LUZ ESPÍRITA
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Lucy: Deus não separa os que se amam (Sérgio e Francisca) / Luciana Brito

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Jan 11, 2018 10:18 am

Lucy: Deus não separa os que se amam
Luciana Brito

Pelos espíritos Sérgio e Francisca

Lucy
A enfermidade
Na morada espiritual
Descobrindo a vida na pátria espiritual
A curiosidade diante da imortalidade
Da tristeza à esperança
A reunião espírita
As descobertas no mundo espiritual
Da esperança à certeza no futuro
A descoberta da reencarnação
A ajuda pela psicografia
Voltando a estudar
O esclarecimento consolador que traz felicidade
A notícia do reencontro
A ansiedade de Lucy pelo reencontro
O encontro e a mensagem psicografada para os pais
Deus não separa os que se amam

Lançamentos
O ABISMO PROVOCADO PELAS DROGAS
PERISPÍRITO EM HISTÓRIAS I
LUCY DEUS NÃO SEPARA OS QUE SE AMAM
UMA HISTÓRIA EM MUITAS VIDAS
O PRIMEIRO RESGATE
NOS BASTIDORES DA PSICOGRAFIA ­ A HORA DAS LUZES
A FELICIDADE NÃO BATE À PORTA
FRATERNIDADE FAMILIAR ­ A GRANDE FORÇA
ENCONTROS DE LUZ
LAURA ­ EM BUSCA DA FELICIDADE
PÁGINAS DE AMOR
AMOR, SEMPRE O AMOR
RUMO À ETERNIDADE

Prefácio
Caros jovens leitores, esta obra é dedicada a vocês com o intuito de iniciá-los nas primeiras orientações do Espiritismo.
Buscamos de uma forma singela e com muito carinho introduzi-los nos "mistérios" da vida, até então, não desvendados, mas que, como vocês poderão perceber, nada mais são do que a ordem natural da vida, ou seja:
aprendizados adquiridos através de experiências probatórias, pelas quais os espíritos passam nos mundos material e espiritual e que os elevam na busca do progresso.
Esta obra já foi plasmada há algum tempo na espiritualidade, e muitas outras virão...
Todas com linguagem simples e elucidativa.
Estamos felizes e com a sensação de que uma etapa está cumprida.
Desde já saudosos e aguardando o próximo número, enviamos a todos nossos abraços fraternos.

Francisca e Sérgio
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Jan 11, 2018 10:18 am

Lucy
"Lucy era uma jovem de estatura mediana, com longos cabelos castanhos escuros e a pele alva como a neve.
Moça inteligente, dotada de habilidade para o piano, entre as demais que uma moça da época deveria ter, recebera uma óptima educação de seus pais."


Outono, Inglaterra, meados do século XIX.
Os dias se apresentavam mais húmidos e acinzentados nas pradarias.
A propriedade dos Stuarts, com seu extenso gramado ornamentado de árvores ainda com flores, era um convite às caminhadas de Lucy com seu cãozinho Fox.
A alegria de seu animal contagiava seus dias.
O Sr. Stuart era feliz.
Possuía uma esposa honrada, Emily, e sua filha Lucy, que irradiava luz em sua vida.
Sua fábrica de tecidos ia de "vento em popa"...
Que mais ele poderia querer?
Uma família feliz, um lar farto e uma empresa de sucesso.
Há algum tempo, o trabalho escravo vinha dando lugar ao assalariado.
A revolução industrial mudava o rumo das sociedades da época e, segundo o Sr. Stuart, homem justo e correto, era a prosperidade chegando.
Lucy era uma jovem de estatura mediana, com longos cabelos castanhos escuros e a pele alva como a neve.
Moça inteligente, dotada de habilidade para o piano, entre as demais que uma moça da época deveria ter, recebera uma óptima educação de seus pais.
Estudara em bons colégios.
Aprendera com sua mãe as virtudes adequadas para agradar a um companheiro.
A Sra. Stuart, mulher de origem simples, porém muito atenciosa, aprendera com seu esposo como damas de sociedade deveriam ser...
E fizera questão de ensinar tudo o que sabia a sua amada filha, preparando-a para o porvir.
No lar, sempre atentos, os fiéis escudeiros:
Johnatan, o cocheiro, Claus, o jardineiro e Sarah, a empregada da casa.
O ambiente em que viviam era harmonioso.
O Sr. Stuart fazia questão de assalariar bem seus funcionários.
Acreditava que a boa remuneração era a prova de quão valiosos eles são, e nada mais justo então.
Todas as manhãs, pontualmente às sete horas, Johnatan levava o Sr. Stuart à fábrica e retornava ao lar para atender às necessidades dos familiares que lá ficavam.
Na hora do almoço, fazia o mesmo trajecto:
buscava o Sr. Stuart e, após a refeição, levava-o novamente ao trabalho, buscando-o ao fim da tarde.
Claus se esmerava em cuidar dos jardins da casa.
Seu trabalho era muito elogiado pela Sra. Stuart e Lucy, que se compraziam em fazerem caminhadas nos jardins; mais ainda na primavera, quando as árvores se enchiam de flores... Que beleza!
Sarah cuidava das refeições e da limpeza do interior da casa com muita dedicação.
A Sra. Stuart a ajudava.
Não gostava de ficar ociosa...
E, assim, os dias se passavam na casa dos Stuarts.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Jan 11, 2018 10:18 am

A enfermidade
"..., Lucy sequer apresentava um sinal de melhora.
Cada vez mais fraca, não respondia às medicações."


Certo dia, Lucy acordou não se sentindo bem.
Seu corpo doía, sua garganta incomodava, e nem mesmo conseguiu tomar o seu desjejum.
A Sra. Stuart se preocupou, mas a dedicada Sarah a tranquilizou.
­ Deve ser uma gripe, senhora!
Farei um chá bem quentinho e o levarei com biscoito no quarto para ela.
Durante o dia, pareceu haver certa melhora, mas, ao entardecer, ela começou a tossir, e a febre, que chegara de forma branda, aumentava.
Chamado, prontamente o Dr. Spock a examinou e a medicou...
Mas, à noite, foi uma tortura interminável...
A febre não cessava ­ a Sra. Stuart velou o sono de Lucy com todo amor que uma mãe pode ter.
O dia amanheceu. Lucy, abatida, mas um pouco melhor, fez o seu desjejum ao sol da manhã. Parecia estar mais animada.
Mas com o passar do dia a tosse se intensificou, assim como a febre, para a preocupação de todos.
A Sra. Stuart chamou o Dr. Spock mais uma vez em sua casa, quando então, em um canto da sala, ele diagnosticou o que toda a família temia.
­ Senhor e Sra. Stuart, temo que Lucy tenha sido acometida pela tuberculose.
­ Não pode ser! ­ desesperou-se a Sra. Stuart.
­ Oh, meu Deus!
Temos que fazer algo, Doutor! ­ disse o Sr. Stuart, apreensivo.
­ Certamente, Senhor.
Deixarei estas medicações que Lucy tomará rigorosamente e voltarei amanhã ao fim da tarde...
E lembrem-se de que, em nenhuma hipótese, ela deve permanecer na friagem, pois todo cuidado é pouco!
Ah! e cuidado para todos... Esta doença é contagiosa!
Naquela noite, a Senhora Stuart não conseguiu dormir, preocupada em velar o sono de sua filha.
O Sr. Stuart teve uma das piores noites de sua vida.
Preocupado com o pior, pensava:
"O que será de mim se algo acontecer à minha filha ­ luz da minha vida?!"
... Lucy era tudo para ele.
O mal da tuberculose afectava vários lares arrebatadoramente com a morte.
Os dias se passavam e, por mais que a Sra. Stuart, Sarah e o Dr. Spock se dedicassem, Lucy sequer apresentava um sinal de melhora.
Cada vez mais fraca, não respondia às medicações.
A alegria do lar dos Stuarts dera lugar à preocupação e à tristeza.
O Sr. Stuart chegou a chamar outros médicos, os mais renomados da região, mas não havia progresso. Lucy definhava a olhos vistos.
Certa noite, quase sem forças, ela chamou os pais.
­ Papai, mamãe, está chegando a hora de juntar-me ao Pai Maior!
Vejo pessoas amigas vindo me buscar...
Parecem anjos!
­ Não, minha filha!
Não diga uma insanidade dessas!
Chamarei outros médicos!
Haverá de ter outros remédios para curar você!
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Jan 11, 2018 10:19 am

­ Não, papai!
A cura do corpo não é o de que necessito agora.
Preciso libertar minha alma desta prisão...
O Pai está me chamando.
­ Mamãe, não chore! Estarei sempre com vocês.
Onde estiverem em seus pensamentos, será onde eu também estarei.
Nada irá nos separar.
Apenas voltarei ao lar celeste.
Mas, em breve, estaremos todos juntos na casa do Pai.
­ Não fale mais nada, minha filha.
Você está fraca.
Precisa descansar! ­ disse a Sra. Stuart entre lágrimas.
E os três ficaram em silêncio, as lágrimas descendo-lhes pela face.
Lucy cerrou seus olhos e finalmente descansou.
O Senhor e a Sra. Stuart abraçavam-na e choravam emocionados.
Certamente, foi o dia mais difícil de suas vidas.
A tristeza abateu também Claus, Sarah e Johnatan.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Jan 11, 2018 10:19 am

Na morada espiritual
"Percebia que era capaz de correr, pular bem alto, cantar, assobiar...
Achava ser capaz até mesmo de voar.
A felicidade e a plenitude tomavam conta do seu ser.
Nunca experimentara nada igual."


Lucy abriu seus olhos e vislumbrou um gramado verde e brilhante, como nunca havia visto antes.
Mais lindo que o do jardim de sua casa ­ tão bem cuidado por Claus ­, mesmo na primavera.
As árvores repletas de flores dos mais variados formatos, cores e matizes como ela jamais sonhara existir...
Coelhos, pássaros, borboletas, pequenos animais brincando alegremente...
A atmosfera era de uma profunda paz, como em nenhum momento de sua vida ela havia sentido.
Percebia que era capaz de correr, pular bem alto, cantar, assobiar...
Achava ser capaz até mesmo de voar.
A felicidade e a plenitude tomavam conta do seu ser.
Nunca experimentara nada igual.
No entanto, não sabia onde estava.
Mas isso não importava; percebia que só poderia estar em um local de muita luz, pois era de muita paz.
Bastava olhar para o céu e aceitar a graça ofertada por aquele azul intenso e pelo brilho do sol para se sentir extremamente confortada e segura.
­ Lucy, querida! Seja bem-vinda!
­ Obrigada!
Mas como sabe o meu nome?
E quem é o senhor? Aliás, onde estou?
­ Fique tranquila!
Você terá suas respostas...
Suas dúvidas serão sanadas na medida do tempo em que for se recuperando...
Por ora, tenha calma!
Você está entre amigos.
Meu nome é Lucius!
Aqui, minha irmã, você irá aprender coisas novas; irá compreender que agora você está livre de tudo aquilo que lhe causava mal...
Não está se sentindo bem?
­ Sim, mas, um pouco tonta!
­ Isso é natural.
Você agora está se sentindo mais leve, não é mesmo?
­ Sim! É isso mesmo!
Parece que posso até voar...
­ E pode! Acredite...
Você poderá volitar, como dizemos aqui.
Não é maravilhoso?
­ Sim, claro! Mas onde estou?
­ Você está em uma das moradas da Casa de nosso Pai, em uma Colónia Espiritual, num pronto-socorro.
Aqui você irá se restabelecer, estudar e aprender muitas coisas novas.
Enfim, continuará sua jornada de espírito imortal, agora livre do escafandro que é o corpo de carne e entre amigos que irão lhe ajudar!
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Jan 11, 2018 10:19 am

­ Mas, me preocupo com meus pais!
Eles devem estar sofrendo muito com a minha ausência...
­ Minha querida, é natural a sua preocupação!
É a preocupação dos que amam!
Mas esteja certa de que o Pai, também, já está enviando bálsamos consoladores a eles e, com o tempo, as chagas se amenizarão.
Quanto a você, há muito que fazer aqui neste seu novo lar, por isso não se preocupe, pois os que se amam não ficam separados por muito tempo.
A bondade do Pai os juntará novamente.
Breve você terá notícias de seus pais.
Agora, venha comigo conhecer a sua nova morada.
­ Olá, Lucy!
Que bom vê-la novamente!
Estávamos esperando por você.
Talvez ainda não se lembre de mim, mas já estivemos juntas outras vezes.
Eu sou a Mary...
­ Olá, Mary!
­ Este é o John!
Nós iremos ajudá-la nessa sua nova fase de adaptação, minha amiga.
Venha ver o seu quarto.
­ Nossa, como se parece com o meu quarto da casa de meus pais!
­ É claro, querida!
Tudo aqui é plasmado pelo pensamento, segundo a sua vontade...
É para que você se sinta bem, como no seu lar terreno!
Assim, sua adaptação será mais rápida nesta sua nova morada.
­ Então, quer dizer que eu posso criar tudo segundo a minha vontade?
­ Sim, basta você querer!
Nosso pensamento é tudo.
Podemos nos utilizar dele para plasmar objectos, nos transportar para diferentes lugares, emitir vibrações positivas...
E negativas também!
­ disse Mary.
­ E você? Tenho a sensação de que já nos conhecemos...
­ É verdade, Lucy!
Já nos conhecemos de longa data.
Como disse Mary, eu sou o John!
No momento oportuno, saberá de mais detalhes.
Agora, você precisa descansar!
De fato, a ausência de Lucy causou uma grande tristeza na família; mais ainda no coração do Sr. Stuart.
Certamente ele havia envelhecido muitos anos em poucos meses.
Todos percebiam a tristeza em seu olhar.
A Sra. Stuart fazia força para não se entregar e tentava animar o marido, mas era tudo em vão.
O que a confortava eram suas orações... e acreditar que, um dia, estariam todos juntos novamente no reino dos céus.
Mas, para o Sr. Stuart, não havia mais graça em nada.
Tudo perdera a cor... Perdera a vida.
Sem a sua Lucy, nada mais lhe restava.
Ia de casa para a fábrica e da fábrica para casa apenas para viver mais um dia.
Seu coração chorava...
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Jan 11, 2018 10:19 am

Descobrindo a vida na pátria espiritual
"Descobrira também que, apesar de sentir cansaço e sono, não precisava mais dormir, como na Terra...
Que o sono do corpo material acontece para atender a necessidades do espírito encarnado..."


Os dias iam se passando e tudo era novo e muito interessante para Lucy.
Junto aos seus novos amigos, ela ia descobrindo que não precisava mais comer, nem beber, como na Terra, embora tivesse a impressão de fome: uma vontade que ela aprenderia, mais tarde, se tratar de uma tendência natural dos espíritos recém-desencarnados, como consequência de condicionamentos adquiridos na vida material.
Descobrira também que, apesar de sentir cansaço e sono, não precisava mais dormir, como na Terra...
Que o sono do corpo material acontece para atender a necessidades do espírito encarnado...
Que, quando na matéria, a energia densa da carne funciona como uma clausura para a alma.
Da mesma forma que um mergulhador não pode ficar muito tempo aprisionado num escafandro, o espírito precisa se libertar diariamente do seu corpo para respirar o "hálito astral", natural do mundo invisível, a fim de se desintoxicar de energias nocivas ­ contraídas da matéria durante as suas experiências em vigília ­ que aderem ao seu perispírito, tendo como consequência o descanso do corpo.
Daí a ocorrência do fenómeno de "desdobramento (1)", como se diz na Terra...
É por esta razão que muitos, quando dormem, retornam à pátria espiritual para rever amigos, estudar, aprender coisas novas, trabalhar...
Todavia a grande maioria, diante de suas carências e necessidades, procura preenchê-las frequentando as zonas espirituais inferiores.
Aprendera, também, que muitas descobertas científicas se dão nestes desdobramentos...
Agora, que não possuía mais o corpo de matéria, sabia ser livre e, portanto, começava a aprender a volitar ­ voar ­, sensação que Lucy adorava, cada dia mais, quando conseguia se erguer do solo.
Estava aprendendo que a força de seu pensamento a impulsionava para longe, cada vez mais longe.
E quão feliz foi o dia em que conseguiu fazer uma breve viagem volitando, com a ajuda de John e Mary!
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Jan 11, 2018 10:19 am

A curiosidade diante da imortalidade
"Sr. Stuart! ...acredito ter como lhe ajudar neste momento de perda!
O senhor não gostaria de conhecer um pouco mais sobre a vida após a vida?"


O Sr. Stuart andava muito triste e cabisbaixo.
A ausência de Lucy cortava-lhe o coração...
E todos percebiam nitidamente a sua tristeza.
Ele que fora sempre um homem comunicativo e admirado pela grande atenção que dispensava a seus funcionários, agora se recolhia à sua sala e lá ficava durante todo o dia.
Não mais passeava pela fábrica, não mais conversava com seus funcionários, sequer voltava para casa na hora do almoço.
Por mais que a Sra. Stuart até insistisse para que ele fosse almoçar em casa, ele não ia.
Às vezes, até mesmo recusava a refeição quando Johnatan a levava.
Ele estava envelhecendo a olhos vistos, definhando!
Claudino, seu braço direito na fábrica, muito preocupado com o estado de saúde do patrão, tentou ajudá-lo.
Estudioso de temas ligados à nova ciência ­ o Espiritismo ­ lia muito a respeito e conhecia as obras que dissertavam sobre este assunto.
Realizava em sua casa reuniões semanais nas quais eram estudadas as obras da Codificação Espírita, ainda consideradas enigmáticas por muitos, e até mesmo sinistras.
Claudino resolveu, então, convidar o Sr. Stuart para uma dessas reuniões em sua casa.
Embora temesse qual seria a sua reacção, mesmo assim, resolveu arriscar.
Apreciava muito o patrão e queria ajudá-lo de alguma forma.
"Quem sabe ele não acalente seu coração ao tomar conhecimento da existência do mundo espiritual? " ­ pensou.
­ Sr. Stuart, andamos todos muito preocupados com o seu estado e gostaríamos de poder ajudá-lo...
O senhor nos é muito caro e todos nós, funcionários, lhe temos grande apreço.
A cada dia que passa, vejo-o mais triste e acredito ter como lhe ajudar neste momento de perda!
O senhor não gostaria de conhecer um pouco mais sobre a vida após a vida?
De cabeça baixa, lendo documentos sobre a mesa de trabalho, o Sr. Stuart levantou os olhos em direcção a Claudino.
­ Vida após a vida?! ­ perguntou surpreso...
­ Sim, senhor. Vida após a vida.
Pensativo, provavelmente com aquela hipótese, o Sr. Stuart ficou a olhá-lo...
Intrigado com aquela questão proposta por Claudino, uma chama de esperança se acendeu em seu coração.
Será mesmo que existe outra vida após a nossa vida?...
Se assim realmente fosse, havia uma perspectiva de encontrar sua amada filha Lucy . ­ pensou o Sr. Stuart.
­ Claudino, me explique melhor essa história de vida após a vida, por favor!
Sente-se, acomode -se !
­ Claro, Sr. Stuart!
Na verdade, faço parte de um grupo de estudos da Doutrina Espírita.
Mas, infelizmente, somos ainda muito mal interpretados...
Muitas pessoas nos chamam de bruxos, e por isso nós nos resguardamos.
A nossa doutrina estuda fenómenos que acontecem e que o materialismo e as religiões, de um modo geral, não explicam...
O senhor talvez já tenha ouvido falar da comunicação entre os que aqui vivem, nestes corpos carnais, com entes queridos que já se foram, amigos prezados que vêm nos dar boas-novas da vida além da matéria, não é mesmo?
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Jan 11, 2018 10:20 am

­ Não, meu caro! Isso tudo, me é uma grande surpresa.
Jamais ouvi falar ou sequer pensei que algo assim pudesse acontecer.
­ Pois é, Sr. Stuart, como eu lhe falava, fazemos reuniões todas as terças-feiras na minha casa.
Lemos livros, estudamos e oramos por um mundo melhor, por nós encarnados e por aqueles que já partiram para a pátria espiritual...
O senhor gostaria de conhecer um pouco a respeito?
De participar connosco?
Eu e Julie ficaríamos muito honrados com a sua presença em nossa casa!
E entregando um pequeno papel pré-impresso ao patrão, complementou:
­ "Aqui está o nosso endereço!
As reuniões acontecem todas às terças-feiras, às dezanove horas.
Será um prazer tê-lo em nosso grupo."
­ Meu caro, isto tudo é muito novo para mim.
Agradeço o convite, mas vou pensar!
E, naquela tarde, um brilho algo diferente nos olhos do Sr. Stuart começou a surgir.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Jan 11, 2018 10:20 am

Da tristeza à esperança
"­ ...essa história encheu de esperanças este coração de pai...
Dizem que há um cientista francês que está revolucionando as religiões com suas teorias. Chama-se Kardec."


­ Querida, já cheguei! ­ falou entusiasmado o Sr. Stuart para a esposa.
A Sra. Stuart surpreendendo-se, pois era uma emoção que há muito tempo ele não demonstrava, pensou:
"O que será que aconteceu?
A voz dele está boa hoje...
De qualquer forma, deve ter sido algo bom!"
­ Olá, meu bem!
Que bom que já esteja em casa...
Folgo em vê-lo!
­ Querida, hoje conversei com Claudino sobre um assunto muito interessante!
­ Que óptimo! Sobre o que falaram?
­ Discursamos sobre a hipótese de haver vida após esta nossa vida aqui na Terra.
Imagine só que loucura!
Confesso que toda essa história mexeu comigo e encheu de esperanças este coração de pai saudoso.
­ É, querido! Já ouvi falar também sobre isso.
Dizem que há um cientista francês que está revolucionando as religiões com suas teorias. Chama-se Kardec.
­ E você nunca me falou nada sobre isso?!
­ Querido, temi sua reacção!
A criação religiosa que tivemos nunca me permitiu aprofundar-me neste assunto...
E, ademais, são apenas rumores que ouvimos e deles falamos quando nos encontramos nas aulas de costura e bordado.
­ Quer dizer que a senhora e suas amigas já sabiam destas novidades?
­ Pois é! Ouvimos e nos limitamos a especular apenas entre nós.
O preconceito ainda é muito grande.
Alguns criticam Kardec veementemente, e não queremos ser alvo de maledicências.
Mas você sabe como a alma feminina é curiosa, não sabe?
­ E como sei, querida!
Claudino me convidou a participar de uma reunião espírita em sua casa.
Quem sabe não tenhamos alguma surpresa, não é mesmo?
­ É mesmo! Aí, então, saberei as novas de você! ­ finalizou entre risos...
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Jan 12, 2018 10:47 am

A reunião espírita
"Sr. Stuart...
Queria conhecer o que aquela doutrina falava sobre a vida após a morte.
Seu coração, até então, tão sofrido, começava a sorrir."


No dia seguinte, após longa noite em claro e envolvido em seus pensamentos, o Sr. Stuart decidiu aceitar o convite...
Foi ao encontro do Sr. Claudino, que estava a trabalhar na área de produção da fábrica, e disse-lhe, resoluto:
­ Prezado Claudino, pasme você que ontem cheguei em casa com a novidade para Emily, e ela já estava mais a par que eu de toda esta trama!
Falou-me de um cientista que defende ideias como as suas.
­ Sim, Sr. Stuart!
É Allan Kardec, renomado cientista francês e profundo conhecedor do Espiritismo.
Já publicou até mesmo algumas obras acerca do tema.
­ Bem, Claudino!
Eu aceito o seu convite!
Quando será a próxima reunião?
­ Hoje à noite, senhor, às dezanove horas, em minha casa!
­ Estarei lá, amigo!
­ Óptimo! Certamente, o senhor irá gostar...
E naquela tarde o Sr. Stuart mal podia se conter de tanta curiosidade e ansiedade.
Queria conhecer o que aquela doutrina falava sobre a vida após a morte.
Seu coração, até então tão sofrido, começava a sorrir.
­ Seja muito bem-vindo, Sr. Stuart!
Sinta-se em casa! É modesta, mas o recebemos com muita alegria.
­ Obrigado, Claudino!
­ Esta é minha esposa "Julie"!
Peça fundamental na nossa reunião!
­ Seja bem-vindo, Sr. Stuart!
Meu marido tem um apreço muito grande pelo senhor.
Ele fala muito bem do patrão amigo que tem!
­ Obrigado por suas palavras carinhosas, minha senhora! Claudino é um bom homem...
­ O senhor é que é um bom patrão! ­ rectificou Claudino.
Sabia que é através da sua mediunidade de psicografia que obtemos comunicações do mundo espiritual?! ­ complementou.
­ Não! Além do que, ainda sou neófito neste assunto! ­ respondeu o Sr. Stuart, surpreso com aquela informação.
­ Estamos apenas esperando um amigo nosso para iniciarmos a reunião, o Dr. Albert, médico muito devotado...
E, este é o Senhor Daflon, advogado renomado.
­ Muito prazer!
­ Prazer! ­ respondeu o senhor Daflon.
­ Sente-se nesta cadeira, Sr. Stuart.... ­ disse a Senhora Julie.
­ Obrigado, senhora!
­ A campainha está tocando!
Deve ser o nosso caro Sr. Albert.
­ Seja bem-vindo, meu amigo.
­ Obrigado, Claudino!
Desculpem-me pelo atraso.
Tive alguns contratempos hoje.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Jan 12, 2018 10:48 am

­ Vamos, meu caro!
A espiritualidade nos espera. ­ afirmou Claudino.
­ Por certo que sim. ­ disse Albert.
Depois das apresentações formais ao mais novo participante da "mesa", Claudino iniciou a reunião com uma breve prece...
Logo após, foram lidos trechos das obras de Kardec...
Debateram acerca do assunto e encerraram com nova oração.
­ Então, Sr. Stuart?
Gostou de nossa humilde reunião?
­ Sim, claro!
Quantas informações novas para apenas um dia.
Confesso que tenho muito sobre o que reflectir durante esta semana.
­ Que bom! Isto quer dizer que teremos mais um amigo em nossas reuniões?
­ Certamente!
Muitíssimo obrigado por tudo...
Boas-noites senhora e senhores!
­ Boa-noite! ­ responderam todos.
E naquela noite o Sr. Stuart ficou a pensar em tudo o que ouvira...
Ele estudara nos melhores colégios e se julgava um homem culto, mas não aprendera nada sobre os mistérios da vida após a morte.
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Lucy: Deus não separa os que se amam (Sérgio e Francisca) / Luciana Brito Empty Re: Lucy: Deus não separa os que se amam (Sérgio e Francisca) / Luciana Brito

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Jan 12, 2018 10:48 am

As descobertas no mundo espiritual
"­ ...possuímos uma única vida e várias experiências...
Às vezes, num corpo de carne ­ aceito por todos como "vivos" ­ e outras vezes, fora dele, quando erradamente chamamos de "mortos".
Entretanto todas elas fazem parte do "Projecto Vida".
Daí a afirmação incompleta de que temos várias vidas, pois, na verdade, temos apenas uma ­ imortal ­ que se apresenta sob a forma de várias experiências reencarnatórias..."


­ Lucy querida, venha connosco! ­ disse Mary .
­ Ah! Estou com sono!
­ Minha querida, o sono que você está sentindo é reflexo de condicionamentos da vida material, do físico!
Nós, espíritos, não precisamos dormir como quando encarnados.
Com o tempo você aprenderá isso...
Assim como, também, não sentirá fome, frio, calor e sede!
­ É, eu já soube disto!
Você e John já me falaram a respeito.
Mas dormir é tão bom!
Acho que nunca deixarei de lado este costume terreno.
­ Tolice, querida!
Tudo que você quiser você pode.
Está livre da prisão do corpo de carne...
Venha, quero que veja algo!
­ Olá, John!
­ Oi, Lucy ! Como está?
­ Bem! Aonde vamos?
­ Você verá! Você verá! ­ disse Mary com um sorriso nos lábios.
E os três se dirigiram para uma escola cheia de crianças e jovens, repleta de muita alegria.
­ Nossa! Que lugar é este?
­ Aqui, Lucy, é o Educandário!
Irá aprender fatos relacionados ao espírito que até então você desconhece...
Seremos colegas, Lucy! ­ disse John.
­ Que maravilha!
Seremos colegas de escola?!
Voltarei a estudar?!
­ Sim! Agora venha!
Quero lhe mostrar o Educandário.
­ Claro, John! Vamos?!
Lucy e John seguiram a percorrer toda a escola.
Cada sala de aula era uma surpresa.
As cadeiras e mesas pareciam flutuar...
E Lucy ficava maravilhada com tudo aquilo!
­ Agora vou lhe mostrar o local de que mais gosto. Venha!
­ Nossa, há algo mais maravilhoso que tudo isto ainda?
­ Sim, há! Entre!
E então eles entraram por uma larga e alta porta que dava em uma biblioteca.
­ Veja, Lucy! Olhe só que tesouro!
Aqui há livros plasmados que foram escritos por diversos escritores terrenos... e mais livros que ainda nem foram escritos.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Jan 12, 2018 10:48 am

São obras de uma infinita diversidade.
Qualquer assunto que você precise tem aqui.
­ Que maravilha!
E como é amplo aqui dentro!
Nem parece tão grande por fora!
­ É porque não há limites espaciais na espiritualidade, minha amiga!
­ Veja este livro!
­ "Lucy Stuart"?...
Ué, sou eu!
­ Sim, este é o livro das suas vidas.
­ Minhas vidas?!
­ Sim, minha cara!
O título agora é "Lucy Stuart", mas já foi Marion, Gibraltar, Cornelle, Ferdinand... Entre outros.
­ Como assim?! Não estou entendendo!
­ Nós possuímos uma única vida e várias experiências...
Às vezes, num corpo de carne ­ aceito por todos como "vivos" ­ e outras vezes, fora dele, quando erradamente chamamos de "mortos".
Entretanto todas elas fazem parte do "Projecto Vida".
Daí a afirmação incompleta de que temos várias vidas, pois, na verdade, temos apenas uma ­ imortal ­ que se apresenta sob a forma de várias experiências reencarnatórias...
E, a propósito, todas estas experiências estão aqui relatadas em nossos livros pessoais.
Por isso esta biblioteca é tão grande! Já pensou armazenar dados de todos os seres encarnados e desencarnados, além dos livros técnico-científicos, romances, entre outros?
­ Nossa, estou zonza.
Quer dizer que eu já vivi várias vezes... ou, melhor, que já reencarnei várias vezes?
­ Sim. E viverá ainda encarnada, muitas outras vezes!
Aqui no plano espiritual aprendemos coisas novas, procuramos nos aprimorar e nos preparamos para as provas que passaremos quando estivermos encarnados novamente.
­ Uau! E quer dizer que eu já fui homem também?
­ Sim, minha amiga!
O espírito não tem sexo: podemos adquirir corpos carnais masculinos ou femininos...
Há casos em que o espírito reencarna num corpo físico de um determinado sexo, mas apresenta comportamentos característicos do sexo oposto ao seu.
Isto ocorre porque os condicionamentos do sexo vivenciado na reencarnação passada estão muito aflorados, influenciando seus pensamentos e desejos atuais...
Isto explica o fenómeno da homossexualidade!(2)
­ Nossa! Quantas informações!
Será que eu poderia ler um pouco o "meu livro"?
­ Vá em frente, garota!
Vou me divertir na ala dos técnico-científicos.
E sem perceber, os dois ficaram por um bom tempo lendo.
Lucy estava maravilhada e perplexa com todas aquelas novidades.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Jan 12, 2018 10:48 am

Da esperança à certeza no futuro
"­ ...talvez ainda nos encontremos com Lucy, um dia!...
E naquela manhã o Sr. Stuart foi trabalhar com muito mais disposição.
Em seu coração havia uma esperança renascendo."


­ Bom-dia, querido! Como foi ontem na casa do Sr. Claudino?
­ Emily, querida, quantas coisas novas!
Estou tão surpreso!
Eles discursaram sobre o corpo de carne, o livre arbítrio, a liberdade do espírito, a vida após esta nossa vida na Terra...
Confesso que me surpreendi!
Logo eu que me julgava conhecedor de tantos assuntos!
­ É, meu bem!
Desta vez, passei a sua frente!
­ Estou fascinado!
Este "Espiritismo" é realmente encantador...
Já me comprometi com eles para a próxima semana. Quer ir?
­ Não sei, querido!
Ando tão cansada dos afazeres de nosso lar...
Já não sou mais tão jovem!
­ Deixe de bobagem!
Você é jovem e linda como sempre!
­ É o seu amor por mim, meu bem!
É você que me vê assim!
Folgo em vê-lo bem e animado!
­ Decerto, querida!
Se tudo isso for verdade, talvez ainda nos encontremos com Lucy, um dia!
­ Acredito que sim!
­ Por isso, você se resignou mais facilmente que eu com a ausência de nossa filha, não é?
Você conhecia os mistérios do Espiritismo!
­ Sim, meu amor! Alguma coisa!
E naquela manhã o Sr. Stuart foi trabalhar com muito mais disposição.
Em seu coração havia uma esperança renascendo.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Jan 12, 2018 10:48 am

A descoberta da reencarnação
"­ Ah! Eu estou tão feliz por saber disso tudo!
De saber também que nós três já estivemos juntos, e que até o Lucius já fez parte da nossa história!"


­ John, olhe o que eu descobri!
­ O que é Lucy?
Por que toda essa gritaria?! ­ sussurrou John ­ Você está numa biblioteca!
­ Desculpe-me, John!
Mas eu estava lendo o "meu livro" e descobri que já estive em outras vidas com os meus pais, e até mesmo com você e a Mary.
Você nem me disse nada!
Aposto que já sabia!
­ É claro que nós já sabíamos disso!
Por que você acha que fomos recebê-la? Os espíritos afins, amigos, estão sempre juntos quando encarnados ou desencarnados...
O Pai não separa os que se amam!
­ E não me disse nada, não é?
­ E estragar a surpresa?!
Quis deixar o gostinho desta descoberta para você!
­ Quer dizer que estamos sempre encarnando com pessoas queridas?
­ Sim!
­ Então, posso voltar novamente como filha dos meus pais?
­ Sim, ou quem sabe como mãe deles, avó, pai, irmã, amiga!
O facto é que Deus nunca separa aqueles que se amam...
­ Ah! Eu estou tão feliz por saber disso tudo!
De saber também que nós três já estivemos juntos, e que até o Lucius já fez parte da nossa história!
­ É, sim! Só que o Lucius está mais à frente que nós na escala evolutiva.
Ele não precisa mais reencarnar nesta nossa morada terrena, como nós!
E devemos nos preparar para isso!
Vamos para casa!
O horário de funcionamento do Educandário é como na Terra.
Em breve irá encerrar o expediente.
­ Ok! Vamos então?!
Os dias iam se passando e a felicidade voltava a reinar no lar dos Stuarts.
A tristeza causada pela ausência da filha já não mais assolava o coração do Sr. Stuart.
Ele agora se dedicava a um novo objectivo, que preenchia não só as suas noites de terças-feiras, mas também todos os outros dias de sua semana, à medida que ele ia se aprofundando no estudo da Doutrina Espírita.
Ficava ansioso por chegar o dia das reuniões.
Sorvia a cada momento as instruções e os ensinamentos que lia nos livros e aprendia nas conversas com o seu grupo de irmãos espíritas.
Quantas coisas novas lhe eram apresentadas de um mundo novo e admirável.
Agora, ele podia compreender muitas coisas:
que o Pai não separa os entes que se amam; que a morte é tão natural quanto a reencarnação; que é aqui na Terra, planeta de "provas e expiações", que os homens colocam em prática aquilo que já haviam escolhido passar quando ainda desencarnados; e, finalmente, que é possível obter sucesso ou sucumbir nestas provas, devido ao uso adequado ou não do "livre-arbítrio", que o Pai concede a todos os seus filhos.
Estudava a "Lei de Causa e Efeito" e começava a compreender factos que, até então, ele julgava serem injustos de acordo com a sua concepção materialista.
Quando chegava à casa vindo das reuniões, no seu entusiasmo, era comum acordar a Sra. Stuart para conversarem sobre as coisas novas que sorvera naquela noite...
Muitas vezes, ficava estudando e lendo tudo sobre o que havia sido proposto nas mesmas, e esperando, sempre ansioso, por mais uma noite de terça-feira.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Jan 12, 2018 10:49 am

A ajuda pela psicografia
"A mensagem era de um médico, grande amigo e companheiro do Dr. Albert de vidas anteriores, que lhe enviou a orientação médica acerca de um novo tratamento pesquisado na espiritualidade..."

Aquela noite foi ainda mais especial.
A Senhora Julie, médium psicógrafa, sentiu necessidade de escrever.
­ Querido Claudino, sinto que nossos irmãos têm algo a nos dizer hoje!
Passe-me o lápis e o papel, por favor!
O Sr. Stuart, que até então não havia presenciado esta capacidade da Senhora Julie, curioso, ficou mais atento ainda.
­ Aqui está, querida!
­ Obrigada!
A mensagem era de um médico, grande amigo e companheiro do Dr. Albert de vidas anteriores, que lhe enviou a orientação médica acerca de um novo tratamento pesquisado na espiritualidade para a doença do Sr. James ­ paciente seu ­ que estava muito mal.
Por mais que o doutor estudasse a respeito daquela patologia e tentasse outras alternativas, o quadro clínico do paciente não apresentava melhora com nenhuma medicação indicada para o caso.
Foi uma grande emoção para todos os presentes, principalmente para o Dr. Albert, que via agora a possibilidade de ajudar a um necessitado, já que os recursos conhecidos, ele já os havia tentado todos.
E mais uma vez finalizaram a reunião após a prece, despedindo-se e seguindo cada um para o seu lar.
Naquela noite morna de verão, enquanto caminhava até a sua casa, o Sr. Stuart pensava na mensagem recebida por July ... e elucubrava.
"Que maravilha Albert ter recebido esta mensagem que certamente irá ajudar muito o seu paciente!
Como o Pai é bondoso em permitir a nós, encarnados, este tipo de ajuda, mas... nesse exacto momento, uma luz brilhou em seus olhos, e se perguntou:
Se Albert pôde receber esta mensagem..., também outros desencarnados podem nos enviar notícias?! "
E, sem se dar conta de que estava só, concluiu, entusiasmado:
­ Meu Deus! É isso mesmo!
Será que um dia eu e Emily seremos abençoados com notícias de nossa querida Lucy?
Quanta saudade, meu Deus!
E, chegando em casa, compartilhou a boa nova com a Sra. Stuart.
­ Boa-noite, querida!
­ Olá, querido!
­ Hoje aconteceu algo fantástico connosco!
­ Você está muito eufórico!
O que aconteceu?
­ A Senhora Julie recebeu uma mensagem para o Dr. Albert acerca de um tratamento para um doente desenganado!
Não é incrível?!
­ Isso é maravilhoso!
O Dr. Albert deve ter ficado muito feliz, não?
­ Por certo que sim!
É inevitável, querida, deixar de pensar em nosso caso!
­ Já sei no que pensa!
Que podemos receber notícias de Lucy, não é?
­ Como me conhece bem!
Não preciso nem mesmo falar!
Você já lê o meu pensamento!
­ Ademais, além de conhecê-lo há anos, também me ocorreu este pensamento!
Realmente, seria muito confortador para meu coração de mãe saber que a nossa filhinha está bem e amparada.
­ É, querida!
Também penso muito nisto.
Mas vamos tentar dormir agora...
Amanhã terei um dia cheio. Boa-noite!
­ Boa-noite!
E dormiram tranquilos com uma sensação de paz em seus corações.
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Lucy: Deus não separa os que se amam (Sérgio e Francisca) / Luciana Brito Empty Re: Lucy: Deus não separa os que se amam (Sérgio e Francisca) / Luciana Brito

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Jan 12, 2018 10:49 am

Voltando a estudar
"­ Não, tolinha! Nada disso!
Embora o Educandário tenha os mesmos horários de uma escola terrena, aqui as matérias são outras."


­ Lucy !
­ Sim, John!
­ Hoje temos uma surpresa para você.
­ Surpresa?! O que é?
­ Lembra-se do Educandário?
­ Claro!
­ Hoje será seu primeiro dia de aula.
­ Aula?! Irei estudar novamente?
Que matérias? Literatura? Matemática? Sociologia?
­ Não, tolinha! Nada disso!
Embora o Educandário tenha os mesmos horários de uma escola terrena, aqui as matérias são outras.
­ Então, o que aprenderemos?
Você irá comigo?
­ Calma! Calma!
Tudo a seu tempo!
Quanto às matérias, conforme Mary já adiantou, estudamos a Lei de Causa e Efeito, as Provas Terrenas, os Fenómenos Mediúnicos, o Evangelho...
Nos aprofundamos em como podemos volitar e nos teletransportar...
Enfim, seguimos os passos de nosso querido Mestre Jesus!
São tantas coisas...
­ Que barato!
Mas me diga, você também vai ser da minha classe?
­ Não, Lucy!
Como já estou há mais tempo desencarnado, estou um pouco mais adiantado nos meus estudos.
Estou me preparando também para reencarnar daqui a alguns anos.
­ Mas, se você reencarnar, eu ficarei sozinha aqui?
­ Não, querida!
Fique calma!
Você não está só.
Tem Lucius e Mary...
E, além disso, ainda falta um pouco para a data da minha reencarnação.
­ Um pouco? Quanto tempo?
­ Cerca de trinta a cinquenta anos.
Vai depender da minha dedicação aqui nos meus estudos espirituais.
­ Um pouco?! Trinta a cinquenta anos?!
Isto é uma vida quase que inteira!
­ Ah, Lucy , você é tão engraçada!
­ Por quê?
­ Você se esquece de que a sensação do tempo aqui no plano espiritual é diferente do tempo sentido na Terra?
Esses anos do calendário terrestre, para nós, passam voando!
São como momentos!
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Lucy: Deus não separa os que se amam (Sérgio e Francisca) / Luciana Brito Empty Re: Lucy: Deus não separa os que se amam (Sérgio e Francisca) / Luciana Brito

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Jan 12, 2018 10:49 am

­ Ah, não! Eu não quero ficar sem você! ­ choramingou Lucy, sob o olhar risonho e crítico de John... que complementou:
­ Eu sei disto, querida!
Mas nós não ficaremos longe um do outro por muito tempo.
Por isso você também precisa se preparar para retornar em breve a outro corpo de carne.
Enquanto isso não acontece, vamos às aulas!
­ Vamos! ­ conformada, respondeu Lucy.
Caminharam lado a lado e apressadamente até o Educandário.
Ao chegarem, Lucy teve um surpresa maravilhosa ­ soube que Mary era a sua instrutora.
­ Bom-dia, Mary!
Fico tão feliz em vê-la aqui...
­ Eu também, querida!
Estava esperando por esse dia de tê-la comigo em nossa classe.
Seja bem-vinda!
­ Obrigada!
­ Aqui você irá se preparar.
Aprenderá muitas coisas novas.
­ Eu sei! John me disse que aqui os ensinamentos são muito interessantes, e eu estou louca para começar.
­ Venha, junte-se a nós! ­ e se dirigindo aos alunos da turma...
­ Queridos! Esta é Lucy!
Nossa mais nova companheira.
­ Seja bem-vinda, Lucy! ­ disseram os colegas em coro.
­ Obrigada!
­ Sente-se ali, Lucy!
Hoje, nossa aula versará sobre a "Lei de Causa e Efeito"...
Quem pode me falar algo a respeito?
E, então, começou um animado debate.
No fim da aula, Mary projectou, através do pensamento, uma grande tela, na qual eram transmitidos vários casos vividos por encarnados e até mesmo por alunos ali presentes...
E todos puderam compreender com maior nitidez a justeza desta Lei Divina...
Mary complementou, orientando:
­ Aquele que semear colherá os frutos representativos daquilo que semeou, que são sempre os melhores para ele! Se ele plantar amor, colherá felicidade, paz, equilíbrio, saúde...
Todavia, se plantar desamor, colherá a dor, sob a forma de doenças, ódios, vinganças, sofrimentos...
Não como punições, mas como correctivos que educam, a fim de que as futuras colheitas possam ser de felicidade, pois "nenhuma ovelha do rebanho do Pai se perderá", conforme o Mestre Jesus nos profetizou...
Na criação, não há prémios nem castigos, mas consequências.
E, ainda, puderam perceber que todos os espíritos, encarnados ou não, são dotados de livre-arbítrio; daí, serem responsáveis por suas próprias escolhas e actos.
Ao fim daquela aula, que ninguém queria que terminasse, John foi encontrar-se com Lucy em sua sala de estudos.
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Lucy: Deus não separa os que se amam (Sérgio e Francisca) / Luciana Brito Empty Re: Lucy: Deus não separa os que se amam (Sérgio e Francisca) / Luciana Brito

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Jan 12, 2018 10:49 am

O esclarecimento consolador que traz felicidade
"- Pois é! Esses livros são muito interessantes, falam-me de coisas novas, inusitadas.
Tudo tão fantástico!
E as reuniões então?!
Sinto que um dia poderemos ter notícias de nossa filha."


­ Venha, querido! O almoço já esta sendo servido!
Pedi que Sarah fizesse um de seus pratos preferidos.
­ Deixe adivinhar! Guisado?
­ Claro! Com batatas cozidas e, de sobremesa, pudim de leite!
­ Um manjar dos deuses, meu bem! Vamos, estou faminto!
E assim, felizes, o Senhor e a Senhora Stuart almoçaram no jardim.
Fazia uma tarde muito bela.
O frio intenso já não mais incomodava, nem mesmo as chuvas frequentes do inverno e do outono.
As árvores estavam repletas de flores, e a grama era de um verde brilhante...
Tudo muito bem cuidado.
A temperatura daquela tarde morna era agradável, e a leve brisa trazia o perfume das flores.
­ Nossa! Como estão lindas as nossas árvores!
­ É, querido, tudo isso é fruto da dedicação de nosso amigo Claus!
­ Realmente somos privilegiados com nossos funcionários. Todos são óptimos!
Imagine que, no caso de Claudino, até um mundo novo ele me apresentou.
Sinto-me vivo novamente, apesar da grande falta que Lucy ainda me faz.
­ Eu sei, querido!
A mim também, mas estou certa de que ela está bem assistida na pátria espiritual.
Tenho certeza também de que um dia nós estaremos juntos mais uma vez.
­ Surpreende-me a sua sabedoria e segurança.
­ Deus não separa os que se amam, meu bem!
Estou tão feliz de ver que você está reagindo, que está vivendo novamente!
­ Pois é! Esses livros são muito interessantes, falam-me de coisas novas, inusitadas.
Tudo tão fantástico! E as reuniões então?!
Sinto que um dia poderemos ter notícias de nossa filha.
­ Se for de nosso merecimento, teremos!
­ Tome, Fox! Está uma delícia! ­ o Sr. Stuart ofereceu um pedaço de frango ao cão.
E assim passaram aquela tarde de primavera.
Almoçaram, conversaram e passearam pelo jardim, admirando a beleza da criação de Deus.
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Lucy: Deus não separa os que se amam (Sérgio e Francisca) / Luciana Brito Empty Re: Lucy: Deus não separa os que se amam (Sérgio e Francisca) / Luciana Brito

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Jan 13, 2018 12:59 pm

A notícia do reencontro
"Então! Gostaríamos de presentear os seus pais, levando-a, amanhã, até a residência do Sr. Claudino, onde ocorrem as reuniões.
Assim, poderá dizer a eles como você está e quanto os ama..."


Ao terminar aquela tarde de aula, Mary foi conversar com Lucy.
­ Querida, venha cá! Tenho acompanhado seu progresso a cada dia e fico muito feliz com isso.
Você é dedicada e procura sorver todos os ensinamentos.
Certamente, isto lhe facilitará e muito quando voltar ao mundo material.
Tenho relatado todo o seu progresso a Lucius, que também está muito contente...
Agora você já é capaz de compreender muitas coisas novas que desconhecia.
Se estivesse encarnada, estaria completando dezanove anos na próxima semana.
­ Já! É mesmo?! Nem me lembrava mais disto.
­ Eu e o Lucius queremos lhe dar um presente. ­ disse Mary.
­ Oba! Qual? ­ Lucy respondeu eufórica.
­ Fique calma! Sente-se aqui!
Certamente, John já deve ter comentado com você sobre o conhecimento que sua mãe vem tendo do Espiritismo, o qual ela já traz como bagagem natural, pois é um espírito de grande carácter.
­ É verdade!
Nós já conversávamos a respeito. ­ concordou Lucy.
­ E deve ter falado, também, sobre o seu pai!
Homem bom, como a sua mãe, mas desconhecedor do Espiritismo.
Porém agora ele está estudando, lendo muito e frequentando reuniões todas as terças-feiras, à noite...
­ É, também estou sabendo disso! ­ aquiesceu Lucy .
­ Dessas reuniões, agora, participam cinco pessoas; entre elas, uma grande amiga nossa, a Senhora Julie, esposa de Claudino ­ braço direito de seu pai na fábrica.
Ela possui a sensibilidade e a capacidade de captar os nossos pensamentos, transcrevendo-os para uma folha de papel. ­ explicou Mary.
­ Que interessante! ­ exclamou admirada, Lucy .
­ Então! Gostaríamos de presentear os seus pais, levando-a, amanhã, até a residência do Sr. Claudino, onde ocorrem as reuniões.
Assim, poderá dizer a eles como você está e quanto os ama...
Iremos ajudá-la a se transportar até lá e a traremos de volta...
Como você não tem experiências em volitar, usaremos a força de nosso pensamento como meio para ampará-la e conduzi-la. ­ disse Mary , feliz por poder servir.
­ Oh, Mary!
Vocês fariam isso por nós?
­ Claro, querida!
Vocês merecem.
­ Estou muito feliz!
Não vejo a hora!
Lucy agradeceu e saiu apressadamente em direcção a John, ávida por contar-lhe a boa nova, sem nem dar conta de tanta alegria.
­ Bom-dia, querido! ­ cumprimentou Emily .
­ Bom-dia, querida!
Hoje eu acordei com uma enorme disposição. ­ respondeu o Sr. Stuart.
­ Que bom! É porque é terça-feira.
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Lucy: Deus não separa os que se amam (Sérgio e Francisca) / Luciana Brito Empty Re: Lucy: Deus não separa os que se amam (Sérgio e Francisca) / Luciana Brito

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Jan 13, 2018 12:59 pm

­ Deve ser, deve ser!
Agora preciso ir!
­ Você não vai nem tomar seu café?
­ Não, meu bem!
Hoje o dia vai ser cheio...
O Sr. Stuart, então, dirigiu-se à fábrica.
Naquele dia, o tempo passou mais rápido que o normal; ele sequer o sentiu.
Nem mesmo fora almoçar em casa ­ fez uma ligeira refeição ali mesmo no escritório.
Quando se deu conta, já estava seguindo para o lar do Sr. Claudino.
­ Boa-noite, Senhores!
­ Boa-noite Sr. Stuart! Hoje o Senhor está diferente, mais alegre! ­ elogiou o Dr. Albert.
­ É, hoje acordei tão disposto!
­ Que bom!
­ Vamos iniciar nossa reunião...
Por favor, sentem-se, senhores! ­ convidou o Sr. Claudino todos.
Naquela noite, além do ambiente leve e agradável daquele local, característico dos dias de reunião ­ fruto do trabalho de limpeza feito, previamente, pela espiritualidade ­ havia algo especial no ar...
Os trabalhadores invisíveis daquele núcleo já sabiam que haveria a presença de Lucius, Mary e da querida Lucy .
O plano espiritual estava feliz e um aroma de flores perfumava o ar.
Havia muita luz no ambiente, o qual estava repleto de paz, harmonizando a todos para a graça que seria concedida a Lucy e seus pais.
Os amigos espirituais, que já sabiam da comunicação que ocorreria, jorravam luzes sobre os chacras(3) ­ coronário e frontal ­ da Sra. Julie, de modo a facilitar a comunicação psicográfica entre os dois lados da vida.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Jan 13, 2018 12:59 pm

A ansiedade de Lucy pelo reencontro
"­ Como ainda não aprendeu a volitar, faremos o trabalho por você.
É muito simples.
Você é um espírito!
Livre! E nada há que a prenda em qualquer lugar desta nossa morada."


­ É hoje, John! Mary e Lucius virão me buscar e me levarão até a reunião que meu pai frequenta!
Mal posso me conter de tanta alegria e ansiedade.
Vou dar notícias aos meus queridos pais!
­ Que óptimo, Lucy ! Estou muito feliz por você!
Daqui, estarei rogando a Deus para que a comunicação entre vocês seja de muito sucesso, e que a Sra. Julie esteja particularmente inspirada e receptiva às suas palavras...
Tenho certeza de que a espiritualidade preparou a egrégora do lar do Sr. Claudino de forma especial e que tudo dará certo! ­ disse John, satisfeito com esta possibilidade.
­ Olá, Lucy! Há muito tempo não nos vemos, não é mesmo?
Mas tenho tido notícias constantes do seu progresso nos estudos por intermédio de Mary, e fico muito feliz com isso! ­ disse Lucius.
­ Sim! Não nos vemos há muito tempo e, confesso, senti a sua falta...
­ Olá, querida!
Está preparada? ­ perguntou Mary .
­ Ah, Mary ! Sinto-me tão feliz e ansiosa também!
Mal posso acreditar no que irá acontecer.
Estou preparadíssima. Vamos logo!
E, sorrindo, Lucius disse a Lucy:
­ Feche os olhos, querida!
Como ainda não aprendeu a volitar, faremos o trabalho por você.
É muito simples.
Você é um espírito! Livre!
E nada há que a prenda em qualquer lugar desta nossa morada.
Portanto, dentro dos limites circunscritos nesta casa do Pai ­ a Terra e sua atmosfera ­ somos capazes de ir aos locais mais distantes, em um piscar de olhos:
basta que estejamos livres das impressões da carne.
Como tudo isso é muito recente para você, por ora, basta que relaxe e deixe por nossa conta...
­ Eleve o seu pensamento ao nosso amado Mestre Jesus e permaneça em comunhão com ele...
Esvazie a sua mente de tudo mais...
E confie no Pai!
Naquele momento de prece, Lucy se desprendeu de seus temores materiais, comuns a recém-desencarnados.
Elevou seu padrão vibratório e pôde, então, facilitar a actuação de Lucius e Mary que, mais experientes, mentalizaram a casa do Sr. Claudino e se teletransportaram até lá, levando Lucy de carona.
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Lucy: Deus não separa os que se amam (Sérgio e Francisca) / Luciana Brito Empty Re: Lucy: Deus não separa os que se amam (Sérgio e Francisca) / Luciana Brito

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Jan 13, 2018 12:59 pm

O encontro e a mensagem psicografada para os pais
"­ Paizinho querido! Estou tão feliz...
Você e a mamãe não precisam se preocupar comigo.
Eles aqui nos dizem que o Pai não separa aqueles que se amam.
Por isso, paizinho, esteja certo de que, um dia, estaremos todos juntos, novamente..."


Lucy, Mary e Lucius chegaram finalmente à casa do Sr. Claudino, pontualmente na hora da reunião que iria se realizar.
Lucy recebeu autorização para abrir seus olhos...
E viu seu Pai!
Que sentimento de alegria era aquele que ela sentiu naquele instante ao ver seu querido pai, sentado em uma das cadeiras ao redor daquela mesa?
Seu coração batia a mil!
A emoção era muito forte! Teve vontade de rir, de chorar, de correr para abraçá-lo, beijá-lo...
­ Ah, paizinho!
Que saudade!
­ Lucius, posso abraçá-lo?
­ Claro, querida!
E Lucy foi até o seu pai, abraçou-o com um amor tão intenso que fez com que o coração do Sr. Stuart batesse mais rápido e forte...
A lembrança de sua filha veio à sua mente e, neste momento, ele sentiu uma inexplicável sensação de bem-estar e de felicidade invadindo todo o seu ser.
A reunião começou e, como de praxe, o Sr. Claudino fez a prece inicial.
Em seguida, os demais participantes leram trechos dos livros escolhidos para o estudo daquela noite, debatendo o assunto a seguir.
Lucius, Mary e Lucy, e outros espíritos frequentadores assíduos daquelas reuniões, ouviam atentamente a leitura dos trechos do Evangelho e, através de seus pensamentos, inspiravam aos participantes conclusões orientadoras.
Ansiosa, Lucy pensava quando chegaria a hora de comunicar-se com seu pai.
Lendo seus pensamentos, Lucius respondia-lhe:
­ Tenha calma! Este momento chegará!
E, como uma criança comportada que espera pela hora de ganhar um presente, ela se aquietava.
Até que Lucius, finalmente disse:
­ A reunião está quase em seu término!
É chegado o momento! Venha, Lucy!
Aproxime-se da Sra. Julie para que ela possa perceber a sua presença e escrever a mensagem para o seu pai!
­ Querido, estou pressentindo algo! ­ disse a esposa para o Sr. Claudino.
Ao ouvir as palavra da Senhora Julie, inexplicavelmente o coração do Sr. Stuart começou a pulsar mais forte.
Parecia-lhe que algo estava para acontecer...
Ele sentia, no fundo de seu coração, que era alguma coisa relativa à sua filha, pois todo aquele dia, desde que acordara, estava sendo muito especial para ele.
­ Preciso de papel e lápis! ­ pediu a sensitiva.
Lucius, dirigindo a palavra à Lucy, disse-lhe:
­ Venha, querida!
Aproxime-se mais da Sra. Julie...
Basta agora que, com todo o amor de seu coração, pense e fale sobre o que gostaria de transmitir ao seu pai; ela perceberá o seu pensamento e a ouvirá.
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Lucy: Deus não separa os que se amam (Sérgio e Francisca) / Luciana Brito Empty Re: Lucy: Deus não separa os que se amam (Sérgio e Francisca) / Luciana Brito

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Jan 13, 2018 12:59 pm

Fique tranquila! Tudo dará certo!
A espiritualidade preparou todos aqui presentes desde muito cedo.
Seja confiante no Pai.
­ Tudo bem! ­ respondeu emocionada Lucy .
E, com um misto de satisfação e aflição, ela chegou mais perto de Sra. Julie, dizendo:
­ Paizinho querido!
Estou tão feliz hoje!
A espiritualidade nos concedeu este presente.
Estou aqui e posso falar-lhe.
Fico tão satisfeita de ver que você tem se dedicado à causa espírita...
Que tem estudado e que está feliz também!
Eu estou muito bem!
Encontrei na pátria espiritual velhos amigos, que me acolheram, e que estão me ensinando os mistérios do outro lado da vida.
Estou muito bem, mesmo! De verdade!
Você e a mamãe não precisam se preocupar comigo.
Eles aqui nos dizem que o Pai não separa aqueles que se amam.
Por isso, paizinho, esteja certo de que, um dia, estaremos todos juntos, novamente...
Continue estudando sempre.
Diga a mamãe que também a amo muito e que sinto muita saudade de vocês. Muita!
Devemos agora agradecer ao Pai esta oportunidade que Ele nos dá hoje ­ este maravilhoso presente!
Fiquem com Deus!
Ah, ia me esquecendo: um afago no Fox por mim.
Beijos, de sua filha que muito os ama!
Lucy
A Sra. Julie entregou a mensagem ao Sr. Stuart para que ele a lesse.
Com o coração repleto de emoção e ávido por saber o que continha aquela mensagem, ele começou a ler e, logo nas primeiras linhas, as lágrimas começaram a brotar em seus olhos e a rolar suavemente pela face...
A felicidade de que foi tomado nunca houvera sentido antes!
Um conforto inexplicável sentia ao constatar que sua filha não havia morrido...
Uma paz consoladora começou a envolvê-lo, dando-lhe confiança no futuro...
Ficou tão feliz!
Tão feliz que, imediatamente após leitura, soluçando, se pôs a orar agradecendo a Deus o "presente" recebido, conforme Lucy havia sugerido.
Igualmente emocionada, Lucy agradecia a Deus e a seus amigos por aquela oportunidade.
O Sr. Claudino encerrou a reunião com uma prece; e todos, comovidos com o sentimento do Sr. Stuart, abraçaram-no, felicitando-o...
Uma sensação consoladora inenarrável tomava conta daquele pai envolto por bálsamos regeneradores.
Era como se ele tivesse ido ao céu e voltado com o seu coração transbordando de felicidade...
Agora, ele começava a entender a mensagem de Jesus sobre o Consolador Prometido, e só pensava em chegar em casa para compartilhar aquela notícia com a esposa Emily.
­ Querida!.. Querida! Veja!
­ O que foi Stuart?!
Que aconteceu?
­ Leia, querida!
É de nossa filha!
A Sra. Stuart pegou aquela folha de papel das mãos do marido e pôs-se a ler.
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Lucy: Deus não separa os que se amam (Sérgio e Francisca) / Luciana Brito Empty Re: Lucy: Deus não separa os que se amam (Sérgio e Francisca) / Luciana Brito

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