LUZ ESPÍRITA
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ARTIGOS DIVERSOS III

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 39 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 05, 2019 7:21 pm

Qual a influência das tomadas de decisão para uma organização?
Tomadas de Decisão em uma organização.
Justamente por afectar finanças e pessoas, a tomada de decisão envolve grande responsabilidade.
Cada decisão tomada pelo gestor gera uma consequência para a empresa, seja ela positiva ou negativa.
Por isso, ter inteligência emocional é primordial para conduzir o processo de forma bem-sucedida.
Todo líder conhece os dois principais componentes de suas decisões: as pessoas e os números.
A escolha do fornecedor, a contratação de um profissional, a mudança das rotinas produtivas.
Esses são alguns exemplos que exigem a definição de um modo de agir.
Justamente por afectar finanças e pessoas, a tomada de decisão envolve grande responsabilidade.
Pense, por exemplo, no impacto que uma escolha a respeito de tributação pode ter: optar por um regime de imposto específico, em detrimento de outro, pode melhorar ou piorar seu resultado final.
Pense também em como um aumento salarial pode influenciar na satisfação dos funcionários, diminuindo as taxas de rotatividade da empresa.
Ou, então, em como a decisão de investir em marketing digital pode aumentar as vendas e lucros no fim do mês.
Por outro lado, qualquer elevação de custo significa risco.
Assim, vemos que todas as decisões influenciam a empresa de alguma forma, desde aquelas que trazem consequências em curto prazo até aquelas que só se manifestam depois um tempo significativo.
Mas, no fim das contas, mesmo que a tomada de decisão não seja fácil e esteja susceptível a erros, é ela que permite que a empresa fique em movimento no mercado e cresça.
A capacidade de decidir com assertividade e segurança são sinais positivos em um líder, que reúne condições para engajar o restante da equipe na busca pelos objectivos da empresa.
No entanto, quando o gestor percebe que precisa melhorar essa característica, o que fazer?
Nesse caso, uma medida interessante é recorrer a um coach.
Esse profissional auxilia o coachee (termo que designa quem recebe a orientação de um coach) a lidar com as frustrações, a conduzir o processo de tomada de decisão e a adquirir mais confiança em si mesmo.
Tenha em mente: quanto mais seguro o gestor estiver acerca de sua decisão, maior a probabilidade de ela ser bem-sucedida e trazer desdobramentos positivos para a empresa.
Isso não significa que não haverá riscos envolvidos.
Pelo contrário: é o líder que deve saber gerenciá-los ao longo do processo.
Qual a influência das tomadas de decisão para sua vida?
influência das tomadas de decisão
Toda decisão realizada impacta na vida do sujeito.
Assim como nos negócios, a vida pessoal de cada pessoa é influenciada constantemente por suas decisões diárias.
Desde a escolha do que fazer no fim de semana à carreira profissional a seguir, o ser humano precisa fazer escolhas a todo momento, sejam elas simples ou complexas.
Toda decisão realizada impacta na vida do sujeito.
Na prática, o “sim” e o “não” determinam o seu futuro.
Mas a inércia, o “talvez” e a falta de acção podem atrapalhar o seu caminho.
E a decisão certa, qual é?
É aquela que o levará aonde você quer chegar em 5, 10 ou 20 anos.
É por meio das decisões que você trilha os rumos de sua vida: a profissão que irá exercer, se vai casar com alguém, se terá filhos, qual o local das próximas férias e o que vai comer no café da manhã.
Acordar cedo significa que você terá mais tempo para trabalhar.
Ou para despertar com um café da manhã prolongado, em família, para começar o dia em sintonia com as pessoas amadas e com seus ideais.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 39 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 05, 2019 7:21 pm

Em seu livro Decida e Conquiste – O guia definitivo para tomada de decisão, Stephen P. Robbins, professor emérito de administração da Universidade Estadual de São Francisco, nos Estados Unidos, diz que a tomada de decisões é uma das actividades mais abrangentes e características da humanidade.
“Quem você é e o que se tornará (ou se tornou) é, em grande parte, determinado pelas decisões que toma”, destaca.
Isso significa que a tomada de decisão o leva ao movimento.
O processo da escolha, nesse sentido, serve como um instrumento para que você corra atrás dos seus objectivos.
E para isso, autoconfiança é um factor essencial.
Sem ela, dificilmente você fará as escolhas certas, que trarão maior impacto para a sua vida.
Esse tipo de decisão é aquela que, muitas vezes, dá medo. Paralisa.
Será que você deve se mudar de cidade para acompanhar a pessoa amada?
Será que deve aceitar um cargo para ganhar mais dinheiro, mesmo que não se identifique com a função?
Por isso, muitas pessoas recorrem a coaches:
esses profissionais ajudam os indivíduos a compreenderem suas emoções, traçar metas, compreender sua maneira de pensar e seus padrões de comportamento.
Tudo isso leva ao auto-conhecimento, que faz com que as pessoas tomem decisões de forma mais consciente e assertiva.

Como tomar boas decisões?
Qual escolha o levará para mais perto de seu objectivo?

Tomar boas decisões depende de cálculo.

Pode parecer estranho, mas é uma equação clara:
qual caminho tende a trazer o resultado mais positivo?
Qual escolha o levará para mais perto de seu objectivo?
Ao pensar nisso, você vai ver que é praticamente impossível tomar uma boa decisão com pressa.
Então, sempre que possível, tome o seu tempo ao contemplar as possibilidades.
É dessa forma que você conseguirá analisar a situação sob diversos pontos de vista e controlar a impulsividade.
Uma escolha baseada apenas na emoção, em seu estado mais primitivo, sem raciocínio lógico e prudência, pode resultar em decepção no longo prazo.
E uma escolha imediatista, com uma lógica estreita, feita sem a sensibilidade de quem está lidando com pessoas e consequências, pode atrapalhar seus objectivos bem rápido.
O cenário ideal é aquele em que você dispõe de tempo suficiente para avaliar os prós e contras de cada decisão e projectar os possíveis resultados de cada alternativa.
Além disso, vale destacar que controlar a ansiedade e o medo na hora de tomar decisões é crucial.
Segundo Linda Zander, membro do conselho de coaches da revista Forbes, o medo não pode comandar o processo de tomada de decisão.
“O medo é um sentimento irracional, e não um pensamento racional. Uma mentalidade irracional leva a erros na decisão.
Utilize o tempo para fazer toda pesquisa, investigação e análise racional”, aconselha, em artigo da revista.
Para que você possa fazer uma análise com base em factos, dois factores são relevantes: informações e consultas com especialistas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 05, 2019 7:23 pm

Boas decisões nos negócios.
Ao tomar decisões em uma empresa, dispor de KPIs, os indicadores-chave de performance, é um diferencial.
Quando você reúne dados com o intuito de verificar se a estratégia está funcionando ou não, é mais fácil tomar decisões assertivas.
Assim, tem em mãos informações concretas sobre diversos aspectos do negócio.
Os indicadores de performance, de modo geral, abrangem diferentes áreas da empresa:
vendas, marketing, rotinas produtivas, índices de qualidade dos produtos e serviços e indicadores estratégicos de gestão, por exemplo.
É importante identificar quais indicadores são necessários para a tomada de decisão e colectar os dados de forma rotineira, a fim de criar um banco de dados.
A segunda acção é conversar com especialistas na área em que é preciso tomar uma decisão.
Vamos supor que você precise ajustar questões relacionadas à gestão financeira da empresa.
Dialogar com seu contador, profissional familiarizado com o tema, pode ser uma forma de se assegurar que não está cometendo erros e que, de facto, sua escolha é a mais adequada.
Outra hipótese: digamos que sua empresa esteja envolvida em um processo judicial.
Nesse caso, não é possível tomar uma decisão inteligente sem antes consultar um advogado.

Parece óbvio, né?
Mas, muitas vezes, essa prática é deixada de lado pelos gestores.
Por isso, nunca hesite em pedir ajuda para profissionais experientes.
Isso significa diálogo, ou seja, o encontro de dois pontos de vista.
Para tanto, você precisa falar e, principalmente, escutar.

5 passos para tomar decisões inteligentes
Quanto mais informações você tiver, mais fácil será encontrar uma solução adequada para a tomada de decisão.

Com isso em mente, confira agora cinco passos indispensáveis da tomada de decisão:
1. Identifique o problema ou a oportunidade
Constatar qual decisão precisa ser feita é a primeira etapa para enxergar a situação com clareza.

2. Crie alternativas de resolução
Essa é a hora de reunir ideias sobre as possíveis acções que você pode tomar em relação à situação que está vivendo.

3. Analise as alternativas
Verifique quais são os pontos positivos e negativos de cada decisão e projecte as consequências prováveis de cada uma.
Investigue todos os dados que você tiver disponíveis.
Se julgar conveniente, converse com um especialista no assunto.

4. Implemente a sua decisão
Depois de ter chegado a uma conclusão sobre o que fazer, coloque sua ideia em prática.
Não deixe que o medo o impeça de fazer alguma mudança ou de aproveitar uma oportunidade de negócio.

5. Avalie os resultados
Cada decisão que você toma no negócio é uma oportunidade para aprender.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 05, 2019 7:23 pm

Avalie a eficácia de suas escolhas para que, se você vivenciar uma situação semelhante no futuro, tenha experiência para agir.
Diferentes processos de tomada de decisão processos de tomada de decisão
Dois aspectos são accionados quando tomamos uma decisão: a razão e a emoção.
Como já mencionamos, dois aspectos são accionados quando tomamos uma decisão: a razão e a emoção.
Isso porque o cérebro possui áreas de raciocínio lógico e intuitivo, que influenciam nas escolhas feitas pelo indivíduo.

Confira as características de cada processo de tomada de decisão:
Lógica
A tomada de decisão lógica ocorre quando o indivíduo reflecte sobre suas escolhas de forma racional.
Nesse caso, ele lida com as informações de uma maneira objectiva, sem deixar que suas emoções pessoais interfiram na avaliação final.
Por meio da lógica, são julgadas as possíveis consequências de uma decisão.
Geralmente, esse tipo de processo é utilizado por gestores que enxergam o negócio de uma forma sistémica e racional.

Intuitiva
A decisão intuitiva, por sua vez, é um processo que utiliza a dedução por meio de uma conjunção de lógica e emoção.
Nesse caso, os valores essenciais da pessoa responsável pela tomada de decisão também contribuem para a decisão final.
Quando o gestor utiliza o processo intuitivo, quer dizer que ele não está em busca de criar significado a respeito de suas decisões.
Mais do que a razão ou a emoção, é o instinto e a experiência que têm peso maior nas escolhas realizadas.
Geralmente, esse modelo é utilizado em situações urgentes ou quando a lógica não se mostra tão simples.

Tipos de tomadas de decisão.
Na classificação de Simon, as decisões são programadas ou não-programadas.
Dependendo do contexto em que o gestor está inserido, ele poderá tomar diferentes tipos de decisão.
Herbert Simon, economista americano e vencedor do Prémio Nobel de Economia de 1978, teve uma importante contribuição teórica sobre o processo decisório.
Foi ele que criou a Teoria das Decisões.
Na classificação de Simon, as decisões são programadas ou não-programadas.

Decisões programadas
As decisões programadas, segundo a perspectiva de Simon, são aquelas que ocorrem de forma rotineira.
Quando o gestor toma uma decisão programada, isso quer dizer que ele já passou pela mesma situação antes e agora sabe como resolvê-la.
Nesse caso, a decisão ocorre rapidamente, pois o indivíduo já sabe como agir.
Não é preciso, portanto, analisar informações e reflectir.
O gestor pode, então, colocar em prática um curso de acção pré-estabelecido e que tenha funcionado em situações anteriores.
Por isso, essas decisões possuem carácter repetitivo e rotineiro.
Exemplos disso são situações de concessão de crédito a clientes, manutenção periódicas de equipamentos e problemas com um fornecedor que sempre atrasa as entregas.
Ocorrências como essas, por serem frequentes, são mais fáceis de serem resolvidas.
Uma das principais vantagens das decisões programadas é a rapidez com que são feitas, otimizando o tempo do indivíduo.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 39 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 05, 2019 7:24 pm

Decisões não-programadas.
Para Simon, as decisões não-programadas são aquelas em que o indivíduo precisa lidar com uma situação nova, que nunca aconteceu antes.
Em uma empresa, com frequência, o gestor deve lidar com problemas que ainda não sabe resolver, porque nunca os vivenciou antes.
Não existe, portanto, uma solução predefinida.
É preciso analisar a situação e chegar a uma conclusão.
Quando é necessário tomar uma decisão não-programada, fica a critério do gestor escolher o melhor processo, recorrendo à razão ou à emoção.
Problemas de saúde, atrasos dos fornecedores, pedido de demissão de um funcionário importante.
Várias ocasiões imprevisíveis podem gerar dúvidas a respeito do que fazer.
Por isso, é fundamental analisar as informações que se tem à disposição a fim de chegar a uma decisão mais assertiva.

Decisões semi-programadas.
As decisões semi-programadas podem ser consideradas uma confluência dos modelos citados acima.
De modo geral, esse tipo de decisão não pode ser inteiramente predefinida.
Isso significa que apenas uma parte do problema apresenta uma resposta objectiva para o indivíduo.
Outros pontos podem ficar obscuros, aumentando os riscos da escolha a ser tomada.
Geralmente, nesse caso, o gestor precisa utilizar sua experiência para tomar decisões.

Conclusão.
Tomar uma decisão sempre envolve riscos em diferentes escalas.
Agora, você já compreende a influência que a tomada de decisão apresenta na sua vida pessoal ou em seu negócio.
E também entrou em contacto com ferramentas, teorias e dicas para embasar ao máximo cada escolha que você faz.
Como vimos, quanto mais auto-conhecimento e informações sobre uma situação específica você tiver, menos doloroso será o processo de escolher uma alternativa de acção.
Consequentemente, mais assertivas serão as suas decisões, seja comandando uma empresa, seja fazendo escolhas para sua vida pessoal.
É importante lembrar, entretanto, que nem sempre você terá controle sobre o que acontece à sua volta.
Tomar uma decisão sempre envolve riscos em diferentes escalas.
Por isso, é fundamental compreender que você nunca poderá saber, com certeza, quais serão as consequências de uma decisão.
Mas você pode, apesar disso, controlar as suas reacções às oportunidades e problemas que surgem no dia a dia, analisando o cenário que se apresenta e, com base nisso, fazendo a escolha que pareça ideal.
Lembre-se: a decisão revela tanto sobre quem você é quanto sobre quem você quer se tornar.
Quanto mais você pensar a respeito do conteúdo que leu aqui, mais vai se dar conta das vantagens de assumir a responsabilidade de suas escolhas.
Para isso, não há segredo, mas existe um caminho.
Uma bússola para guiá-lo em uma jornada de auto-descobrimento, que o levará para mais perto de seus objectivos e sonhos.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 39 Empty “VIUVEZ E MORTE EM FAMÍLIA”

Mensagem  Ave sem Ninho Seg maio 06, 2019 6:28 pm

O pai permanece em estado vegetativo há muitos anos.
A família sofre com esta situação, principalmente a mãe.
Então, quem estaria pagando por isso: o enfermo ou a família?
Todos estão envolvidos em resgate.
O pai, numa prisão, o corpo.
Os familiares, carcereiros no bom sentido, encarregados de dar-lhe assistência.
Importante que o façam de boa-vontade, com dedicação, sem questionamentos do passado e construindo o futuro de bênçãos.
Pouco tempo após a morte do marido, a viúva arranjou um namorado.
Familiares do falecido revoltaram-se, considerando falta de respeito.
Como agir nessa situação?
Aurélian Scholl, famoso escritor francês, dizia:
"o casamento tem sua lua-de-mel; a viuvez também".
A duração da lua-de-mel depende da extensão da paixão.
A viuvez, como estado de espírito, só é duradoura quando o relacionamento transcendeu da paixão para o amor, sustentado por legítima afinidade.
Se isso não ocorre, é inútil impor prazo para alguém tirar o luto.
O que podem fazer os filhos diante o pai que, com setenta anos, após enviuvar, parece ter assumido uma segunda adolescência, interessado em festas, bebidas e namoricos?
Quando o espírito não aproveita as oportunidades de edificação da jornada humana, marcando passo no caminho da evolução, a adolescência e a velhice se confundem, em exercício da inconsequência.
O adolescente deve ser disciplinado pelos pais.
Quanto ao ancião, é esperar que a vida o faça, senão aqui, no Além, botando juízo em sua cabeça.
Quando um homem desencarna e a viúva casa-se novamente, o morto fica infeliz?
Ele vê o que acontece?
Depende. Se for alguém compreensivo e amigo, preocupado com o bem-estar da família, certamente há de desejar que a esposa refaça sua vida afectiva com um companheiro que a ajude a enfrentar os desafios da existência.
Se for do tipo egoísta e possessivo, vai aborrecer-se e até interferir, causando-lhe embaraços.
Enquanto encarnado ele dizia que voltaria para atormentar a esposa.
Isso é possível?
Pouco provável que aconteça.
Se essa era sua intenção legítima, certamente está fazendo estágio depurador no Umbral, o purgatório para onde são remetidos aqueles que cultivam más intenções.
Sou casada em segundas núpcias.
Como ficaremos os três no mundo espiritual?
Prevalecerá a união com o cônjuge em relação ao qual teve maior afinidade, desde que ambos não se enrosquem em regiões umbralinas e se habilitem a viver em comunidades saudáveis no Plano Espiritual, tipo Nosso Lar, a cidade do Além descrita por André Luiz no livro Nosso Lar, psicografado por Francisco Cândido Xavier.
Sempre estarei com meus pais, irmãos, sobrinhos, cunhados, tios?
Reencarnaremos juntos?
Acima da família humana, transitória, há a família espiritual.
A primeira atende às convenções humanas e ao sangue; a segunda atende à afinidade.
Membros da família humana que guardem afinidade entre si tenderão a perpetuar seu relacionamento, ajudando-se mutuamente nos caminhos da evolução, em sucessivas reencarnações, ainda que ocorra mudança de posição quanto ao sangue.
O pai de hoje poderá ser o irmão ou filho de amanhã...
As alternativas são numerosas, sempre atendendo às necessidades de cada grupo.
Mudei de cidade após a morte do marido.
Será que ele conseguirá encontrar-me?
Depende de como foi o relacionamento.
Se tumultuado por desentendimentos e brigas, talvez ele prefira manter distância.
Se houve amor e legítimo entendimento, não se preocupe.
Ele a encontrará, guiado pela infalível bússola do coração.

Richard Simonetti.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 39 Empty “COMO CUIDAR DE QUEM ESTÁ MUITO PRÓXIMO DA MORTE”

Mensagem  Ave sem Ninho Ter maio 07, 2019 7:45 pm

A jornada na Terra sempre chega ao fim.
Algumas vezes é necessário que o processo da velhice, doença e morte seja acompanhada de perto por alguém.
Esta pessoa pode ser você, que terá a responsabilidade de garantir o respeito, a dignidade e o conforto físico de seu parente amado.
Acredito eu que não exista gesto mais nobre de amor.
Tenho a certeza que também não existe momento mais oportuno para o aprendizado e para a vivência espiritual.
Muitas pessoas sentem-se desconfortáveis frente à morte.
Mas, acredite, para o espírito é um momento belo e grandioso.
Este texto tem a missão de desmistificar a morte, facilitar sua vida ao lado da pessoa que se prepara para partir e te ajudar a viver plenamente o amor que existe dentro de você (sem medo e sem receio).
"A separação da alma e do corpo é dolorosa?
— Não; o corpo, frequentemente, sofre mais durante a vida que no momento da morte; neste, a alma nada sente.
Os sofrimentos que às vezes se provam no momento da morte são um prazer para o Espírito, que vê chegar o fim do seu exílio.
No momento da morte, a alma tem, às vezes, uma aspiração ou êxtase, que lhe faz entrever o mundo para o qual regressa?
— A alma sente, muitas vezes, que se quebram os liames que a prendem ao corpo, e então emprega todos os seus esforços para os romper de uma vez.
Já parcialmente separada da matéria, vê o futuro desenrolar-se ante ela e goza por antecipação do estado de Espírito."
Allan Kardec - O Livro dos Espíritos

Ajudar alguém nos últimos meses ou anos é uma das maiores responsabilidades que alguém pode ter.
Sob certos aspectos é bem mais difícil que criar uma criança.
A criança colecciona conquistas, o idoso ou o doente colecciona dificuldades.
Mas, porém, virão conquistas; conquistas para o espírito e para o amadurecimento pessoal.
Nesta fase os grandes ganhos não são exteriores, são interiores.
Tenha claro esta realidade: há muito aprendizado nos últimos anos de vida.
E mais, são alguns dos aprendizados mais importantes para o futuro do espírito.
Uma criança nasce e aprende a falar e a andar.
São ganhos que parecem grandes, mas que se perdem com o falecimento.
Já os aprendizados dos últimos anos são realmente centrais para o espírito.
Por exemplo: uma pessoa muito orgulhosa, ao se ver necessitada de ajuda, descobriu na humildade a paz que lhe faltou por toda a vida.
Ela dizia:
"Meu Deus, porque não aprendi a viver assim antes?"
Não aprendeu antes, mas aprendeu quando as limitações físicas se fizeram mais fortes.
Alguém poderia dizer; "antes tarde do que nunca".
Quem conhece a vida espiritual sabe que NUNCA é tarde para esta transformação positiva.
Esta transformação será muito importante por décadas e séculos.
Por isto, não fique tão triste com as perdas que acompanham a velhice e as doenças.
São oportunidades únicas.
São oportunidades importantíssimas.
Primeiro porque "tira de cima da pessoa" o peso da sociedade.
A sociedade é uma prisão brutal para grande parte das pessoas.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 39 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Ter maio 07, 2019 7:45 pm

Somos orgulhosos, esta é a verdade.
São raríssimos os seres humanos que não são orgulhosos.
A doença e as limitações da idade jogam por terra grande parte das vaidades, orgulho e desejo de ser aceito (os místicos dizem: tudo desaba).
É um choque que coloca o ego da pessoa lá embaixo; algumas até deprimem.
Mas, a queda do ego é a porta aberta para a emersão do que é realmente importante para o espírito.
São biliões de pessoas que tem na velhice e nas doenças as últimas oportunidades para realizar seu progresso espiritual.
Importante: aprenda a olhar para a pessoa amada como um espírito que dá os últimos passos e que tem as últimas oportunidades de realizar conquistas nesta vida (nesta encarnação).
O corpo perde, mas o espírito pode ganhar.
O corpo vai finalizar, mas a vida espiritual ainda é longa.
Por isto, tranquilize-se com as perdas.
Tenha serenidade para acompanhar estas perdas.
Cuide com carinho, mas treine-se para o desligamento.
Aceite cada passo que a natureza der; traga conforto e use sempre um diálogo espiritualizado para facilitar o entendimento e a superação das dificuldades.
Treine com a mensagem de Jesus: "seja feita a Sua vontade".
Nada é perda, tudo é transformação.
Tenha paciência, porque você é apenas alguém que acompanha uma trajectória que é muito pessoal e especial - a trajectória do seu ente querido até a libertação do corpo.
Veja a morte como saudade para quem fica e liberdade para quem vai.
É uma libertação, porque chegará um momento em que os aprendizados serão pequenos; este é o momento de voltar para a vida espiritual.

Autor: Regis Mesquita – Blog Nascer Várias Vezes

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 39 Empty SER VERDADEIRAMENTE ESPÍRITA...

Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 08, 2019 7:12 pm

Há quem diga que ser Espírita é muito difícil, que é só para quem já é santo.
Allan Kardec, no entanto, vai dizer que o espírita é reconhecido pelo esforço que faz pela sua transformação moral e para vencer suas tendências para o mal. Fazer esforço é bem diferente de ser santo.
Ainda nos falta um longo caminho. Alguns companheiros dizem que estão tentando ser espírita.
Estes estão em dúvida e temem assumir a responsabilidade de afirmar: sou espírita.
Nosso desafio, porém, é buscar ser hoje, melhor do que ontem e amanhã melhor do que hoje.
Na natureza nada dá saltos.
Todos nós que estamos hoje ligados à doutrina espírita, já estivemos no catolicismo, no protestantismo, no budismo entre outras religiões.
Mesmo nessa encarnação foram poucos que nascemos num lar espírita.
Viemos de outros caminhos religiosos, mas ao encontrar o Espiritismo descobrimos o Consolador prometido por Jesus, que veio ensinar todas as coisas e fazer compreender o que o Cristo havia dito por parábolas.
Neste porto seguro, encontramos a fé raciocinada, a crença da imortalidade da alma, a certeza da reencarnação e a da comunicabilidade com os espíritos.
Que bom que podemos dizer que somos espíritas, que estamos buscando vencer nossas más inclinações.
É o auto-conhecimento e a auto-transformação que nos tornam homens e mulheres melhores.
Essa postura vai reflectir na família, onde cada um testemunhará a luz interior, a sua transformação moral, pelo comportamento equilibrado e amoroso.
No trabalho, sendo um exemplo de bom funcionário ou de bom patrão.
Na sociedade, sendo um bom cristão, alguém que é lembrado pelo amor ao próximo e suas atitudes corretas. Portanto, somos espíritas 24 horas por dia.
Não dá para vestir a capa de humildade, de fraternidade somente quando estamos no Centro Espírita.
“Espíritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo.”
O Espírito de Verdade nos convida a demonstrarmos quem somos, pelas atitudes de amor, de fraternidade e caridade.
Olhar o outro como um irmão que devemos aprender a amar, apesar dos defeitos e imperfeições, que só pela prática das virtudes e da busca constante da iluminação através do estudo, que iremos nos libertar desse homem velho que ainda trazemos dentro de nós.
O desafio não é vencer o outro, ser melhor, mais poderoso, é nos conhecermos, domarmos nossas imperfeições e “só por hoje” nos aproximarmos de nosso modelo e guia, que é Jesus.
Para aqueles que acham que essa postura é difícil, é porque ainda não compreenderam que somente escolhendo a porta estreita, se libertarão das imperfeições.

É esse o caminho para a plenitude e a paz íntima.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 39 Empty Em paz ou torturados pelo remorso?

Mensagem  Ave sem Ninho Qui maio 09, 2019 7:11 pm

Imagine o leitor o arrependimento, o remorso, nos estados mais expressivos causando perda de sono, de apetite e até afectando o encanto da alegria de viver.
Somam-se a ele as angústias próprias das preocupações, de variadas origens, agravadas muitas vezes com as dificuldades de relacionamento, com medos e outros estados.
Por outro lado, considere os estados de tranquilidade da alma pacificada.
Sim, aquela decorrente da paz de consciência que traz alegria e harmonia que influem directamente nos relacionamentos, na produtividade do trabalho, no bem-estar familiar.
Pois esses são estados de consciência, que se pode ampliar também para as noções do dever familiar ou profissional e da consciência como cidadão, como cristão.
Mas não é esse ângulo que queremos destacar.
Objectivo é mesmo destacar esses tormentos próprios da ausência da paz de consciência ou da harmonia decorrente exactamente também, agora presente, da paz de consciência.
Há milénios destaca-se a existência de um céu e de um inferno, mas eles nada mais são que estados de consciência.
É ingenuidade imaginar um céu de ociosidade ou de contemplação eterna, sem actividade, o que tornaria o céu um outro inferno.
Ou, ao mesmo tempo, imaginar um inferno destinado ao sofrimento eterno, sem possibilidade de libertação e ainda entregue ao comando de um ser que o próprio Deus não poderia comandar, na figura infantil do chamado e desacreditado diabo.
Não existem o céu e o inferno.
Estes podem existir desde já no interior de cada um de nós, de acordo com nossas posturas morais e comportamentos que adoptamos.
O que existem são estados de consciência, que pode estar em paz ou torturada pelo remorso, pelo arrependimento.
Diabo somos nós quando nos alimentamos de inveja, de ciúme, de rancor, de desejo de vingança, de avareza, quando agimos nos bastidores para manipular e benfeitores somos quando usamos o perdão, a benevolência, a humildade, a solidariedade.
Não há o castigo do inferno ou a premiação da ociosidade nas leis que regem a vida.
O que existem são leis sábias que comandam a vida com justiça e misericórdia, sintetizada na célebre frase:
“A cada um segundo suas próprias obras”, na sabedoria do Mestre da Humanidade.
Agora que a mentalidade amadureceu somos convidados a uma postura moral mais adequada com o progresso de nosso tempo e com as directrizes que começamos a compreender com mais clareza.
Veja-se a complexidade do momento actual do país.
Ela é fruto de nossas imperfeições morais, individuais e colectivas, que resultaram no quadro social que aí está.
Mas estamos capacitados para superá-lo, colocando a consciência no cumprimento do dever, agindo com rectidão para não adentrarmos depois no “inferno” da consciência de culpa.
O céu de harmonia e paz que esperamos está em nossas mãos!

Orson Peter Carrara

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 39 Empty A CIDADE PERVERSA - O SEXO NO MUNDO ESPIRITUAL

Mensagem  Ave sem Ninho Sex maio 10, 2019 7:00 pm

A Cidade Perversa ou também conhecida como A Cidade Estranha, foi detectada por Francisco Cândido Xavier em suas experiências além do corpo físico.
Antes da revolução sexual ocorrida nas décadas de 1960 e 1970, Chico Xavier foi levado por Emmanuel, seu guia espiritual, em suas experiências além do corpo físico para conhecer uma cidade no Além onde seus habitantes, profundamente dominados pelas sensações primitivas e grotescas, realizavam orgias inimagináveis para a mente humana, traduzidas em desfiles de carnaval que expunham a condição de grande torpeza espiritual daquela comunidade.
Em uma das conversas que Chico Xavier teve com o amigo Newton Boechat, Chico lhe revelou este caso que presenciou durante um dos seus desdobramentos.
Anos mais tarde Newton Boechat explicou em certa ocasião a amigos que inúmeros factos foram contados por Chico Xavier, em carácter íntimo, e que, na ocasião, algumas vezes não era oportuna a sua revelação ao público.
Entretanto, com o passar do tempo, tais confidências foram se tornando livres de censura e poderiam ser dadas a conhecer, sem quaisquer inconvenientes.
Foi quando Newton estivera com Chico Xavier, em 1947, na cidade de Pedro Leopoldo, o livro intitulado No Mundo Maior, tinha sido recentemente psicografado por Chico (mais precisamente, terminou de recebê-lo em 25 de março de 1947).
Nesse livro há um capítulo versando sobre o sexo (cap.XI).
Cerca de 30% da matéria deste capítulo, recebida psicograficamente, teve de ser suprimida, para não causar reacções negativas, devido aos preconceitos ainda vigentes em nosso meio, naquela época.
Somente mais tarde, puderam vir a lume livros que abordaram um tanto livremente as questões ligadas ao sexo.
Mas o episódio que Newton ficou sabendo, foi-lhe relatado justamente logo após Chico Xavier haver recebido o livro No Mundo Maior.
Em Pedro Leopoldo, Minas Gerais, havia um bambuzal onde o médium costumava passear e conversar com os amigos que o procuravam.
Foi ali que Chico revelou o caso ao Newton.
Ei-lo:
Em um dos constantes desdobramentos astrais ocorridos com o nosso médium maior, durante o sono, Emmanuel conduziu o duplo-astral de Chico Xavier a uma imensa “cidade espiritual”, situada numa região do Umbral.
Esta lhe pareceu extremamente inferior e bastante próxima da crosta planetária.
Era uma “cidade estranha” não só pelo seu aspecto desarmónico e antiestético, como pelas manifestações de luxúria, degradação de costumes e sensualidade dos seus habitantes, exibidas em todos os logradouros públicos, ruas, praças etc. Emmanuel informou a Chico que aquela vasta comunidade espiritual era governada por entidades mentalmente vigorosas, porém negativas em termos de ética e sentimentos humanos.
Eram esses maiorais que davam as ordens e faziam-se obedecer, exercendo sobre aquelas entidades um poder do tipo da sugestão hipnótica, ao qual tais espíritos estariam submetidos, ainda mesmo depois de reencarnados.
Pelas ruas da referida cidade estranha, desfilavam, de maneira semelhante a cordões carnavalescos, multidões compostas de entidades que se esmeravam em exibições de natureza pornográfica, erótica e debochada.
Os maiorais eram conduzidos em andores ou tronos colocados sobre carros alegóricos, cujos formatos imitavam os órgãos sexuais masculinos e femininos.
Uma euforia generalizada parecia dominar aquelas criaturas, ou mais apropriadamente, assistia-se a uma “festa de despedida” de uma multidão revelando a certeza da aproximação de um fim inexorável, que extinguiria a situação cómoda, até então, usufruída por todos.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 39 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Sex maio 10, 2019 7:01 pm

De facto, aqueles Espíritos, sem excepção, haviam recebido um aviso de que estava determinado, de maneira irrevogável, pelos Planos da Espiritualidade Superior, o seu próximo reingresso à vida carnal na Terra.
A esse decreto inapelável não iriam escapar nem os próprios maiorais.
Alguns Anos se Passaram
Cerca de dez a doze anos se passaram depois que Newton Boechat fez esta revelação aos seus amigos, sobre o seu bate-papo com Chico Xavier, em Pedro Leopoldo, causou a eles uma forte impressão.
Nisto, um desses amigos que havia regressado de uma viagem de férias de países do norte da Europa, ficou surpreendidíssimo, vira em bancas de jornais, em algumas capitais, revistas pornográficas expostas à venda livremente. Impressionado com aquela novidade, ele adquiriu algumas revistas e trouxe-as, para mostrar aos amigos o que estava se passando naqueles países “ultra-civilizados”.
Quando chegou e voltou para as suas actividades no centro espírita, ele mostrou as tais revistas aos seus colegas.
Imediatamente lembraram do episódio que fora relatado por Newton e, inadvertidamente, deixaram escapar uma expressão que nenhum dos outros colegas que não sabiam do relato da Cidade Estranha entendeu:
“Oh! Eles já estão aí!”.
Perceberam imediatamente que aquelas revistas deviam ser um dos sinais típicos do reingresso daqueles espíritos que jaziam nas zonas do Baixo Astral, na corrente da vida terrena.
Com eles viriam mudanças profundas nos costumes da humanidade: a licenciosidade; as músicas ruidosas e desequilibrastes; a rebeldia dos filhos; a instabilidade das instituições familiares e sociais; e, finalmente, o que presenciamos, hoje em dia, com o recrudescimento da criminalidade e da insegurança, além do cortejo de outros inúmeros problemas com os quais se defrontam as criaturas humanas, neste atribulado fim de século.
Divaldo Franco, no livro Sexo e Consciência explica que:
“Os espíritos habitantes dessa região, que se entregam a sensualidade desde o tempo do imperador romano Tibério César e de Calígula, estão, aos poucos, sendo trazidos à dimensão física pelo mecanismo da reencarnação compulsória.
Os guias da humanidade assim procedem para dar-lhes uma última oportunidade de permanecerem na Terra, rumando para o mundo de regeneração em que ela se transformará.
Nesse sentido, fascina-me o amor de Deus pelos Seus filhos!
A oportunidade que está sendo oferecida aos habitantes da Cidade Perversa é para que eles não afirmem no futuro que foram relegados a uma espécie de presídio e depois de certo tempo foram expulsos da Terra sem a menor consideração.
Por isso, a partir das décadas de 1960-70 eles passaram a renascer em massa no solo do planeta.
Como o fenómeno da hereditariedade pode lhes proporcionar formas físicas harmoniosas, frequentemente os seus corpos são muito belos, mas os espíritos que os animam são grosseiros e ainda distantes do sentido de beleza transcendente, preferindo viver do corpo e para o corpo, em vez de trabalharem pelo seu enobrecimento e pelo desenvolvimento de suas potencialidades espirituais.
Philomeno ainda narra no livro referido – Sexo e Obsessão – que a música apreciada por esses espíritos possui uma espécie de propriedade hipnotizante de baixo teor, que contribui para que entrem em estados de êxtase perturbador.
Afinal, a música influencia o ser humano em todas as áreas.”
Isso é para termos uma ideia da paisagem de um núcleo de obsessores que se alimentam do psiquismo de criaturas da Terra atormentadas pelo sexo.
Essas criaturas, oferecem o seu plasma psíquico aos espíritos vampirizadores.
São aqueles indivíduos que, quando se vão deitar para dormir, começam a mentalizar imagens não realizadas de prazeres alucinantes.
São aqueles que se permitem mentalmente as fantasias eróticas e sonham que estão frequentando verdadeiros bordéis.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 39 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Sex maio 10, 2019 7:02 pm

Na verdade, eles estão vivenciado a concretização dos seus sonhos, pois estão frequentando aquela região infeliz, cujas imagens o cérebro regista como sonhos lúbricos e perturbadores.
As nossas elucubrações, desejos e aspirações inferiores atraem espíritos inferiores, que se tornarão comensais da nossa vida e passarão a participar da nossa realidade psíquica, influindo no nosso comportamento, no nosso equilíbrio, na nossa saúde e na nossa necessidade de paz.
Assim, é elementar, e poucos ignoram que a História da espécie humana apresenta-se pontilhada de períodos de grandes crises, seguidos de fases de prosperidade e reequilíbrio.
É semelhante a uma sucessão de ciclos que se desenvolvem como uma espiral em constante ascensão.
Há um lento progredir, apesar dos episódios negativos.
Os Planos Superiores da Espiritualidade velam pela humanidade, dosando sabiamente os “ingredientes injectados na corrente da vida.
A par dos espíritos rebeldes, reencarnam também aqueles que lutam pelo bem, pela Ciência e pelo aperfeiçoamento do homem.
Não percamos a esperança. (HGA, janeiro de 1990)

Fonte: Livro Sexo e Consciência de Divaldo Franco. Organizado por Luiz Fernando Lopes.
Livro Lições de sabedoria de Marlene Rossi Severino Nobre.

Texto tirado do site;
http://jardim-espirita.blogspot.com/2017/02/post244-cidade-perversa-o-sexo-no-mundo.html?m=1

****

Nota do administrador da página
Para um melhor entendimento acerca do tema relacionado com o sexo, e seus desdobramentos após a vida física aconselho as obras;
Sexo e Obsessão, psicografia de Divaldo Franco, ditado pelo espírito Manoel Philomeno de Miranda e O Sexo Além da Morte obra mediúnica de R.A. Ranieri, orientado pelo espírito André Luiz.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 39 Empty Ponte Mediúnica

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 11, 2019 7:10 pm

Divaldo Franco / Joana de Ângelis

Mergulhado na matéria densa pelo impositivo da reencarnação, que faculta ao Espírito o processo abençoado da evolução, graças às experiências de que se enriquece, este perde, normalmente, os contactos com a realidade donde veio, padecendo de compreensível esquecimento da vida espírita.
Os interesses gravitam, então, em torno das necessidades imediatas do plano físico; os impositivos da "luta pela vida", quase sempre revertem a escala de valores, dando nascimento a lutas acerbas e extravagantes; dúvidas cruéis pairam nos painéis da mente, em relação à imortalidade da alma; inquietações e fobias surgem, avassaladoras, sombreando os dias da existência orgânica; dissabores e enfermidades, insucessos comerciais e dificuldades económicas induzem à loucura e ao suicídio; empenhos por gozar a hora que passa dominam os cuidados do homem, que teme o aniquilamento da vida por falta de bases reais sobre as quais apoie as convicções da sobrevivência espiritual.. .
Liberando o ser de tais amarguradas situações, a Divindade concede a ponte da mediunidade, a fim de que se mantenha o intercâmbio lúcido entre os dois abismos da vida: o material e o espiritual.
Por ela retornam os Espíritos em triunfo sobre a morte, falando da vida em plenitude e apresentando o resultado das suas acções, enquanto estiveram na forma carnal.
A esperança, em razão disso, alenta o homem físico e orienta-o com segurança para o salutar aproveitamento das horas, granjeando recursos que se lhe constituirão bens inalienáveis para a felicidade.
Não existisse a mediunidade e inumeráveis problemas seriam insolucionáveis, permitindo que mais graves conjunturas conspirassem contra a criatura humana.
Sem ouvir-se, nem sentir-se a realidade espiritual de que os implementos mediúnicos se fazem instrumento, certamente grassariam mais terríveis dramas e tormentosas situações injustificáveis.
A mediunidade, colocada a serviço do bem com Jesus, enxuga as lágrimas da saudade, diminui as dores, equaciona enfermidades complexas, dirime dúvidas, sustenta a fé, conduzindo à caridade luminosa e libertadora.
Reveste as tuas faculdades mediúnicas com as vibrações superiores da prece, alicerçando-a na sadia moral e usando-a serviço da edificação de quantos sofrem.
Exercita-a com disciplina e estuda-lhe a metodologia com as luzes da Doutrina Espírita, compreendendo que ela te é concedida, não por merecimento de tua parte, que o não possuis, senão por misericórdia de acréscimo do amor de nosso Pai, a fim de que o homem não se esqueça de que sempre, na vida, edificante e enobrecido deve ser o seu comportamento, fora ou mergulhado na carne.
Toma como modelo Jesus, o Médium de Deus, que jamais se escusava, amando e servindo sempre, na condição de divina ponte entre o Criador e todos nós.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 39 Empty FALAR COM OS MORTOS

Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 12, 2019 8:02 pm

DOM MARAVILHOSO QUE SOCORRE MILHARES DE IRMÃOS DESENCARNADOS E LIVRA ENCARNADOS DA OBSESSÃO ESPIRITUAL.

Um dos princípios básicos do Espiritismo consiste na comunicabilidade dos Espíritos.
Ela se dá com o concurso dos chamados Médiuns.
Trata-se de homens e mulheres dotados de uma organização física e psíquica especial.
Essa organização lhes permite entrar em contacto com os Espíritos Desencarnados.
Os Talentos Mediúnicos são os mais diversos.
Eles variam em espécie, qualidade e intensidade. Dentre outros, há os que vêem Espíritos e os que os ouvem.
Também existem os que facultam que os Espíritos falem por suas bocas ou escrevam por suas mãos.
Por vezes se argumenta que Moisés proibiu os homens de falarem com os mortos.
Entretanto, essa proibição precisa ser analisada no contexto em que foi proferida.
Primeiro, convém salientar que só se proíbe o que é possível.
Ninguém se ocupa de proibir uma conduta que não pode ser realizada.
Na época, o intercâmbio com o plano espiritual dava-se em geral sem cuidado e respeito.
O primitivismo do povo favorecia o contacto com Espíritos igualmente carentes de evolução.
Nesses contactos, tratava-se de questões comezinhas.
Falava-se de casamento, heranças, intrigas e bens materiais.
Aliás, na narrativa bíblica há uma passagem evidenciando que Moisés distinguia as comunicações sérias das profanas.
Certa feita, foram-lhe denunciar dois homens que, tomados por Espíritos, estavam a profetizar.
Moisés não adoptou qualquer providência contra os denunciados e ainda lamentou que outros não profetizassem do mesmo modo.
Então, a proibição não era absoluta.
Estava vedado o comércio vil com o plano espiritual.
Aliás, no episódio da transfiguração de Jesus, o próprio Moisés, acompanhado de Elias, apareceu em Espírito.
Caso o contacto entre vivos e mortos fosse errado, não seria protagonizado por seres tão nobres.
Mas é interessante notar que apenas Pedro, Tiago e João presenciaram esse encontro magnífico.
E o Cristo ainda lhes recomendou que por um tempo guardassem silêncio sobre o que viram.
Após sua morte física, Jesus apareceu não só para Seus discípulos, mas para inúmeras outras pessoas.
Já no dia do Pentecostes, todo o colégio apostólico foi distinguido por dons espirituais.
Há também a previsão do profeta Joel no sentido de que chegaria um tempo em que as manifestações espirituais seriam as mais amplas.
Em seu dizer, os jovens teriam visões e os velhos, sonhos.
Bem se vê que a interacção com o plano espiritual constitui um fenómeno crescente.
Ele acompanha a evolução moral da Humanidade.
Hoje já se tem ciência de que os chamados mortos não devem ser importunados para solucionar questões corriqueiras da vida.
O contacto com eles, sempre possível, pressupõe respeito e cautela.
Antes de nos lançarmos na empreitada, convém estudar o tema com seriedade.

Mac Brenda .

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 39 Empty Nossa jornada pela eternidade

Mensagem  Ave sem Ninho Seg maio 13, 2019 7:09 pm

Por Sandra Carneiro

Tudo o que somos, aprendemos e realizamos, todos os nossos sentimentos, aquilo, enfim, que compõem nossa individualidade, nos acompanha para sempre, mesmo depois de deixarmos o corpo físico.
Nossas experiências, que constroem nossa memória, não residem no cérebro, em nosso corpo físico, mas sim em nossa consciência, em nossa mente, em nosso ser espiritual, por isso podemos afirmar que vivemos pela eternidade.
Apesar de a ciência ainda relutar em aceitar plenamente a natureza espiritual do ser humano, muitos médicos, cientistas e pesquisadores já deixam claro sua opinião sobre a existência do espírito e a continuidade da vida após a morte.
Um exemplo disso são as conclusões da pesquisa realizada pelo cardiologista holandês Pim van Lommel.
Ele compilou entrevistas com pacientes que ‘passaram para o lado de lá’ e voltaram.
A experiência foi publicada na respeitada revista médica inglesa The Lancet.
As conclusões a que o estudo chegou são consideradas, no mínimo, impressionantes.
O cardiologista entrevistou 344 pacientes de dez hospitais da Holanda que tinham sido considerados clinicamente mortos – condição estabelecida a partir de um electrocardiograma.
Para os médicos, uma pessoa é considerada clinicamente morta quando o cérebro não recebe suprimento suficiente de sangue, como resultado de falta de circulação, oxigenação ou de ambos.
Nesses casos, se não forem realizadas tentativas de ressuscitação em um prazo de cinco a dez minutos, os danos cerebrais tornam-se irreparáveis e não há como sobreviver.
Dos pacientes entrevistados, 62, ou 18%, disseram ter passado por uma experiência que os estudiosos chamam de quase-morte.
Os outros 282 não se lembravam de coisa alguma do período em que estiveram inconscientes.
Nos casos de lembrança, as pessoas relatam diversos tipos de visões.
As mais comuns são: sensações de se ver fora do corpo, a percepção de uma luz em um túnel escuro, o encontro com amigos e parentes queridos já mortos e a revisão da própria vida em flash-back.
Espiritismo: certeza da imortalidade e eternidade
Allan Kardec, na questão 83 de O livro dos Espíritos, deixa explícito os ensinos dos espíritos superiores: “o espírito não tem fim”.
E na questão 82 deixa clara a natureza dos espíritos, quando diz que “o espírito é constituído de matéria quintessenciada e tão etérea que não pode ser percebida pelos vossos sentidos”.
Aproveite e compra agora O livro dos Espíritos!
A cada dia que passa a ciência caminha para comprovar de modo inequívoco aquilo que o Espiritismo já tem como um de seus pilares: a existência do espírito e a continuidade da vida após a morte, com a consciência e individualidade que nos caracteriza.
Nossas lembranças, nossas memórias, as pessoas que amamos, aquilo que somos e o que desejamos ser ou fazer, continuam fazendo parte de nós depois que deixamos a existência terrena por toda a eternidade.
A literatura espírita oferece estudos de grande seriedade sobre o tema, proporcionando ampla compreensão de nossa natureza espiritual e da vida nas diferentes dimensões.
Podemos ressaltar alguns livros espíritas de Chico Xavier, como E a vida continua, e Nosso Lar.
Neles aprendemos como lidar com a realidade de um mundo que ainda não conseguimos perceber com nossos cinco sentidos.
Nós não dizemos adeus, apenas até breve
Apesar da dor profunda, do luto natural experimentado no momento em que temos de nos separar temporariamente das pessoas que amamos, ajuda lembrar que somos imortais.
Aquele que vai também sofre a dor da separação.
Ele entra em uma nova experiência e muitas vezes é recebido por parentes que o antecederam na grande viagem, ou por outras pessoas queridas, muitas até que ele não conhece em um primeiro momento, e vai lembrar mais tarde.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 39 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Seg maio 13, 2019 7:10 pm

Por isso aqueles que compreenderam a natureza espiritual do homem sabem que nós não dizemos adeus, apenas até breve.
Quando uma pessoa querida parte, a história dela não acabou, nem a nossa história com ela; está apenas interrompida.
Quem sabe para uma reedição, um descanso que a alma precisa, ou um novo aprendizado necessário?
Deus, a inteligência suprema que rege o universo através de suas leis perfeitas, quer sempre o bem, o melhor para todos os elementos de sua criação.
Seu amor incondicional por tudo e por todos, nos convida a reflectir que estamos conectados, ligados, mesmo entre diferentes dimensões do universo.
Amor, o maior património do espírito
Somos espíritos temporariamente em um corpo material, peregrinos na Terra – escola para o crescimento do espírito imortal.
Um dia, cedo ou tarde, retornaremos para o lar verdadeiro, o mundo dos espíritos e lá, nos prepararemos para uma futura reencarnação.
O início de uma nova etapa de aprendizado pela eternidade.
Estamos aqui para contribuir com a imensa obra do Criador.
Fazemos parte da natureza, e cada ser na Natureza tem sua utilidade.
Você é insubstituível, pois a tarefa que é sua, ninguém poderá realizar.
Cabe a cada um fazer de sua jornada um tempo de paz e equilíbrio, para que tenha o maior desenvolvimento possível, que representa em sumo, expandir o amor em si e à sua volta.
Completemos o nosso destino realizando tudo que viemos fazer na Terra e quando reencontrarmos aqueles que amamos e que esperam por nós, livres do corpo denso e torcendo pelo nosso êxito, poderemos recomeçar nossa história com eles levando nosso amor e nossas conquistas pela eternidade.
Acredite, a vida continua.
Fomos criados para ser imortais e tudo o que construímos de bom dentro de nós, através de nossas escolhas e experiências, permanecerá para sempre.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 39 Empty Você tem mediunidade?

Mensagem  Ave sem Ninho Ter maio 14, 2019 8:03 pm

Por Sandra Carneiro

A mediunidade é uma aptidão, uma faculdade do espírito inerente à espécie humana.
Então, todas as pessoas podem apresentar em algum momento de suas vidas um ou mais tipos de mediunidade.
Além disso, a mediunidade sempre esteve presente em nossa história, em todas as eras e em todas as religiões.
E até mesmo os indivíduos que dizem não acreditar em nada, muitas vezes são médiuns.
A mediunidade não está ligada a determinada fé ou crença, mas manifesta-se nas pessoas indiscriminadamente.
No entanto, foi com o surgimento do Espiritismo, cujas orientações dos espíritos comprometidos com o progresso humano Allan Kardec organizou, que o conceito de mediunidade ficou mais claro.
Kardec utilizou a palavra “médium” que quer dizer, meio, ou seja, o intermediário através do qual os espíritos podem manifestar-se em nosso mundo material, fazerem-se presentes, serem ouvidos.
Essa aptidão de perceber o que existe além dos cinco sentidos, além do plano físico, essa percepção extra-sensorial que nos coloca em contacto com o que existe além dos limites do que é tangível aos cinco sentidos, passou a ser conhecida e conceituada como mediunidade.
E se fosse você?
Imaginemos um ente querido nosso, que acabou de passar para o mundo espiritual.
Ele desperta; dependendo de seu estado espiritual, começa a compreender o que se passou consigo.
Então, depois de conseguir se acalmar e se situar na nova vida que começa, ele sente saudades de todos que deixou e quer mandar notícias, dizer que está bem, que está se recuperando.
Quer consolar aqueles que sofrem, acalmá-los dizendo que a vida prossegue.
Ele, então, tem autorização dos espíritos que o acolheram para ir até onde está sua família.
No entanto, lá chegando, ele começa a perceber que não consegue entrar em contacto com seus familiares.
Alguns, com maior sensibilidade, até lembram-se dele à sua aproximação, mas não atinam que sua presença é real.
Ele fica angustiado.
Vê uns e outros sofrendo, chorando, e quer manifestar-se, mas não pode, não consegue.
Ninguém em sua família tem o atributo da mediunidade desenvolvido.
A mediunidade está lá, em todos eles, mas em estágio embrionário.
Ele precisará de um meio, como se fosse um aparelho telefónico, que ele possa utilizar para entrar em contacto com aqueles que ama.
É quando entra em cena o médium, aquele que consegue captar os pensamentos e sentimentos dos espíritos, e consegue transmiti-lo aos demais, no plano físico.
Mas afinal, qual é a utilidade da mediunidade?
A principal finalidade da mediunidade é servir de instrumento para o progresso humano, começando pelo próprio médium (que deve ser o primeiro a se beneficiar da comunicação) e depois as demais pessoas que recebem a mensagem.
Quantas pessoas já foram consoladas pelas cartas mediúnicas de parentes que estão no plano espiritual e enviam notícias?
São inúmeras as histórias.
Neste sentido, como em tantos outros, Chico Xavier foi um grande servidor.
Recebia centenas de mensagens todos os meses, levando conforto, esperança e fé aos corações entristecidos e amargurados pela perda momentânea de pessoas amadas.
Quantas lágrimas de tristeza se transformaram em lágrimas de alegria? Não sabemos.
Além do conforto, receber mensagens do plano espiritual nos fortalece a fé.
Vamos tendo a certeza de que a vida realmente continua, prossegue.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 39 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Ter maio 14, 2019 8:03 pm

O mundo material em que vivemos não é o único.
Existe mais, muito mais.
Tudo aquilo que cultivamos aqui, tem impacto em nosso estado espiritual ao voltarmos para aquele lar de onde nossa alma partiu antes de ocupar esse corpo.
E há ainda outra questão importante: compreender a mediunidade, nos ajuda a manter nossa sanidade.
Afinal, quantos médiuns, pessoas que apresentam essa capacidade de entrar em contacto com o mundo invisível aos olhos comuns, mas tão real aos olhos dos médiuns, é ou já foi considerada louca?
Quantas pessoas já foram parar em hospitais psiquiátricos, por serem médiuns e desconhecerem esse facto?
Há inúmeros casos.

A mediunidade de Chico Xavier
Falando uma vez mais sobre Chico Xavier e suas múltiplas capacidades mediúnicas, certa vez ele estava em São Paulo em companhia de um amigo.
Estavam no centro de São Paulo, tarde da noite jantando em uma lanchonete.
O lugar estava vazio, mas ao se levantar e andar pelo corredor, Chico foi pedindo licença aqui e ali.
Ao chegar do lado de fora, o amigo indagou-lhe:
– Chico, para quem você tanto pedia licença?
O lugar estava vazio…
– Mas estava lotado de espíritos.
Ele fez uma pausa, sorriu, depois continuou:
– Você entende por que não posso dirigir?
Acabaria por desviar de um espírito e atropelar alguém encarnado…
Chico Xavier via os espíritos como se fossem pessoas encarnadas.
Muitas vezes, até mesmo podia confundi-las.
Se você sente ou vê os espíritos ao seu redor, se pode captar os pensamentos deles, se você sonha e recebe orientações ou avisos, se você consegue prever situações que ainda irão acontecer, não se assuste.
Isso é mediunidade e ela está em você para ajudá-lo a progredir e para que você igualmente ajude outros a se desenvolver espiritualmente.
Embora ainda estejamos começando a desvendar os mecanismos de funcionamento da mediunidade, ela é muito mais comum do que possamos imaginar.
Portanto, fique tranquilo.
Você está sendo convidado a subir o próximo degrau do crescimento espiritual.

Você pode encontrar muitas informações sobre a mediunidade e seus mecanismos nos livros abaixo:
– O livro dos espíritos – Allan Kardec
– O livro dos médiuns – Allan Karcec
– Os Mensageiros – André Luiz (espírito)
– Devassando o invisível – Ivone Pereira

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 39 Empty Reflexão Biomédica na Quarta-Feira de Cinzas

Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 15, 2019 6:15 pm

Sou um corpo estruturado submetido a leis físicas, uma individualidade, ser único, que gasta energia, amadurece e sofre desgaste.
Sou um mundo interior complexo estudado pela psicologia, psiquiatria.
Situado num contexto espacial-temporal, lugar e época, que me determina, cultivado num meio de cultura próprio, numa “temperatura” que interfere na curva de crescimento.
Vivo num meio artificial e dele recebo influências diversas, como costumes, moralidade, religião, modelo económico, político.
Mas, tenho livre arbítrio.
Tomo decisões, faço opções, aceito, rejeito ou transformo.
Posso produzir o bem e, sob o ponto de vista social e político, posso ajudar a transformar a sociedade e as instituições humanas.
Mesmo correndo risco (stresses), posso deixar de ser comum para ser diferente de uma massa, idiotizada pela ideologia, que quer dominar.
Quando descubro meus limites, os limites da minha liberdade, fico consciente.
“Ninguém julgue fácil a aquisição de um título referente à elevação espiritual.
A erva está longe da espiga, como a espiga permanece distanciada dos grãos maduros.”
O mais forte adversário da alma é o próprio mundo.
Ninguém está livre do stress, mas existem diversos e diferentes modos de lidar com ele.
Uma situação que exija adaptação orgânica e ou emocional produz stress e gasto de energia superior àquele a que o organismo está acostumado.
Nos estados de stresses há produção de determinadas substâncias importantes durante a adaptação, mas que, liberadas por prazo longo, produz efeito destruidor sobre tecidos, inibindo o crescimento somático e a formação óssea.
Em indivíduos stressados, surgem diversos tons de cinza.
Há perda do sono, o que produz déficit na capacidade de síntese molecular do cérebro, necessária à estruturação da memória.
Os stressados podem apresentar um número variado de distúrbios, como o envelhecimento precoce.
Há uma gama de tons de cinza, nos quais a relação mente-soma está intimamente intrincada.
A síndrome do cólon irritável está associada à ansiedade ou depressão.
O stress produz a imuno-supressão dos mecanismos ligados não só às infecções, mas também aos ligados as doenças malignas e as enfermidades auto-imunes.
O estado de saúde é um estado de harmonia tanto interna quanto externa.
Devemos estar despertos para o facto de que, quando fixamos a atenção da doença no corpo físico, desviamos da verdadeira origem da enfermidade que, em essência, tem seu start no desequilíbrio energético de natureza mental, emocional e espiritual.
No Journal of Alternative and Complementary Medicine, 2010-12. New York, N.Y., encontram-se artigos que exploram o ramo da Imunologia onde se pesquisa a influência das emoções sobre o trinómio adaptativo (os sistemas imunitário, endócrino e nervoso).
Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé! (Paulo,2 Timóteo 4: 7).
Acho que todo biomédico Microbiologista/Imunologista deveria estudar Pedagogia e Psicologia.
Se você ainda não morreu nesse carnaval, vai ser legal “morrer estudando”.
Vocês lembram do Betinho, naqueles dias de AIDS?

Vocês estão me olhando pensando: - “esse cara vai morrer”.
Eu tenho uma péssima notícia.
Vocês também vão morrer!

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 39 Empty “AS PESSOAS SE ALIMENTAM NO MUNDO ESPIRITUAL? ”

Mensagem  Ave sem Ninho Qui maio 16, 2019 6:46 pm

O entendimento sobre a questão da alimentação no Mundo Espiritual é de profunda importância.
Quando encarnados elegemos, com excepções, o regime alimentar fundamentado em alimentos densos e gordurosos, criando a viciação física e o condicionamento psicológico correspondente.
O Benfeitor André Luiz nos dá informações a respeito da alimentação dos desencarnados, falando da dificuldade que a Governadoria da colónia Nosso Lar enfrentou, há mais de um século, para realinhar os costumes dos recém-chegados, na criação de nova cultura comportamental através de cursos,
“… a fim de espalharem novos conhecimentos, relativos à ciência da respiração e da absorção de princípios vitais da atmosfera”. (1)
Como mudanças comportamentais exigem esforço e abnegação, um grande número de desencarnados reagiu,
“… alegando que a cidade é de transição e que não seria justo, nem possível, desambientar imediatamente os homens desencarnados, mediante exigências desse teor, sem grave perigo para suas organizações espirituais”. (1)
Por fim, após muitos anos, e com ajuda dos círculos espirituais do Alto, os processos de alimentação da Colónia
“… foram reduzidos à inalação de princípios vitais da atmosfera, através da respiração, e água misturada a elementos solares, eléctricos e magnéticos”.
A mudança é significativa, e merece nossas reflexões a respeito, porque, se nos dias de encarnados já temos esclarecimentos sobre o impacto nocivo da alimentação excessiva no corpo físico, preciso é que nos conscientizemos acerca do tipo de alimentação que nos aguarda no Mundo Espiritual organizado.
André Luiz volta ao assunto em o livro Evolução em dois Mundos:
Encarecendo a importância da respiração no sustento do corpo espiritual, basta lembrar a hematose no corpo físico, atendendo à assimilação e desassimilação de variadas actividades químicas no campo orgânico.
O oxigénio que alcança os tecidos entra em combinação com determinados elementos, dando, em resultado, o anidrido carbónico e a água, com produção de energia destinada à manutenção das províncias somáticas.
Estudando a respiração celular, encontraremos, junto aos próprios arraiais da ciência humana, problemas somente equacionáveis com a ingerência automática do corpo espiritual nas funções do veículo físico, porque os fenómenos que lhe são consequentes se graduam em tantas fases diversas que o fisiologista, sem noções do Espírito, abordá-los-á sempre com a perplexidade de quem atinge o insolúvel.
É que o corpo espiritual, comandando o corpo físico, sana espontaneamente, quando harmonizado em suas próprias funções, todos os desequilíbrios acidentais nos processos metabólicos, presidindo as reacções do campo nutritivo comum.
Não ignoramos, desse modo, que desde a experiência carnal o homem se alimenta muito mais pela respiração, colhendo o alimento de volume simplesmente como recurso complementar de fornecimento plástico e energético, para o sector das calorias necessárias à massa corpórea e à distribuição dos potenciais de força nos variados departamentos orgânicos.
Abandonado o envoltório físico na desencarnação, se o psico-soma está profundamente arraigado às sensações terrestres, sobrevém ao Espírito a necessidade inquietante de prosseguir atrelado ao mundo biológico que lhe é familiar, e, quando não a supera ao preço do próprio esforço, no auto reajustamento, provoca os fenómenos da simbiose psíquica, que o levam a conviver, temporariamente, no halo vital daqueles encarnados com os quais se afine, quando não promove a obsessão espectacular.
Na maioria das vezes, os desencarnados em crise dessa ordem são conduzidos pelos agentes da Bondade Divina aos centros de reeducação do Plano Espiritual, onde encontram alimentação semelhante à da Terra, porém fluídica, recebendo-a em porções adequadas até que se adaptem aos sistemas de sua tentação da Esfera Superior, em cujos círculos a tomada de substância é tanto menor e tanto mais leve quanto maior se evidencie o enobrecimento da alma, porquanto, pela difusão cutânea, o corpo espiritual, através de sua extrema porosidade, nutre-se de produtos subtilizados ou sínteses quimo electromagnéticas, hauridas no reservatório da Natureza e no intercâmbio de raios vitalizantes e reconstituintes do amor com que os seres se sustentam entre si.
Essa alimentação psíquica, por intermédio das projecções magnéticas trocadas entre aqueles que se amam, é muito mais importante que o nutricionista do mundo possa imaginar, de vez que, por ela, se origina a ideal euforia orgânica e mental da personalidade.
Daí porque toda criatura tem necessidade de amar e receber amor para que se lhe mantenha o equilíbrio geral.
De qualquer modo, porém, o corpo espiritual com alguma provisão de substância específica ou simplesmente sem ela, quando já consiga valer-se apenas da difusão cutânea para refazer seus potenciais energéticos, conta com os processos da assimilação e da desassimilação dos recursos que lhe são peculiares, não prescindindo do trabalho de exsudação dos resíduos, pela epiderme ou pelos emunctórios normais, compreendendo-se, no entanto, que pela harmonia de nível, nas operações nutritivas, e pela essencialização dos elementos absorvidos, não existem para o veículo psicossomático determinados excessos e inconveniências dos sólidos e líquidos da excreta comum. (2)

Pensemos nisso.

António Carlos Navarro

Referências:
(1) Nosso Lar, F. C. Xavier/ André Luiz, cap. 9; e
(2) Evolução em Dois Mundos, F. C. Xavier/ André Luiz, 2ª parte, cap. 21.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 39 Empty Tudo trabalha na Natureza

Mensagem  Ave sem Ninho Sex maio 17, 2019 6:37 pm

por Altamirando Carneiro

No Livro III - As Leis Morais, em O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, encontramos no item II do capítulo III - Lei do Trabalho - interessantes considerações a respeito do assunto.
O trabalho é uma necessidade.
E, por trabalho, devemos entender toda ocupação útil.
Sem o trabalho, seríamos todos beócios, ainda estaríamos na nossa infância intelectual.
Tudo trabalha na Natureza, até os animais.
"Sério?" - perguntarão alguns.
Sim, só que o trabalho dos animais é limitado aos cuidados da conservação.
Mas, enquanto se entregam a prover as suas necessidades materiais, são agentes que colaboram com os desígnios do Criador.
Se o trabalho dos animais não conduz ao progresso, o do homem, sim.
O trabalho, aí, tem duplo objectivo:
a conservação do corpo e o desenvolvimento do pensamento, que o eleva acima de si mesmo.
Numa nota de rodapé deste capítulo de O Livro dos Espíritos, na tradução de J. Herculano Pires, ele explica que o Espiritismo considera o trabalho como uma necessidade da evolução humana e da evolução terrena.
Trabalhar é progredir, desenvolver-se, conquistar a felicidade.
O trabalho proporciona a evolução espiritual do homem.
O item 2 do capítulo XXV de O Evangelho segundo o Espiritismo diz que a afirmação Buscai e Achareis é semelhante a:
Ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajudará.
"É o princípio da lei do trabalho e, por conseguinte, da lei do progresso, porquanto o progresso é filho do trabalho, visto que este põe em acção as forças da inteligência.

No poema O Trabalho, Olavo Bilac diz:
Tal como a chuva caída
Fecunda a terra, no estio,
Para fecundar a vida
O trabalho se inventou.

Feliz de quem pode, orgulhoso,
Dizer: "Nunca fui vadio:
E, se hoje sou venturoso,
Devo ao trabalho o que sou!"

É preciso, desde a infância,
Ir preparando o futuro;
Para chegar à abundância,
É preciso trabalhar.

Não nasce a planta perfeita,
Não nasce o fruto maduro;
E, para se ter a colheita,
É preciso trabalhar.


Lemos e guardamos, sem, no entanto, termos anotado de quem se trata a frase, que "viver é a arte de preencher espaços vazios".
Esses espaços são aqueles em que achamos que não temos nada para fazer.
Esses momentos ociosos podem ser preenchidos de várias maneiras, como, por exemplo, a leitura de um livro, de um jornal, de um boletim, de uma mensagem etc..
Costuma-se dizer que mente vazia é oficina do diabo.
Consideremos o diabo como o Espírito inferior, o obsessor, e veremos que a mente vazia é, realmente, um campo fértil para esses Espíritos nos influenciarem, com as suas ideias.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 39 Empty NINGUÉM PASSA POR ALGO SEM MERECER.

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 18, 2019 7:18 pm

QUE VIDA ETERNA É ESSA, SE SÓ EXPLICAM, MUITO MAL, DO BERÇO AO TÚMULO?

Para quem está “Bonito” no pedaço, boa casa, boa comida, boa roupa, carro do ano, filhos nas melhores escolas, bem empregados, boa conta bancária, falar que não existe “Reencarnação” é uma maravilha!
Mas como explicar para os que estão “Desempregados”, passando fome, desesperados, em um leito de dor como doente terminal, portadores de deficiência física ou mental, que não existe nada para traz e nada para frente, ou seja, apenas esta única passagem pelo corpo físico!
Mesmo que não acreditem nas “Vidas Sucessivas”, uma hora, Eles param e pensam:
“Se existe apenas uma única “Vida”, se todos somos filhos de Deus, com os mesmos Direitos e Deveres, porquê justo Eu, estar passando por tanto Sofrimento e tanta Dor?”
A “Lei de Deus” é de “Extremo Amor”, mas também de “Extrema Justiça”, sempre dá:
“A cada um, segundo suas próprias Obras”, que é o mesmo que:
“A cada um, segundo seu próprio “MERECIMENTO”, ou seja, ninguém passa por algo, sem “MERECER”, tanto do lado Ruim, como pelo Bom!
“Tudo que plantardes, também ceifarás”, já dizia nosso querido Irmão Paulo de Tarso, o Apóstolo dos Gentios, o Maior de todos, explicando que o que não colhemos em uma Encarnação, colheremos em outras!
A Lei é clara: “Dura Lex, Sed Lex”, a “Lei é dura, mas é a Lei” na linguagem dos homens, imagine na de Deus!
Se aqui no Mundo Físico, por mais horrendo que sejam os crimes, nunca ficamos presos na pena máxima de 30 anos, sempre temos uma nova oportunidade, que dirá na “Lei de Deus”, que é só “Amor”, mas também extrema Justiça, sempre está do nosso lado, esperando nossa reabilitação espiritual, pois é nosso “Pai de Misericórdia”!
Se tiramos a Vida de um Irmão, não adianta ficar pedindo “Perdão”, a única forma de ser “Perdoado”, é devolver-lhe a “Vida”, ou restabelecer-se perante a “Lei Eterna”, pedindo uma nova Encarnação, para Ele e para nós, como Pai e Filho!
Antes disso, ainda no Plano Espiritual, fazemos o nosso próprio “Julgamento”, em vez de usar nosso braço para “Socorrer”, tiramos a “Vida” de um Filho de Deus, um Irmão, não merecemos ter mais o braço, assim “Reencarnamos” sem esse membro!
Se é “Vida Eterna”, como realmente é, continuamos a ser o “Assassino” na pele de Pai e nosso Irmão, continua a ser a “Vítima” na pele de Filho e sem o braço, teremos que recoloca-lo na mesma posição de quando fez a “Passagem”!

Esse é o verdadeiro significado de “VIDA ETERNA”, ou seja, sempre teremos que reparar o que fizermos de errado!

António Carlos Piesigilli.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 39 Empty A parte mais difícil da reencarnação

Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 19, 2019 9:05 pm

por Cláudio Bueno da Silva

A reencarnação é um dispositivo que Deus utiliza para fazer cumprir os seus desígnios quanto aos seres criados.
Somente através dela os seres evoluem.
Exclua-se esse princípio da vida universal e tudo parecerá não ter sentido.
A finalidade da vida está admiravelmente resumida no conceito:
“Nascer, morrer, renascer ainda, progredir sempre, tal é a Lei”.
O Espírito progride reencarnando inumeráveis vezes.
Acumula bónus e ónus na longa trajectória.
As experiências da vida no corpo (principalmente) geram efeitos morais para ele.
Os acertos contam a seu favor.
Os equívocos o colocam na posição do “devedor” moral que precisará repetir as situações mal vividas para regularizar as relações com os outros e com a própria consciência.
As circunstâncias e a gravidade dos conflitos que cada um carrega dentro de si dão as coordenadas para o retorno à vida física.
O Espírito reencarna então com seus problemas.
As limitações, deficiências, traumas e complexos que inibem suas acções, frustram seus desejos, dificultam suas relações no mundo, existem para preservá-lo de sucumbir em velhos erros ou incorrer em novos perigos.
O Espírito Emmanuel, através do Chico Xavier, afirma que não sabemos quando, mas as dores virão para todos.
As imperfeições humanas, as asperezas da vida em nosso planeta, o passado delituoso, por um lado, e por outro, a vasta experiência de Emmanuel, dão a ele essa certeza, as dores virão cedo ou tarde.
As dores se manifestam de inúmeras formas e a sabedoria divina aplica-as conforme as necessidades de cada um, atendendo à lei de causa e efeito.
Há muitas pessoas que sofrem bastante com provas ou expiações terríveis, difíceis mesmo de suportar.
Mas é inegável que o amor de Deus socorre a todos os sofredores, e não podia ser de outra maneira.
Por maiores dificuldades que o homem possa ter na vida presente, é importante que ele se convença de que a situação a que está exposto é exercício de educação ou reeducação para o seu Espírito.
O indivíduo não reencarna para ser punido, mas para extrair conhecimento e aprendizado das experiências que vive.
Podemos afirmar que a parte mais difícil da reencarnação talvez não sejam as dores físicas e morais que possam nos afectar, porém a luta que precisamos travar por nós mesmos, domando os nossos instintos, controlando os nossos ímpetos, suavizando os nossos sentimentos, conhecendo as nossas tendências, para modificá-las se necessário.
E na maioria das vezes não só é necessário, mas urgente.
Esse esforço por nós mesmos transformará nosso Espírito e erradicará as causas que nos fazem sofrer.

Portanto, a vida tem que ser vivida com um propósito, o da educação do nosso Espírito.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 39 Empty Por que os sensitivos se sentem mal perto de algumas pessoas?

Mensagem  Ave sem Ninho Seg maio 20, 2019 7:54 pm

Os sensitivos são seres humanos que possuem sensibilidade emocional aumentada.
Esse conceito foi apontado pela psicóloga Dra. Elaine Aron em 1991, que apontou através de estudos que entre 15% e 20% da população mundial possui esse tipo de sensibilidade mais aflorada porque os seus cérebros processam informações sensoriais de forma diferente e por isso possuem habilidades e expressas de maneira mais intensas que os demais.
Os sensitivos – também chamados de empatas – são portanto mais sensíveis a emoções, comportamentos e energias de pessoas e lugares.
A presença de algumas pessoas ou a entrada em lugares específicos podem fazer com que um empata se sinta mal.
Entenda mais sobre isso.
A sensibilidade aflorada dos sensitivos e o que isso pode causar
Normalmente, quem é considerado um sensitivo considera isso como uma qualidade, uma habilidade positiva.
São normalmente excelentes ouvintes, pessoas caridosas com muita clareza de pensamento, conhecidos por darem bons conselhos.
Mas devido à sua sensibilidade emocional aumentada eles são muito influenciáveis pelo ambiente ou por pessoas, são capazes de detectar energias carregadas que estão impregnadas no lugar, detectam mais facilmente comportamentos falsos e não conseguem lidar com pessoas pretensiosas e/ou mentirosas.
Comportamentos e situações em que um sensitivo se sente mal
Todo mundo pode ser capaz de identificar sinais de falsidade no discurso humano, os empatas possuem maior facilidade devido à sua extrema sensibilidade.
Lidar com alguém hipócrita ou falso pode ser tolerável para pessoas comuns, mesmo que eles saibam dessa característica da pessoa, para os sensitivos, isso é praticamente uma tortura, um desconforto intenso.
Sentem-se cansados, sentem que sua energia foi drenada, sentem-se frustrados, muitas vezes ficam com as mãos húmidas, com o coração disparado e o bocejo é uma reacção muito frequente.
Veja abaixo algumas situações que fazem com que um sensitivo se sinta mal:
•Falsos elogios – eles detectam logo a falsidade e mal conseguem disfarçar a sua decepção
•Pessoas que aumentam suas vitórias para ganhar aprovação e reconhecimentos dos outros
•Pessoas que renunciam à sua personalidade ou tentam ser aquilo que não são para se sentirem por cima
•Falsas delicadezas com intenção de receber algo em troca
•Pessoas que estimulam a inveja e o ressentimento
•Quem age de forma dura e insensível para ocultar dos outros a própria dor ou sensibilidade
Reacções comuns dos sensitivos nestas situações
Muitas vezes os sensitivos nem conseguem explicar o porquê de estar se sentindo mal e o que está causando isso nele.
Alguns deles conseguem identificar o foco, mas outros só conseguem pensar em se afastar do ambiente e das pessoas que ali estão, e normalmente ouvem:
“O que aconteceu? O que ele(a) te fez de mal?” sem saber explicar exactamente o porquê.
Ficam nervosos, tensos e têm dificuldades de formar frases com clareza, o que em situações normais eles têm muita facilidade.
Se o sensitivo precisa estar em um ambiente ou perto de alguém que lhe faz mal, ao se afastar ele se sente enjoado, tonto, podendo inclusive ter ânsia de vómito.
Ficam muito calados, sem querer continuar a conversa e muitas vezes, ao se afastar da pessoa ou do ambiente sentem um inexplicável sentimento de culpa.

(Fonte: wemystic.com.br)

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