MISTÉRIO DA MEDIUNIDADE
"Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido".
Mateus — Cap. 13, v. 11
Através da mediunidade, muitos mistérios se tornam conhecidos, porque é dado muito ao sensitivo, para que penetre no invisível.
Todavia, outro tanto lhe será pedido na ordem educativa e disciplinar.
A responsabilidade cresce com o
crescimento dos dons espirituais.
Quando um senhor coloca uma enxada nas mãos de um trabalhador, não o faz para que ele fira o seu companheiro, e sim, para o preparo da terra, visando o plantio, o crescimento e a colheita.
No labor mediúnico ocorre o mesmo processo.
Os dons espirituais são ferramentas legadas ao seu portador em engenhosa missão de abrir o solo dos corações, guardando nele as sementes das virtudes evangélicas, onde o crescimento e frutificação pertencem a Deus, na vigilância de Jesus.
Portanto, educar a mediunidade é usar bem as ferramentas divinas, fazendo a sua parte no concerto fraternal da humanidade.
Mistérios sempre existiram e nunca deixarão de existir.
Eles estão, de certo modo, ligados à evolução.
Cada avanço que dermos no saber, são véus que caem, sem que o infinito possa dizer sobre o resto a desvendar.
E o maior mistério, indecifrável, do universo, é Deus, mistério esse que só a Ele cabe aquilatar.
A mediunidade é uma das coisas secretas da difícil explicação.
Para compreendê-la mais ou menos, temos de vivê-la, sentindo todos os seus impulsos, estudando as suas sequências e comparando-as com as leis que palpitam no universo, pois ela é, igualmente, um mistério que se estende ao infinito.
O médium, a princípio, é como um animal que deve ser subjugado pelo freio e pelas rédeas.
E ouvirá coisas estranhas de quem o comanda, mas com o tempo, compreenderá os seus deveres diante dos compromissos.
Paulo, quando falava em Atenas acerca de certos mistérios do Cristianismo, alguns ouvintes quiseram saber o que vinha a ser aquilo que um varão falava com tanta eloquência.
Nos Atos dos Apóstolos se encontra registrado, capítulo 17, versículo 20, o seguinte.
"Posto que nos trazes aos ouvidos cousas estranhas, queremos saber que vem a ser isto".
Pois mais não era do que a ciência da mediunidade dilatada em Cristo, era a força de Jesus sublimando a engrenagem psíquica do homem, eram os seus dedos divinos tocando os ouvidos das criaturas.
Era o Mestre dos mestres abrindo a maior das universidades no mundo onde os fundamentos eram, por primazia, saber e amor.
A amplitude dos dons espirituais turvou o raciocínio, e convidou-o a buscar resposta em outra dimensão.
O enlevo das visões chega a desnortear a razão, onde a fé e a esperança conservam a serenidade.
O bom médium não é o médium velho em idade física, e sim o sensitivo idoso espiritualmente falando.
E quanto mais ele desvenda os mistérios do bem, mais lhe é dado em segredos a desvendar.
Muitos povos são meio surdos e um pouco cegos a respeito das leis que sustentam a harmonia universal, que nos dão o direito de viver, que nos levam ao encontro do amor.
Falta para isso, maturidade..
O Evangelho, verdadeiramente, está cumprindo as escrituras.
"Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido".
Mateus — Cap. 13, v. 11
Através da mediunidade, muitos mistérios se tornam conhecidos, porque é dado muito ao sensitivo, para que penetre no invisível.
Todavia, outro tanto lhe será pedido na ordem educativa e disciplinar.
A responsabilidade cresce com o
crescimento dos dons espirituais.
Quando um senhor coloca uma enxada nas mãos de um trabalhador, não o faz para que ele fira o seu companheiro, e sim, para o preparo da terra, visando o plantio, o crescimento e a colheita.
No labor mediúnico ocorre o mesmo processo.
Os dons espirituais são ferramentas legadas ao seu portador em engenhosa missão de abrir o solo dos corações, guardando nele as sementes das virtudes evangélicas, onde o crescimento e frutificação pertencem a Deus, na vigilância de Jesus.
Portanto, educar a mediunidade é usar bem as ferramentas divinas, fazendo a sua parte no concerto fraternal da humanidade.
Mistérios sempre existiram e nunca deixarão de existir.
Eles estão, de certo modo, ligados à evolução.
Cada avanço que dermos no saber, são véus que caem, sem que o infinito possa dizer sobre o resto a desvendar.
E o maior mistério, indecifrável, do universo, é Deus, mistério esse que só a Ele cabe aquilatar.
A mediunidade é uma das coisas secretas da difícil explicação.
Para compreendê-la mais ou menos, temos de vivê-la, sentindo todos os seus impulsos, estudando as suas sequências e comparando-as com as leis que palpitam no universo, pois ela é, igualmente, um mistério que se estende ao infinito.
O médium, a princípio, é como um animal que deve ser subjugado pelo freio e pelas rédeas.
E ouvirá coisas estranhas de quem o comanda, mas com o tempo, compreenderá os seus deveres diante dos compromissos.
Paulo, quando falava em Atenas acerca de certos mistérios do Cristianismo, alguns ouvintes quiseram saber o que vinha a ser aquilo que um varão falava com tanta eloquência.
Nos Atos dos Apóstolos se encontra registrado, capítulo 17, versículo 20, o seguinte.
"Posto que nos trazes aos ouvidos cousas estranhas, queremos saber que vem a ser isto".
Pois mais não era do que a ciência da mediunidade dilatada em Cristo, era a força de Jesus sublimando a engrenagem psíquica do homem, eram os seus dedos divinos tocando os ouvidos das criaturas.
Era o Mestre dos mestres abrindo a maior das universidades no mundo onde os fundamentos eram, por primazia, saber e amor.
A amplitude dos dons espirituais turvou o raciocínio, e convidou-o a buscar resposta em outra dimensão.
O enlevo das visões chega a desnortear a razão, onde a fé e a esperança conservam a serenidade.
O bom médium não é o médium velho em idade física, e sim o sensitivo idoso espiritualmente falando.
E quanto mais ele desvenda os mistérios do bem, mais lhe é dado em segredos a desvendar.
Muitos povos são meio surdos e um pouco cegos a respeito das leis que sustentam a harmonia universal, que nos dão o direito de viver, que nos levam ao encontro do amor.
Falta para isso, maturidade..
O Evangelho, verdadeiramente, está cumprindo as escrituras.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126639
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
Ao ser conhecido por todas as criaturas, já é um passo para que ele possa ser compreendido e, na compreensão, é outro passo para que ele possa ser vivido.
Só nesse último estágio é que se processa o reino de Deus, ou seja, a paz na consciência.
Aos discípulos novos de Jesus, que seguem essa linha traçada por Kardec — Trabalho,
Solidariedade e Tolerância — serão concedidas muitas coisas excelentes, para lhes ajudar no conhecimento de mais verdades, que antes eram mistério.
"Ao que respondeu:
Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido".
Só nesse último estágio é que se processa o reino de Deus, ou seja, a paz na consciência.
Aos discípulos novos de Jesus, que seguem essa linha traçada por Kardec — Trabalho,
Solidariedade e Tolerância — serão concedidas muitas coisas excelentes, para lhes ajudar no conhecimento de mais verdades, que antes eram mistério.
"Ao que respondeu:
Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
VIDÊNCIA DO SENSITIVO
"Assim que teve a visão, imediatamente procuramos partir para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o Evangelho".
Atos —Cap. 16, v. 10
A visão mediúnica nos propõe uma análise diferente das coisas, por nos levar ao estudo da ciência espiritual.
A dimensão física não é tudo na vida; ela é uma pálida expressão da própria vida.
Estamos caminhando para uma realidade mais acentuada, e isso leva-nos a crer que o desenvolvimento psico-espiritual do homem tem em vista desvendar muitas coisas ainda escondidas, por faltar percepção.
Neste século XX foi muito combatida a mediunidade.
O grande interesse dos contraditares era fazer esquecer a ideia de comunicação com os espíritos, era não deixar que o povo se familiarizasse com as verdades de reencarnação, era não permitir que a fé se encontrasse com a razão, com medo de que o raciocínio a destruísse.
Nem por isso a Doutrina dos Espíritos se sentiu enfraquecida.
Ela avança com ou sem os detractores, por ser sequência ampliada da Doutrina Cristã.
Os detractores não sabem que os perseguidores do Espiritismo mais perigosos estão nas próprias hostes espiritistas.
São aqueles que pensam fazer da codificação o que sentem na sua escala evolutiva e que, por vezes, se apropriam de certo respeito junto ao povo, amesquinham os preceitos do Cristo, em mensagens próprias, que atribuem aos mensageiros da verdade.
Mas, mesmo assim, a marcha ascendente é a mesma.
Uma doutrina é um edifício, na feição comparativa, antes de ficar pronto.
Quem nunca tivesse visto um prédio terminado, diria:
está ficando pior, seria bom que não fosse começado.
No entanto, após acabado, quando a imponência lhe fizer um corpo talhado na mais expressiva harmonia, sentir-se-á compensado por todo o esforço despendido.
O edifício doutrinário do espiritismo está começado.
No seu seio muitas tribulações são geradas.
O sincretismo religioso propõe alianças.
As antigas seitas mudam de tácticas, para que os preceitos sejam deturpados.
As novas filosofias religiosas apoiam seus postulados, para ganhar volume de fieis nas suas congregações.
O fanatismo, por outro lado, pretende turvar as belezas imortais que o bom senso resplandece, e o descrente não quer mais diálogo, para não divulgar as ideias de luz.
Eis que a visão mediúnica anuncia: avante, filhos de Deus, caminhai, que o Cristo irá na frente.
Mas é bom que propiciemos a todos o ensejo de aprender, sem que eles pensem que estamos ensinando.
E nobre que facultemos
ás criaturas, sem excepção, o ambiente de probidade, para que uns possam transmitir para os outros, sob a luz do exemplo.
E é de linha cristã tentar todos os nossos esforços, para que o nome do Cristo resplandeça acima de todas as nossas cogitações terrenas, por amor e para o amor de todos os povos.
Devemos partir para um só destino e, se for possível, todos irão entrelaçar as mãos e anunciar em altos brados o Evangelho divino.
Se tendes a vidência desenvolvida e já executastes os vossos trabalhos com ela, na graça de Deus, agradecei ao Senhor pelo que fazeis.
"Assim que teve a visão, imediatamente procuramos partir para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o Evangelho".
Atos —Cap. 16, v. 10
A visão mediúnica nos propõe uma análise diferente das coisas, por nos levar ao estudo da ciência espiritual.
A dimensão física não é tudo na vida; ela é uma pálida expressão da própria vida.
Estamos caminhando para uma realidade mais acentuada, e isso leva-nos a crer que o desenvolvimento psico-espiritual do homem tem em vista desvendar muitas coisas ainda escondidas, por faltar percepção.
Neste século XX foi muito combatida a mediunidade.
O grande interesse dos contraditares era fazer esquecer a ideia de comunicação com os espíritos, era não deixar que o povo se familiarizasse com as verdades de reencarnação, era não permitir que a fé se encontrasse com a razão, com medo de que o raciocínio a destruísse.
Nem por isso a Doutrina dos Espíritos se sentiu enfraquecida.
Ela avança com ou sem os detractores, por ser sequência ampliada da Doutrina Cristã.
Os detractores não sabem que os perseguidores do Espiritismo mais perigosos estão nas próprias hostes espiritistas.
São aqueles que pensam fazer da codificação o que sentem na sua escala evolutiva e que, por vezes, se apropriam de certo respeito junto ao povo, amesquinham os preceitos do Cristo, em mensagens próprias, que atribuem aos mensageiros da verdade.
Mas, mesmo assim, a marcha ascendente é a mesma.
Uma doutrina é um edifício, na feição comparativa, antes de ficar pronto.
Quem nunca tivesse visto um prédio terminado, diria:
está ficando pior, seria bom que não fosse começado.
No entanto, após acabado, quando a imponência lhe fizer um corpo talhado na mais expressiva harmonia, sentir-se-á compensado por todo o esforço despendido.
O edifício doutrinário do espiritismo está começado.
No seu seio muitas tribulações são geradas.
O sincretismo religioso propõe alianças.
As antigas seitas mudam de tácticas, para que os preceitos sejam deturpados.
As novas filosofias religiosas apoiam seus postulados, para ganhar volume de fieis nas suas congregações.
O fanatismo, por outro lado, pretende turvar as belezas imortais que o bom senso resplandece, e o descrente não quer mais diálogo, para não divulgar as ideias de luz.
Eis que a visão mediúnica anuncia: avante, filhos de Deus, caminhai, que o Cristo irá na frente.
Mas é bom que propiciemos a todos o ensejo de aprender, sem que eles pensem que estamos ensinando.
E nobre que facultemos
ás criaturas, sem excepção, o ambiente de probidade, para que uns possam transmitir para os outros, sob a luz do exemplo.
E é de linha cristã tentar todos os nossos esforços, para que o nome do Cristo resplandeça acima de todas as nossas cogitações terrenas, por amor e para o amor de todos os povos.
Devemos partir para um só destino e, se for possível, todos irão entrelaçar as mãos e anunciar em altos brados o Evangelho divino.
Se tendes a vidência desenvolvida e já executastes os vossos trabalhos com ela, na graça de Deus, agradecei ao Senhor pelo que fazeis.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
Contudo, não vos contenteis só com isso, procurai de outra forma o desenvolvimento da vidência da fraternidade, da benevolência e do amor, vendo somente o bem onde alguém julgar existir o mal, vendo somente a luz onde a ignorância anuncia as trevas, vendo e sentindo alegria onde haja tristeza.
Esses são os dois tipos de vidência e clarividência que deveremos aperfeiçoar nas normas propostas por Jesus:
os dons espirituais, que nos facultam meios psíquicos de ver, sentindo o outro lado da vida, ou seja, as coisas do mundo espiritual, e o dom da educação, a visão preparada por nós e abençoada por Deus, de ver o bem em tudo e acreditar somente nele, para que o coração e a inteligência transformem a nossa vida em pura felicidade.
Essas são as visões que os céus nos propiciam, para anunciarmos o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
"Assim que teve a visão, imediatamente procuramos partir para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o Evangelho".
Esses são os dois tipos de vidência e clarividência que deveremos aperfeiçoar nas normas propostas por Jesus:
os dons espirituais, que nos facultam meios psíquicos de ver, sentindo o outro lado da vida, ou seja, as coisas do mundo espiritual, e o dom da educação, a visão preparada por nós e abençoada por Deus, de ver o bem em tudo e acreditar somente nele, para que o coração e a inteligência transformem a nossa vida em pura felicidade.
Essas são as visões que os céus nos propiciam, para anunciarmos o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
"Assim que teve a visão, imediatamente procuramos partir para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o Evangelho".
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