LUZ ESPÍRITA
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ARTIGOS DIVERSOS I

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ARTIGOS DIVERSOS I - Página 40 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS I

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Ago 01, 2017 9:11 am

69. Pierre conta que chegou a presenciar um roubo:
o ladrão era acolitado por dois Espíritos; um o incitava a roubar, o outro o estimulava a resistir.
Pierre avisou o negociante e o roubo não aconteceu. (PP. 131 e 132)
70. Pierre provocou no negociante um forte espirro e ele desceu à loja para buscar a caixa de rapé, quando surpreendeu o marginal. (P. 132)
71. Mozart e Chopin se manifestam:
o primeiro confirma que no mundo onde vive toda a Natureza faz ouvir sons melodiosos. (P. 135)
72. Chopin confirma ser uma pessoa sombria e triste, porque tinha empreendido uma prova que não soube realizar bem e lhe faltava coragem para recomeçá-la. (P. 136)
73. Chopin diz que, na erraticidade, há legiões de executantes que tocam suas composições com mil vezes mais arte do que qualquer músico da Terra.
São músicos completos. O instrumento de que se servem é a própria garganta, auxiliados por instrumentos, espécies de órgãos, de uma precisão e de uma melodia que não podemos compreender. (P. 136)
74. Kardec pediu a Mozart, e este explicou:
Há mundos particularmente destinados aos seres errantes, mundos que eles podem habitar temporariamente, espécies de bivaques, de campos de repouso.
Bivaque é o nome que se dá a uma área ou modalidade de estacionamento em que a tropa só dispõe de abrigos naturais, especialmente árvores. (P. 137)
75. Santo Agostinho confirmou a informação e disse que os Espíritos progridem enquanto estacionam nesses mundos intermediários. (P. 138)
76. O Sr. R..., antigo ministro-residente dos Estados Unidos junto ao rei de Nápoles, informou a Kardec ter conhecido na Inglaterra um médium vidente que notava nas aparições de vivos um rastro luminoso, que partia do peito, através do espaço, e terminava no corpo físico. (P. 140)
77. Se eu fosse sacerdote – diz Kardec – e quisesse provar que há em nós algo mais que o corpo, demonstrá-lo-ia de maneira irrecusável pelos fenómenos do sonambulismo natural ou artificial. (P. 146)
78. Kardec conta ter feito durante 35 anos (portanto, desde os 20 anos de idade) estudos especiais sobre o sonambulismo e, assim, podia afirmar que o médium é dotado de uma faculdade particular, que não se pode confundir com o sonambúlico, e que a completa independência de seu pensamento é provada por factos da maior evidência, para quem os observe com imparcialidade. (P. 146)

Respostas às questões propostas

A. Os Espíritos têm sexo?
Não. Os Espíritos encarnam como homens ou mulheres, porque não têm sexo.
Cada sexo lhes impõe provas e deveres especiais. (Revue Spirite, p. 121.)

B. Como um Espírito descreveu Kardec trabalhando em seu escritório?
Ele disse ter visto Kardec sozinho no escritório, rodeado, todavia, por cerca de vinte Espíritos.
Dois ou três sopravam aquilo que ele escrevia e davam a impressão de ouvir a opinião dos outros.
Mas Kardec acreditava que as ideias lhe eram próprias. (Obra citada, p. 131.)

C. Há músicos na vida espiritual?
Sim. O Espírito de Chopin diz que há, na erraticidade, legiões de executantes que tocam suas composições com mil vezes mais arte do que qualquer músico da Terra.
São músicos completos.
O instrumento de que se servem é a própria garganta, auxiliados por instrumentos, espécies de órgãos, de uma precisão e de uma melodia que não podemos compreender. (Obra citada, p. 136.)

D. Quando na Revue Spirite foi mencionada pela primeira vez a informação acerca do rastro luminoso visto nas aparições de vivos?
Foi em 1859.
A informação foi dada a Kardec pelo Sr. R..., antigo ministro-residente dos Estados Unidos junto ao rei de Nápoles, o qual disse ter conhecido na Inglaterra um médium vidente que notava nas aparições de vivos um rastro luminoso, que partia do peito, através do espaço, e terminava no corpo físico. (Obra citada, p. 140.)

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ARTIGOS DIVERSOS I - Página 40 Empty Na obra do bem, não é preciso muito para se obter resultados notáveis

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Ago 01, 2017 7:37 pm

“Se a busca pela espiritualidade é uma constante nos dias actuais, os jovens não ficam atrás nestes anseios.
(...) hoje, os universitários da área da saúde tentam inserir o componente espiritual também em suas carreiras, proporcionando respostas aos seus desejos e também preenchendo lacunas até então abertas nos cuidados de saúde.

(Giovana Campos, autora do especial “Jovens se engajam cada vez mais com a espiritualidade”, um dos destaques da presente edição.)

O jovem orientado por sua própria disposição para a espiritualidade percebe que, no cuidado com a saúde, é necessário dispor de atitudes renovadas que possam fazer parte de seu comportamento, com o que se renovará a si mesmo.
A transmissão do sentimento de espiritualidade, tal como a fé, não se dá pelo discurso.
Ela se faz por meio de actos, de forma que necessita sobremaneira do cuidador comprometido com essa transmissão.
O discurso formal é geralmente incompreensível para o paciente.
Muito diferente da fala que encontra na espontaneidade muitas ocasiões de ser manifestada.
“O cenário de transformações éticas, sociais, relacionais e políticas que vivenciamos de forma tão intensa reflecte de forma especial no jovem de hoje.”
(Alberto Gorayeb de Carvalho, coordenador do Departamento Académico da AME-Brasil, no especial a que nos referimos.)

É claro que, quando falamos de jovem, devemos lembrar que estamos diante de uma categoria multifacetada.
No presente caso, o foco é o jovem universitário da área da saúde, como o dr. Alberto Gorayeb expressamente menciona.
“No tocante à nossa educação profissional para a saúde, esse cenário parece reforçar-se ainda mais.
Nesse ínterim, enxergo a espiritualidade como uma oportunidade de resgatar o sentido, o propósito e o significado da nossa actuação essencial de ‘seres cuidadores’.”
(Alberto Gorayeb de Carvalho)

Cuidado, eis o fim último da terapêutica em saúde.
Os enfermeiros e técnicos em enfermagem têm, como sabemos, um relacionamento próximo com o paciente.
Como cuidadores, têm a oportunidade de passar, não somente a consolação, os cuidados específicos, mas o sentimento de espiritualidade.
E não somente eles, mas também os médicos, os fisioterapeutas, os psicólogos, ou seja, todos os profissionais da saúde.
“O cuidado pressupõe entrega e dedicações integrais, condições que podem contrariar os ditames sociais e os modelos de saúde predominantes.”
(Alberto Gorayeb de Carvalho)
A aproximação é vista como uma atitude reprovável por aqueles que defendem a impessoalidade como regra de conduta.
Mas aproximar-se do paciente, estabelecendo mais que um compromisso, um relacionamento em que os papéis são definidos pelas normas éticas, revela-se muito importante e dá abertura para a transmissão do sentimento de espiritualidade embasado na atitude e no comportamento daquele que cuida.
Como é belo o cuidado prestado com carinho e amor!
Imaginemos Florence Nightingale, com sua lamparina, passando em revista os soldados amputados, desfigurados, cegos, com uma palavra doce e consoladora para cada soldado sofredor, auxiliada pelas moças a quem resgatou a dignidade e que passaram, então, a ser dedicadas enfermeiras.
A pequena chama da lamparina mostra que é preciso muito pouco para se alcançar resultados notáveis.
Diz Emmanuel que “nossas migalhas de boa vontade na disposição de servir santamente, quando conduzidas ao Cristo, valem mais que toda a multidão de males do mundo.”
(Vinha de Luz, cap. 91)

Como são belos sobre os montes os passos do mensageiro da boa-nova, que anuncia a paz, que traz uma mensagem de bem, que proclama a salvação.” (Isaías 52:7)

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ARTIGOS DIVERSOS I - Página 40 Empty OBSESSÃO DURANTE O SONO

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Ago 02, 2017 12:04 pm

Certa vez Chico Xavier disse:
”Os espíritos obsessores, muitos deles, são altamente treinados na técnica de hipnotizar:
quase sempre eles hipnotizam as suas vítimas quando elas se retiram do corpo no momento do sono.
Por este motivo, muita gente acorda mal humorada e violenta.
Se soubéssemos o que nos espera no além, não dormiríamos sem recorrer aos benefícios da prece.
Os espíritos que são nossos desafectos nos espreitam; se não tivermos defesa, eles farão connosco o que bem entenderem.
Há obsessões terríveis que são programados durante o sono; toda noite é uma sessão de hipnose.
De repente, é uma agressão violenta dentro de casa, um crime inexplicável.”
Observando cuidadosamente as palavras de Chico Xavier, podemos perceber a importância da prece, é como dizem “Orar e vigiar” a todo momento, é sempre importante entender que nada acontece por acaso, infelizmente, alguns espíritos não conseguem uma evolução pessoal, são movidos pela raiva, pelo ódio, egoísmo, e passam a eternidade espiritual a fim de atormentar os encarnados.
Todos nós que reencarnamos, temos uma história no passado, e que muitas vezes não foi tão bom assim, porque somos humanos e falhos, porém, temos a oportunidade de reparar nossos erros, quitar nossas dívidas do pretérito, no intuito de nos aperfeiçoarmos, contudo, as pessoas com quem tivemos desavenças no passado pode não ter superado os fatos, carregar consigo um ódio pela eternidade e assim virar “nosso obsessor particular”, eles fazem questão de se aperfeiçoarem nas técnicas do “submundo” para conseguirem saciar essa sede de vingança, que sabemos que pode durar por vários e vários anos, até que eles tenham a consciências de seus actos e procurem seu caminho dentro da luz.
É como muitos espíritos benfeitores dizem, os seres de luz são muito inteligentes e tem todo suporte para nos auxiliar, mas, os espíritos de pouca luz também possuem inteligência para nos persuadir e nos obsidiar.
Como sabemos, os métodos para nos tornar alvo é por meio de uma vida desregrada, a falta de ética e carácter e moral do nosso corpo e mente, e a falta da prece, a prece é uma grande arma para fortalecer nossa alma e afastar as almas de vibração inferior, a prece nos conecta com o divino, e a luz espanta a sombra, parece até besteira por ser muito óbvio, mas como seres falhos que somos, esquecemos desse detalhe o tempo todo, por isso não é incomum ser “vítima” de obsessores e vampiros espirituais.
Pensando nisso, precisamos criar um hábito da prece antes de dormir, quando crianças, a maioria pelo menos aprende orações antes de dormir, e quando crescemos, infelizmente vamos perdendo esse hábito que é tão bonito.
Eu sempre digo que uma prece não precisa ser necessariamente decorada, ou seja, um Pai nosso, Ave Maria etc.
Não estou dizendo que não deva praticar essas orações, ao contrário, se gostam orem dessa maneira, o que estou dizendo é que ela não é a única ferramenta de prece, algumas pessoas realmente não gostam de orar um pai nosso, até porque uma grande parte reza o pai nosso sem nem ao menos prestar atenção no que está dizendo, é tão automático que não captamos a essência da oração, nesses casos, uma conversa sincera com Deus, um minuto de gratidão vale muito mais do que rezar um pai nosso rapidinho sem prestar atenção nas palavras pronunciadas.
Felizmente, Deus com sua infinita bondade e sabedoria, nos deu a chance da escolha, o direito de decidir para onde queremos ir, por quanto tempo ficar e quando voltar, então meus queridos, façam a prece conforme for tocado em seus corações, e lembrem-se sempre, uma conversa com Deus, a gratidão também é uma prece e das boas, pois expõem nossos sentimentos mais profundos.
E, se caso queira uma oração antes de dormir, deixo essas como sugestão:
Prece 1: – Minha alma vai estar por alguns instantes com os outros Espíritos.
Venham os bons ajudar-me com seus conselhos.
Faz, meu anjo guardião, que, ao despertar, eu conserve durável e salutar impressão desse convívio.
Prece 2: Para afastar os maus espíritos.
Em nome de Deus Todo-Poderoso, afastem-se de mim os maus Espíritos, servindo-me os bons de antemural contra eles.
Espíritos malfazejos, que inspirais maus pensamentos aos homens; Espíritos velhacos e mentirosos, que os enganais; Espíritos zombeteiros, que vos divertis com a credulidade deles, eu vos repilo com todas as forças de minha alma e fecho os ouvidos às vossas sugestões; mas, imploro para vós a misericórdia de Deus.
Bons Espíritos que vos dignais de assistir-me, dai-me a força de resistir à influência dos Espíritos maus e as luzes de que necessito para não ser vítima de suas tramas.
Preservai-me do orgulho e da presunção; isentai o meu coração do ciúme, do ódio, da malevolência, de todo sentimento contrário à caridade, que são outras tantas portas abertas ao Espírito do mal.

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ARTIGOS DIVERSOS I - Página 40 Empty Endereços de Paz (Parte 5)

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Ago 02, 2017 7:13 pm

André Luiz

Damos continuidade ao estudo sequencial do livro Endereços de Paz, obra escrita por André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada originalmente em 1982.

Questões preliminares

A. Qual é a importância do trabalho em nossa vida?
O trabalho é, como todos sabemos, fundamental na vida de todos nós.
Por isso, André Luiz nos recomenda que jamais desconsideremos o valor do trabalho.
E adverte: “O dono da mina de ouro, só por isso, não obterá sem esforço a ervilha que lhe enriquece o prato”.
(Endereços de Paz – Gratidão e esforço.)

B. Foi Deus que criou a pobreza?
Claro que não.
Deus não a criou; contudo, o homem, quando perturba a marcha das leis divinas que governam a vida e abusa das graças que recebe, empobrece-se de oportunidades de progresso e gera para ele próprio a escassez, a dor, o remorso, a enfermidade e a expiação que o consomem, por largo tempo, sem destruí-lo, no purgatório necessário da regeneração.
(Endereços de Paz – Gratidão e esforço.)

C. É possível a um Espírito, em sua vivência no plano espiritual, ver os demónios?
Evidente que não, porque demónios não existem.
A respeito do assunto, André Luiz conta-nos um facto pitoresco segundo o qual, em determinada ocasião, um amigo espiritual, devotado obreiro do Bem na Espiritualidade, foi questionado por um irmão recém-vindo da Terra sobre o melhor meio pelo qual conseguiriam enxergar alguns demónios.
Com o melhor humor, o companheiro respondeu:
- Meu filho, lamento muito, mas não tenho aqui um espelho para nós dois.
(Endereços de Paz – Indagação e resposta.)

Texto para leitura

97. Gratidão e esforço – Quando você estiver à beira da inconformação, conte as bênçãos que já terá recebido.
(Endereços de Paz – Gratidão e esforço.)
98. Jamais desconsidere o valor do trabalho.
O dono da mina de ouro, só por isso, não obterá sem esforço a ervilha que lhe enriquece o prato.
(Endereços de Paz – Gratidão e esforço.)
99. Riqueza, na essência, é o aproveitamento real das oportunidades que a vida nos oferece em nome do Senhor.
(Endereços de Paz – Gratidão e esforço.)
100. O homem afortunado pode ser o rico da benemerência.
O pobre pode ser o rico de esforço.
(Endereços de Paz – Gratidão e esforço.)
101. A pessoa robusta pode ser o rico de serviço.
A doente pode ser o rico de resignação.
(Endereços de Paz – Gratidão e esforço.)
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ARTIGOS DIVERSOS I - Página 40 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS I

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Ago 02, 2017 7:13 pm

102. O moço pode amealhar o tesouro da força bem dirigida.
Quem amadureceu na experiência pode organizar valioso património de ponderações edificantes.
(Endereços de Paz – Gratidão e esforço.)
103. A mulher pode tornar-se um modelo de abnegação.
O homem pode converter-se numa coluna de heroísmo.
(Endereços de Paz – Gratidão e esforço.)
104. A criatura cercada de obstáculos pode enriquecer-se de virtudes excelsas.
(Endereços de Paz – Gratidão e esforço.)
105. Fortuna, de modo algum, será apenas metal ou papel amoedado.
É, sobretudo, valor do espírito, bênção da alma, luz do coração.
(Endereços de Paz – Gratidão e esforço.)
106. Deus não criou a pobreza.
O homem, sim, quando perturba a marcha das leis divinas que governam a vida e abusa das graças que recebe, empobrece-se de oportunidades de progresso e gera para ele próprio a escassez, a dor, o remorso, a enfermidade e a expiação que o consomem, por largo tempo, sem destruí-lo, no purgatório necessário da regeneração.
(Endereços de Paz – Gratidão e esforço.)
107. Não esmoreça, pois, ante os obstáculos do caminho de elevação.
(Endereços de Paz – Gratidão e esforço.)
108. Ideias para hoje – Ninguém foge aos princípios de causa e efeito, mas ninguém está privado da liberdade de renovar o próprio caminho, renovando a si mesmo.
(Endereços de Paz – Ideias para hoje.)
109. Cada um de nós onde se encontre agora permanece em meio da colheita daquilo que plantou, com a possibilidade de efectuar novas sementeiras.
(Endereços de Paz – Ideias para hoje.)
110. Em nossas próprias tendências de hoje será possível entrar no conhecimento do que fazíamos ontem.
(Endereços de Paz – Ideias para hoje.)
111. Achamo-nos todos presentemente no lugar certo, com as criaturas certas e com as obrigações exactas, a fim de realizarmos o melhor ao nosso alcance.
(Endereços de Paz – Ideias para hoje.)
112. Dizem os sábios que Deus dá o frio, conforme o cobertor, para que o homem saiba dar o cobertor, conforme o frio.
(Endereços de Paz – Ideias para hoje.)
113. Indagação e resposta – Possivelmente, você também será daqueles companheiros do mundo físico que indagam pela razão de os mentores desencarnados transmitirem tantas mensagens de essência filosófica, mormente baseadas nos ensinamentos do Cristo.
(Endereços de Paz – Indagação e resposta.)
114. Responderemos que uma pergunta dessas equivale à inquisição que alguém formulasse sobre o motivo de tantas escolas para os que vivem na Terra.
(Endereços de Paz – Indagação e resposta.)
115. A verdade é que todos os irmãos do Plano Físico, queiram ou não, acreditem ou não acreditem, virão ter conosco, mais hoje ou mais depois de amanhã, e cabe-nos diminuir o trabalho que, porventura, nos venham a impor, ao abordarem o nosso campo de vivência espiritual, já que somos todos uma só família, perante Deus.
(Endereços de Paz – Indagação e resposta.)
116. Examinem vocês algumas das perguntas que nos são desfechadas, com absoluta sinceridade, por milhares de companheiros que se conscientizam, quanto à própria desencarnação.
(Endereços de Paz – Indagação e resposta.)
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ARTIGOS DIVERSOS I - Página 40 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS I

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Ago 02, 2017 7:14 pm

117. Eis o que nos perguntam:
Onde se localiza o Céu dos bem-aventurados?
Onde residem os anjos?
Porque Deus em pessoa não dispôs a vir recebê-los?
Porque Jesus lhes foge à visão, se viveram orando e confiando no Divino Mestre?
Porque sofreram tanto?
Porque não conseguem conversar imediatamente com os familiares que ficaram à distância?
Porque são convidados a trabalhar se tanto esperaram pelo descanso?
Porque não foram avisados sobre o dia da volta à Verdadeira Vida?
Porque não conseguem alterar os testamentos que deixaram no mundo?
Em que lugar estarão os infernos?
Onde estão encravados os purgatórios?
Como será o repouso que lhes será concedido se não enxergam amigo algum que não seja em trabalho árduo? Por que as entidades angélicas não lhes dispensam as atenções de que se julgam merecedores?
(Endereços de Paz – Indagação e resposta.)
118. Para resumir, dir-lhes-ei que, há dias, um amigo nosso, devotado obreiro do Bem, na Espiritualidade, foi questionado por um irmão recém-vindo da Terra, dentre aqueles que lhe recebiam directrizes, sobre o melhor meio pelo qual conseguiriam enxergar alguns demónios.
Com o melhor humor, o companheiro respondeu:
- Meu filho, lamento muito, mas não tenho aqui um espelho para nós dois.
(Endereços de Paz – Indagação e resposta.)
(Continua no próximo número.)

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ARTIGOS DIVERSOS I - Página 40 Empty O Espiritismo responde

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Ago 03, 2017 8:30 am

O leitor Aparecido Paulo, conforme mensagem publicada na secção de Cartas da edição passada, enviou-nos a seguinte pergunta:
Céu, Inferno, Purgatório e Umbral são estados de consciência que adquirimos ao desencarnar?
Ou realmente existe o Umbral tão falado por André Luiz em sua fala em o livro "Nosso Lar"?


Segundo os ensinos espíritas, não existe um lugar chamado Céu.
A felicidade, explica Allan Kardec, está na razão directa do progresso realizado, de sorte que, de dois Espíritos, um pode não ser tão feliz quanto o outro, unicamente por não possuir o mesmo adiantamento intelectual e moral, sem que por isso precisem estar, cada qual, em lugar distinto.
Ainda que juntos, pode um estar em trevas, enquanto que tudo resplandece para o outro, tal como um cego e um vidente que se dão as mãos:
este percebe a luz da qual aquele não recebe a mínima impressão.
Sendo a felicidade dos Espíritos inerente às suas qualidades, haurem-na eles em toda parte em que se encontram, seja à superfície da Terra, seja no meio dos encarnados ou no Espaço, no chamado Plano Espiritual.
O mesmo ensinamento aplica-se ao conceito de Inferno.
Conforme a doutrina espírita, o inferno não se traduz por regiões circunscritas em que o indivíduo passaria, conforme a teologia católica, por sofrimentos atrozes e eternos.
Céu e Inferno são, em essência, um estado de alma que varia conforme a visão interior e o grau evolutivo da pessoa.
Diferentemente do que diz a respeito do Céu e do Inferno, o Espiritismo não nega a existência do purgatório e diz mais:
que nele nos achamos, pois é em um planeta como a Terra – de provas e expiações – que expiamos os equívocos, os erros e os males que tenhamos cometido.
A palavra purgatório sugere a ideia de um lugar circunscrito; eis por que, segundo o entendimento espírita, mais naturalmente se aplica à Terra do que ao Espaço infinito onde erram os Espíritos sofredores, visto que a natureza da expiação terrena tem os caracteres da verdadeira expiação.
No tocante ao conceito de Umbral, trata-se de uma região espiritual de transição, a que André Luiz se referiu na obra mediúnica Nosso Lar, psicografada por Francisco Cândido Xavier.
Segundo André Luiz, debatem-se na zona umbralina Espíritos desesperados, infelizes, malfeitores e vagabundos de várias categorias, mas todos eles ali permanecem o tempo que se faça necessário ao esgotamento de seus resíduos mentais negativos.
Fisicamente falando, o Umbral faz parte do campo magnético da Terra que, segundo alguns autores, estaria dividido em sete regiões ou esferas.
Para entender melhor o que ele significa, sugerimos aos interessados que leiam o artigo “Umbral e Inferno:
termos diferentes para designar situações diferentes”, que publicamos no blog Espiritismo Século XXI.

Eis o link: http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/2017/04/reflexoes-luz-do-espiritismo_9.html

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ARTIGOS DIVERSOS I - Página 40 Empty O homem e a geração do futuro

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Ago 03, 2017 7:29 pm

Revendo as edições anteriores do jornal "O Semeador", órgão da Federação Espírita do Estado de São Paulo, encontrei no número 632, referente à segunda quinzena de outubro de 1990, texto final de uma série que o jornal publicou da palestra proferida em 16 de junho de 1985, no Sector III da Fraternidade dos Discípulos de Jesus, da Aliança Espírita Evangélica, na capital paulista, por Valentim Lorenzetti (17/2/1938 - 14/8/1990) sobre o tema "O Homem do Futuro".
Lorenzetti fala sobre algumas características que, segundo Cal Rogers, identificam o homem do futuro:
o indivíduo aberto para novas maneiras de ver e de ser, novas ideias, novos conceitos.
Respeitador da experiência de seu semelhante.
São pessoas dedicadas ao outro.
Profundamente harmonizado com a natureza e com as Leis Divinas, é ligado à flora, à Ecologia, ao respeito pelos animais.
Acha que as instituições são feitas para servir ao homem.
É contra a instituição rígida, inflexível, que não muda nunca, que é a mesma coisa há milénios, ou há dezenas de anos; que não absorve a experiência de ninguém, que não quer saber da experiência de outrem.
O homem do futuro é um homem que cresceu, é um homem adulto.
Não precisa ninguém dizer-lhe: faça isso.
Sabe exactamente o que é essencial para ele.
É muito mais ligado às coisas espirituais.
Seus heróis são personalidades com Mahatma Gandhi, Martin Luther King, Teilhard de Chardin.
Lorenzetti reporta-se a Allan Kardec, no capítulo XVIII de A Génese, quando fala sobre a nossa geração, a mesma geração retratada por Rogers em seu livro e em sua obra psicológica: uma geração moral.
Diz que cabe a nós reforçarmos a chegada desse homem.
Ele pode estar entre nós.
Entre nossos filhos, em casa, entre nossos amigos.
O homem do futuro é o que apresenta todas as características do homem de bem, explícitas em O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, questão 918:
o que pratica a lei de justiça, de amor e de caridade na sua mais completa pureza; faz o bem pelo bem; é bom, humano e benevolente; considera os dons como depósitos, para serem usados para o bem; trata com bondade e benevolência a todos; é indulgente para com as fraquezas dos outros; não é vingativo; respeita os direitos dos semelhantes, como desejaria que respeitassem os seus.
São esses Espíritos que contribuirão para a regeneração da Humanidade.
Contudo, segundo A Génese, essa regeneração não exige a renovação integral dos Espíritos, mas a modificação em suas disposições morais, que se opera em todos os que estejam dispostos.
Composta por Espíritos melhores ou Espíritos antigos que se melhoraram, diz A Génese que "o resultado é sempre o mesmo.
Desde que trazem disposições melhores, há sempre uma renovação.
Assim, segundo suas disposições naturais, os Espíritos encarnados formam duas categorias:
de um lado, os retardatários, que partem; de outro, os progressistas, que chegam.
O estado de costumes da sociedade estará, portanto, no seio de um povo, de uma raça, ou do mundo inteiro, em relação com aquela das duas categorias que preponderam".
Ainda no capítulo citado, em "Sinais dos Tempos":
"a geração que desaparece levará consigo seus erros e prejuízos; a geração que surge, retemperada em fonte mais pura, imbuída de ideias mais sãs, imprimirá ao mundo ascensional movimento, no sentido do progresso moral que assimilará a nova fase da evolução humana".

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ARTIGOS DIVERSOS I - Página 40 Empty A necessidade da coerência

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Ago 04, 2017 12:09 pm

O Papa Francisco continua marcando o seu pontificado por posições firmes e destemidas.
Como cristão e líder da mais expressiva agremiação religiosa do mundo, ele não se furta a tratar com desenvoltura certos temas espinhosos.
É verdade que aqui e ali se lê alguns jornalistas criticando a sua suposta falta de refinamento intelectual.
Há também vozes discordantes dentro da própria estrutura hierárquica da Igreja Católica que questionam o seu estilo e prioridades.
Mesmo assim, ele tem tido a coragem moral de enfrentar problemas delicadíssimos.
É inquestionavelmente um líder pragmático que não se rende a hipocrisias.
Recentemente, ele tocou num tópico que, se bem observado, extrapola os redutos do Catolicismo, ou seja, aquelas pessoas que demonstram falta de coerência doutrinária.
Segundo as suas palavras, “É um escândalo dizer uma coisa e fazer outra.
Isto é uma vida dupla".
Ele afirmou ainda que algumas dessas pessoas deveriam simplesmente dizer:
"minha vida não é cristã, eu não pago aos meus funcionários salários apropriados, eu exploro pessoas, eu faço negócios sujos, eu lavo dinheiro, [eu levo] uma vida dupla".
Creio que a crítica emitida por Francisco, embora circunscrita ao seu rebanho, ecoa por toda a parte.
A humanidade ainda tacteia no campo da ética, apesar dos avanços legislatórios.
Em razão disso, a maioria ainda tem grande dificuldade para se ajustar plenamente à moral cristã que é límpida e transparente.
Ademais, é notório que as religiões têm sido palco de grandes “escândalos”, que acabam por arrefecer os ímpetos da fé, especialmente nas almas ainda vacilantes.
As falhas atreladas, de uma forma ou de outra, às religiões sempre produzem considerável decepção.
Também é facto que muitos líderes religiosos têm fracassado dramaticamente.
E a tibieza nessa área desperta dúvidas e receios justificados.
Ao professarmos o padrão cristão de entendimento – independente da corrente religiosa à qual estamos ligados –, é imperioso nos questionarmos como estamos exercendo o nosso mandato diário.
Desse modo, a pergunta vital é:
estou me comportando, de facto, como um cristão?
Estou cumprindo o desafio de ser melhor?
Consegui incorporar ao meu eu esses valores universais?
Tais indagações são pertinentes, pois como bem esclareceu Jesus, “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro.
Não podeis servir a Deus e a Mamon” (Mateus, 6: 24).
Se, de facto, tomamos Jesus por modelo e guia, então, é forçoso trabalhar para que haja sintonia entre os nossos discursos e os nossos actos.
Jesus, é verdade, não nos pediu pouco.
A sua recomendação foi a de que buscássemos nada mais nada menos do que a perfeição absoluta.
Todavia, ele também nos acenou com recompensas inimagináveis:
“Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (João, 11: 25).
Com efeito, muitos dos males que atingem o planeta na actualidade decorrem do pífio entendimento do significado da vida.
Para muitos, infelizmente, a existência corporal continua sendo um processo irrefreável de ajuntamento e acumulo de tesouros perecíveis que, em muitas ocasiões, são conquistados através da exploração e falta de escrúpulos.
Para esses indivíduos, aliás, a religião representa apenas um meio para atingir objectivos sinistros.
Por essa razão, eles apresentam um grau de espiritualidade extremamente baixo e/ou inexpressivo.
São religiosos na acepção da palavra, embora espiritualmente analfabetos.
Falta-lhes, em suma, um pensamento mais profundo, um raciocínio mais elevado, um desejo transcendente que lhes ajudariam a abdicar das coisas transitórias ainda abundantes nesse mundo.
No entanto, as suas conquistas nesse particular são tão rasas que eles não conseguem atinar para a advertência do Mestre nazareno:
“E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação” (João, 5: 29).
Portanto, sem a prática da coerência não se pode aspirar algo melhor do outro lado onde a vida continua, sim, estuante para alguns, enquanto para outros (rebeldes) é repleta de pesadelos aparentemente sem-fim.
Nesse sentido, cumpre reconhecer que enquanto o Papa Francisco alerta com acerto sobre o deslize da vida dupla, o Espiritismo (o Cristianismo redivivo), por sua vez, nos informa sobre as dolorosas consequências daí advindas e que deverão ser enfrentadas posteriormente.

§.§.§- Ave sem Ninho
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ARTIGOS DIVERSOS I - Página 40 Empty Comunicações mediúnicas entre vivos (Parte 23)

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Ago 04, 2017 7:17 pm

Ernesto Bozzano

Continuamos o estudo do livro Comunicações mediúnicas entre vivos, de autoria de Ernesto Bozzano, traduzido para o idioma português por J. Herculano Pires.

Questões preliminares

A. Que particularidade revela a comunicação relatada pela Srta. Anne Stockinger e transcrita por Bozzano nesta obra?
O relato feito pela Srta. Anne Stockinger – classificado neste livro como Caso 34 – mostra que os Espíritos sabem perfeitamente o que ocorre em nossas vidas e podem perfeitamente, caso não exista impedimento, revelá-lo.
Essa é, por sinal, uma constante nas diferentes experiências em que a comunicação entre vivos é intermediada por Espíritos.
O relato a que nos referimos, devidamente documentado, foi publicado no Journal of the American Society for Psychical Research (1916, pág. 291).
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)

B. No caso relatado em seguida – Caso 35 – observa-se uma circunstância que por si só basta para demonstrar sua origem genuinamente espírita.
Que circunstância é essa?
O caso faz parte do livro da Sra. Florence Marryat, There is no death.
É que nas experiências por ela relatadas os dois grupos de experimentadores, em vez de fazerem as sessões na mesma ocasião, reuniram-se em dias separados, isto é, nas noites de terça e quinta-feira.
Em tais circunstâncias, não é mais possível recorrer-se a uma interpretação mais ou menos telepática dos factos e, portanto, não é possível classificá-los entre os fenómenos de comunicações mediúnicas entre vivos, porque a mensagem telepática não pode, certamente, levar dois dias no espaço à espera de que se reúna um grupo de experimentadores longínquos a que teria de ser transmitida, pois fatalmente e instantaneamente deveria percorrer o seu caminho pelo éter. (2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)

C. No episódio que envolveu o Capitão Henry L., há um pormenor que reforçou de modo notável a autenticidade da comunicação mediúnica obtida. Qual é ele?
O episódio compõe o Caso 36.
No ano de 1900, o Capitão Henry L. partira para a China, onde haviam sido iniciadas hostilidades entre os aliados e o governo chinês.
No dia 13 de julho deu-se o combate de Tien-Tsin e os jornais publicaram a lista dos oficiais mortos e feridos.
Entre estes últimos achava-se o nome do Capitão Henry L.
A mãe dele, Sra. Willa L., ficou profundamente consternada.
Na mesma noite o Sr. T. J. T. propôs que pedissem informações às personalidades mediúnicas sobre os ferimentos que ele recebera.
Na comunicação mediúnica obtida o Espírito comunicante informou que o Capitão não havia morrido, contrariando a informação oficial publicada pelos jornais, e o facto revelou-se verdadeiro, porque o Capitão, embora bastante ferido, resistira e conseguira, conforme informado pelo Espírito, sobreviver.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)

Texto para leitura

319. Caso 34 – Destaco-o de um longo relato da Srta. Anne Stockinger sobre as suas próprias experiências supra-normais, espontâneas e provocadas, relato optimamente documentado e publicado no Journal of the American Society for Psychical Research (1916, pág. 291).
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ARTIGOS DIVERSOS I - Página 40 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS I

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Ago 04, 2017 7:18 pm

Ei-lo:
Naquele período, duas primas nossas, as senhoras Nellie e Gula Scahrtz, ficaram órfãs e vieram viver connosco, tendo a primeira dezoito anos e a segunda quinze.
Em junho de 1902, Nellie partiu para Indianápolis, em cujo hospital civil ingressou para fazer os três anos de prática exigidos para receber o diploma de enfermeira.
Gula e eu continuamos a fazer sessões com a mesinha e certa noite manifestou-se o espírito de uma sua falecida irmã.
Entre outras coisas, indagamos-lhe se nos podia dizer o que estava fazendo, naquele instante, em Indianápolis, a sua irmã Nellie.
Respondeu-nos ela:
“Esperem um momento que eu vou ver” e depois de alguns minutos voltou, informando:
“Nellie não deseja que saibam o que ela está fazendo agora, pois se o souberem, ficarão apreensivas, com receio de que perca a saúde.
De qualquer modo, encontrei-a escrevendo uma carta para vocês, carta que receberão dentro de dois dias”.
E, de facto, a tal carta chegou na manhã do segundo dia, de modo que, neste ponto, a mensagem mostrou-se verídica, mas ficavam por verificar outras informações.
Escrevi, portanto, a Nellie, encaminhando-lhe a mensagem de sua falecida irmã, mas não conseguimos saber coisa alguma até quatro meses mais tarde, quando Nellie regressou em gozo de férias.
Então ela nos mostrou logo uma fotografia, observando a respeito:
“Eis o que eu estava fazendo naquele dia de março, quando vocês receberam a mensagem.
Contrariamente ao regulamento do hospital, eu lhes remeti escondida a carta que ela lhes disse que eu estava escrevendo, mas tive bem o cuidado de não deixar vocês saberem o que eu estava fazendo para que não ficassem alarmadas pela minha saúde.
Esta fotografia foi tirada através da janela da enfermaria em que estava eu encerrada”.
Via-se, na fotografia, Nellie junto da figura horrível de um enfermo com varíola negra.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
320. Tal o facto, que o Dr. Hyslop faz seguir dos comentários abaixo:
A observação contida na mensagem mediúnica, que Nellie não desejava se soubesse o que estava ela fazendo naquele momento, faz-me lembrar as experiências análogas de William Stead, por ele consideradas como comunicações de vivos.
O episódio em questão pode também representar o que é no máximo explicado pela telepatia e pela clarividência, mas a observação sobre a pessoa que se achava longe e que não desejava que os destinatários soubessem o que estava ela fazendo, pareceria implicar alguma coisa mais do que uma leitura passiva do que havia em sua subconsciência e tal implicaria também o propósito, por parte do agente mediúnico, de não transmitir a informação pedida.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
321. É precisamente assim, e tal observação parece suficiente para eliminar a hipótese de clarividência telepática, mas não a de uma presumível comunicação mediúnica entre vivos, visto que, em tal caso, ter-se-ia tratado de uma conversa entre duas personalidades integrais subconscientes e, em consequência, pareceria ainda verossímil presumir-se que a personalidade subconsciente da enfermeira tenha podido abster-se de comunicar aos parentes uma notícia que poderia inquietá-los.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
322. Isto posto, em homenagem às regras da pesquisa científica, não parece porém racional descuidar da outra circunstância de que quem se manifestou mediunicamente foi a personalidade de uma morta que, interrogada a respeito de uma pessoa distante, respondeu:
“Esperem um momento que eu vou ver”.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Ago 04, 2017 7:18 pm

E, como o desenvolvimento final dos factos gira inteiramente em torno de tal facto de natureza espírita, não se pode deixar de comparar o episódio aos outros episódios iguais, já citados, que têm carácter genuinamente espírita, tirando daí a convicção de que a hipótese espírita é indubitavelmente a mais verossímil e a mais provável também nas circunstâncias expostas.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
323. Caso 35 – Retiro-o do já citado livro da Sra. Florence Marryat, There is no death (pág. 35), que escreve:
Eu tinha o costume de levar meus filhos para o banho de mar no verão e, em uma das estações de banho, a fim de verificar até onde a mesinha podia realmente mover-se independentemente da “cerebração inconsciente” dos homens de ciência, eu me entendi com dois amigos, os Srs. Helmore e Colnaghi, meus habituais companheiros de sessão em minha casa, e combinamos continuar regularmente as nossas sessões apesar da separação:
eu, em minha residência de beira-mar, todas as terças-feiras à noite, e eles em Londres, às quintas-feiras à noite, e isso a fim de transmitirmos algumas mensagens por intermédio do espírito-guia “Charlie”.
Na sessão da primeira terça-feira, eu disse a “Charlie”:
“Pergunta-lhes se os seus corações sentem minha ausência” e a mensagem foi fielmente transmitida pela mesinha na quinta-feira seguinte.
Na segunda terça-feira “Charlie” se manifestou logo, para transmitir, com a mesma fidelidade, a resposta dos amigos de Londres, que era assim concebida:
“Informa a Sra. Marryat que Londres sem ela nos parece um deserto”, ao que eu repliquei com muita sinceridade, senão com pouca elegância:
“Que tolice!”
Poucos dias após eu recebia uma carta de meu amigo Helmore, na qual observa ele:
- Receio que o nosso “Charlie” já ande enfadado com a função de portador de cartas, visto que, na última quinta-feira, apesar de nossa insistência para saber a mensagem da senhora, a mesa não fez outra coisa senão repetir “Que tolice!”
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
324. No caso exposto, nota-se uma circunstância que por si só basta para demonstrar a sua origem genuinamente espírita e é que, nas experiências em questão, os dois grupos de experimentadores, em vez de fazerem as sessões na mesma ocasião, reuniram-se em dias separados, isto é, nas noites de terça e quinta-feira.
Em tais circunstâncias, não é mais possível recorrer-se a uma interpretação mais ou menos telepática dos fatos e, portanto, não é possível classificá-los entre os fenómenos de comunicações mediúnicas entre vivos, porque a mensagem telepática não pode, certamente, levar dois dias no espaço à espera de que se reúna um grupo de experimentadores longínquos a que teria de ser transmitida, pois fatalmente e instantaneamente deveria percorrer o seu caminho pelo éter.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
325. Segue-se daí que, em tais circunstâncias, a lógica impõe que os fatos sejam interpretados conforme se manifestam notoriamente, isto é, concluindo-se pela presença real de uma personalidade espiritual que acolha a mensagem e a retenha na sua memória, à espera de chegar o dia de transmiti-la às pessoas às quais se destinam. Não é fácil cogitar-se de uma terceira solução para o caso em exame.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
326. Caso 36 – Tomo-o do Journal of the American S. P. R. (1918, págs. 728/37). Trata-se de um episódio rigorosamente documentado.
Seus protagonistas, devido à sua posição social, não desejam que os seus nomes sejam divulgados.
O Sr. T. J. T., que naquela ocasião era um alto funcionário do Ministério do Tesouro dos Estados Unidos, exercitava-se em experiências mediúnicas com a Sra. Willa L.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Ago 04, 2017 7:18 pm

327. No ano de 1900, o filho dessa senhora, o Capitão Henry L., partira para a China, onde haviam sido iniciadas hostilidades entre os aliados e o governo chinês.
No dia 13 de julho deu-se o combate de Tien-Tsin e os jornais publicaram a lista dos oficiais mortos e feridos.
Entre estes últimos achava-se o nome do Capitão Henry L. A mãe dele, Sra. Willa L., ficou profundamente consternada.
Na mesma noite o Sr. T. J. T. propôs que pedissem informações às personalidades mediúnicas sobre os ferimentos que ele recebera.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
328. Estes são os antecedentes do caso.
O Sr. T. J. T. continua a sua narrativa nos seguintes termos:
Não se chegou a resultado algum, mas no fim da sessão a “prancheta” moveu-se com a rapidez característica e foi ditado:
- Sou a vossa amiga “Carrie P.”.
Noto que Willa acha-se profundamente preocupada.
Que aconteceu?
Relatamos-lhe o ocorrido, acrescentando que as personalidades mediúnicas que se manifestaram não se achavam em condições de fornecer informações sobre o estado do ferido.
Na noite seguinte fui novamente à casa da Sra. Willa L. e mal apoiei a mão sobre a “prancheta”, esta imediatamente se moveu e escreveu: “Sou Carrie.
Já fui procurar o Henry e folgo em informar que ele está vivo.
Ontem à noite, quando a deixei, disse comigo mesma:
“Oh! se eu o pudesse ver e aliviar a dor da pobre mãe!”
Pois bem, percebi que esse desejo ardente me havia posto em condições de vê-lo.
Está ferido no lado esquerdo. Várias artérias cortadas, perdeu grande quantidade de sangue e está, portanto, fraquíssimo, porém resta esperança de cura.
Acha-se ferido também na coxa direita.”
Ficamos bem impressionados com tal mensagem, em cuja autenticidade acreditamos inteiramente.
Procuramos saber exatamente quais os locais das feridas, porém ela não nos soube dizer mais nada, esclarecendo que o seu modo de observar os fatos não é precisamente o que nós chamamos “ver”, mas antes uma “impressão” e, a seguir, empregou sempre o termo “impressão”.
Dois dias após, o New York Herald publicava uma narração da batalha de Tien-Tsin, na qual se lia o seguinte trecho:
“O Capitão Henry L. transportou o Tenente B. debaixo de nutrido fogo do inimigo, ficando por sua vez ferido em um braço e uma perna.
Atravessou a nado o canal sob fogo do inimigo, sem nunca abandonar o Tenente B.
Em consequência, foi-lhe amputado um braço.”
Pedi, à noite, explicações sobre o caso a “Carrie”, porque ela havia informado que o capitão fora ferido do lado esquerdo, quando o telegrama dizia de um ferimento no braço que fora amputado.
Respondeu-nos ela que não recebera “impressão” alguma de amputação, mas que se tratava de um ferimento no braço esquerdo, o que estava de acordo com a “impressão” que havia então recebido.
Poucos dias mais tarde, o New York Sun publicava um telegrama tratando do Capitão Henry L. e informando que ele se achava levemente ferido e dentro de breves dias estaria curado.
(Soubemos depois que tal telegrama fora ditado ao correspondente do jornal pelo próprio capitão a fim de tranquilizar a sua progenitora.)
Esse telegrama teve como efeito abalar a minha fé nas comunicações mediúnicas recebidas.
Quando, à noite, referi o conteúdo a “Carrie”, insistiu ela em afirmar que, ao contrário, o Capitão L. se achava em condições de extremo abatimento, mas, ao mesmo tempo, negou que lhe houvessem amputado um dos braços.
Observa ela a propósito:
“Li na mente dele o seguinte pensamento:
Que figura faria eu se me amputassem um braço?” Ora, penso eu que, se lhe tivessem amputado um braço, deveria sabê-lo.
Finalmente, em 29 de julho o Almirante Remey telegrafou à Sra. Willa L. nos seguintes termos:
“Capitão Henry L. ferido por bala no braço esquerdo grande perda de sangue ruptura do antebraço amputado no ombro cura duvidosa.”
Tratava-se de informações autênticas e definitivas, de sorte que “Carrie” ficou algo decepcionada ao verificar que não havia recebido “impressão” alguma com referência à amputação ocorrida.
De qualquer modo, continuou a manter-nos diariamente informados sobre o estado do enfermo, repetindo-nos que o seu robusto organismo venceria a prova.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)(Continua no próximo número.)

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ARTIGOS DIVERSOS I - Página 40 Empty Celebrando o Centenário

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Ago 05, 2017 9:51 am

Irmão X

O Primeiro Centenário da Codificação do Espiritismo revestiu-se de enorme importância, não apenas no círculo dos companheiros encarnados, mas também nas Esferas Espirituais, vizinhas da Humanidade.
Inquestionavelmente, os núcleos de vida mais nobre, postos avançados do Espírito Humano para a Vida Superior, já guardavam consigo, em soberana exaltação de beleza, os princípios trazidos ao mundo por intermédio de Allan Kardec, mas, no imenso vale das criaturas torturadas, a se erguerem da sombra para a luz, a Doutrina Espírita representou preciosa contribuição no trabalho iluminativo da alma, aplainando dificuldades, auxiliando consciências e clareando caminhos.
Desde o eclipse do Evangelho no culto exterior, anuviou-se o roteiro da morte na marcha da Civilização.
Longo tempo gastava a mente desencarnada para desenvencilhar-se dos escuros liames que lhe escravizavam a vida.
As garras medievais senhoreavam largos continentes do Espírito.
Milhões de criaturas transportavam para a névoa do túmulo apenas imaginárias concepções do figurino religioso.
Quando devotadas à fé, acreditava-se no paraíso estanque da contemplação sem limites, em perigosa consagração à ociosidade e, se atormentadas por remorsos e inquietações, faziam-se presa fácil de génios perversos, demorando-se indefinidamente no inferno de impressões culposas que lhes esbraseava o próprio seio.
Que o auxílio celeste chegava sempre, não havia dúvida.
Mas vinha, como era justo, de fora para dentro, subordinado a percalços de toda sorte, porque a própria mente interessada no auxilio de cima congelava em si mesma os impulsos de evolução, admitindo-se catalogada em sentença definitiva.
Com naturais excepções, vastas fileiras de desencarnados voltavam do sepulcro para o berço, cristalizados na ilusão, depois de longo itinerário na amargura e na insensatez, sem qualquer proveito na experiência além-túmulo, porque o fanatismo é tirânico interventor no reino mental, gerando superstições e fantasmas que se nutrem do pensamento das próprias vítimas.
Com a luz do Espiritismo, porém, vigoroso clarão varre o domínio das trevas.
Sublimes revelações banham as praias do sem-fim...
O homem retoma o Cristianismo Libertador.
Jesus é lembrado não mais à feição de mago invulgar, salvando as criaturas ou condenando-as como poderoso ditador terrestre, preocupado com o incenso da adulação, mas sim como o Mestre Divino, ensinando a cada um de nós a carregar a própria cruz, servindo ao bem para merecê-lo, segundo a recta justiça.
Valendo-se da cooperação de amigos do plano físico que desalgemam as ideias dos antigos cárceres de intolerância, os Servidores do Bem, na esfera espiritual, encontram cabeças de ponte para a administração de socorro a compactas multidões de filhos do infortúnio que circunvagam, sem a veste do corpo, no nevoeiro da loucura e da desesperação.
Abrem-se túneis de generosa luz na noite de ignorância.
Homens desencarnados, vibrando em novas aspirações de trabalho, quais nós mesmos, encontram recursos de colaborar na extinção dos resultados infelizes da lavoura de enganos a que se acolheram.
E movimentos de progresso e renovação surgem nas regiões inferiores purificando emoções e lenindo anseios, estendendo o consolo e edificando a esperança.
Velhas bastilhas religiosas caem na Terra e nos círculos de evolução que lhes dizem respeito, e no Planeta amanhece um novo dia, reaparecendo o vulto excelso de Jesus, à frente da Humanidade, comandando-lhe a jornada regeneradora no rumo da ascensão.
É por isso que, ante o sol do Primeiro Centenário d’ O Livro dos Espíritos, cujas sínteses fulgurantes constituem o marco da grande transformação, comovidos e reverentes, associamo-nos aos companheiros de luta terrestre no coro de agradecimentos ao Céu pela Bênção do Espiritismo, reiterando jubilosos:
- Glória ao Cristo de Deus!
- Salve Allan Kardec!

Do livro Doutrina-Escola, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

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ARTIGOS DIVERSOS I - Página 40 Empty Atitudes correctas?

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Ago 05, 2017 7:33 pm

O evangelista João escreveu em seu evangelho, no capítulo 14 Vv. 1 a 5, o seguinte:
Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito.
Vou preparar-vos lugar.
E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho.
Disse-lhe Tomé:
Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?
Quando Jesus pronunciou estas palavras, estava se despedindo dos apóstolos na famosa Ceia Pascal.
Horas depois seria preso e condenado.  
Deu-nos assim a informação necessária para que quando nos tornássemos pesquisadores tivéssemos um pouco mais de atenção e cuidado com as coisas pesquisadas.
Ele estava se referindo às dimensões espirituais da Terra, bem como ao Universo.
Hoje as sondas espaciais são lançadas na tentativa de desvendar tantos enigmas que nos circulam.
Há tantas coisas criadas no Universo que escapam totalmente à nossa capacidade de entendê-las, principalmente o motivo de sua criação.
O bom é pesquisá-las mesmo, contudo, o sensato é respeitar o que não entendemos ainda.
Nada foi e é criado por acaso ou sem uma justa composição.
Deus, a inteligência suprema e causa primária de todas as coisas, tem o perfeito domínio sobre tudo o que cria.
Vamos à questão 55 de O Livro dos Espíritos:
“Todos os globos que circulam no espaço são habitados?
– Sim e o homem terreno está bem longe de ser, como acredita, o primeiro em inteligência, bondade e perfeição.
Há, entretanto, homens que se julgam espíritos fortes e imaginam que só este pequeno globo tem o privilégio de ser habitado por seres racionais.
Orgulho e vaidade!
Crêem que Deus criou o Universo somente para eles”.
A resposta não deixa dúvidas. Kardec ainda completa dizendo:
“Deus povoou os mundos de seres vivos, e todos concorrem para o objectivo final da Providência”.
Desta forma é tempo de entendermos que não estamos sozinhos no Universo e tampouco podemos atingir as casas dos outros com nossas inconsequências, que podem causar sérios danos a casas alheias.
A Sonda Galileu foi lançada em outubro de 1989 pela NASA com o objectivo de explorar o Planeta Júpiter.
Esse gigante do nosso Sistema e que nos encanta pelo tamanho, cores e suas 63 luas, além de anéis que o circulam.
Objectivo nobre o saber como é e como funciona tal planeta que, segundo pesquisas, em dois milhões de anos terá tudo para se transformar em uma estrela, outro sol em nosso sistema.
Porém, a par de tudo isso, temos que considerar coisas importantes.
Segundo os cientistas da NASA, a Galileu carregava um reactor de plutónio para possibilitar suas propulsões.
No dia 21 de setembro de 2003, ela se chocou contra o planeta Júpiter.
Acidente? Não.
Opção dos cientistas.
Diz JJ Kavelaars, astrónomo canadense que fez parte de várias descobertas das luas de Júpiter:
“Nós explodimos um dispositivo nuclear na atmosfera de Júpiter”.
Segundo informações dos cientistas, a Sonda Galileu carregava um reactor nuclear em perfeito funcionamento quando isso ocorreu.
De acordo com Kavelaars eles estavam com esse reactor e tinham que escolher entre deixá-lo flutuando no espaço ou descartá-lo de alguma forma em algum lugar.
E o lugar escolhido foi Júpiter.


Última edição por Ave sem Ninho em Sáb Ago 05, 2017 7:35 pm, editado 1 vez(es)
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ARTIGOS DIVERSOS I - Página 40 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS I

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Ago 05, 2017 7:33 pm

Kevin Baines, cientista planetário da NASA, disse:
“Havia um perigo de a Sonda Galileu atingir a lua Europa daquele planeta.
Mas achamos que aquela lua possui vida abaixo do seu vasto oceano congelado”, então, como disse Kavelaars:
“Não queríamos colidir a sonda com um objecto que carrega vida”.
Assim optaram por Júpiter, que, segundo eles, não possui vida conhecida.
Porém Marc D’Antônio, analista de Imagens da MUFON, sigla para uma das maiores e mais antigas organizações investigativas dos Estados Unidos, sobre a questão dos UFOs ou objetos voadores não identificados, veio a dizer:
“Júpiter é um planeta gigante que suga praticamente tudo o que passa perto dele”.
Ocorre que, de acordo com Marc D’António, tal escolha de colidir a sonda com Júpiter “Poderia transformar Júpiter numa imensa bola de fogo”.
E Kevin Baines conclui dizendo:
“Tudo evaporou e agora faz parte dos gases efémeros de Júpiter”.
Foi um risco.
Tremendo risco aquele.
Parece mentira que homens inteligentes e envolvidos com grandes pesquisas façam esses jogos de guerra nas estrelas, atingindo alvos que não são seus.
Daí que devemos amadurecer muito para que nossas pesquisas em astrofísica não coloquem em riscos outros planetas.
E de vez em quando vemos filmes onde alienígenas invadem a Terra querendo destruí-la.
E os combates são ferrenhos.
Ora, se queremos proteger o que é nosso; como, sem nenhum critério, avançamos contra os mundos de outros habitantes?
“Há muitas moradas na Casa do Pai” - disse Jesus.
Elas possuem habitantes segundo os Espíritos responsáveis pela Codificação.
Valem as propostas científicas sim, contudo, que elas tenham sempre o cuidado de preservar construções que por hora ainda não entendemos suas causas, razões e funcionamentos.
Esta é uma grande causa: o de entendermos a razão pela qual Deus criou tão vasto império de estrelas, planetas, nebulosas, galáxias...
Mas, para prosseguirmos, temos que estudar e abranger a operosidade da Bússola Maior que, sem dúvida, é o Evangelho de Jesus, como nos disse Emmanuel em mais um dos seus criteriosos apontamentos.
O Mestre deseja nossos avanços, mas que sejam feitos de forma criteriosa, respeitando o que ainda desconhecemos, adentrando-lhes as intimidades quais sondas inteligentes e sabedoras de que há uma causa primordial para os acontecimentos e formações.
E aqui nos lembramos de Santo Agostinho no capítulo terceiro de O Evangelho segundo o Espiritismo.
Ele se refere a planetas felizes e celestes.
Será Júpiter um dentre alguma dessas categorias?
Ainda não sabemos, mas temos conhecimentos de que ainda nem saímos de um mundo de provas e expiações e como desejar invadir um planeta de formação gasosa que paira solene e respeitosa, entendendo nossa pequenez e fragilidades?
Pensar é preciso.
Navegar com cuidado é opção imperiosa.
Quem sabe conseguiremos desenvolver algum tipo de código e nos comunicarmos com os habitantes de outros mundos?
Certamente que eles assim o desejam.
Contudo, o que vemos é um permanente ocultar de dados e informações que tornam a mente humana ainda mais guerreira em um campo que absolutamente nada conhece.
Olhar o céu como os antigos o fizeram.
Criar instrumentos de pesquisas como os primeiros cientistas criaram.
Maravilhar-se e projectar-se como um caminheiro que traz consigo a luz dos seus lampiões.
Hoje lampiões, amanhã faróis.
Mas, com tempo dado ao que o tempo exige.
O Universo é simples, porém complexo.
E, em complexidades, se adentra com alegria a cada passo dado e não como bólidos lançados como arpões a fisgar o que não se consegue enxergar.
Há que ter “Olhos de ver e ouvidos de ouvir”, como nos aconselhou Jesus, pois se são muitas as moradas da Casa do Pai, tantos outros são os fundamentos que as dirigem.
É bom pensar assim, preludiando atitudes corretas, porque maduras, em tudo quanto sonharmos e realizarmos.

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ARTIGOS DIVERSOS I - Página 40 Empty Os esforços de mudança de um menino arteiro

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Ago 06, 2017 11:42 am

Sendo Luizinho um menino muito arteiro, sua mãe o repreendia sempre pelas coisas erradas que fazia.
Puxava o rabo do gato, brigava com a irmã, discutia com os colegas na escola, desmontava a bicicleta, quebrava o aparelho de som, entre outras coisas.
Ao ser repreendido, caindo em si, Luizinho dizia:
— Desculpa, mamãe. Fiz sem pensar.
Quando vi já tinha feito!
Por isso, a mãe precisava estar sempre atenta ao que Luizinho estivesse fazendo.
Naquele dia, após outra arte, cansada das suas traquinagens, a mãe disse-lhe muito séria:
— Meu filho, você precisa pensar mais no que vai fazer.
Você já tem oito anos e não pode agir como se tivesse três!...
Sentindo-se culpado, ele explicou:
— Eu sei, mamãe.
Mas quando vi... já tinha feito!
— Pois é exactamente esse o ponto, Luizinho:
você precisa pensar antes.
Depois que fazemos alguma coisa, não há como voltar atrás.
Por exemplo:
Ontem você subiu no telhado da casa; poderia ter caído e ter-se machucado seriamente!
Outro dia, escondido, você acendeu um fósforo e colocou fogo num monte de coisas velhas que não queria mais, no seu quarto.
E, se eu não visse, poderia ter queimado tudo em nossa casa!
Felizmente, senti cheiro de fumaça e consegui apagar o fogo antes que causasse estragos maiores!
E outro dia...
— Chega, mamãe! Sei que tem razão.
Tenho agido muito mal.
Prometo que não vou fazer arte de novo.
Vou tentar melhorar — disse o garoto.
— Está bem, meu filho.
Esta é uma decisão importante.
Faça uma prece e peça ajuda a Jesus.
Com certeza será atendido, desde que realmente deseje melhorar.
Mas, antes de fazer qualquer coisa, pense:
Eu gostaria que alguém fizesse isso comigo?
E foi o que o menino fez.
À noite, antes de dormir, pediu a Jesus que o alertasse quando estivesse para fazer algo errado.
Assim, quando Luizinho acordou de manhã, pensou:
— Hoje vou fazer tudo direitinho, como a mamãe ensinou.
Jesus vai-me ajudar!
Cheio de bons propósitos, Luizinho saiu de casa.
Na rua, a caminho da escola, viu Amanda à sua frente, uma colega de quem não gostava muito.
Teve o impulso de puxar-lhe os cabelos e sair correndo.
Quando já estava com a mão estendida, Luizinho se lembrou do que a mãe tinha dito, e pensou:
Se eu estivesse no lugar dela, gostaria que fizessem isso comigo?
Não, eu não gostaria!
Então, baixou o braço.
A garota o viu, ele sorriu para ela e começaram a conversar, seguindo juntos até a escola.
E, afinal, Amanda não era chata como ele pensava.
Era até bem simpática!...
Na hora do recreio, Luizinho viu Jorge, um garoto com um sanduíche na mão, preparando-se para comê-lo.
Naquele momento, teve vontade de derrubar o lanche do colega no chão, só para ver a reacção dele.
Mas, de repente, ele pensou melhor, e desistiu, baixando o braço.
Como estivesse perto, sentou-se ao lado do menino e começaram a conversar.
Assim, ele ficou sabendo que Jorge era muito pobre e que aquele sanduíche sua mãe tinha preparado para ser comido no café da manhã, mas ele preferira levá-lo para comer na escola, de modo a se sentir igual aos demais garotos.
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ARTIGOS DIVERSOS I - Página 40 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS I

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Ago 06, 2017 11:42 am

Luizinho perguntou:
— Jorge, você até que é um cara legal!
Porque vive isolado dos outros colegas?
— É porque sou muito tímido.
Mas eu gosto de conversar, como estamos fazendo agora!
Eles saíram dali e foram brincar no escorregador e se divertiram bastante.
Logo o recreio terminou e eles voltaram para a classe, mas agora eram amigos.
Retornando para casa, Luizinho encontrou um cachorrinho de rua e teve vontade de lhe dar um pontapé.
Percebendo sua intenção, o animal encolheu-se contra a parede, cheio de medo.
Mas, ainda uma vez, o menino pensou no que ia fazer, e parou.
Vendo o cãozinho assustado, abaixou-se e fez-lhe um carinho.
O animalzinho, agora com expressão diferente, fitou-o e lambeu-lhe a mão, aconchegando-se às suas pernas.
Cheio de piedade, Luizinho levou seu novo amigo para casa.
A mãe ficou surpresa ao ver o filho chegar com o cãozinho, e o menino explicou:
— Mãe, eu encontrei este cachorrinho na rua.
Pelo jeito, ele não tem dono.
Posso ficar com ele?
— Pode, meu filho.
Mas você será o responsável por ele.
Ele vai depender de você.
— Pode deixar, mãe.
Vou cuidar bem dele.
Luizinho arrumou um lugar para seu novo amigo dormir, colocou uma vasilha com comida e outra com água, e depois lhe deu um bom banho.
Logo, o cachorro estava com outro aspecto.
Antes de dormir, a mãe foi desejar-lhe boa noite e viu que o animalzinho estava ao lado da cama.
Sorriu, perguntando:
— Qual o nome dele?
— Malhado. Mamãe, viu como ele se tornou meu amigo?
— É verdade. Sempre que fazemos o bem recebemos coisas boas de volta.
E a amizade é uma delas!
Luizinho pensou um pouco, depois comentou o dia que tivera:
— Você tem razão, mãe.
Hoje, acordei com o propósito de fazer tudo certo, e, ainda assim, quase pus tudo a perder.
Mas, quando ia fazer alguma coisa errada, algo me alertava e eu pensava nas palavras que me disse ontem à noite, isto é, que eu me colocasse no lugar da outra pessoa.
E foi o que eu fiz!...
E contou para a mãe tudo que tinha acontecido, terminando por afirmar:
— Graças a ter-me comportado bem, fiz tudo certo e ganhei três novos amigos hoje:
Amanda, que não era chata como eu pensava; Jorge, que não conversava comigo porque é muito tímido, e que descobri ser bastante simpático.
E, finalmente, o meu querido Malhado, que encontrou um lar.
Por tudo isso, estou feliz, mamãe!...
Estou em paz comigo mesmo e com os outros!...
E tudo isso num único dia!...
A mãe sorriu, envolvendo o filho num grande e afectuoso abraço.
— Entendo o que está sentindo, meu filho.
Essa é a paz da consciência tranquila.
Então, vamos fazer uma prece e agradecer a Jesus pelo dia que você teve hoje.
E que os futuros dias também sejam cheios de bênçãos.

MEIMEI

(Recebida por Célia X. de Camargo, em Rolândia-PR, em 4/7/2011.)

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ARTIGOS DIVERSOS I - Página 40 Empty Seria um incompreensível desperdício de espaço só haver vida na Terra

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Ago 06, 2017 8:10 pm

Há dois mil anos, Jesus anunciou que "há muitas moradas na Casa do meu Pai".(1)
Presentemente, não é difícil compreendermos que Deus criou Sua Casa (Universo), em cujas moradas estão os incontáveis planetas.
Astrónomos detectaram atmosfera ao redor de GJ 1132b, um exoplaneta rochoso de um tamanho próximo ao da Terra, o que representa um passo significativo na busca de vida fora do nosso Sistema Solar.
“É a primeira vez que se detecta uma atmosfera ao redor de um planeta com uma massa e um raio semelhantes aos da Terra", disseram os cientistas, cuja descoberta foi publicada na revista Astronomical Journal.(2)
Esta detecção faz do planeta GJ 1132b um alvo prioritário de observações para o telescópio espacial Hubble, o telescópio gigante europeu de Observação Austral (ESO), que está no Chile, assim como para o futuro James Webb Space Telescope, cujo lançamento está previsto para 2018.(3)
Há duas décadas, a Astronomia tem registado a descoberta de centenas de novos planetas, pertencentes a outros sistemas planetários.
Na conferência anual da Sociedade Astronómica Norte-Americana, em cada descoberta, envolvendo os planetas de fora do nosso Sistema Solar (exoplanetas), apontam para a mesma conclusão:
orbes, como a Terra, são, provavelmente, abundantes, apesar do violento Universo de estrelas explosivas, buracos negros esmagadores e galáxias em colisão.
O Sistema Solar possui 9 planetas com 57 satélites.
No total, são 68 corpos celestes.
E, para que tenhamos noção de sua insignificância, diante do restante do Universo, "nosso Sistema compõe um minúsculo espaço da pequena da Via Láctea"(4), ou seja, um aglomerado de, aproximadamente, 100 biliões de estrelas, com, pelo menos, cem milhões de planetas, que, segundo Carl Sagan, no mínimo, 100 mil deles com vida inteligente e mil com civilizações mais evoluídas que a nossa.(5)
Segundo Allan Kardec, "repugna à razão crer que esses inumeráveis globos que circulam no espaço não são senão massas inertes e improdutivas"(6).
A Ciência vem descobrindo, incessantemente, planetas situados em outros sistemas estelares.
No campo das pesquisas científicas, "o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrarem estar em erro, acerca de um ponto qualquer, ele se modificará nesse ponto.
Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará".(7)
Aqueles seres, explica o mentor de Chico Xavier:
"angustiados e aflitos, que deixavam, atrás de si, todo um mundo de afectos, não obstante os seus corações empedernidos na prática do mal, seriam degredados na face obscura do planeta terrestre; andariam desprezados na noite dos milénios da saudade e da amargura; reencarnariam no seio das raças ignorantes e primitivas, a lembrarem o paraíso perdido nos firmamentos distantes.
Por muitos séculos, não veriam a suave luz da Capela, mas trabalhariam na Terra acariciados por Jesus e confortados na sua imensa misericórdia".(8)
Sobre isso Agostinho afirmou no século XIX que "não avançar é recuar, e se o Espírito não se houver firmado bastante na senda do bem, pode recair nos mundos de expiação, onde, então, novas e mais terríveis provas o aguardam".(9)
A Revista Espírita de Agosto/1858 publicou um desenho psicopictografado (desenho mediúnico) e assinado pelo Espírito Bernard Palissy, célebre oleiro do século XVI, referente “a uma habitação em Júpiter, que seria a casa de Mozart.
Somos também informados de que Cervantes seria vizinho de Mozart e que por lá também viveria Zoroastro”.(10)
Em 1938 o Espírito Emmanuel informou que na “Constelação do Cocheiro, cerca de 42 anos-luz distante de nós, há o sistema de Capela, de onde milhares de anos atrás alguns milhões de Espíritos rebeldes, que lá existiam, foram deportados para o nosso planeta.
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ARTIGOS DIVERSOS I - Página 40 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS I

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Ago 06, 2017 8:10 pm

Aqui aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos, as grandes conquistas do coração, impulsionando simultaneamente o progresso dos seres terrestres".(11)
Na questão 172 de O Livro dos Espíritos, Kardec perguntou:
“As nossas diversas existências corporais se verificam todas na Terra?”, ao que os Espíritos responderam:
“Não; vivemo-las em diferentes mundos.
As que aqui passamos não são as primeiras, nem as últimas; são, porém, das mais materiais e das mais distantes da perfeição”.(12)
Sabe-se hoje em dia existirem, pelo Universo observável, pelo menos 10 biliões de galáxias.
Em 1991, em Greenwich, na Inglaterra, o observatório localizou um quasar (possível ninho de galáxias) com a luminosidade correspondente a 1 quatrilião de sóis [isso mesmo, 1 quatrilião!].
Acreditar que somente a Terra tenha vida é supor que todo esse imensurável Universo tenha sido criado sem utilidade alguma, e seria uma impossibilidade matemática que num Universo tão inimaginável não se tivesse desenvolvido vida inteligente, senão neste pequeno planeta.
Aliás, seria um incompreensível desperdício de espaço.

Referências bibliográficas:
[1] João, 14:2
[2] https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/afp/2017/04/07/detectada-atmosfera-ao-redor-de-exoplaneta-do-tamanho-da-terra.htm
[3] https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/afp/2017/04/07/detectada-atmosfera-ao-redor-de-exoplaneta-do-tamanho-da-terra.htm
[4] As últimas observações do telescópio Hubble (em órbita) mostram o número de galáxias conhecidas, de 50 milhões.
[5] XAVIER, Francisco Cândido. Cartas de uma morta, ditado pelo Espírito Maria João de Deus, São Paulo: LAKE, 1999.
[6] XAVIER, Francisco Cândido. Novas Mensagens, ditado pelo Espírito Humberto de Campos, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1940.
[7] FLAMMARION Nicolas Camille. Urânia, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1990.
[8] KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2001, perg. 55.
[9] Disponível em http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com.br/2010/01/argumentos-espiritas-sobre-existencia.html
[10] KARDEC, Allan. Na Revista Espírita de Agosto/1858, Brasília: Editora EDICEL, 2002.
[11] XAVIER, Francisco Cândido. A Caminho da Luz, RJ: Ed. FEB, 2002.
[12] KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos, questão 172, RJ: Ed FEB, 2002.

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ARTIGOS DIVERSOS I - Página 40 Empty Aborto espontâneo, nado-mortos, crianças que morrem cedo – uma visão espírita

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Ago 07, 2017 1:04 pm

Porque existem abortos espontâneos? – às vezes a criança é muito desejada pelos pais e a gravidez não vinga;
Porque existem crianças que nascem mortas? ou, então, crianças que vivem pouco, às vezes poucos dias ou meses?
Deve ficar bem claro que o que eu vou expor aqui são possibilidades, apenas isso: possibilidades.
Se você vai no mato e vê uma determinada árvore, você pode observar essa árvore, você pode saber que árvore é essa, você pode até saber detalhes sobre a espécie, se você tiver conhecimentos de botânica; se você conhecer bem a região onde essa árvore está plantada você pode deduzir se esta árvore é nativa do lugar ou se ela foi plantada por alguém.
Se por acaso você for o proprietário dessa região, ou conhecer o proprietário da região, você pode até saber quem plantou a árvore e quantos anos ela tem.
Mas ela é uma árvore no meio de incontáveis outras árvores.
Você não sabe tudo sobre todas.
Vamos ao assunto:
Abortos espontâneos, crianças que nascem mortas ou que nascem doentes e vivem pouco tempo:
– Que utilidade tem a vida dessas crianças?
Se nós reencarnamos para aprender, o que esse espírito aprende se nem chegou a nascer ou se viveu tão pouco tempo, cheio de sofrimento?
Antes de mais nada temos que ter em mente que nós formamos grandes grupos de espíritos que evoluem em conjunto.
O grupo familiar quase sempre forma um pequeno núcleo de espíritos vinculados uns aos outros por laços de amor e ódio.
É bom lembrar que o ódio não é o contrário do amor; o contrário do amor é a indiferença – o ódio é uma degenerescência do amor, é como se fosse um amor doente; mas tanto o amor quanto o ódio formam vínculos, formam laços que nos prendem uns aos outros.
Isso precisa ficar claro porque quase sempre a família, ou pelo menos os pais, estão envolvidos com aquela situação.
É um aprendizado que a vida oferece aos pais.
– O que os pais podem aprender com uma situação dessas?
Os pais podem aprender a valorizar mais os filhos que já têm ou que virão a ter;
Podem desenvolver a empatia, que é a capacidade de se colocar no lugar do próximo: quem sofre conhece o sofrimento e compreende outras pessoas que também sofrem;
Quem passa por essa situação geralmente passa a buscar por respostas:
uma criança nascer morta ou morrer em tenra idade é tão contrário ao que nós esperamos da vida que nós passamos a questionar sobre as Leis que regem a vida;
Muitas pessoas começam o seu processo de espiritualização depois de experimentar esse tipo de dor: e a partir daí encontram um sentido mais elevado para a vida.

Mas e a criança, o espírito que anima aquele corpo, o que ele aprende?
Qual é a prova desse espírito?
Você sabe que nós vivemos num mundo de provas e expiações.
Poderíamos nos questionar se um caso desses se trata de uma prova ou uma expiação – mas isso não vem ao caso:
tudo, em nossa vida, são provas.
Desde crianças, para passar de ano na escola, nós somos submetidos a provas.
Se nós nos submetemos a essa prova sem revolta e aprendemos com ela, nós superamos esse quesito da nossa evolução.
Um espírito pode se submeter conscientemente a uma prova como essa.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Ago 07, 2017 1:05 pm

– Para quê?
Para servir de aprendizado aos pais; para resgatar erros do passado…
Quando nós falamos em resgatar erros podemos dar a impressão de que se trata de uma espécie de castigo a que esse espírito está se submetendo.
Isso pode ser considerado castigo se nós lembrarmos do significado original da palavra castigo:
o verbo castigar vem do latim castificare, que quer dizer “tornar casto”, ou seja, tornar puro.
Castigo, então no seu sentido original, é uma purificação.
Um espírito já relativamente elevado, bastante esclarecido, que aprendeu com os seus erros e que já não comete erros grosseiros – esse espírito lembra dos seus erros cometidos no passado distante e sente que aquela impureza está dentro de si.
Embora ele tenha a compreensão de que os erros também são meio de aprendizado, ele lembra do que fez e sente-se mal por isso.
O meio de que o espírito dispõe para purgar as suas impurezas é reencarnando.
Quando você come uma comida que não lhe fez bem, um alimento estragado, por exemplo, o seu corpo age automaticamente para purgar aquela impureza:
como ele faz isso? – ele provoca uma diarreia.
Ou então você mesmo toma um purgante, promove uma purga, uma limpeza, uma expulsão da impureza que há no seu corpo.
O corpo físico funciona nesses casos como um exaustor para o espírito.
Podemos dizer que a doença é o excremento do espírito.
A origem de tudo é o espírito; o corpo é apenas consequência.
Se existe uma doença, a causa está no espírito.
O meio que o espírito tem para expurgar a doença é evacuando essa doença através do corpo físico.
Mas… temos que considerar que são poucos os espíritos que já desenvolveram esse grau de conscientização.
A maior parte ainda está submetida aos mecanismos da Lei sem ter consciência disso.
É o caso das reencarnações compulsórias.
Um espírito que cometeu um erro grave (e os erros graves que nós cometemos nós os cometemos principalmente contra nós mesmos) gravou esse erro na sua mente.
Sua mente está programada com esse erro – programada por ele mesmo; seu corpo astral absorveu os resultados desse erro.
No livro Entre a terra e o céu, de André Luiz, nós vemos o exemplo do espírito Júlio.
Júlio tentou tirar a própria vida tomando veneno, uma espécie de corrosivo, lesando gravemente a região da garganta.
Não morreu nessa ocasião, mas mais tarde se jogou num rio e morreu.
Deus é a Lei.
Deus é o grande conjunto de Leis que nos regem.
Quando nós obedecemos a Lei, nós colhemos o resultado disso; quando nós desobedecemos a Lei nós também colhemos o resultado disso.
Uma das manifestações da Lei é a vida – quando nós atentamos contra a vida nós colhemos os resultados disso – não como castigo divino, porque isso não existe – mas como uma reacção do fenómeno Vida.
Tudo no Universo são Leis.
Se você coloca a mão sobre o fogo você vai sentir dor.
A dor é um mecanismo de defesa que lhe avisa que você está lesando a si mesmo.
Se você atenta contra a vida, a vida gera uma reacção em forma de dor.
Júlio reencarnou mais tarde com uma lesão na garganta e morreu afogado ainda criança.
Num entendimento simplista nós pensaríamos que ele foi castigado:
tomou veneno, por isso nasceu com a garganta doente; se matou afogado, por isso morreu afogado.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Ago 07, 2017 1:05 pm

Mas não é nada disso:
Imagine você tomar um veneno corrosivo, que lhe queima toda a região da garganta.
Imagine a sensação terrível, a dor, o desespero – você está gravando isso em você.
Imagine o terror que é se atirar num rio e morrer afogado – isso também fica gravado em você.
Nós nos programamos – isso tem que ficar bem entendido.
A nossa mente é um programa.
Nós programamos a nossa mente como nós quisermos – mas a partir de um determinado momento o programa se torna autónomo; passa a executar automaticamente aquilo que foi programado.
Pode ficar um dúvida:
se essas coisas ficam gravadas na mente de quem agiu contra si mesmo – o suicida, por exemplo; essas coisas também ficam gravadas na mente de quem é vítima de uma coisa dessas?
De quem é assassinado por envenenamento ou por afogamento, por exemplo?
Daqui a pouco eu vou dar continuidade a esse assunto.
Uma pessoa que lesa o seu próprio corpo físico tentando o suicídio está lesando também o seu corpo astral.
A lesão nasce na mente – pois antes de ele provocar a lesão em si mesmo ele criou essa ideia em sua mente; ele executa essa lesão em seu corpo físico e o seu corpo astral é atingido.
Quando ele morrer vai permanecer com essas lesões.
Ele programou a sua mente com essa lesão.
Há espíritos que lesaram de tal maneira a si mesmos que o seu corpo astral não consegue se recuperar.
O corpo astral é o nosso modelo organizador biológico, é ele que organiza o corpo físico.
A maneira de recuperar a forma normal do corpo astral é expurgando o modelo defeituoso através da formação de um corpo físico.
Esse corpo físico, dependendo do caso, não precisará se desenvolver totalmente:
isso explica grande parte dos casos de abortos espontâneos e de crianças que nascem mortas.
O que aquele espírito precisava era apenas modelar um corpo físico para expurgar a desorganização provocada por ele mesmo.
Tudo na natureza obedece a Leis perfeitas e imutáveis.
É importante não nos revoltarmos contra a Lei.
É normal ficarmos tristes, lamentarmos as coisas da vida que contrariam os nossos ideais, mas não devemos nos revoltar.
Não temos a consciência suficientemente expandida para compreender o porquê de tudo.
Mas que existe um porquê, existe.
***
Eu citei o caso do Júlio, que tentou o suicídio por envenenamento e que mais tarde efectivamente tirou a própria vida se jogando num rio.
Mais tarde ele reencarna com sequelas na garganta, provocadas pelo veneno na existência anterior, e acaba morrendo afogado.
E se ele não fosse o causador desses auto-atentados?
E se ele fosse vítima de tentativa de envenenamento e mais tarde vítima de morte por afogamento, provocada por alguém ou não?
Isso pode parecer chocante, mas é comum que o espírito que morre em casos semelhantes, de morte não natural, permaneça sofrendo por muito tempo e guarde sequelas que atravessam a barreira reencarnatória.
Isso pode parecer injusto, mas é da Lei.
Nem tudo se deve a “karma” e “vidas passadas”.
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ARTIGOS DIVERSOS I - Página 40 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS I

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Ago 07, 2017 1:05 pm

Se todos os males que experimentamos fossem resultado de erros nossos cometidos no passado, teríamos que explicar, por exemplo, porque um veado ou uma zebra é devorada por um leão:
será que o veado ou a zebra devoraram alguém em outra vida e agora “estão pagando”?
Claro que não.
A dor está presente em nosso mundo.
Faz parte do processo de aprendizado deste mundo, embora isso possa ser difícil de compreender.
Se temos uma morte trágica podemos nos recuperar imediatamente após o desencarne, experimentando grande alívio e prazer, como podemos continuar experimentando as mesmas dores, por tempo indeterminado, revivendo horrores indefinidamente, como um pequeno filme que repete sem cessar.
Tudo depende da mente.
Uma pessoa que tem plena consciência de que a vida continua, e que a dor que experimenta é passageira, ela pode se recuperar rapidamente.
E o alívio que ela sente quando se vê livre da dor lhe causa grande prazer e gratidão.
Quando nós sentimos muita sede nós experimentamos prazer e gratidão ao tomar um copo d’água; quando nós experimentamos um ou dois dias sem comer nada nós sentimos prazer e gratidão quando comemos alguma coisa – quem já experimentou isso sabe do que eu estou falando.
Mas se a pessoa não tem perspectiva de nada depois da morte; se não tem nenhuma ideia a respeito de Deus ou de um bom propósito para a vida, ela pode morrer em grande sofrimento e continuar indefinidamente nesse sofrimento, acreditando que talvez tenha enlouquecido.
Existem espíritos desencarnados em grande sofrimento – assim como existem espíritos encarnados em grande sofrimento.
Nem todos estão pagando por algum erro do passado.
O erro desses espíritos, encarnados ou desencarnados, é não terem se interessado em conhecer a si mesmos.
Há pessoas que sabem tudo de política, de futebol, ou dominam alguma área do conhecimento, como por exemplo a matemática, a física, mas nunca se deram ao trabalho de conhecer a si mesmos, e reconhecer que existe um propósito para a existência, e que, se todos nós (pelo menos as pessoas normais) queremos o bem, é porque o propósito da existência só pode ser bom.
A maior parte dos nossos conhecimentos vulgares não terá importância depois que desencarnarmos.
– E o ser imortal que somos?
Aprendemos alguma coisas sobre ele?

Morel Felipe Wilkon

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ARTIGOS DIVERSOS I - Página 40 Empty Sexo e Obsessão (Parte 34)

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Ago 07, 2017 7:34 pm

Manoel Philomeno de Miranda

Damos sequência ao estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.

Questões preliminares

A. De acordo com os ensinos espíritas, ninguém foge de si mesmo. Por quê?
A explicação foi dada pelo mentor Anacleto a autor desta obra.
Estamos sempre diante da própria consciência, que regista todos os pensamentos e acções de que somos objecto, responsável pelas nossas construções morais e espirituais.
Durante muito tempo ela pode permanecer adormecida e seus conteúdos bloqueados pela conduta extravagante ou pela inspiração perturbadora que desvia os indivíduos da trajectória que devem seguir.
No entanto, basta um toque de amor, e todo um mecanismo semelhante às sinapses neuroniais desencadeia sucessivas reacções que trazem à tona tudo quanto se encontra aparentemente morto ou desconhecido.
Esses impulsos liberam fixações e atitudes transactas, que ora volvem a exigir conduta reparadora, quando são negativos, ou estímulos novos para a ampliação do quadro de valores, quando positivos.
É por isso que se diz que ninguém foge de si mesmo.
“Deus habita a consciência do ser humano e Suas Leis aí estão exaradas com todas as exigências de que se fazem portadoras”, acrescentou o Instrutor espiritual.
(Sexo e Obsessão, capítulo 18: Os labores prosseguem.)

B. Porque nos faz mal o ódio que nasce do ressentimento e da necessidade de vingança?
Em sua fala ao Espírito ainda atormentado de Rosa Keller, madre Clara de Jesus explicou que o ódio nascido em tais condições, herança vigorosa do barbarismo que ainda predomina em a natureza humana, nutre-se dos seus próprios fluidos e termina por consumir aquele que o vitaliza.
Quando, porém, recebe os impulsos da compaixão diluem-se as teceduras de que se constitui, alterando a vibração morbígena e cedendo, por fim, espaço à comiseração, à ternura, à fraternidade.
É por isso que é muito bom o perdão, tanto para quem é perdoado, quanto para quem perdoa.
(Sexo e Obsessão, capítulo 18: Os labores prosseguem.)

C. É certo afirmar que a morte não libera os indivíduos envolvidos nos vícios e nas fixações tóxicas?
Sim. É exactamente isso que Dr. Bezerra de Menezes disse ao marquês de Sade:
“Como você não ignora, toda treva densa é apenas resultado da luz ausente que, em chegando, altera por completo a paisagem de horror concedendo-lhe beleza e claridade.
O ontem são as sombras pesadas da embriaguez dos sentidos e da loucura que trazias desde priscas eras, que estouraram em violência vulcânica naqueles dias, gerando maior soma de sofrimentos para o futuro.
Em decorrência dos vícios e das fixações tóxicas, a morte não libera aqueles que se devotam às baixas vibrações, antes os encaminha para regiões equivalentes onde dão curso aos seus apetites insaciáveis e mórbidos”.
(Sexo e Obsessão, capítulo 18: Os labores prosseguem.)
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