LUZ ESPÍRITA
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Página 2 de 5 Anterior  1, 2, 3, 4, 5  Seguinte

Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 23/7/2019, 23:14

Capítulo 11 - CORPO SÓLIDO
LM - 2i parte
Cap. IV - 74-VIII

A mediunidade se encontra presente em situações das mais variadas, explicando muitos mistérios a quem pesquisa, como no caso de Allan Kardec.
Se não fosse a mediunidade, como poderia ele saber as coisas espirituais e entender as manifestações inteligentes?
Na questão da movimentação das mesas, o Espírito haure forças no fluido universal e o associa com o seu próprio fluido e o do médium, que podemos chamar de ectoplasma, formando assim "alavancas fluídicas” ou como poderíamos figurar, para melhor entendimento, "mãos fluídicas”, por vezes com a mesma resistência de mãos humanas, como se deu em muitos casos, por esse método, o Espírito levanta pesos descomunais, estarrecendo até os sábios, ao presenciarem esses fenómenos.
É a chamada mediunidade de efeitos físicos.
O Espírito pode ainda materializar-se, formando um corpo que desejar, quase sempre com a forma que teve na reencarnação anterior.
O Espírito ou os benfeitores espirituais usam, para isso, de um médium de efeitos físicos, que libera o ectoplasma, em cuja composição notamos o fósforo, em regular proporção.
A mediunidade de efeitos físicos, de certa maneira, apresenta alguns perigos para os que desconhecem os trabalhadores invisíveis que se movimentam nessa operação espiritual.
Em quase todos os casos, se reúnem para essa manifestação encarnados e desencarnados, Espíritos bargantes que desconhecem a conduta cristã e não se interessam pelas posturas que o Evangelho nos ensina.
Os medianeiros de materialização devem ser orientados por espíritas que conhecem a Doutrina dos Espíritos na sua mais alta estrutura de amor e que o médium obedeça a essa orientação, para que possa dar proveito às reuniões de efeitos físicos. Do contrário, é bem melhor não fazer tais reuniões.
O que se vê nos caminhos de tais médiuns é a completa desarmonia psíquica, já que se sintonizam com Espíritos das trevas e são por eles orientados.
Como já dissemos em muitas mensagens, o princípio da mediunidade, seja eia qual for, é a sintonia.
O médium atrai para junto de si o que é, o que pensa e vive.
O caso de Judas é um exemplo claro: ele andou junto com o Divino Mestre, no entanto, foi seduzido para traí-Lo.
Os nossos sentimentos são dirigidos por nós e os nossos pensamentos levam a nossa mensagem, e a nossa educação depende de nós, bem como a disciplina.
O que recebemos da bondade dos benfeitores é a indução; aceitar ou não, depende de nós.
A Doutrina dos Espíritos é farta de intuições sublimadas, que nos mostram todos os preceitos que nos levam à educação dos nossos sentimentos; se não o quisermos, no entanto, nada será feito e responderemos pelas consequências. o viver é semear, e na continuação da vida encontramos a colheita.
Os Espíritos movimentam os corpos sólidos, e essas manifestações foram constatadas em todas as épocas, porque o fluido universal se encontra em toda parte, na missão que Deus lhe deu, mas sempre usam alguém que tenha dons mediúnicos, que se encontram em todas as classes da humanidade.
Quando falamos de materialização de Espíritos, podemos dizer que muitos se interessam por essa operação para se mostrar aos encarnados, dizendo pela prática que ninguém morre, movimento esse já há muito discutido e analisado por grandes sábios do mundo em muitas épocas, ficando comprovado que, verdadeira- mente, os Espíritos usam da energia ectoplasmática nos seus aparecimentos aos chamados vivos.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 23/7/2019, 23:14

Agora, o interesse maior dos benfeitores espirituais é reformar os homens e instruí-los acerca da vida espiritual, tomando-os melhores, pois os seres humanos, conscientizados dos seus dons e de suas forças, sendo bem usadas, podem alcançar a felicidade.
Empenhamo-nos em escrever alguma coisa no que tange à educação, porque nós outros precisamos igualmente dela e da disciplina, por encontrarmos em nós a falta dessa harmonia.
São vias por que passamos para atingirmos o amor.
Os ensinamentos não são nossos: eles vêm de Deus, e quem diz isso é Nosso Senhor Jesus Cristo, como citado em João:
Respondeu-lhes Jesus:
O meu ensino não é meu, e, sim daquele que me enviou. (João, 7:16)
Jesus foi o médium de Deus para transmitir aos homens esse tesouro de luz, que se chama Evangelho.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 23/7/2019, 23:15

Capítulo 12 - CLASSES DOS ESPÍRITOS
LM - 2- parte
Cap.lV-74-X

Os Espíritos trabalham reunidos em classes de acordo com sua evolução espiritual.
É a força de atracção recíproca; no entanto, todo serviço de alta responsabilidade é dirigido pelos benfeitores espirituais capacitados para tais empreendimentos.
Quando se fala em materialização e não em espiritualização, convém notar que se entra em jogo a matéria mais densa.
Para que o Espírito se apresente entre os homens com um corpo físico aparente, organizado por Entidades que conhecem essa ciência espiritual, busca ele os elementos para formar esse corpo, como já
nos referimos, no fluido universal, que se consubstancia com o do médium, exteriorizando, então, o ectoplasma.
A manipulação é toda do Espírito que orienta a reunião, que nunca pode ser um Espírito primitivo, mas, sim, dotado de muita ciência e saber das coisas espirituais e que sempre leva lições para os encarnados.
Os Espíritos inferiores estão ali para colaborar com seus recursos, muitas vezes sem saber o motivo da sua presença naquele campo de trabalho, que objectiva alertar as mentes humanas em seu despertamento espiritual, para o facto de que a vida continua depois do túmulo, fato este que todas as religiões pregam, sem, contudo, dar provas pelos factos, qual a Doutrina dos Espíritos.
Os Espíritos puros já se encontram libertos da acção da matéria.
Quando eles desejam mostrar aos homens fenómenos de manifestações físicas, usam Espíritos materializados, no que concerne ao perispírito ainda grosseiro, para que se dê a amostra daquilo que se encontrava escondido aos olhos humanos.
É como o homem faz, quando precisa de realizar um trabalho mais grosseiro, que busca mãos acostumadas nesse labor, e não um Intelectual acostumado a lidar com as letras.
Cada um opera no lugar que a sua evolução pode atingir.
Em se falando em sessão de materialização, os Espíritos que se prendem a esse trabalho quase sempre são iguais, pela ordem do serviço, no entanto, atrás daquelas mentes ainda ignorantes trabalham Espíritos de alta evolução, por ordem universal de Deus, que sempre está presente em todas as operações dentro da Sua casa maior.
É neste sentido que sempre chamamos a atenção dos médiuns de efeitos físicos, a dizer-lhes que eles são assediados por Espíritos inferiores, contudo, se usam a inteligência, se estudam a Doutrina Espirita com mais interesse, aceitam a colaboração de companheiros da mesma doutrina que tenham conhecimentos do exercício mediúnico, para os orientar como proceder diante das suas faculdades em operação, eles viverão em harmonia.
Eles precisam ser dirigidos por irmãos capacitados, que vêem no fenómeno produzido pela sua mediunidade um motivo de caridade pura.
A não ser assim, é preferível suprimir todos os encontros dos companheiros, quando os interesses são mesquinhos, quando a curiosidade está acima da benevolência e do amor.
De acordo com os sentimentos dos participantes, aproximam-se da reunião Espíritos da mesma categoria.
Eles se reúnem por afinidade, como os encarnados. Isto é lei universal.
Ainda nesse exercício da mediunidade, aparecem espontaneamente Espíritos que desejam cooperar e, por vezes, outros que tentam brincar com os recursos fluídicos, por desconhecerem os valores espirituais que estão em jogo.
A base dos fenómenos é o médium, por isso é preciso que esse seja educado, disciplinado e assistido por companheiros de grande entendimento espiritual, para que possa oferecer ambiente aos Espíritos benfeitores em afinação com os seus valores morais.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 23/7/2019, 23:16

Chamamos a atenção dos médiuns de todas as possibilidades psíquicas que, ao sentirem suas faculdades aflorarem, procurem organizações espíritas honestas, onde poderão ser bem orientados na educação e instrução do que devem fazer com as bênçãos dos seus dons espirituais, para que não venha o arrependimento mais tarde.
Os médiuns moralizados, a própria natureza os defende dos ataques dos lobos.
Buscamos, em Actos dos Apóstolos, um trecho do discurso de Pedro:
Estes homens não estão embriagados, como vindes pensando, sendo esta a terceira hora do dia. (Actos dos Apóstolos, 2:15)
Os discípulos estavam tomados por Espíritos benfeitores que orientavam a comunidade cristã para uma conduta recta nos serviços do amor.
É o que deves fazer:
usar todos os dons que possuis para a caridade, deixando que o Cristo apareça na tua vida, indo à frente como Pastor de todo o rebanho.
Quando fazendo o bem, não precisas de preocupar com defesas, pois a tua conduta é a tua maior defensora.
Atraímos os Espíritos pelo que somos.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 23/7/2019, 23:16

Capítulo 13 - FORÇA DA MENTE
LM - 2i parte
Cap. IV-74-XI
`
O moral elevado de uma alma capacita-a de forças tais que desenvolvem a sua mente, em se tratando de Influências, e mesmo comando dos Espíritos inferiores.
Não vês como os discípulos de Jesus receberam o dom de curar?
Receberam-no da sua própria estrutura íntima, onde estava em estado de sono.
Todos temos as qualidades espirituais doadas por Deus, cabendo a nós outros somente despertá-las.
A mente pode ser adestrada por exercícios, pelo saber, no entanto somente o moral nos dá segurança para tal desempenho e comando das forças internas, e mesmo externas, na operação de grandes fenómenos.
Os Espíritos inferiores podem fazer, e sempre fazem, barulhos desordenados por toda a natureza, qual a criança ao dedilhar um instrumento musical, faltando-lhe a harmonia e ritmo dos sons.
Em uma sessão organizada, onde o objectivo é despertar os homens para os serviços espirituais, vem o toque dos benfeitores espirituais, dando ritmo aos efeitos, mostrando a beleza e a ciência desta operação, que não cabe aos Espíritos inferiores dirigir.
É por isso que alertamos aos médiuns para a educação das suas faculdades, a fim de que não atraiam Espíritos brincalhões para sua companhia, nem Espíritos zombeteiros para o seu convívio.
As reuniões devem ser sérias, com fundamento na caridade, de onde se tiram muitos recursos de disciplina cristã,
para que os médiuns não sejam instrumentos das trevas.
Acode à educação da mente, mas, para o bem comum de todas as criaturas, sem esqueceres a moral evangélica.
Nisto é que deves fazer exercícios todos os dias.
Podes observar a chegada dos pensamentos à tua cabeça e procurar corrigi-los, no que estiver ao teu alcance.
Se escapulir algum com certa inferioridade, cerca-o na boca; não fales o que não convém ao bom senso e luta contigo mesmo para não seres atraído para os lugares que esquecem a moral de Jesus.
A maior guerra é a que travamos com nós mesmos, por encontrarmos todas as feras em nossa intimidade, furiosas, lutando para a nossa perdição.
Trabalha com a mente, exercita-a em todos os teus valores, mas, jamais deves esquecer-te da moral, ponto por ponto, passo por passo, que ela é a asseguradora do teu equilíbrio de vida, sem a interferência dos Espíritos ainda primitivos.
Devemos usar as armas da mente em completo domínio das emoções, pois, se persistimos, o fortalecimento virá de fora para cooperar com nossa intimidade, como sendo Jesus agindo em nós, somando-se à presença de Deus.
Recomendamos aos médiuns para fugirem do alarde, para deixarem de anunciar o que estão fazendo.
Se estão movidos pelo amor, essa irradiação benfeitora já sabe falar no silêncio de onde está partindo, e o fluido universal mais puro anuncia para toda a criação o valor dos emitentes do bem.
Por isso é que falamos que o bem nunca morre.
Aos espíritas militantes, é bom lembrar que os Espíritos inferiores quase sempre estão presentes nos trabalhos de efeitos físicos que tanto interessam aos encarnados.
Todo cuidado é pouco, no que resulta dessas reuniões.
Os médiuns operadores estão sendo tomados por Espíritos, às vezes de boa vontade, mas que desconhecem quase sempre a moral evangélica e a educação, que objectiva a Doutrina dos Espíritos.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 24/7/2019, 23:32

Quando os médiuns estão movidos pela verdadeira caridade, há a força alentadora dos Espíritos superiores por trás dos que produzem os efeitos.
o significado das palavras "dai de graça o que de graça recebeis”, do Evangelho de Jesus, é a mostra do caminho que deves percorrer, que Allan Kardec reforçou, tirando deste ensinamento muitas maneiras de o trabalho mediúnico ser exercitado por amor.
"Fora da caridade não há salvação”, ensina "O Evangelho Segundo o Espiritismo".
Os medianeiros devem condicionar-se nesta máxima gloriosa do Espírito Paulo de Tarso que, mesmo quando na carne, escreveu, com letras de ouro o valor da caridade.
Voltando às aparições dos Espíritos, os encarnados assomam em massa para vê-los.
Vamos ouvir o conselho de Jesus, anotado por João:
Disse-lhe Jesus:
Porque me viste, creste?
Bem-aventurados os que não viram, e creram. (João, 2o:29)
Quanto mais invisível o Espírito, mais elevação; quanto mais evidente, mais afinidade tem com a matéria.
O fenómeno de materialização tem pouca coisa para falar sobre a profundidade do amor e da fé.
Orar e vigiar deve ser o estado constante dos médiuns, principalmente.
Cuida da mente em todos os aspectos do teu desenvolvimento, mas não te esqueças do coração, que deve estar bem ligado ao coração de Jesus.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 24/7/2019, 23:32

Capítulo 14 - VIDA ANIMAL
LM - 25 parte
Cap. IV - 74-Xlll

Precisamos saber que o fluido animal que se subtiliza na matéria é originário do fluido universal, que entra em modificações para que ganhe outro aspecto de força, de modo a actuar sobre a matéria densa, sempre sob o comando da inteligência.
Todas as operações cabe ao Espírito fazer; nada que exista em parte alguma no universo de Deus se faz por acaso.
Já dissemos alhures que o médium, pela vontade, expele um fluido esbranquiçado, o ectoplasma, e nesta combinação com o fluido composto pelos Espíritos é envolvido o objecto, dando-lhe uma espécie de vida animal.
Os Espíritos superiores comandam tudo, desde quando se organizem as reuniões para objectivos sérios.
No Egipto antigo, os magos de baixa categoria moral, desencarnados, provocavam manifestações físicas de ordem inferior, e com prejuízos morais de toda ordem.
Já na nova era, e principalmente no Brasil, esses Espíritos não têm mais acção, pela força do Evangelho na atmosfera desta nação abençoada.
O Espírito levanta mesas pesadas, remove os próprios médiuns de um lugar para outro, não usando as suas mãos, por não ter necessidade delas; nessa operação, ele usa o pensamento no domínio dos fluídos que compõe pelas suas habilidades.
À medida que o tempo passa, todos os meios de comunicação vão se aperfeiçoando, de maneira que se possa chegar à verdadeira comunicação com os benfeitores espirituais pela intuição, telepaticamente, ou por outras mediunidades em função compensadora.
As coisas mais grosseiras passaram a dar lugar às mais aperfeiçoadas, porque os Espíritos, mesmo os encarnados, já se mostram mais voltados para o progresso, condição merecedora desta bênção dos céus.
Como já falamos muitas vezes, os Espíritos têm a capacidade e conhecem a ciência das transmutações de fluídos, de modo a operar em tudo com facilidade.
A mente educada é tudo.
Deus não fica movendo os mundos, directamente; para tanto, Ele criou leis e o hálito do Seu amor, que chamamos de fluido universal, atende a todas as necessidades, formando, assim, a harmonia no universo, e os Seus filhos
que desejam estudar a ciência universal, aprendem a lidar com esse éter cósmico, transmutando-o em fluidos que correspondem às suas necessidades mais engenhosas.
O fluido universal dá movimento à matéria e é obediente à mente humana, e o é mais ao seu Criador.
Em se tratando de materializações, queremos dizer que a mente do médium em questão tem uma força poderosa nos fluidos que emite para a aparição do Espírito.
Até a sua forma pode se apresentar com a aparência do médium, mesmo sendo outra personalidade, a não ser quando a reunião é dirigida por altas personalidades - espirituais que dominam o ambiente e, por vezes, fazem o médium dormir, anulando a sua mente.
É neste sentido de segurança que falamos sempre na necessidade de o médium de efeitos físicos se educar, e que ele possa ouvir o seu guia encarnado que tenha conhecimentos da doutrina codificada por Allan Kardec.
Quanto mais se escreve sobre Espiritismo, mais se sabe que se tem de escrever.
O assunto é elástico, atingindo toda a ciência espiritual.
A codificação, em se comparando com a ciência universal, deixa ainda a desejar, porque tudo é relativo ao adiantamento da humanidade.
O progresso vai trazendo as revelações para os homens, de acordo com o seu despertamento espiritual.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 24/7/2019, 23:32

O fluido animal empresta à matéria uma espécie de vida breve, que logo se extingue, com a extinção do fluido.
Não vês o corpo físico que, mesmo animado por um Espírito, quando se esgota o fluido vital, deixa de funcionar?
A alma, para mover seu corpo, precisa de muitas coisas, arregimentando muitos corpos subtis. o despertamento das qualidades dos Espíritos se encontra nestes engenhosos exercícios e no comando permanente de fluidos e corpos espirituais.
A mediunidade avança com o tempo, e o preço deste crescimento é muito alto e por isso deves ter muita paciência, amor e perseverança, para alcançar a vitória.
Vejamos o que Paulo falava e o que podemos tomar para nós nestes tempos, principalmente os médiuns que foram chamados por Jesus para certos testemunhos:
Até a presente hora sofremos fome, sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa. (I Coríntios, 4:11)
Eis aí o destino dos discípulos de Jesus.
Mesmo entre os modernos cristãos, aquele que não provou a dor nas suas diversas manifestações não mostra a marca do idealismo e da missão de amor.
É nessa ebulição dos infortúnios que se seleccionam os companheiros que têm como vida a verdade e o amor.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 24/7/2019, 23:33

Capítulo 15 - O DESEMPENHO DO MÉDIUM
LM - 2- parte
Cap. IV - 74-XIV e XV

o papel do médium nos fenómenos de efeitos físicos e de materialização de Espíritos é fornecer o fluido animal que sai por seus orifícios naturais, especialmente da boca, dos ouvidos e dos poros, e que, em combinação com o que o Espírito retira do fluido universal, forma corpos e dá movimento aos corpos inertes.
Este assunto já foi bastante discutido, mas, se repetimos, é por sua seriedade, com relação à formação de grupos para que se realize um trabalho de relevância espiritual.
A elevação moral nestes agrupamentos é a pedra fundamental do bom êxito.
A materialização e os movimentos de mesas, cadeiras ou outro objecto qualquer, é breve, por se tratar de fluidos doados.
Quando cessa a doação, desaparecem as formas e os movimentos dos corpos que foram activados pelos fluidos.
Os Espíritos não podem actuar sem o concurso da mediunidade, mesmo que o medianeiro seja inconsciente desta operação, mas sempre precisam de um médium.
Mas, não podemos fazer essa afirmação diante do poder de um Espírito do tamanho espiritual do Cristo e da vontade Soberana de Deus.
Eles podem tudo que desejarem, no entanto, onde nos movimentamos, na atmosfera da Terra, precisamos destes meios para que se processem esses fenómenos à vista dos homens.
O nosso maior interesse é o de educar os médiuns em qualquer religião a que pertençam.
É pela educação e pelo conhecimento que podem ajudar mais e serem úteis em qualquer lugar, e o que pode assegurar esses benefícios são a moral evangélica e a disciplina que essa educação ensina, em nome da Divindade.
Não basta boa vontade somente; é preciso conhecer os pormenores das investidas das trevas que, como no caso da Terra, estão agitadas por grandes desequilíbrios, e para garantir a luz são necessárias a chama do amor e a caridade em exercício permanente em todos os ângulos.
Ao médium esclarecido, abre-se o dia em seu coração, e a luz toma seus sentimentos e a consciência se tranquiliza no trabalho do bem.
Quando o medianeiro passa a vender as coisas espirituais, como acontece em certas organizações que se dizem espíritas, a noite das ilusões domina os corações e o ouro vigora no comércio que escraviza a alma, dando exemplos deprimentes aos que presenciam os fenómenos de Espíritos ignorantes.
Certos médiuns se esquecem de dar de graça o que de graça recebem, recorrendo a argumentos falsos, para alimentar a usura e o egoísmo, o orgulho e a predilecção para o ganho fácil.
As coisas de Deus não se vendem.
A obrigação dos médiuns é dar exemplos de desprendimento, mesmo que passem por duras provações e em detrimento de suas necessidades.
É por isso que em muitos países a obra do codificador não foi avante, por ter ele condenado o uso da doutrina dos Espíritos para interesses materiais, comerciais etc.
Felizmente, embora certos homens consigam mudar a direcção de algum sector
do movimento espirita, não mudam os livros escritos pela espiritualidade superior, nem podem mudar os livros básicos da Doutrina, bem assinalada, dos Espíritos.
O médium tem um desempenho na Terra, e o próprio nome já o indica como instrumento para que alguma coisa se realize.
Se és médium dos benfeitores espirituais, ora e vigia para que não entres na influência do ganho material, vendendo teus dons espirituais, que Deus te deu por amor ao teu coração.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 24/7/2019, 23:33

Não quebres a harmonia da tua vida, trocando por dinheiro somente a tua fé.
Ajuda aos outros por amor, essa a tua missão.
Onde a caridade te indicar, segue-a com alegria.
Vamos observar o que João anotou, para a nossa vigilância, servindo a advertência para os médiuns desta época:
E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas, e também os cambistas assentados. (João, 2:14)
Já pensaste se os agentes de Jesus chegarem ao teu templo, que escolheram para orar, e te encontrarem vendendo as "coisas santas"?
O que poderás dizer ao Senhor?
Lembra-te de Judas, que, queimando as mãos com a venda criminosa, foi tomado de desespero.
O desempenho do médium deve ser todo sob a influência do amor.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 24/7/2019, 23:34

Capítulo 16 - MESA PENSA?
LM - 2 - parte
Cap. IV - 74-XVI

Uma mesa que se move sozinha sob os olhares dos seres humanos, respondendo a certas perguntas inteligentes, na realidade, não pensa.
Os móveis de onde se originam as batidas que sempre ocorrem, não têm raciocínio em si, e outros fenómenos que se dão em todo o mundo são produzidos por inteligências, segundo a denominação dada por Kardec, por Espíritos batedores, Espíritos ainda ligados à matéria, que se servem de um médium, mesmo que esse medianeiro seja inconsciente do fenómeno.
Nos primórdios da Doutrina dos Espíritos, preocupava-se muito com certos fenómenos, como o da mesa girante, de movimentos das cadeiras, com materializações dos Espíritos, com deslocamentos de objectos de um lado para outro etc.
Hoje, esses fenómenos estão escasseados, pela divulgação da Doutrina dos Espíritos, em perfeito alinhamento com a doutrina cristã, visto que a intenção da espiritualidade maior, de despertar as criaturas para a realidade da vida espiritual, já está concretizada pelas verdades da reencarnação, da comunicação dos Espíritos e da sobrevivência da alma.
o interesse maior dos benfeitores da espiritualidade e dos espíritas que conhecem o Espiritismo é trabalhar na educação dos homens, favorecendo sua instrução, para que eles possam se libertar, tomarem-se livres pela verdade.
Mas, se estamos falando de "o Livro dos Médiuns", é de bom alvitre que lembremos do seu passado com poucas palavras, para que se compreenda a marcha do Espiritismo, do modo como chegou até os dias actuais, na plenitude da sua mensagem cristã.
A pergunta em pauta naquela época era se a mesa pensava, e a resposta dos Espíritos se deu citando um exemplo simples, mas, profundo:
"Pensa tanto quanto a bengala com que fazes um sinal inteligente.”
E nós diremos: é qual um giz, movido pelo professor em um quadro negro, escrevendo frases inteligentes.
Não é o giz que raciocina, mas quem o move.
o raciocínio bem-sucedido nos mostra que ao Espírito, para mover objectos e mesmo escrever por intermédio de um canal mediúnico, não basta somente seu querer; há necessidade de instrumentos intermediários para que se processe a escrita, como o fluido universal, agente divino que estimula todos os caminhos para que se opere a escrita, e ainda os dons aflorados do medianeiro, a sua própria organização, modificada em determinados aspectos, o papel, a tinta, o ambiente e, acima de tudo, saber que o que se está fazendo é de ordem elevada para o benefício comum para todos os povos.
A mediunidade sem Jesus desconhece os caminhos da paz.
Se és médium escrevente, vê o que escreves, porque cada letra grafada é semente: se boa, dará frutos bons; se má, recebê-la-ás multiplicada, com a mesma qualidade.
Na verdade, todos os ataques à Doutrina dos Espíritos falharam, por falta de consistência dos argumentos dos contraditares, combatendo o que desconheciam, por ouvirem falar os tolos.
Os verdadeiro sábio nada combate; ele vive o bem, sabendo que a própria natureza se encarrega de destruir a mentira, como destruiu os pseudo-sábios que investiram contra a verdade.
Tudo que se move é por acção de uma inteligência, dos agentes de uma verdadeira inteligência.
Um catavento que gira com velocidade é dirigido pela inteligência, mas, se olhar somente o efeito, certamente que negarás essa verdade, dizendo que ele se move pelo vento.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 24/7/2019, 23:34

Entretanto, se raciocinarmos sobre a origem dos ventos, sobre o movimento do planeta e o agitar das ondas, sobre o fluido cósmico que exprime as leis naturais, e sobre Deus, vamos chegar à Inteligência, que comanda os Espíritos em tudo.
Se buscamos a causa, compreendemos os efeitos.
Analisando os movimentos do corpo humano, com a inteligência que possui, cabe compreender que existe um comando, que é a alma.
Como negar?
E se essa alma comanda dentro da sua veste que lhe tolhe seus valores, ela, fora do corpo, tem mais possibilidades de trabalho, desde quando encontra aparelhos que correspondem às suas necessidades.
Eis o que queremos falar da mediunidade, faculdade essa que nos traz, tanto ao Espírito como ao homem, os meios de sentirmos a felicidade, sabendo pelo menos que ela existe, de acordo com o nosso despertamento espiritual, o que depende, em grande parte, dos nossos esforços.
Sabes que a mesa não pensa, porém tens certeza de que tu pensas, e se já compreendes o valor do pensamento e dos desastres que ele possa causar quando mal orientado, passa a educá-lo.
Para isso, Jesus deixou a receita no seu Evangelho e ainda informou que, mais tarde, com o maior despertar da humanidade, Ele enviaria outro consolador, que já está entre os homens, consolando-os e instruindo-os sobre todas as verdades espirituais, para que tenham mais vida, passando a trilhar caminhos mais convenientes, para sentirem e viverem a verdade mais pura, pelo merecimento que a maturidade oferece.
Se tens a missão de ser instrumento dos Espíritos, tem cuidado; ora, mas vigia, para que a tua vida seja uma vida de exemplos enobrecidos diante do Cristo e de Deus.
Temos extrema necessidade de Deus, por não podermos viver sem Ele.
Pois Nele vivemos e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito;
Porque dele também somos geração.
(Lucas, Actos dos Apóstolos, 17:28)
Médiuns!
Eis a responsabilidade de viver, porque estamos todos nos movendo em Deus e Ele em nós!
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 24/7/2019, 23:35

Capítulo 17 - ESPÍRITO E FLUIDO
LM — 2a parte
Cap. IV - 74-XVII

Tudo tem uma razão de ser na criação de Deus; o fluído nada faz sem o Espírito que o direcciona pela sua inteligência, assim como o Espírito precisa do fluido universal para os seus trabalhos onde quer que seja.
Respiras o ar em forma de um fluido que não vês, mas sentes seus efeitos salutares.
A água é uma transformação do fluido cósmico e podes ver e sentir seus efeitos maravilhosos.
O fogo, os alimentos, a luz, tudo que observas e o que não podes constatai pelos seus sentidos é a mesma matéria primitiva de que tanto fala mos, dentro do seu transformismo divino, na sua cinética infinita.
Onde se encontram Espíritos encarnados e desencarnado eles estão sempre envolvidos em fluidos compatíveis com as suas necessidades.
Qual o material usado pelos Espíritos para se comunicarem?
É o fluido universal transformado, que lhes serve nas 1 mas que desejar a alma, para tal ou qual função.
Para escrever aos encarnados, neste momento, estamos usando e movendo dos de variada ordem, no sentido de que se dê o envio das mensagens.
As diferentes expressões das formas e mesmo da propriamente dita, é o mesmo elemento no primeiro toque de Deus
Tudo que existe tem sua função; necessário se toma que aprendamos a usar o que chega a nossas mãos para o bem comum da sociedade.
A causa primária é Deus; os Espíritos, Seus filhos, obedecem à Sua vontade dinâmica e segura.
São, por assim dizer, inteligências menores, como agentes dentro da criação, obedientes ao Seu comando.
Todo efeito inteligente tem uma causa inteligente que o comanda; é este o raciocínio fundamental da Doutrina Espírita, e nesta verdade baseou a sua filosofia da vida.
Os negadores se debatem com orgulho e vaidade contra essa filosofia, mas acabam aceitando-a, não que Deus peça para que eles a aceitem, mas é que eles sentem necessidade de comungar com a verdade.
o médium tem necessidade do estudo para conhecer a si mesmo.
A instrução lhe dá mais facilidade de viver melhor, pois o instrumento dos Espíritos, completamente ignorante, acaba negando seus dons e, principalmente, quando é guiado por cegos.
Observemos que os Espíritos orientaram Allan Kardec para codificar a Doutrina, colocando em livros o que escutava.
O Espírito de Verdade não esqueceu de orientar Allan Kardec neste sentido.
Vejamos igualmente, em "o Apocalipse”, João Evangelista ouvindo a mesma coisa para escrever o que visse:
"o que vês, escreve em livro”... (Apoc. 1:11).
Que os médiuns tenham mais gratidão pelos fluidos que os cercam e aprendam a usá-los convenientemente para que, no amanhã, possam fazer maravilhas no que tange à cura, à orientação e à caridade para com aqueles que sofrem.
o médium não deve esquecer a oração em todos os seus trabalhos, mas que saiba orar, favorecendo o ambiente, para facilitar a acção dos benfeitores espirituais.
Pensar que, com a prece e sem ela, é a mesma coisa, é estar sob a influência das trevas em seus caminhos. o medianeiro, para conhecer as suas companhias espirituais, deve observar as suas próprias intenções, o seu comportamento espiritual diante da sua consciência.
Lembra-te de que a mediunidade não pode ser vendida, nem oprimida per ofertas; ela deve ser livre, de maneira que os Espíritos superiores a comandem dentro da luz do bom senso.
Se alguns pensamentos penetrarem em tua mente e duvidares da sua procedência, pensa em como Jesus agiria diante deles.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 24/7/2019, 23:35

É por isso que sempre orientamos os médiuns para a leitura séria antes e depois de qualquer ocupação mediúnica.
É bom lembrar que o Espírito é sempre causa e o fluido, o instrumento obediente; contudo, deves raciocinar se a causa vem do amor e da caridade.
Verifiquemos a palavra de João:
Este é o discípulo que dá testemunho a respeito destas cousas, e que as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. (João, 21:24)
O medianeiro envolvido nos testemunhos verdadeiros se encontra sempre assistido por benfeitores de luz, passando a conhecer o que deve fazer das suas faculdades, analisando o que vem ao seu encontro.
o Espirito dá as tonalidades aos fluidos com que Deus lhe favorece, com os seus próprios sentimentos.
Cuide-se ele de amar e conhecer!
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 24/7/2019, 23:36

Capítulo 18 - O PAPEL DO MÉDIUM
LM - 2- parte
Cap. IV - 74-XVIII

o papel do medianeiro é servir de instrumento dos Espíritos e deixar que eles falem.
Teve Paulo durante a noite uma visão em que o Senhor lhe disse:
Não temas; pelo contrário, fala e não te cales.
(Actos, 18:9)
o médium, quando reconhece a sua missão de servir aos Espíritos como canal por onde eles possam anunciar a verdade, tem por obrigação preparar-se no âmbito da moral, tomando Jesus como exemplo de perfeição, esforçar-se para tal desempenho e falar, não temendo as consequências, quando a sua fala é educativa e fazendo a quem o ouve compreender a verdade.
o médium, no princípio, é como a gema a ser burilada em todos os aspectos, e quem é mais agraciado é ele próprio, por ter-se educado nas suas manifestações diante do seu próximo, conduzindo bem as suas qualidades espirituais.
O medianeiro evangelizado sempre percebe essa fala, como se dos lábios de Jesus Cristo:
Fala e não te cales!
Certamente que os caminhos dos instrumentos dos Espíritos superiores são cheios de espinhos e a sua vida com muitos obstáculos, vindo à sua mente profusão de rejeições, pelas mudanças operadas no seu dia-a-dia.
A vida de um médium com Jesus não tem facilidades; a sua paz é conquistada passo a passo, subindo o calvário, como o Mestre exemplificou, encontrando a cruz, sobre a qual deixou os mais elevados exemplos de amor.
O papel do médium é atrair os Espíritos pelas suas qualidades mediúnicas, usando a oração, sua vontade, no entanto as comunicações podem se dar sem a sua vontade.
Por exemplo, no caso de materializações dos Espíritos, a vontade do médium, não sendo educada e se ele não conhecer os fundamentos destes fenómenos, pode atrapalhar, interferindo com desejos que perturbam o ambiente, dando lugar, por vezes, à mistificação dos próprios Espíritos.
A ideologia neste caso é uma realidade.
O Espírito manifestante, formando um corpo com recursos do ectoplasma, condicionado com o fluido universal, toma a forma que o médium deseja.
Insistimos constantemente para a educação dos médiuns, para que a Doutrina dos Espíritos não seja achincalhada pelos próprios espíritas.
O médium começa bem e pode terminar mal.
Isto acontece muito nos bastidores da Doutrina Espírita.
Os medianeiros são peças indispensáveis ao Espiritismo, contudo, eles não podem esquecer o Cristo educador e instrutor de toda a humanidade, o Caminho, a Verdade e a Vida, sendo canal directo de Deus.
Quando a reunião é motivada por seres humanos sérios, os Espíritos sérios por vezes tiram a consciência do médium, ao perceberem que essa vai atrapalhar, porque os fenómenos independem da sua vontade.
Tudo no mundo carece de aperfeiçoamento e assim ocorre com os médiuns; a parte deles, somente eles podem fazer.
A mediunidade, com todos os seus valores, não é o Espiritismo.
A Doutrina Espírita a utiliza para o seu desempenho, não obstante, educa-a primeiro para que a mensagem dos benfeitores ecoe na Terra, transformando os homens.
Mesmo no nosso plano, usa-se frequentemente a mediunidade, quando os instrutores precisam falar connosco, trazendo notícias novas de urgência, para nossa educação, aprimorando nossas faculdades.
O fluido universal é o mesmo em todas as dimensões, porém, modificado na sua estrutura divina.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 25/7/2019, 23:49

Quanto mais baixo ele actua, de mais revestimentos ele precisa.
Ele é sensível ao ambiente e corresponde às sugestões de vida, de sensibilização de todos e de tudo que são transmitidas na sua viagem interna e externa, nos seus passeios macro e microcósmicos.
Ele sempre é instrumento de todas as comunicações, desde o corpo unicelular, até as galáxias.
Mas, para cada serviço ocorrem modificações correspondentes.
É por isso que Deus é amor, é a sabedoria perfeita.
E o papel do médium é o de usar esse fluído divino, para mensagens da verdadeira fraternidade.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 25/7/2019, 23:50

Capítulo 19 - FACULDADES DIFERENTES
LM - 2- parte
Cap. IV - 74-XIX

Não existem duas coisas no mundo material ou espiritual que sejam iguais.
Isto, na visão mais superficial da vida, porque, aprofundando-nos na intimidade das coisas, veremos que tudo é igual na sua origem, provindo de um só ponto da ordenação divina.
Na feição exterior de toda a criação de Deus, as diferenciações são sem conta.
Nada existe absolutamente igual; as folhas são desiguais na sua forma, as flores, as árvores, mesmo que pertençam à mesma família vegetal.
Os animais e, certamente, os homens, também são tocados pelas diferenças.
Em se tratando da mediunidade, cada médium tem suas diferenças específicas, mesmo que tenham as mesmas características de exercer suas faculdades.
O toque de verdadeira beleza da vida é ela se mostrando com essas mudanças, em relação à sua expressão exterior; eis aí a inteligência, que planeou tudo: como é fecunda e incomparável, como é soberana!
Os poderes mediúnicos são diferentes nas suas expressões.
O que um tem, falta no outro e assim por diante. Se um médium de efeito físico libera com abundância o ectoplasma, por exemplo, em outro a escassez se evidencia.
Tudo é devido à afinidade dos elementos com o corpo somático, como com o Espirito, cabendo-nos mais, considerar a missão dos dois que servem para provocar o fenómeno.
A mediunidade no Espírito que desce à came, é activada no mundo espiritual antes da sua reencarnação.
É por isso que a Doutrina dos Espíritos revela que todos são médiuns, por terem dentro de si todos os dons em questão.
E apareceram, distribuídas entre eles, línguas como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. (Actos dos Apóstolos, 2:3)
O que é feito no mundo espiritual na alma para que ela expresse faculdades mediúnicas no mundo da came, pode, mas em casos raros, ser despertado quando o Espirito já estiver encarnado.
Na citação acima, por exemplo, foi a luz que desceu em forma de línguas na intimidade dos Espíritos encarnados, os discípulos de Jesus.
O Mestre tinha o poder de, em qualquer lugar em que estivesse, despertar alguém, acordando valores para a divulgação do Evangelho.
As faculdades desenvolvidas no dia de Pentecostes eram desiguais entre si, mas, todas com o objectivo de levar a palavra de Jesus a todos os lugares, falando e exemplificando, curando e ensinando o amor.
A doutrina com a qual temos deveres, se chama Doutrina dos Espíritos, por provir deles, seus escreventes, que continuam dando notícias, de acordo com o despertar das criaturas, pois ela viaja com o progresso dos homens.
A mediunidade é o seu instrumento, e sendo desta forma, o médium deve procurar todos os meios de educar essa faculdade, para que seja portador mais legítimo das mensagens do mundo espiritual.
A sua maior missão é fazer lembrar tudo que Jesus falou, dando ênfase a todos os Seus conceitos, na revelação das leis espirituais, é fazer da Terra uma “terra da promissão", um “Jardim do Éden”.
Não deves te perturbar com as diferentes faculdades, nem com os diferentes meios de sua aplicação; o importante é que todas elas, sendo como rios, corram para o mar: Deus.
A acção de cada Espírito no corpo humano tem suas diferenças.
As transmutações, igualmente, os fenómenos de materializações são diversos, porém, tomamos a dizer, o objectivo é o mesmo.
O médium, para ser bem-sucedido, haverá de ter como guia Jesus.
A codificação de Allan Kardec mostra o Mestre mais perto dos corações dos medianeiros, e os médiuns inteligentes se estribam em seus tópicos educativos.
É imprescindível disciplinar-se em todos os momentos, educar-se em todas as horas e instruir-se sempre, fazendo esforços permanentes para que a luz se acenda no centro do coração, tendo como fonte a intimidade da consciência tranquila e operosa, onde existe o céu e Deus comandando o universo.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 25/7/2019, 23:50

Capítulo 20 - PESSOAS ELÉCTRICAS
LM - 2i parte
Cap. IV-74-XX

As pessoas eléctricas, que não são muito comuns, mas com que, de vez em quando, deparamos, não são propriamente médiuns, no sentido que usamos tal palavra para denominar os instrumentos para os Espíritos se comunicarem.
No entanto, elas podem servir de instrumento, acompanhadas de Espíritos, como todos os seres.
Quem não tem seu "Anjo de Guarda” e Espíritos simpatizantes?
É neste sentido que todos são médiuns, em maior ou menor intensidade.
Quem já não recebeu inspirações de Espíritos?
Todos, encarnados e desencarnados, estamos sempre rodeados por essas testemunhas.
Se não somos vistos no mundo físico, a não ser por médiuns que têm essa faculdade bem desenvolvida, também sentimos a mesma dificuldade no tocante aos que nos dirigem de planos mais elevados.
Compete a nós estudar, meditar com interesse pelas leis naturais, porque elas nos falam de muitos segredos da vida.
A electricidade, já falamos em outra mensagem, é derivada do fluxo universal; é, pois, uma transmutação dele, que pode ser feita por Espíritos ou organismos que cuidam disso e até, em certos casos, por alguns animais, como no caso do peixe eléctrico.
Não há nada de anormal.
É a natureza na sua profusão de movimentos rítmicos.
Convém que indagues mais sobre as origens das coisas, para que tenhas mais paz e compreendas o porquê dos efeitos que tantos admiram.
Se todas as criaturas são médiuns, por que a criatura eléctrica não o seria?
No entanto, convém analisar que a mediunidade tem uma escala de ascensão muito maior do que pensas.
Médium é canal por onde passam, não somente a mensagem dos Espíritos, mas todos que servem de intermediários.
A pessoa eléctrica é uma sensitiva, que aguça, na sua intimidade, a sensibilidade.
Não há nada de mais na sua vida.
É qual o sonambulismo ou a regressão de memória, que sensibilizam o organismo, despertando na alma recordações que lhe possibilitam lembranças e conhecimentos de situações vividas.
São estados às vezes provocados, que os homens devem estudar.
O Espiritismo vem explicar tudo isso com simplicidade, de modo que todos possam entender.
Com maior adiantamento dos homens, tudo isso ficará sendo rotina, quando até as crianças deverão compreender as transmutações de forças para o bem da humanidade.
Este fim de século é o momento de começar a educar a mente, que tudo pode realizar, pois tanto se pode ser eléctrico pela atracção e transmutação do fluido universal que circunda tudo, como se alimentando com ele, qual se sorve a água, como se respira o ar.
Assim, podes observar do quanto é capaz a mente.
A Doutrina dos Espíritos se serve da mediunidade para revelar e fazer o homem conhecer as verdades mais acentuadas, se inteirar da misericórdia de Deus, a mostrar constantemente que ninguém morre, que a vida continua depois do estado chamado morte, e que os Espíritos podem se comunicar com os chamados vivos, mostrando, igualmente, a lei da reencarnação, que vigora em todos os mundos.
O mais interessante para a criatura é ser médium do amor, da caridade e do saber, médium da tolerância, da fraternidade, do perdão e da justiça, vindo sempre de Jesus os meios pelos quais poderá se melhorar na extensão divina do amor universal.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 25/7/2019, 23:51

Comummente, os encarnados desejam ser instrumentos de Espíritos ilustres, no entanto, quando chega a necessidade de educar seus instintos e disciplinar seus impulsos, e quando a cruz começa a pesar em seus ombros, com os testemunhos que deverão dar, desistem da mediunidade.
Ela, com Jesus, não é canal de sensações físicas; é luta permanente para ascender à glória da consciência na iluminação da vida.
Ser médium de comunicação com os Espíritos é o princípio, é o mais fácil; a plenitude da faculdade mediúnica é ser médium da harmonia divina, a irradiar dentro e em torno de nós, como sendo o sol de Deus acendendo em nossos corações.
Aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória. (Colossenses, 1:27)
A mediunidade iluminada, seja ela qual for, educada no Evangelho de Jesus, é pois, a nossa grande esperança de libertação espiritual.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 25/7/2019, 23:51

Capítulo 21 - IDENTIFICAÇÃO
LM - 2- parte
Cap. IV - 74-XXI

Os Espíritos são capazes de mover os objectos que desejarem, segundo determinação das forças superiores.
o processo para eles é fácil e muito engenhoso para os encarnados, por desconhecerem estes a ciência espiritual.
Tudo está sob o comando da mente; ao desejo forte de fazer o que se pretende, o perispírito se identifica em parte com a matéria e tanto a interpenetra como, se preciso, circula pelo corpo que precisa ser movido.
Para tanto, usa do fluido do médium, usando esse processo como se fossem mãos ou alavancas fluídicas para sustentar o corpo, que pode ser até o do próprio médium.
A matéria bruta mostra muitos espaços entre suas moléculas, e a matéria rarefeita, pela sua subtilidade, passa entre esses espaços, dinamizando-se e isolando, por vezes, a força da gravidade.
Para os homens, parece um milagre, na linguagem comum, no entanto, não é, pois se trata de um fenómeno que se processa por lei natural.
Lembremo-nos das pirâmides do Egipto, nas quais se encontram pedras de muitas toneladas, que ali foram colocadas há mais de cinco mil anos...
Quais os processos usados nesse engenhoso trabalho?
A fonte do poder estava nos Espíritos, actuando sobre a mediunidade dos engenheiros daquele monumento, aproveitando inteligências lúcidas e isolando a força da gravidade, elevando blocos enormes de pedra a altura descomunal com facilidade incrível, como se fossem de isopor.
Os trabalhadores braçais não raciocinavam no fenómeno que se passava entre eles, por terem a mente despreparada para o devido raciocínio.
Podemos, ainda, ver esses fenómenos nos registos da Igreja Católica sobre os santos que ascendiam ao espaço pelo poder da vontade ou, em outros casos, sem perceber o porquê da suspensão de seus corpos.
Assim ocorre, também, nas reuniões de materialização, onde médiuns e coisas suspendem-se nos ares.
E o trabalho dos benfeitores, isolando os corpos da acção da gravidade, usando Espíritos inferiores para tal operação nos corpos materiais.
Quando os astronautas saem da gravidade da Terra, o que acontece é que o aparelho perde o peso e viaja dentro do fluido cósmico com grande facilidade, sem gasto de combustível, a não ser para ganhar maior velocidade.
Tudo são leis naturais que o homem deve conhecer...
O Espírito, para trabalhar com a matéria, e dentro dela, haverá de utilizar um corpo intermediário, o perispírito, e outros fluidos compatíveis com as necessidades do momento.
Eles buscam na natureza o de que precisam.
A natureza é dadivosa e santa, por ter todos os recursos para esses trabalhos do Espírito, que podem perfeitamente dominar os elementos, desde quando conheçam esse exercício divino, fazendo conhecido o poder de Deus para a harmonia de tudo.
Prossigo para o alvo, para o prémio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
(Filipenses, 3:14)
Deves prosseguir na soberana vocação de entender os fenómenos naturais da vida, mas que mostres a tua parte de trabalhos que Jesus espera das tuas mãos, e a mediunidade é o recurso desta glória, quando educada e instruída nas linhas do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Deus se encontra na intimidade da matéria e dos Espíritos, auscultando a harmonia das coisas e abrindo, por amor, os caminhos para a nossa felicidade.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 25/7/2019, 23:52

Capítulo 22 - EMITINDO SONS
LM - 2- parte
Cap. IV - 74-XXII

Os Espíritos batedores, cuja acção depende, de certa forma, do médium que lhes serve de instrumento, usam para os efeitos produzidos muitos recursos, como se fossem mãos fluídicas, com a conjunção de fluidos que eles recolhem da natureza, com o liberado do próprio médium de efeitos físicos.
O ectoplasma toma consistência pelo poder do pensamento dos Espíritos encarregados de produzirem o fenómeno.
Uma reunião de materialização deve merecer os cuidados apropriados para tal, não devendo ser esquecida a oração, envolvida no amor que dilata as qualidades da alma, do coração do Espírito para os corações dos encarnados.
Os Espíritos, para chamarem a atenção nessas reuniões, emitem sons por pancadas, pela consistência dos fluidos, ou materializando uma garganta, por onde poderão com facilidade emitir sons, citando trechos do Evangelho, cantando músicas e dando orientações sobre a segurança dos trabalhos.
Mas, para o bom andamento dos mesmos, necessário se faz que os dirigentes das reuniões estejam em plena harmonia espiritual e que os assistentes conheçam a função e o objectivo da Doutrina Espírita.
Os sons fazem parte do equilíbrio.
Eles sugestionam os assistentes para o melhor comportamento, quando são oriundos de almas que compreendem o ideal de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A Doutrina dos Espíritos teve seu início nos fenómenos para chamar a atenção dos que deveriam ser os responsáveis pela estrutura deste movimento cristão e que depois arderiam em amor pelos ensinamentos que ela deveria apresentar, reflectindo o Evangelho no seu mais alto esplendor.
Cabe a todos os Espíritos trabalhar com todos os recursos granjeados sob a influência da caridade e alertar aos que ainda não compreendem a conduta cristã, porque o pensamento de Jesus, desde a sua vinda à Terra, foi para melhorar o homem, torná-lo justo, caridoso, sincero e, acima de tudo, para levá-lo a amar a Deus em tudo que Ele próprio criou por amor.
O Espiritismo codificado por Allan Kardec veio para dilatar os ensinamentos de Jesus por todo o mundo, bem como para realçar os valores do Espírito em toda parte, fazendo reconhecer que ele não morre, e que depois da chamada morte, ele volta quantas vezes for necessário, em outros corpos e em variados lugares, colhendo experiências e despeitando dons em sua marcha para a felicidade.
Compreendemos que a Doutrina dos Espíritos ainda não chegou a todas as nações do mundo, mas como ela viaja na luz de Deus, espera a maturidade dos Espíritos para festejar os corações, de modo que eles mesmos dêem os primeiros passos para a sua libertação da ignorância.
Não existe ansiedade para tal mister, no entanto, os benfeitores da eternidade não param.
A sequenha está sendo feita, e Jesus sabe a hora da Sua volta à intimidade das almas em questão.
Os sons serão emitidos pelos Seus lábios de luz, nas consciências, a fim de que todo o corpo receba as directrizes pelo comando da alma que reflecte a luz maior, como sendo um Deus dentro da argamassa física.
Se queres procurar fenómeno espiritual, se queres observar de perto
materializações de Espíritos, observa o teu próprio corpo.
Eis aí, juntinho de ti, o maior fenómeno em se tratando de materialização no mundo.
Podes somar todas as maravilhas da Terra, que os homens consideram como tais, que não dariam nem para imitar a maior de todas do teu mundo, que é o corpo humano, essa bênção de Deus, para que possas estar presente em preparação para a glória da vida imortal.
Aprende, assim, a cuidar do teu instrumento físico, para mais tarde dares continuidade de gratidão aos outros corpos, que, por vezes, ainda desconheces.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 25/7/2019, 23:52

Em se tratando de fluidos, não podes esquecer o dom de falar que tens a teu serviço; assim, aprende a emitir sons, com o maior orador de todos os tempos, Jesus.
Os sons que emites são a materialização dos pensamentos.
As ondas que podes fazer viajar nos ares em direcção aos ouvidos dos outros, é ciência divina que, com disciplina, contribuirá para a expansão da vida, para o crescimento da tua paz.
A Doutrina Espírita chegou para te convidar com uma filosofia de vida, acompanhando o despertamento dos teus valores espirituais.
Estuda-a, analisa-a, educa-te e nela te instruís, de maneira a sentires Deus na tua consciência e Cristo no teu coração.
Ao regressar Jesus, a multidão o recebeu com alegria, porque todos o estavam esperando. (Lucas, 8:4o)
Jesus, ao voltar pelos canais da Doutrina Espirita, tem o povo a esperá-Lo com alegria, pois a maturidade das almas marca esse acontecimento divino do despertar do Cristo em nós, abrindo caminhos para a verdadeira felicidade.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 25/7/2019, 23:53

Capítulo 23 - DIMENSÃO
LM - 2- parte
Cap. IV - 74-XXIV

É preciso que se entendam as diferentes dimensões da vida, para que se compreendam os fenómenos que se processam da parte dos Espíritos.
Para dar uma ideia dos movimentos dos corpos pelos Espíritos, e mesmos dos sons emitidos, levantamento de pesos, transportes etc., podemos compará-los com um animal puxando uma pesada carroça:
depois da invenção do motor, não é mais preciso a tracção animal; esse motor pode arrastar, dominado pela inteligência do homem, muitas toneladas com incrível facilidade e com multo mais velocidade.
No amanhã, poderás, pela força magnética, fazer coisas maiores que, para a actualidade, seriam contos de fadas.
A mente do Espírito, conforme a sua evolução, tem poderes dilatados que desconheces.
Em muitos casos, os próprios Espíritos ligados mais à Terra, que ignoram as leis da natureza, desconhecem o que eles próprios fazem nas sessões de materialização, por estarem comandados por inteligências maiores, conscientes dos seus poderes.
Eles são usados, como o animal, no exemplo anterior.
Se se perguntasse ao animal como ele desloca esse peso e se ele pudesse responder, não saberia explicar ao certo.
Assim ocorre com os Espíritos mais grosseiros, que são usados para o trabalho mencionado.
Tudo se move pelo poder dos pensamentos, ate mesmo o universo.
Tudo obedece à força divina da mente.
Não podes compreender a natureza dos Espíritos, nem a maneira como eles actuam na matéria.
As variações que eles escolhem são muitas, de acordo com o ambiente em que estão se processando os trabalhos.
Os mais estudiosos têm alguma noção da realidade dos fenómenos, no entanto, podes compreender mais ou menos pelas comparações que oferecemos aos interessados nas questões espirituais.
As leis de Deus são as mesmas para tudo, no entanto, actuam de forma diferente em cada dimensão de vida.
o Espiritismo esclarece muita coisa que o homem desconhecia, porém, ainda há muito que falar sobre as leis, que somente quando o progresso abrir caminhos, poderemos dizer mais abertamente.
A verdade é sempre relativa ao desenvolvimento da alma.
Vê entre os próprios homens a diferença que existe no modo que a verdade chega a eles.
A escala é imensa.
Como podes explicar ao homem do campo os esquemas de uma ciência moderna que trata do comportamento dos astros, das leis que os mantêm em tomo de um centro de força, que os atrai e sustenta na sua órbita?
Cada um tem sua capacidade de assimilação, pela maturidade espiritual, no entanto, podes explicá-los por simples comparações.
As figuras amortecem a ciência e a alma compreende melhor, sem forçar a mente desabituada a grandes voos.
Tudo é, pois, problema de dimensões.
Não podemos nos forçar, saindo da dimensão do nosso entendimento.
A verdade total, somente Deus conhece.
O assunto elevado, mesmo os conceitos da vida, quando chega aos ouvidos dos homens preparados, penetra a alma e com ela se identifica, entrando em harmonia, restando a paz para os caminhos do Espírito.
É neste sentido que não deves impor aos que não estão preparados para ouvir, a Doutrina dos Espíritos.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 25/7/2019, 23:53

Por que existem outras religiões?
Respeitemo-las, pois cada uma delas tem uma missão com determinado sector da massa humana, de difundir a verdade à altura espiritual das almas.
o processo chega a cada um pela sua maturidade espiritual.
O despertamento dos Espíritos é gradativo.
Tudo está na lei da relatividade.
Para aperfeiçoar a alma, está encarregado o tempo.
Depois que ela se liberta desse tempo, abre os braços para o infinito, começando a viver em outra dimensão.
Assim como o Espírito põe os dedos em um teclado, pressionando-o, e podes ouvir música, sem compreenderes a ciência do facto na sua profundidade, também o camponês ouve o rádio e vê a televisão, achando maravilhoso, como de facto o é, no entanto, escapa-lhe o conhecimento da ciência dessa maravilha.
Ele somente conhece em parte, como também nós que te falamos conhecemos as coisas em parte.
Porque em parte conhecemos, e em parte profetizamos.
Quando, porém, viver o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.
(I Coríntios, 13:9,1o)
Quando alcançarmos a perfeição, seremos Espíritos universais no amor e no conhecimento, capazes de assimilar os ensinamentos de Jesus com facilidade e interesse.
Chamamos a atenção de todos os médiuns para esse aperfeiçoamento, para trabalharem com conduta elevada, tendo como espelho Jesus, o maior modelo de vida de todos os tempos, que veio à Terra por amor de Deus aos Seus filhos.
Devemos analisar as dimensões da vida, conhecê-las, para compreender melhor as leis que nos dirigem a todos, accionadas pelo pensamento de Deus.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 25/7/2019, 23:53

Capítulo 24 - DÚVIDA
LM - 2} parte
Cap. IV - 74-XXV

Notadamente, podes verificar que a dúvida é sempre filha da ignorância.
Somente duvida quem desconhece.
Os homens mais sábios da Terra ignoram muitas leis da natureza, que passam despercebidas, aos seus sentidos, por serem subtis.
o que às vezes achas que á contrário às leis da natureza, pode não ser, como os fenómenos que se dão nas manifestações dos Espíritos conjugando a verdade em todos os idiomas e mostrando aos seres humanos a sua existência, a possibilidade da sua comunicação, a reencarnação etc.
Isto se dá em todas as nações, sendo que a verdade é uma só para toda a humanidade.
Tu, com quem estamos falando, se duvidas de alguma coisa dentro dos fenómenos espíritas e dos enunciados feitos pelos Espíritos, através dos médiuns, procura verificar melhor antes de negar esses eventos, porque a verdade chega às criaturas de variadas maneiras, capaz de derrubar muitos tabus e inúmeras ilusões alimentadas como verdades em muitas etapas de vidas humanas. Isto é trabalho do progresso, elevando a alma mais para o alto.
Os Esputos perfeitos é que conhecem todas a leis da natureza, mas, como não existe felicidade total na Terra, nela não há, também, Espíritos desta qualidade.
Portanto, desconheces muitas leis que agem por trás de tantas outras e que começas a estudar agora.
Se o Espirito surge simples e ignorante, essa ignorância vai se desfazendo com o tempo, na sequenha do progresso.
Não há violência na natureza.
Estudando os grandes sábios do passado, verás o quanto eles ignoravam, em relação ao conhecimento de hoje.
Além disso, o povo ainda não estava em condições de ouvir mais do que ouviu.
Assim também ocorre com a Doutrina dos Espíritos, que revela gradativamente as coisas espirituais, proporcionalmente ao crescimento dos homens.
Eles têm esse empenho de revelar o que os homens podem suportar.
Muitas crianças de hoje sabem mais que os adultos de ontem, e as de amanhã conhecerão muito mais do que os adultos de hoje.
Isto nos mostra a lei da reencarnação dos Espíritos.
As escolas funcionam conjuntamente, as do espaço e as da Terra, e as almas buscam e assimilam experiências nos dois mundos.
Não deves combater nem duvidar de nada; apenas estudar o que não podes entender.
Se desconheces o teu próprio corpo físico, que usas como veste para permanecer no mundo físico, e se desconheces o primeiro da escala, como conhecer os outros coadjuvantes da alma?
Como conhecer a ti mesmo?
Muitos sábios dentre os homens, diante de Deus são ignorantes.
Quanto mais sábios, mais eles desconhecem a verdadeira sabedoria, por usarem somente o instrumento da razão, porque o homem racional ainda é ignorante das leis de Deus; no entanto, o tempo, sob a vontade do Senhor, irá revelar um sentido mais elevado que se chama intuição.
A mediunidade é, pois, um instrumento que pode nos levar mais alto, por nos facultar uma conversa com os benfeitores da espiritualidade maior.
Tanto aos encarnados, como aos desencarnados, ela educa na pauta dos ensinamentos do Cristo, faz maravilhas, nos levando com mais rapidez ao despertamento dos dons espirituais que a Divindade colocou em nossos corações.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 121600
Data de inscrição : 08/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia - Página 2 Empty Re: Filosofia da Mediunidade II - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Página 2 de 5 Anterior  1, 2, 3, 4, 5  Seguinte

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos